Todos nós (ou grande parte de nós) já passou por situações idênticas, quer com ou sem GPs. Qual o remédio? Evitar, identificar os primeiros sinais e fugir de tudo aquilo que possa levar a... Caso contrário, é aproveitar o melhor possível, todos os beijos, todos os momentos juntos, todas as alegrias, todas as partilhas, todos os planos, mas também todo o reverso da medalha ao nível da dor que uma situação deste tipo pode trazer.

Parafraseando o que o outro dizia: "a partir de certo momento está por sua conta e risco"!

PS - É por estas e por outras que evito algumas repetições de certas "miúdas da praça", o passado já me trouxe dissabores e não quero repetir erros passados... quando o coração é fraco...

Confrade,

Tente não procurar a fórmular certa, não há certo nem errado. Como diria alguém, viva, e deixe viver. Se assim for, tudo o que tiver de ser, será, com a maior das naturalidades. Se houver dor, aprenda com ela, concerteza que não o mata. Se houver o inverso, se é livre de o viver, viva. O tempo que gasta com este tipo de dealemas é o equivalente a num piscar de olhos estar velho e cansado, num sofá.

Same here...

O tempo é o melhor remédio. Cura tudo.

Não tem nada a ver com o tópico e tem tudo a ver com o topico... curiosamente não tem nada a ver com gp's.
Ao ler o texto (parabéns James pela escrita, pelo desabafo, pelo início da cura) que achei muito bonito e sentido e ao ler os comentários fiquei com uma questão.

Por experiência própria e pelo conhecimento que tenho de muitas mulheres separadas/divorciadas com filhos, apaixonarmo nos por outra pessoa é sinal que a relação está arruinada. A mulher tem tendência ainda assim a continuar. E continua e continua. Se for uma relação em que a mulher se anule ela, mais cedo ou mais tarde, nos dias que correm acabam por terminar a situação, mesmo com filhos. Por uma questão básica de sobrevivência. A mulher ou sai dali ou morre por dentro. Curiosamente e pelas mulheres com quem já conversei sobre isso, mais grave que morrer para si própria é morrer perante os filhos. Se tiver alguma independência econômica e alguma coragem, prefere sair da relação e, de alguma forma, educar os filhos a lutarem por si mesmos. Existem muitas que ficam... e acabo por me perguntar que raio se está a ensinar.... estabilidade a troco de sacrifício e anulamento ... até parece um sistema político. Ensinamos os nossos filhos a manterem relações onde não são felizes.

Não faço a mais pequena ideia do contexto do que nos conta, James. Sei que homens e mulheres funcionam de forma diferente neste e noutros aspectos. Como disse no início. Habitualmente quando uma mulher se deixa apaixonar é porque existe um hiato emocional no lar... É porque as coisas já estavam mal há muito tempo.
Os homens (casados) daquilo que tenho percebido, apaixonam se, fogem, sofrem, anulam se.... e acomodam se... regra geral. Nalguns dá asneira na andropausa e largam tudo em busca de si mesmos com uma loira vinte anos mais nova. Para, passado algum tempo, voltarem ao conforto e à segurança que conhecem...

Pessoalmente fui das que preferiram sair e continuar a reconhecer me... quando comecei a sentir algo por outra pessoa que não o homem que estava ao meu lado, percebi o sinal de alarme.. .. homens e mulheres são diferentes, as pessoas são diferentes, as situacoes sao diferentes. Não quero de todo entrar na sua vida pessoal nem saber pormenores. Apenas reparei o quanto somos diferentes...

Parabéns pelo bonito texto. Gostei muito!

E sim, conversas esclarecedoras e assertivas normalmente ajudam no processo de cura assim como o tempo...

Confrade James , se o tempo de facto cura , deixo aqui os meus desejos de que seja clemente e bondoso para si!

E para rematar carissimo James, vái é mas é dando umas valentes ajuda a partir para outra que não a mesma!

Tenho de responder à Loving Joanna... mais do que homens ou mulheres somos seres humanos. Eu enquanto ser humano senti exactamente aquilo que a LJ descreveu da sua experiência pessoal e das opções que tomou e porque as tomou, mas o cerne do problema é exactamente aquilo que também referiu: o contexto. É díficil ser-se feliz quando nos encontramos divididos ou quando temos um sentido de responsabilidade demasiado apurado para saber conscientemente que ao seguirmos uma vida estaremos a prejudicar terceiros. Se eu preferia ser feliz com a pessoa que realmente amo? Sem dúvida. Se eu seria plenamente feliz? Não sei, se calhar neste momento não seria. É a diferença entre a teoria e a práctica do dia-a-dia - e longos dias tem um ano, como o outro dizia.

Conclusão, e sempre da minha perspectiva, não é uma questao de fórmulas, não é uma questão de soluções para um coração partido (porque as há), é uma questão de cada um de nós decidir se se quer expôr a uma situação que o possa levar a um caso destes, ou não. Pela minha experiência pessoal prefiro não repetir, mas não estou a salvo de voltar a acontecer e nesse momento decidirei se quero ou não avançar por esse caminho. Nesse dia e nesse contexto poderei escolher o amor.

Continuo a viver a minha vida normalmente. Não estou deprimido. Embora por vezes,e apenas durante um bocadinho do dia, fico cabisbaixo. Sou um tipo transparente. Feliz - cara feliz, triste - cabisbaixo. E isso tem-se notado. E este desabafo fez-me bem. Afinal de contas isto não é algo que se possa contar ao gajo que se senta ao nosso lado todos os dias e que conhece a nossa mulher e restante família...

Obrigado!

Gostava apenas de esclarecer alguns pontos.
Eu sou e continuo feliz, junto da minha mulher, e da minha prole! Serei eu tão feliz quanto era há alguns anos atrás?! Provavelmente não, senão não me teria apaixonado como me apaixonei. Mas continuo feliz com tudo o que tenho. Uma família que me ama incondicionalmente e que eu amo!
Porque tenho eu necessidade disto?! Provavelmente porque sou um bocado parvo! Sei lá eu...
Se eu estivesse no lugar da pessoa relatada na história, racionalmente eu nunca seria a melhor opção! E atenção, nem me passa pela cabeça se ela teve alguma vez esse dilema ou não. Não faço ideia. Mas eu tinha e tenho a consciência que se alguma vez ela o teve, eu nunca seria a melhor opção. Afinal de contas era eu que levaria a maior bagagem para uma nova relação.

E sim, homens e mulheres são bastante diferentes. Começa logo pelos motivos que nos levam a procurar algo fora de casa, e da forma como encaramos os problemas na nossa vida.

Parabéns,isso sim, a ti pela tua tomada de decisão. Mulher de coragem!

Beijos.

Há alguns artigos interessantes sobre o amor e a paixão, e aquilo que acontece no nosso cérebro.

Pelos vistos, o cérebro humano evoluiu para ajudar a propagação da nossa espécie, e temos nada mais que 3 circuitos diferentes
que regem o amor. Existem, segundo os entendidos, três tipos de amor: o (1) sexual, o (2) romântico e o (3) estável. O amor "sexual" é o que faz homens e mulheres a quererem ter sexo. O "romantico" é aquilo que faz homens e mulheres
focarem-se num único parceiro o tempo suficiente para procriarem, e o estável é aquilo que faz ficarem juntos o tempo suficiente para criarem os filhos.

Muitos de nós já tivemos um parceiro que passou por essas três fases - aquele sexo fabuloso que tivemos quando a conhecemos, o período romântico do namoro e casamento, e depois aquele período em que terminou a chama quando apareceram os filhos.

Também explica porque (na minha opinião) podemos ser felizes com um parceiro estável, mas sentirmos a necessidade de satisfazer as nossas carências sexuais com outros parceiros, amantes, GPs e afins. Talvez seja mais fácil para os homens viverem
com essa dualidade porque as GPs tendem a ser femininas.

O amor fodido é o "romantico". É aquele que nos faz pensar nessa pessoa todos os dias. Ficamos eufóricos quando estamos com essa pessoa, e sentimos um vazio quando estamos sem ela. Não conseguimos ver falhas nessa pessoa, achamo-las perfeitas (hey there Mr. BOP!). Deixamos de querer
apenas ter sexo, mas sentimos necessidade de falar, conhecer melhor e ligarmos emocionalmente com essa pessoa. Sentimos também ciumes. É uma situação de dependência e falta de controle.

Existe na minha opinião ruptura do amor estável ou qualquer tipo de amor quando há falta de respeito e abuso (psicologico, negligência, etc.) - aí requer uma coragem tremenda sair desse relacionamento especialmente quando há filhos envolvidos.

Engraçado como complementas tão bem o meu artigo sobre a violência doméstica no masculino...
Acho deveras incrível como os homens (que se apelidam do sexo forte) se deixam acomodar e anular em relações absolutamente desgastadas.....
Os nossos descendentes aprendem com os nossos exemplos.

(A Elis Regina retrata-o bem nesta música:

)


Se os amam pensem bem no que estão a fazer, em prol da dita estabilidade financeira... sim, porque se pensam que a emocional está lá...
Eu não me apaixonei por ninguém, a não ser a quem dei vida... Tinha feito uma promessa: proteger... Não o estava a conseguir... E por isso arrisquei... Garanto que arrisquei mais a minha vida saindo, do que ficando... Perdi tudo, excepto algumas roupas e brinquedos... Sim foi difícil... Aliás..foi horrível! Mas aos trancos e barrancos fui avançando e sei que hoje sou um muito melhor exemplo do que o era... Portanto faz-me imensa confusão quem tem medo de se amar a si próprio e de tentar ser feliz...

Eu gosto particularmente desta teoria...

http://sarahsweet2008.blogspot.pt/2017/ ... -amor.html

Excelente contributo Freddo. Verbaliza de forma estruturada e "científica" tudo aquilo que penso relativamente ao tema em questão.

Quanto às palavras do james_tuga, acho confuso amar duas mulheres em simultâneo - se é que percebi bem as palavras. Aceito paixão ou desejo por duas mulheres (ou mais) em simultâneo, mas amor? Se procurei outra pessoa foi porque o tal "amor" a que me refiro mudou e passou a ser outro sentimento qualquer, e aquilo que me faz ficar é um contexto, é uma responsabilidade, é um conjunto de valores que me leva a sacrificar a minha felicidade em virtude de outros. Hoje em dia há demasiado chavões e ideias feitas que nos levam a generalizar situações, no fim do dia o que interessa são as decisões que tomamos e como conseguimos viver com elas, é essa a bagagem com que ficamos da vida.

Esta é apenas e só a TUA visão... A dela poderia ser bem diferente... mas se matas a discussão com essa conclusão...