Pode dar pica, e pode dar em muitos problemas para quem é casado.

Exatamente.
Esses affairs é que podem ficar muito caros.
A do bar, por muito desejo que exista, não me parece que entre naquela onda.

Entretanto, hoje, lá fui mais 2h30m de"ginásio" a dar à anca. Enchi 3"saquitos".


Tenho as pernas a varejar, ainda a tremer...
E eu até faço alguma atividade física.

Não há muito a acrescentar.
Apenas...
Convidou pra almoçar lá em casa dela e eu...recusei.
Já tinha reunião marcada para meio da tarde e não dava.

Confrade qualquer coisa e cruze para mim a do bar.

Tenho verificado que,quando aqui no fórum uma GP leva com 2 ou 3 post. negativos,por indecente e má figura,geralmente muda de pseudónimo,de telef.,de fotos,and so on. Surpreendido fiquei há dias quando,sem em tal eu falar,num conhecido GPs uma GP me disse : Olha,uma amiga e colega minha daqui já cá não vem há 3 dias,disse-me que teve problemas com 2 clientes,porque pelo telefone disse que fazia anal e oral natural,e depois cortou-se. Parece que colocaram várias criticas desfavoráveis no maldito forum,e ela telefonou há momentos a dizer que não vinha mais. Eu apenas respondi o trivial : Olha,isto é como tudo na vida,ninguem gosta de ser enganado. E a conversa ficou por aqui.

Também já ouvi referências ao maldito fórum. Realmente é uma chatice uma menina dizer uma coisa e não cumprir e depois as pessoas ficarem a saber. É algo que me espanta: a inconsciência com que se fala ao telefone. Claro que estar ali (literalmente) de pernas abertas, a apanhar com ele uma data de vezes ao dia é uma atividade exigente, mas é um facto que, para as competentes, o dinheiro até que entra em quantidade.

Também já ouvi referencias ao "maldito fórum", inclusive já tive dois casos em que não me queriam receber se eu fosse do fórum e ainda mandaram a boquinha tipo: "então agora vais lá escrever o testdrive" ou "eu acho que sei quem és lá do fórum".

Loool e também já ouvi ao telefone que os gajos do fórum eram "uns velhos, porcos, feiosos e mal cheirosos".. ainda bem que não meti lá os pés heheheh

Regra geral nunca digam quem são e que andam por aqui. Se com as novatas desta vida podem, duvido, ganhar bonus, com as batidas somos logo riscados.

True Story

Dizias assim Tony

"Eu sei lá o que é essa merda"

É só rir...

Sexta-feira. Acordo e levanto-me. Dou um beijo na mulher - fazemos dez anos de casados naquele dia - e vou ao quarto da miúda dar-lhe um beijinho. "O papá vai trabalhar...". Até logo às duas!

Entro no carro. Ligo-o. Meto o CD com os álbuns quase todos do Rui Veloso a tocar. Naquela ida para o trabalho ia redescobrir o "Auto da Pimenta". Saio do bairro e, pacientemente, começo a fazer parte do engarrafamento. Em passo lento, até à auto-estrada. Mais um compasso de espera no trânsito até nela entrar, que este nó é tramado de manhã.

Em fila, passo na via ao lado das portagens. Começo a acelerar. Vou na faixa da direita. Do lado esquerdo também vem o grande fluxo de trânsito habitual. Camiões. De repente, uma camião atrás de mim. Nada de mais, o habitual.

Uma pancada por detrás! Pneus a chiar. Estou a despistar-me precisamente para as vias interiores. O carro faz um arco em despiste; vou bater em alguém; alguém vai-me bater. Estrondo! Não bati em ninguém; ninguém me bateu: bati de lado no separador central; imobilizei-me. Estou na faixa da esquerda, com a frente virada no sentido oposto ao trânsito!!!

Meto o braço de fora, como se isso fosse impedir um embate frontal. Felizmente nada disso aconteceu. Àquela hora o fluxo de trânsito é tal que ninguém vem "a abrir" e todos se desviam. Saio do carro, meto o colete, ligo para a polícia. Vou buscar o triângulo. O camião parou mais à frente.

O eixo traseiro partiu! A lateral esquerda está amassada. Mas eu, eu estou inteiro! A viatura do Destacamento de Trânsito chega. Mandam parar o trânsito e ajudam a tirar dali o carro. O barulho da roda traseira direita é angustiante. Documentos, declarações, testes de álcool, contactos para a seguradora, para o trabalho, para os colegas, para a família, troca de elementos de identificação. Chega o reboque; chegam os familiares. Oficina... Tudo se desenrola com um misto de actor/espectador sem reacção a um filme de terror onde não queria estar.

"Sabe" - digo eu para o homem do reboque - "faço hoje dez anos de casado"...

À noite chego a casa. Vou para a cama. Não consigo! De cada vez que fecho os olhos imagino...
Imagino o camião a passar-me por cima;
Imagino-me a ficar prensado entre o camião e a viatura da frente;
Imagino-me a abalroar uma data de gente; a matar alguém!
Imagino-me a ser abalroado! A morrer no meio de ferros retorcidos;
Imagino o depósito de combustível a incendiar-se!

Imagino que levava lá a minha mulher. Imagino que levava a minha filha lá atrás! Imagino a cervical delas! Não consigo parar de pensar nisso! Não consigo parar de pensar no anúncio que, por cruel coincidência, em aparecera no "feed de notícias" uns dias antes!



Não sei quantas vezes me levantei da cama naquela noite! Não sei quando é que adormeci. Só sei que, naquela noite, agarrei-me à minha mulher quase como uma menino aflito que se agarra à sua mãe! Tive de a acordar; tive de lhe pedir um bocado da sua paciência, pedir-lhe uns minutos para conversar. Para me acompanhar à cozinha, para me abraçar com força. Sentia-me apavorado com o que se tinha passado...

Dez anos de casado... no último ano tinha-a começado a trair com acompanhantes. Tinha passado a semana inteira a tentar ligar para a acompanhante da minha preferência para fazer uma marcação: tinha todos os contactos desligados. Talvez tivesse saído desta vida. E agora, neste dia, em que eu e a minha mulher comemoraríamos os dez anos do nosso casamento... fiz uma tangente à morte!

Será um sinal? Será a vida a dizer-me o quão preciosa e efémera ela é? Será a vida a castigar-me das minhas escapadelas? Será a vida a dizer-me que tenho uma mulher maravilhosa em casa da qual eu, afinal - e do qual me havia esquecido tanto - preciso tanto como do pão para a boca e à qual sempre recorro como um gato recorre à sua almofada preferida? Será a vida a relembrar-me do quanto é que devo fazer para proteger a minha mulher e a minha filha? Do quanto elas fazem parte da minha vida? Do quanto as amo?!...

Não sei. Só sei que há momentos na vida que nos põem a pensar... e eu estou para aqui a pensar se alguma vez vou voltar a estar com alguma acompanhante.

O video explica tudo.. e quase toda gente não sabe, o maior perigo não é o esmagamento mas sim os traumatismos. No video dá dois bins exemplos.

O carro pára mas tu não.

Moralista, não tenho palavras, apenas

As dúvidas que nos assaltam não podem, melhor, não devem passar disso mesmo. Um assalto.
Todos nós na juventude certamente sentimos culpa e remorsos por um ou outra acção menos agradável. E se com ela prejudicámos alguém de certa forma tememos que um castigo venha a caminho.
Temos sempre a tendência para nos culpabilizar pelo sucedido. O que é legítimo quando premeditamos uma acção contra alguém ou quando reagimos mal numa determinada situação.
Esse hábito, o de haver "pecado" a ser castigado, leva-nos também a analisar as acções nas quais somos envolvidos, sem sabermos como, e a atribuir a outras acções, por vezes vistas como menos dignas, a sua causa.

Não dá!

A vida é uma constante. Dura enquanto dura e é vivida em toda a sua plenitude de acordo coma s possibilidades e oportunidades de cada um. Devemos não ser sacanas mas não podemos atribuir a alguma sacanice nossa, assim classificada por nós ou por outros, os azares que sofremos.

Se desejamos espírito livre deve também a consciência o ser.

Maldita moral judaico-cristã.

E fazer o que tinoni? Encarar a vida como uma série de acontecimentos não relacionados?

Espera ai...

Ok, vais-me dizer que outros povos em outras partes da Terra não pensam da mesma forma?

P. S.: Já agora, o meu "nick" e o meu "avatar" foram escolhidos na palhaçada. "Private joke" de amigos. Não quero parecer mesmo moralista, pois o meu texto acima foi escrito precisamente num estado de espírito que, creio eu, até o "Tinoni" pode assaltar um dia.