Uma perspetiva ligeiramente diferente.

Estive em dois lados distintos, e, ao mesmo tempo semelhantes da barricada. Já tentei racionalizar acerca disto mesmo, mas não adianta, é tempo perdido. Houve tempo em que quando menos esperava, conheci-a. Das mais cobiçadas e conhecidas da Praça. A dada altura, mais importante que a carne, era a presença, aquelas pequenas coisas que nos fazem parecer autênticos tolinhos no meio da rua.
Bateu fundo, mesmo lá no fundo. Mas nunca lhe cheguei a dizer, cara a cara, o seu significado. O seu trabalho, não me faz confusão absolutamente nenhuma. Ninguém é de ninguém, e todos, somos de todos nós. E na realidade, dura e crua, estamos todos sozinhos.
Dizia eu, o seu trabalho, não me faz confusão nenhuma. Não nos adianta a posse. Somos fiéis a quem quisermos, ao que quisermos. E é essa fidelidade que realmente importa, e que importa saber que lugar ocupa nas nossas prioridades. A minha prioridade era, no pouco tempo que podia estar com ela, que fosse o melhor possível. Se ao menos vos pudesse descrever aquelas gargalhadas... Senhores e Senhoras. Ouvi as peripécias, queixumes e alegrias. Fazia parte. Era giro conhecer o seu lado da história. Nada fácil meus amigos, mesmo.
Quis mais do que isso, mas, optei por ficar em silêncio. O que tinhamos já era bonito. Não adiantava dar-lhe um toque tristonho. Também hoje não sei se ela terá partilhado do mesmo sentimento. Sei que hoje, alguém foi capaz de falar o que eu calei. Espero, de coração, que ambos estejam e sejam felizes. E que, ele (ou ela), que conseguiu chegar ao seu lugar mais doce, consiga fazer aquilo que eu gostaria de poder ter feito. Respeitar e saber conviver em paz com as suas escolhas, histórias. Respeitar o seu trabalho, seja ele qual for. E saber que no final do dia, ambos podem ser um do outro, e fazer desse tempo memorável.

Façam o favor de serem felizes....

Boas

Confrade gb_lespaul, compreendo-o muito bem, como já disse aqui ou noutro topico
estou numa situação mais ou menos semelhante, feliz ou infelizmente ela está em espanha.

A minha questão é : quanto tempo durou o seu ?

É que enquanto é paixão, de facto nada mais importa a não sermos nós, mas e depois da paixão, que por norma dura poucos meses

Será que nada importa á mesma ? eu francamente acho que sim, se for algo mais que uma amizade muito especial, á qual é facil chamar amor, com o passar do tempo, vai importar.Quando ela chegar mais tarde porque esteve a "trabalhar ", quando vier de mau humor, cuando houver chatices, vai importar, é a minha leitura.

Por isso o que eu acho que devemos fazer senão as queremos perder, é mesmo ser só uma amizade muito especial, senão quando dermos por isso já acabou e vamos sempre sofrer, uns mais outros menos, mas será inevitavel.

E como diz o outro confrade, fechar a boca é a melhor opção.

Bom fim de semana a todos

lisboa1965, quando uma relação tem problemas tudo conta. As vezes até só as suspeitas de algo contam para destruir tudo.
Até num emprego normal as vezes chega-se mais tarde, e quantos casos há que se desconfia de algo?
Aliás, como é que tantos foristas fazem para estar com as gp's?

Agora há uma coisa que temos de ver, vale mais viver algo bom o tempo que durar e sofrer quando acaba, ou nunca viver as coisas totalmente e ficar sempre na duvida de como teria sido ou até mesmo ficar igualmente a sofrer por não o ter feito?

Só vivemos uma vez e andamos sempre com medo de viver.

Exactamente Carla, por isso é que a estou a viver...

Mas felizmente já estou na fase mais consciente.~

Porque na paixão somos muito irracionais, por ex. eu faço 1200 Km para estar uma tarde com ela, não é uma loucura ? Eu acho que sim.

Com o que gasto , dava para umas loucura por aqui ,mas lá , não era a mesma coisa.

el amor es jodido, como dizen los espanois

É exactamente isto. Mas como já estou cansada de pregar aos peixes vos digo apenas: sejam então conscientemente infelizes.....

Bem perdoem me não sei marcar partes de textos que publicaram.

Alguem me perguntou porque que não existiram ciumes da primeira vez e existiram da segunda.

Eu apaixonei me duas vezes desde que ando neste mundo do sexo da primeira vez era uma paixoneta controlada e talvês por isso nunca tenha existido ciumes da segunda vez não. O segundo cliente pelo qual me apaixonei foi algo mais forte.
Como disseram por ai «fazerem 1200 km para estarem juntos» Eu simplesmente assim que me foi possivel larguei casa amigos tudo e fui viver para outro distrito para estar mais próxima dele. Como alguém disse que temos medo de arriscar! Eu arrisquei! E foi a pior asneira que fiz o tempo nao volta atrás, tenho saudades da casa que ja nao tenho, dos meus amigos que ja não vejo com frequência etc
BEm eu nao sou monogamica eu consigo separar amor de sexo e por exemplo se eu disse se olha festarola com amiga ele alinhava eu nao sentia ciumes e sexo e prazer mas se fosse festarola com mais um homem ou eu querer festa sozinha com outra mulher rebentava a gritaria da parte dele.. nao sei se ele nao gostava mesmo que me tocassem ou se ele tinha medo que da mesma forma que me apaixonei por ele me apaixonasse por outro homem ou mulher.. e da minha parte os ciume, era tudo e mais importante do que eu fico so com os restos do tempo livre que ele tem, e ate que ponto e que «outras» como eu tb fui poderiam tal como eu passar de sexo a algo mais.
Isto durou mais de 2 anos e ainda não e um capitulo ultrapassado porque ainda gosto dele e cedo sempre que ele quer e se nao cedo mais vezes e porque preciso de trabalhar para pagar as contas e quando estou com ele o meu trabalho e controlado e limitado..

E se ele fosse a uma GP qualquer, terias ciumes?

A vida tirou me as 4 melhores amigas que eu tinha há uns anos, duas com cancro duas pra longe de mim.
Não foi preciso eu arriscar nada para que isso acontecesse. Quero apenas dizer com isto, há coisas que não se podem evitar, mas nunca devemos achar que a nossa escolha, se não é fazer mal aos outros, é uma má escolha. Há sempre algo nas nossas vivências, más ou boas, que um dia nos vão servir para algo.
Por vezes uma coisa é muito difícil num determinado momento, pensamos que é uma coisa má, mas depois acontecem coisas boas que, se não tivéssemos passado por aquela escolha, não chegariam nunca a acontecer.
Talvez a coisa boa na tua vida ainda não tenha chegado, ou tu não tenhas ainda entendido o motivo de teres passado por tudo isso. Mas acredito que ainda irás ter o que te faça mais feliz.
Para começar, deverias parar de pensar que fizeste má escolha.

Para começar deveria era deixar de lhe ceder, pois enquanto estiver á mercê das suas vontades não vai esquece-lo e só demonstra insegurança e falta de amor próprio.

Sim, isso ainda é mais importante!

Tempo? Não sei. Não o contei, acho que ela também não. Fomos livres. Acredito que fomos felizes no que partilhámos. Tinha toda a liberdade do mundo para me lançar de cabeça, não o fiz não só por medo, mas também por acreditar que ela mereçe bem melhor. Quero acreditar nisso mesmo, que está bem melhor. Perguntei-lhe? Não. Mas acho que tudo ficou no seu tempo perfeito, de forma perfeita. Depois do que escrevi esta tarde, ocorreu-me lá bem nos fundos " e se o telefone tocasse? ".

Viver, amar sem medo. Genuinamente. Tudo o resto são fagulhas com que nos distraímos, que nos tiram a duração do tempo

Concordo com o confrade excepto a última parte que não acrescenta nada, e só leva as pessoas a deixarem de querer partilhar os seus problemas aqui no fórum.



De facto, não devemos arrepender de ter arriscado mesmo que as coisas não tenham corrido bem, pois temos a oportunidade de aprender com a situação. Isso implica fazermos uma introspecção - afinal, somos mais felizes hoje do que éramos antes? Se não, fizemos uma má decisão. E se fizemos, o melhor é sair dessa situação.

Para mim uma boa métrica para se viver feliz é a simplicidade. Se as relações que temos (trabalho, família, parceiros) são complexas, então muito dificilmente somos felizes. Para simplificar, é preciso pôr energia e a razão, não só para evitarmos entrar em situações complexas, mas para depois conseguirmos sair delas.

100% de acordo

Continuo a não saber copiar partes de textos.

Com respeito a se ele estivesse com uma gp normal se eu sentiria ciumes? Resposta não! por questões lógicas!
Se eu em 8 anos so me apaixonei duas vezes as minhas colegas nao se apaixonam a todos os minutos!
A questão «da falta de amor próprio» sim comentário desnecessário mas não levei a mal porque sei que quando estamos do lado de fora é fácil falar e julgar. MAs acho que todos já se apaixonaram e já passaram por situações sentimentos semelhantes aos meus.

Mas acho que todos tÊm razão nos comentários que fizeram, tenho de ter força, tenho de mudar a situação, parar de arranjar desculpas enfrentar e seguir com a vida em frente.

MAs não e fácil a sempre o período de « luto» de magoa que vai atrasando essa mudança. Mas o tempo cura tudo.

Obrigado pelo apoio!

Se te serve de consolo, acho que a maioria de nós esteve - e alguns de nós ainda estão - na tua situação, e por isso percebemos o que estás a passar.

Realmente para podermos ultrapassar alguém precisamos de passar por um período de luto. O problema é que se essa pessoa está acessível a nós durante esse período de luto, a gente volta para ela para poder aliviar temporariamente essa dor, mas depois começamos tudo de novo, e não conseguimos sair desse ciclo - e esse período de luto estende-se para além do necessário. Felizmente, com o tempo e distância, deixamos de pensar nessa pessoa a todo o momento, e um dia damo-nos conta que essa pessoa finalmente saiu da nossa vida.