Totalmente de acordo...

Esta sim, é a estratégia certa!

Ainda o imi
Nao faria mais sentido acabar com a famosa isençao de 8 anos para todos
E dar isençao apenas a quem ganha o SM ou esteja desempregado por ex
E ser um valor fixo nao dependendo da aldrabice e subjectividade de avaliaçoes
Se calhar o estado ganhava mais e nos pagavamos menos cada um

Aceito que hajam opiniões totalmente diferentes da minha, aquilo que me aflige é a demagogia e o facilitismo.

Posso estar errado, mas para mim primeiro melhora-se o país, o que a médio prazo melhora a vida das pessoas.

Para melhorar o país tem de se diminuir os gastos públicos e não se podem reverter as políticas de ajustamento que tinham sido feitas de um dia para o outro. Diminuir para as 35 horas na função pública (sim JP já sei que para ti a FP tem de trabalhar menos horas) criando ainda mais clivagens na sociedade, repor os vencimentos e pensões a 100% no primeiro ano, repor os feriados, passar informações para os mercados contrárias às que nos recomendaram, falar em nacionalização da banca, reverter privatizações, etc. Tudo isto tem um efeito a curto prazo de alegria do povo, o que equivale a maiores gastos das famílias ao mesmo tempo que diminui o investimento externo, pois os investidores não confiam em nós.

Ora, se o melhor para o país é que a balança comercial tenha mais exportações e menos importações, assim como a angariação de capital exterior, estamos a fazer tudo ao contrário.

Dizer isto não é concordar com o PPC ou discordar do Costa, é simplesmente ter opinião de que os interesses do país podem não ser os interesses individuais imediatos das pessoas.

É como numa empresa, se aumentamos os vencimentos das pessoas podemos não os conseguir pagar daqui a 6 meses, ora no início é tudo muito bonito pois há mais dinheiro na carteira, mas o fim é pior para todos.

As coisas são para se ir fazendo, devagar, para não destabilizar a economia do país. Para problemas já temos os que vem do exterior, não precisamos de criarmos os nossos próprios.

Por isto crítico a geringonça, pela demagogia e facilitismo que apregoam e executam. Os números infelizmente dar-me-ão razão.

Matic
Leva a byke mas continuas a leste my friend

Todas as politicas erradas devem ser revertidas no dia a seguir
Porque estao erradas

Está provado que as 40h na funçao publica nao melhorou produçao nenhuma
Na saude piorou eu assisti a isso infelizmente

Nao è uma questao da FP ter que trabalhar menos ou mais
experimenta trabalhar num hospital a ganhar 1000e brutos e levares com sobretaxa 3,5 perderes o 14° mes e passarres a 40h

Será que è assim tao dificil perceber o impacto que esta m... teve na vida destes profissionais que correm riscos por estarem aliva atender todo o tipo de doentes

Eu tambem teria emigrado para o uk

Concordo Matic, problema é que os tratados internacionais que assinámos impedem algumas coisas, tais como certas ajudas de Estado. A esmagadora maioria dos eleitores e dos comentadores acham que o País precisa de "uma estratégia". E dizem isto à 40 anos e dirão nos próximos 40 anos, sem concretizarem exactamente qual a estratégia. A realidade é que este "planeamento centralizado" nunca funcionará, pois a evolução económica ao longo dos tempos não é previsível. Que governo advinharia que a estratégia certa era apostar numa Google em 1990?

Por isso mesmo eu defendo que não vale a pena desperdiçar recursos com dinheiro atirado a certas industrias. Defendo que é preferível reduzir a taxa de IRC para todos e deixar que sejam os investidores, com as suas apostas, certas ou erradas, a descobrirem quais são verdadeiramente os sectores "estratégicos" para o País.

O problema é que isto nunca acontecerá, pois obrigava os políticos a admitir que numa economia de mercado aberta a verdadeira influência de promoção dos políticos é nula, ou quase nula. Obviamente que um governo de esquerda, ainda menos aceitará isto. Qualquer governo de esquerda acredita que o desenvolvimento se faz através das suas escolhas óptimas de investimento público e que este é que fará desenvolver o País. Algo contraditório com a realidade do que se está a passar com a geringonça.

Xkiter,

Se verificar, eu disse que apostaria na redução do IRC e benefícios fiscais para novos investimentos, mas neste caso no apoio à contratação, o que é legal e não viola qualquer tratado. Isto aliado à flexibilização da contratação, pois hoje, para contratar uma pessoa é preciso inscrevê-la em 3 sítios diferentes, fazer mais 4/5 operações e ainda ter de justificar perante o estado porque estamos a contratar. É de loucos.

Quanto a acordos de estratégia, poderíamos e deveríamos fazê-lo para o médio/longo prazo, neste caso a 10 anos, principalmente em áreas como os impostos, o urbanismo e justiça.

Não é possível angariar investimento estrangeiro se os investidores não sabem o futuro. PS e PSD estão condenados a entenderem-se para bem do país, mas infelizmente os egos atrapalham demais.

o discernimento não abunda e o calor também não ajuda

Três "sitios", diferentes? Que me lembre no momento da contratação, tem que comunicar a admissão à Segurança Social (TSU obligé)..

Depois tem que contratualizar um seguro de AT e efetuar exame médicos.. Se for estrangeiro aí sim, tem que comunicar via eletrónica (sem sair de c"casa"), essa admissão. Está-me a faltar mais alguma coisa?

Quanto à "justificação" perante o "Estado", ela é exigível, nos termos da Lei, para contratação precária, (Termo certo, incerto, etc) a qual só é admissível para satisfação de necessidades temporárias,. E nestes casos sim, é necessário estabelecer uma relação entre o motivo justificativo e o termo. O que se realmente a entidade empregadora tem por exemplo uma encomenda, para qual não tem recursos humanos para satisfazer essa mesma encomenda, nada na Lei o impede, de contratar 3,4 trabalhadores naquele regime.

Esta questão não se coloca na contratação sem termo, que pode ter um periodo experimental de até 90, 180 ou 240 dias...

Em ambos os regime existe o principio da liberdade contratual entre as partes que com bem sabemos é uma fantasia: o trabalhador é a parte mais frágil dessa relação, na media em que tem uma dependência económica perante o empregador. E é por isso existe o Direito do Trabalho.

Matic, está-me a escapar algo?

Mais facil meter estagiarios a ganhar bola
E no final despacha-los
E se for preciso da-se um incentivo ao amigo patrao que fez o favor de baixar a taxa de desemprego

Dicksteel,

Se eu quiser contratar-te por 2 dias, por causa de um acréscimo temporal, fruto de uma encomenda que recebi, as operações que tenho de desenvolver:
- coloco o anúncio,
- entrevisto-te
- tenho de te dar um contrato em forma escrita, no qual tenho-me escolher uma justificação que consta no código de trabalho (se me enganar na justificação tu passas a efetivo)
- tenho de inserir os teus dados no programa de processamento salarial
- tenho de te inscrever na Segurança social com 24 horas de antecedência (se eu te entrevistar às 10h e tu começares às 12h, eu inscrevo-te no próprio dia em que começas a trabalhar, logo já estou em incumprimento)
- tenho de te inscrever no fundo de compensação (para uma possibilidade de uma indemnização por despedimento que já sabemos vai acontecer daí a 2 dias. Isto é do mais bizarro que há. Então eu tenho de pagar indemnização por não renovação de um contrato que à partida foi assinado por tempo certo e determinado com termo resolutivo?)
- tenho de comunicar ao seguro de acidente de trabalho a inclusão ou incluir o teu nome na folha de feria
- tenho de marcar um exame médico
- tenho de te incluir nos quadros de pessoal anuais
- tenho de processar o teu vencimento
- tenho de te dar um recibo de vencimento
- tenho de inserir-te no DMR
- tenho de te dar no fim do ano uma declaração de rendimentos
- no fim dos 2 dias de trabalho tenho de desinscrever-te na Segurança social
- tenho de desinscrever-te do fundo de compensação
- tenho de te pagar

Acho que ainda me esqueci de qualquer coisa.

Porra, mas tu só trabalhaste 2 dias.

Muitos preferem meter a mão ao bolso e dar-te o dinheiro sem contrato nem nada ou exigir-te um recibo verde.

Mas tu pões tudo no mesmo saco: processos burocrático internos da empresa, (entrevista, anuncio, elaboração de contratoso de trabalho, o processamento de salários, a entrega de recibos, IRS, pagar o salário (!!)etc) que decorrem da atividade empresaria normal, com obrigações impostas pelo tal "Estado" que diga-se são já efetuadas via eletrónica.... (comissão e cessação de contratos de trabalho). O tal simplex do governo sócrates..

Na verdade não entendo, o que propões... Informalismo tout-court? Pagamento a singelo? Não pagar, de todo? Não pagar TSU?

Vamos considerar que o trabalhador que referes, num desses 2 dias, cai e morre. Quem se responsabiliza pela familia, filhos, mulher? Imagina que o trabalhador admitido por 2 dia é portador do virus Ébola ou de Tuberculose e na sequência da atividade contratada infecta o resto dos funcionários e clientes? Como resolve a empresa esta situação com os consequentes custos de imagem? Talvez com a realização do exame medico prévio, esta situação não ocorresse..

Quanto à questão da compensação um esclarecimento: Só pagas a compensação se preveres a não renovação. Ou seja se no contrato de trabalho a termo, celebrado livremente e de boa-fé ficar, estabelecido que não há lugar a renovação, opera a caducidade no final do prazo estipulado, e o empregador, nos termos do n.º 3 do artigo 344 do CT, não tem que pagar a compensação por cessação de contrato de trabalho, porque a caducidade não decorre de declaração do empregador)

Mas se contratares esse trabalhador sem termo (como efetivo) com período experimental, não tens que pagar qualquer compensação. Mesmo que trabalhe apenas dois dias.

E o contrato de trabalho, sem termo, não obriga à forma escrita. Ou seja, não tens que elaborar os tais contrtaos, tendo apenas o empregador que cumpri, naturalmente o previsto no artigo 105º e 106º do CT: O dever de informação.

Só os contratos a termo certo e incerto e de trabalho temporário, contrato promessa, de trabalhador estrangeiro, etc é obrigatória a forma escrita.

Aliás, o artigo 142ª do CT prevê, para a situação que referiste ou seja contratos de muita curta duração não superior a uma semana que também não está sujeito a forma escrita, mas ainda assim o empregador que recorra a este tipo de contratação deve “comunicar a sua celebração ao serviço competente da Segurança Social, mediante formulário eletrónico”.

Podes ainda, para colmatar esse acréscio, recorrer ao Trabalho temporário. Aqui é limpinho, só pagas à ETT e recebes o trabalhador no mesmo dia.

Com vês, há muitas soluções que a empresa pode utilizar. O CT pode não ser perfeito e não o é com toda a certeza, mas há instrumentos legais que as empresas não recorrem, o por desconhecerem ou por não querem ou ainda por achar que é melhor, como dizes, pagar na mão e "siga".

Esta merda dos incêndios é que não está a ajudar nada.

Ja prenderam 30 incendiarios este ano
Andam á procura de mais
Assim nao ha hipotese
As penas tèm que subir
Isto è quase homicidio
Matar a natureza
Merece 25 anos sem perdao
Talvez assim tenham medo

Nalguns casos é mesmo homicidio.

E aquela merda lá pro Funchal está muito complicado!!!!