Então seria também aconselhável ler a reportagem que saiu na revista do Expresso na semana passada sobre o mercado de prostituição na Argentina. Lá já aconteceu... (não encontrei o link, julgo que não está on-line)
É óbvio que a redução da procura e o aumento da oferta está (sim, o verbo está no tempo correcto) a provocar alterações de valores. Mas isso é em todo o lado, a prostituição não fica ao lado da realidade. Infelizmente também estará a provocar alterações nas prácticas, e isso é assustador.
Espero que, como já li neste forum, sempre que alguma menina se disponha a ter relações sem preservativo seja rapidamente indicada, para podermos todos (nós e elas) evitar males maiores e colocar alguma racionalidade neste meio.

E quanto à crise... infelizmente não é coisa passageira, não. E vai ficar muito pior antes de melhorar.
Mas também não vale a pena desesperar, o mundo não irá acabar.

Também penso que sim e que ainda vamos assistir a um encolhimento significativo das economias e a recuperação só se iniciará quando o sistema financeiro estiver recomposto, o clima de pessimismo passar e as pessoas se tiverem adapatado a viver com menos dinheiro.

Quanto ao mercado do sexo, ele vai ter que encolher e muita gente terá que o abandonar - logo agora que haverá pessoas a iniciar-se, justamente para fugir à crise (em part-time ou em full-time).

A questão é essa: a oferta é demasiado garande.

Caros confrades e GPs
Este tópico, que parece ser de menor importância, convém a meu ver, ser analisado, com atenção.
A crise, existe, a crise é real, os meus distintos colegas que mantém os seus postos de trabalho ainda, eventualmente, não a sentiram. Mas mesmo aqueles que já perderam o seu trabalho, apenas , também esses, entraram no conhecimento parcial dos efeitos da mesma.
Para que o sistema financeiro “ganha-se” o que era impossível, emprestou-se e vendeu-se o que não era possível nem imaginável.
Hoje a crise alastra do sistema financeiro para dentro de nossas casas.
Um dos principais problemas é a falta de liquidez da banca.
Já algum confrade tentou comprar casa, comprar um carro, abrir uma conta bancária……….
Tudo mudou, tudo esta mais difícil
É verdade que tanto se falou, que eu e vcs, passamos a comprar com cuidado, no valor na quantidade, etc.
Muitas vezes compramos menos, não porque “ganhemos” menos, mas………….porque……….existe uma crise.
Esta posição leva de per si, a uma diminuição estrondosa no consumo, diminuindo a procura de determinados bens em mais de 80%, e com uma media geral que se aproxima dos 40%.
Não existindo procura, a oferta agoniza ( até porque não se pode suportar na banca, como sempre o fez ate hoje)
Esta será verdadeira situação que viveremos nos próximos anos, não nos próximos meses, é importante que tenhamos todos esta consciência.
Assim,
e tomando agora as rédeas do tópico, a matéria publicada que deu origem a esta minha divagação, tem uma especial importância.
Com a redução da procura por parte significativa da população, a oferta ( por parte das GPs ) vai tb ela agonizar, e já hoje abre portas a comportamentos , esses sim de crise para a saúde publica.
Ainda em Fevereiro tive a oportunidade de visitar clubes em Espanha, quer a norte quer a sul. Verifiquei, par meu espanto, que as meninas oferecem, “abertamente” flight sem preservativo.
E, não foi uma, e não foram só as romenas.
Se a 3 ou 4 anos , ofereciam, o “bumbum”,como aliciante, e depois o oral sem, agora………agora são as ralações totalmente desprotegidas, e caros colegas, fui a 2 clubes em Badajoz, e a 5 entre Cartaia e Huelva.
Em todos eles, todos eles, me fizeram a proposta……………..sexo sem qualquer cuidado.
Aqui chamo a tenção para das GPs. A acontecer, este tipo de situação em Portugal, o que é de esperar, não vai ser só o risco a aumentar, vão ser os clientes e as GPs a serem, diariamente, infectados.
E notícias destas, correm depressa, muito depressa.
A acontecer tal situação, ai sim a procura, não vai diminuir, vai escassear ate agonizar. E as GPs, vão ter que procurar “outras” vidas.
Tanta conversa fiada, para chegar a uma conclusão:
Meninas, por de lado o preservativo, é um passo largo, bem largo, para diminuir drasticamente os vossos clientes. Não no primeiro dia, mas rapidamente o sentirão.
Neste momento a resposta a esta crise, chama-se INOVAÇÃO.
Inovação, em qualidade, em serviços, e em preços.
Se, se preocuparem, mas preocuparem de verdade, pensando que sem essa preocupação, o vosso “trabalho” pode temporariamente desaparecer, vão perceber, que a qualidade, a melhoria de qualidade, o cativar o cliente, não passa por colocar, em perigo a vossa e a nossa vida. Passa sim, por oferecer uma qualidade que muitas de vós possuem, e que tem que ser potencializada, com a oferta de novas formas, de agradar ao cliente ( coisa que todas as empresas do mercado hoje estão a fazer)
Essa lufada de ar fresco, de inovação, de bem receber, de melhor cativar , tem uma componente importante que é , nestes tempos, o preço.
Deixo-vos uma ideia. A consulta dos TDs, é suficientemente esclarecedora, do que agrada, do que cativa, e da importância que o preço tem na procura dos vossos “corações”.
Só a inovação vos trará, um dia de amanhã, connosco em vossos braços.
Cuidem-se.

Penso que o real problema esta mesmo na cabeça das pessoas... em relação a crise financeira ela e real e indiscutível contudo a parte que nos afecta mais e a redução do consumo privado... toda a gente esta com medo de ficar desempregada ou que o mundo vá acabar... logo nao compram... se não compram as empresas nao vendem... se nao vendem não tem lucros para pagar as despesas e veem-se obrigados a reduzir a sua estrutura, muitas vezes eliminado postos de trabalho que ficaram redundantes... logo aumentando o desemprego e criando mais receio na sociedade é a pescadinha de-rabo-na-boca.

No meu ver também o grande culpado e o estado... no nosso pais temos uma maioria de micro e mini-empresas que o estado fez o favor de descapitalizar e de todos os dias criar novas taxas e impostos... é uma carrada de burocracia que é insustentável tanto em termos de tempo como em termos monetários... penso que hoje se dessem opção aos nossos micro-empresários de escolher entre a sua empresa ou um cargo na função publica com um salário menos 70 ou 80 optariam pela 2ª.

Se for ver bem desde ha 2 ou 3 meses para ca ate tenho mais dinheiro por mes pois como todo o mundo tenho um credito de habitacao cuja prestacacao diminuiu contudo por causa da crise tenho limitado bastante as minhas despesas

Em relacao ao mercado do sexo... nao havendo dinheiro penso que é nos bens superfulos que as pessoas cortam primeiro e é indiscutivel a reducao a nivel de precos que se tem assistido desde algum tempo para cá

Caros:

Febre Cor de Rosa, pág 56, C.Manhã, 2009.05.17

Lê-se, « de amante legítima Sónia Fortunato de Almeida acabou desmascarada como "acompanhante" de muitos... Sem luxos! É o que se chama um valente tiro no pé».

Razão tem a Paula Lee para afirmar que há mais acompanhantes que acompanhados!