Dragon Escreveu:
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Mais importante seria mostrar o que se escondeu (ou pretende esconder) para não comprometer certas individualidades.
Não é fruta ou chocolate consumida na privacidade dum quarto de hotel, nem envelopes com quinhentinhos passados debaixo de uma mesa ou num privé duma casa de GPs.
É uma caixa com uma camisola, com vouchers para entradas em museus, e talvez também vouchers para um restaurante, onde existem sempre testemunhas de quem, de quem sai, e do que cada um lá faz.
É uma lembrança que não é oferecida às escondidas ao chefe da equipa de arbitragem, mas sim a todos elementos da equipa de arbitragem.
Eu sei que daria jeito que esta situação parecesse equivalente a muitas situações que aconteceram nos ultimos 30 anos no futebol português.... mas o problema é que nem com muito esforço conseguem parecer sequer ter vestígios de semelhanças.
A corrupção tem sempre alguns elementos comuns... por exemplo, é praticada às escondidas (e não em locais publicos), e tenta-se sempre que seja do conhecimento de poucos (e não de muitos).
Se a oferta de uma caixa era para ser uma forma de corrupção, então o Benfica tem de pedir explicações aos verdadeiros profissionais da corrupção do futebol português, porque falharam na aplicação dos seus princípios mais simples e básicos.
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