Leio frequentemente, neste prestigiado fórum, confrades que relatam embates com “acompanhantes”, em que estas, presumivelmente, têm um ou mais orgasmos.
Alguns, modestamente, põe em duvida a sinceridade desses orgasmos, dizendo serem provavelmente falsos. Mas outros não! Sim senhor, a put* veio-se à força toda, uma duas três vezes que eu sou um grande macho e sei dar prazer!!!
O que me surpreende é que essas afirmações vêm por vezes de confrades consagrados, com muitos quilómetros de putanhisse em cima do marsapo.
Pela minha parte, quando frequento “mulheres de vida fácil” (raio de expressão mais desajustada da realidade) não procuro dar prazer. Estou ali para receber, e é para isso que pago. Ponto final.
Já bastam as vezes que não são com acompanhantes, e temos de dar o litro para que a menina se venha. Às vezes já estamos satisfeitos e só queremos é ir ver televisão, e a menina ainda não se veio nem nunca mais se vem, e nós ali a dar, a dar. Fooooonix quem nunca passou por isso?
Como dizia, não estou ali para dar prazer. Se a GP tem prazer comigo, sorte dela, fico feliz mas não espere grande esforço meu nesse sentido.
Certo dia li uma entrevista com uma acompanhante, em que ela dizia que nunca, nem por uma vez, tinha sentido prazer com um cliente, embora o sentisse sem problemas com o namorado. Aquilo chocou-me! Nem uma vez!!!
Nós homens, não funcionamos assim. Se fôssemos prostitutos havíamos de andar sempre com eles vazios. Mesmo que a cliente não nos agradasse, é quase uma questão mecânica, á centésima bombada lá vai esporradela.
Penso que isso acontece com os travestis que muitas vezes têm prazer com os clientes, ou com todo o tipo de prostitutos.
Não digo que na história da humanidade não tenha já existido casos de prostitutas que sentiram prazer com os clientes, mas acredito que seja quase tão raro como encontrar um padre no céu.
E pela minha parte? Todos nós tivemos a nossa quota parte de brasileiras dizendo “ai qui bom, mi fodi gostoso”, mas isso nem conta. Nem elas esperam que acreditemos que estão a ter prazer, faz só parte do jogo.
Houve no entanto um caso que mereceu maior atenção. Durante uns tempos frequentei uma ucraniana com quem estabeleci uma certa química. Fazia um sorriso rasgado quando me via, e posso estar a ser ingénuo, mas acho que existia pelo menos uma simpatia e uma empatia que só estabeleci com outra GP, mas em moldes substancialmente diferentes.
Quase não falava português, mas no fim do fight abraçava-me e dizia-me com aquele sotaque eslavo “goxto muto de té”, ao que eu respondia “também gosto muito de ti”, e beijava-me, coisa que nunca mais fiz com mais nenhuma GP (não é isso que procuro nelas).
Normalmente gemia e fingia ter prazer, mas nada de muito expansivo. No entanto, a ultima vez que estive com ela, estava ela por cima a cavalgar, e fecha os olhos, começa a gemer cada vez mais alto, a ter convulsões até finalizar num ruidoso “orgasmo” que se deve ter ouvido em todo o prédio!
Fiquei abismado. Não sabia se havia de me rir, de bater palmas ou se de lhe dar o Óscar de Hollywood de melhor cena hardcore. Embora não tenha acreditado que o orgasmo fosse real, sensibilizou-me que se tivesse dado àquele trabalho todo de representação.
Infelizmente voltou para a Ucrânia, deixando-me com uma imensa saudade não propriamente dela, mas dos seus maravilhosos….broches (estavam à espera de quê? Romantismo?).
