Sabes que és putanheiro quando...
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doncorleone
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 Sabes que és putanheiro quando...
https://zap.aeiou.pt/presidente-do-euro ... res-1533032017: Presidente do Eurogrupo acusa países do sul de gastarem dinheiro em “álcool e mulheres” https://cnnportugal.iol.pt/guerra/armam ... 0bae9b31912025: Europa vai entrar na "Era do Rearmamento" e mobiliza 800 mil milhões para Defesa Sabes que és um putanheiro quando… ...assimcumássim, ainda preferes os tiros no colchão  aos tiros de canhão... 
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14 Set 2025 |
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doncorleone
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 Re: Sabes que és putanheiro quando...
Sabes que és um putanheiro quando...
...misturas poesia com p*taria ...
https://www.culturagenial.com/poema-amo ... de-camoes/
Camões, mais um poeta a falar sobre o amor Camões usa do pensamento lógico para expor um sentimento profundo e complexo, o amor. O tema é muito caro à poesia, explorado há séculos por diversos escritores. Um dos pontos abordados é a lealdade daquele que ama em relação ao ser amado. As cantigas medievais versavam constantemente sobre esse sentimento de servidão. O autor não deixa de colocá-lo no seu poema, usando sempre a antítese para construir o argumento. Camões exprime a dualidade desse sentimento de uma forma exemplar. Alcançando a essência de um dos sentimentos mais complexos; que nos provoca tanto prazer e sofrimento ao mesmo tempo.
O poema se torna atemporal enquanto o tema abordado é universal e as figuras usadas para desenvolvê-lo são complexas e belas. O amor, assim como tudo na vida, é um jogo de dualidades, de ambiguidades. O soneto de Camões é um exemplo do uso fino da palavra e da criação de figuras e imagens, o que nos ajuda a entender um pouco de nós mesmos.
Amor é fogo que arde sem se ver (Luis Vaz de Camões)
Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor
Camónes, mais um poeta a falar da putanheirice
Camónes usa do pensamento lúbrico para expor um sentimento fundo e complexo, a putanheirice. O tema sai muito caro à confraria, explorado há séculos por inúmeras meretrizes.
Um dos pontos abordados é a realidade daquele que f*ode em relação ao ser f*dido. As cantigas pós-medievais versavam constantemente sobre esse sentimento de devassidão. O autor só pensa em colocar-se nas suas musas, buscando sempre uma antítese onde introduzir o seu argumento.
Camónes expreme as dualidades dessas musas de uma forma exemplar, sugando a sua essência em um dos refinamentos mais complexos, que provoca tanto prazer e deslumbramento ao mesmo tempo.
O poema clama por bacanal, enquanto o tema abordado é putanheiro e as figuras usadas para desenvolvê-lo são atormentadas por luxúria. O final deixa um aviso: os impulsos que se soltam no putanheiro, transformam-se em tédio, quando em cativeiro num casamento... O desejo, assim como tudo na vida, é um jogo de dualidades, de ambiguidades, e, no casamento, de banalidades. O soneto de Camónes é um exemplo do uso fino de palavras grosseiras na criação de figuras e imagens putanheiras, o que nos ajuda a entender um pouco de nós mesmos.
Amor é fogo que Arde sem foder (Luís Vais de Camónes)
Amor é um fogo que arde sem foder é uma sarda que dói, intumescente; é um formigamento já dormente é dor que põe os ovos a ferver
É um não querer mais que fornicar é um andar solitário entre rachas é nunca saturar-se de pachachas É um entesar que sonha em se meter
É querer estar teso com vontade É servir e servir-se, com fulgor É pinocar na mata, em liberdade
Mas quem casar fode sem fervor E com o passar dos anos, sem vontade E o único que se fode é mesmo o Amor…
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