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Martini
Registado: 19 Jul 2008 Mensagens: 1636
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 Este país de anedotas…
Portugal não falha (caso verídico)
Num concerto do U2 em Lisboa, Portugal, Bono pediu silêncio ao público e começou a bater palmas compassadamente. Olhando para as pessoas, que estavam em silêncio, ele disse no microfone: - Eu quero que vocês pensem em algo muito sério. A cada batida de minhas mãos, uma criança morre na África. Nesse momento uma voz das bancadas grita: - Então pára de bater, ó filho da put*!...
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09 Mar 2009 |
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vip-braga
Registado: 06 Dez 2008 Mensagens: 492
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 Re: Este país de anedotas…
É estupidamente à portuga, mas não posso deixar de reconhecer que foi bem apanhado!
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10 Mar 2009 |
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BabyBlue
Registado: 12 Dez 2007 Mensagens: 386 Localização: Lisboa
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 Re: Este país de anedotas…
O que eu sorri ao ler as verdades do post inicial. É realmente muito mau... mau mesmo. Se não gostasse tanto de Portugal, teria saído daqui, mas para minimizar certas coisas, mudei-me para bem longe, para ter mais qualidade de vida e sair das cidades. Poder educar o meu filho com paz e sossego.
Claro que os outros países não são melhores mas é triste ver que o nosso País cada vez está mais enterrado.
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11 Mar 2009 |
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woman
Registado: 16 Fev 2009 Mensagens: 698 Localização: No Inferno á tua espera
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 Re: Este país de anedotas…
É triste observar que o ser humano, nada faz para a mudança, o portugues é conformista, não tem sangue a correr nas veias, fica impávio a ver o desenrolar das acções. Manisfestando-se quando os sindicatos dão autorização para se manifestarem. E é através de grupos massivos que dão lugar á Voz, ao seu descontentamento, mas quando termina, voltam logo para as "suas tocas". E passa mais um dia, um dia que que ficou para trás, com altos gritos de "falsa coragem", e no dia seguinte? perspectivas? Rien Pas. Conformam-se simplesmente com a condição que lhes foi designada. Nada fazem para mudarem, como dizem :" eu nasci assim, sou assim, e assim serei, o que posso fazer".Não cabe aos outros ensinar o poder que temos em persuadir, a capacidade de verbalizar, a capacidade de discerdimento perante situações incomodas. Sim, é apartir de cada um de nós que tem que partir a iniciativa, e nunca estar á espera que outros o façam por nós, ou que os outros sirvam de exemplo, cada um tem que ser o exemplo de si próprio. Sejamos Corajosos, Hábeis, Potentes, Audazes. Woman K  sses
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11 Mar 2009 |
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alexandra_porto
Registado: 21 Jan 2008 Mensagens: 841
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 Re: Este país de anedotas…
Fico a pensar às vezes, se a época dos descobrimentos, onde fomos tão tenazes, corajosos e de uma independência sublime, não será produto de algum romance fictício... Que estranho...hoje somos 1 povo mesquinho, limitado, com brandos costumes, melhor no que de pior há e pior no que de melhor há, que só mostra humildade nos piores momentos e que tudo faz pr "não se incomodar", um bando de ovelhas na ida pr o matadouro! No entanto, contra mim falo, continuamos a ser saudosistas e mt ligados ao nosso país, principalmente quando estamos longe e a não suportar que nenhum estrangeiro critique o nosso amado Portugal. Beijinhos
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13 Mar 2009 |
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gestprint
Registado: 05 Set 2008 Mensagens: 715 Localização: Lisboa
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 Re: Este país de anedotas…
Mau! Mau!Martini! Podias ter escolhido outro(Bono)! Não me lembro dessa piada ter sido relatada em qualquer orgão de com. social! U2 - Melhor Banda Mundial! É pena que este Ano não vão tocar cá! talvez em 2010! Vamos aguardar! Abraço Martini Man Martini Escreveu: Portugal não falha (caso verídico)
Num concerto do U2 em Lisboa, Portugal, Bono pediu silêncio ao público e começou a bater palmas compassadamente.
Olhando para as pessoas, que estavam em silêncio, ele disse no microfone: - Eu quero que vocês pensem em algo muito sério. A cada batida de minhas mãos, uma criança morre na África.
Nesse momento uma voz das bancadas grita: - Então pára de bater, ó filho da put*!...
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13 Mar 2009 |
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alexandra_porto
Registado: 21 Jan 2008 Mensagens: 841
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 Re: Este país de anedotas…
Este é o Portugal, que eu muito Amo, mas do qual tenho 1 imensa vergonha!!Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido. Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos. Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos. A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca. Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada. Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado. Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve. Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda emditadura. E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade. Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabempor ser investigados, julgados e devidamente punidos? Vale e Azevedo pagou por todos? Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático? Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana? Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal? Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma. No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância. E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou? E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu. E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê? E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha. E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina? E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca. Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade. Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra. Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. Este é o maior fracasso da democracia portuguesa Clara Ferreira Alves - "Expresso" Há certos administradores que ainda se surpreendem ao serem rasteirados, quando passam pela minha secretária. Offtopics removidos. Marc
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24 Mar 2009 |
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Martini
Registado: 19 Jul 2008 Mensagens: 1636
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 Re: Este país de anedotas…
SEM FIM...
Paula Lourenço, advogada de Manuel Pedro e Charles Smith, dois dos arguidos do processo Freeport, é amiga de José Sócrates e do seu pai, arquitecto Fernando Pinto de Sousa. Além disso, a advogada é também defensora de Carlos Santos Silva, um empresário muito conhecido da Cova da Beira, também amigo de longa data de José Sócrates.
Carlos Santos Silva era proprietário da empresa Conegil, que participou no consórcio vencedor da construção e exploração da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Cova da Beira.
Este concurso deu origem a um processo que está agora espera da marcação da data de julgamento. Um dos arguidos é Horácio Luís de Carvalho, proprietário da empresa HCL, que adquiriu uma parte do capital da empresa de Carlos Santos Silva, mas que o manteve frente da Conegil.
Outro dos arguidos é António José Morais, também amigo de José Sócrates e professor de quatro das cinco cadeiras feitas pelo primeiro-ministro na Universidade Independente.
António Morais está acusado dos crimes de corrupção passiva e de branqueamento de capitais. Horácio de Carvalho é acusado de crime de corrupção activa e branqueamento de capitais.
Paula Lourenço é ainda a advogada da empresa J. Sá Couto que está a produzir os célebres computadores "Magalhães" para os alunos portugueses. (CM 20.02.09)
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28 Mar 2009 |
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foulaam
Registado: 28 Nov 2006 Mensagens: 1959
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 Re: Este país de anedotas…
Que idioma é este, woman?... 
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28 Mar 2009 |
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RUC
Registado: 27 Jan 2007 Mensagens: 1094
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 Re: Este país de anedotas…
Bolas Foulaam, que ignorante! então não se está mesmo a ver que é mirandês? aos restantes ignorantes eu explico, significa "nada pá", como em: "bolas que está tanto calor aqui junto à piscina, não sei se fico a fazer macramé ou se vou nadar", tendo como resposta mirandesa "rien pas! que tá um calor do caralho!"
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30 Mar 2009 |
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Martini
Registado: 19 Jul 2008 Mensagens: 1636
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- Voyeur
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 Re: Este país de anedotas…
SEM FIM II...
Dois técnicos do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que elaboraram pareceres chumbando liminarmente o projecto do Freeport de Alcochete foram afastados do processo pela direcção do Instituto, emSetembro de 2001.
O mesmo aconteceu aos técnicos da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), a quem o ICN deixou de pedir colaboração .
António Bruxelas e Henrique Pereira dos Santos, na altura respectivamente técnico e chefe da Divisão de Apoio às Áreas Protegidas (DSAAP) do ICN, confirmaram ao Expresso terem sido "afastados em determinada altura".
Henrique Pereira dos Santos refere que "a chefia entendeu que nessas circunstâncias (tendo em conta o parecer negativo por ele assinado) era melhor o processo ser acompanhado por alguém com outro ponto de vista".
(Expresso 31.01.09)
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30 Mar 2009 |
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Martini
Registado: 19 Jul 2008 Mensagens: 1636
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- Voyeur
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 Re: Este país de anedotas…
SEM FIM III...
Carlos Guerra, que em 2002 presidia o Instituto da Conservação da Natureza, foi quem possibilitou a construção do maior outlet da Europa em Alcochete, ao dar 'luz verde' ao Freeport. Sem o parecer positivo do INC, o projecto nunca teria avançado.
Dois anos depois, Carlos Guerra foi trabalhar como consultor para Manuel Pedro.
A entidade na altura presidida por Carlos Guerra tinha o poder de veto em termos técnicos e rejeitou o projecto Freeport em 2001. No entanto, em Março de 2002 viabilizou a prova desde que fosse feitas algumas alterações, explica o semanário.
Pela mão de Manuel Pedro, Carlos Guerra foi depois trabalhar para uma empresa da Sociedade Lusa de Negócios que fez o plano de pormenor de outro projecto de grandes dimensões em Alcochete - o núcleo turístico da Barroca d'Alva.
(Expresso 21.02.09)
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31 Mar 2009 |
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Martini
Registado: 19 Jul 2008 Mensagens: 1636
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 Re: Este país de anedotas…
SEM FIM IV...
Um dos procuradores portugueses no Eurojust, órgão que estabeleceu a ligação entre as autoridades portuguesas e inglesas nas investigação ao caso 'Freeport', é irmão de Carlos Guerra, o ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza (INC) que viabilizou a construção do maior outlet da Europa.
A notícia é avançada este domingo pelo canal de televisão SIC Notícias, segundo o qual o procurador da República José Eduardo Guerra foi destacado pelo Governo de José Sócrates para o Eurojust a 01 de Outubro de 2007, por despacho do ministro da Justiça, Alberto Costa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
Aquando a nomeação de José Guerra para o Eurojust, órgão de cooperação judiciária europeia por onde passou a recente carta rogatória enviada pelas autoridades ingleses nesta investigação, já decorriam as investigações ao caso 'Freeport', indica o canal televisivo.
A SIC Notícias revela ainda que o presidente português do Eurojust, José Luís Lopes da Mota, foi colega de Governo de José Sócrates e viu a nomeação renovada por este Executivo, em 24 de Abril 2007.
Foi secretário de Estado da Justiça de António Guterres, entre Março de 1996 e Outubro de 1999 e terá sido indicado pela primeira vez para a equipa que constituiu o Eurojust pelo próprio Governo de António Guterres conta a SIC Notícias.
O outro membro nacional do Eurojust é António Luís dos Santos Alves, que também viu a nomeação renovada pelo actual Governo português em Abril de 2007.
Foi Inspector-geral do Ambiente entre Dezembro de 2000 e Agosto de 2002, por escolha e nomeação do próprio José Sócrates.
A nomeação de Carlos Guerra para presidente do INC foi feita pelo governo de António Guterres.
Na família Guerra há ainda um terceiro irmão, diz a SIC Notícias. Trata-se do procurador da República João Guerra, que liderou as investigações do processo Casa Pia.
(CM 22.02.09)
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31 Mar 2009 |
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Martini
Registado: 19 Jul 2008 Mensagens: 1636
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- Voyeur
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 Re: Este país de anedotas…
SEM FIM V...
As antigas secas, que ocupam entre 15 a 20 hectares, integram a Zona de Protecção Especial do Tejo, criada em 1994, e fazem parte da Reserva Ecológica Nacional.
Duas das três secas são hoje propriedade da empresa norte-americana Sulway. A outra foi comprada por uma empresa local, a Ponte. No âmbito das medidas de minimização pela construção da Ponte Vasco da Gama, o Governo equacionou seriamente a expropriação destes terrenos.
Manuel Pedro, que chegou a ser recebido no gabinete do então ministro do Equipamento Social, João Cravinho, foi uma das pessoas que mais diligências efectuaram para que a expropriação não fosse efectuada, acenando já então com o desenvolvimento de projectos turísticos para a zona.
No ano em que Carlos Guerra trabalhou para Manuel Pedro, a Sulway comprou também a chamada "seca do meio", que tinha um arrendatário especial.
Era ali que estava instalada outra das empresas de Manuel Pedro, a Sociedade Europeia de Aquacultura (SEA). Entre 1999 e 2000, as instalações da SEA foram subalugadas ao Estado por Manuel Pedro para sede da equipa de missão criada pelo Governo, em 1998, para gerir as salinas do Samouco.
Os projectos da empresa norte-americana, que incluem, entre outros equipamentos, a construção de um hotel de apartamentos e de um aldeamento turístico, deram entrada na Câmara de Alcochete com a identificação Sulway/SEA.
A consulta pública do EIA terminou em Janeiro. Para o projecto da Ponte Pedrinha já foi emitida, em Março doano passado, uma Declaração de Impacto Ambiental favorável, embora condicionada.
Os estudos de impacto foram feitos pela empresa de José Manuel Palma, o antigo presidente da Quercus que contratou Manuel Pedro para assessor jurídico da equipa de missão para as salinas do Samouco.
O PÚBLICO tem tentado, em vão, contactar Carlos Guerra, que regressou administração pública em 2005, depois da vitória do PS.
Actualmente é responsável pela gestão do PRODER, o programa de desenvolvimento rural co-financiado pela Comissão Europeia.
(Publico 22-02-09)
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02 Abr 2009 |
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vip-braga
Registado: 06 Dez 2008 Mensagens: 492
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 Re: Este país de anedotas…
Muito bem, Confrade Martini, keep it going!
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03 Abr 2009 |
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