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joma"noite"
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 Numa tarde de Verão
- Entre.
- Não, palavra, não posso.
- Vamos! Está um dia magnífico. Vamos até ao Cabo.
Ela teve um pequeno gesto de contrariedade e tirou a mão do metal.
- Porque não?
- Porque é ridículo. É impossível.
- Por ser muito longe? Voltaremos logo que você disser.
- Porque hoje não posso sair, para já. Ao fim e ao cabo, é um dia especial!
- Bem, então saia comigo, e será um dia ainda mais especial!
- Você é doido varrido! – disse ela.
Mas, mesmo enquanto falava, verificava que a sua frase era tacticamente errada. Aquela facilidade de se permitir a liberdade de lhe chamar nomes admitia já um tom de intimidade.
- Seja como for, não posso – explicou ela. – Já hoje recusei um convite. Já disse a uma pessoa que ia passar o dia com a família.
- Foi àquele que estava consigo ao pé da mesa? É o meu rival?
- Como diz? – Uma onda de cor invadiu-lhe o rosto.
- Peça desculpa ao Pedro para a próxima vez.
- Não se chama Pedro.
- Então como se chama?
- Luís.
- Bom. Mudou de opinião. Quando lhe disse que ia passar o dia com a família, é que julgou que ia mesmo.
- Não faço coisas dessas.
- Bom, peço desculpa. Não quis ofendê-la. Era apenas uma sugestão.
- Isto é ridículo. Nem sequer nos conhecemos!
- Eu sei. Mas há muito que tencionava entrar em contacto consigo e pensei, bom, ora aqui estamos.
Ela continuava a olhar para o carro.
- Está bem. Telefono-lhe depois.
Ela olhou para ele. Ele continuava a olhar para ela, mas agora com uma expressão mais sóbria; tinha um ar terno e sério. Ela percorreu com os dedos a curva pronunciada da porta, para evitar olhar para ele.
- Por outro lado, porquê adiar?
- Não vou agora para a praia – disse-lhe ela. – Não posso aparecer à família para ir buscar um fato de banho e desaparecer outra vez!
- Mas não precisamos de ir à praia. Podemos ir dar uma volta, ver a paisagem, jantar algures, talvez ir depois… a um barzinho…
Ela não respondeu.
- Ou nem sequer precisamos de nos demorar tanto – continuou ele. – Podemos ir apenas dar uma voltinha de carro. Apenas uma hora. Aquilo que você disser.
Ela percorreu a rua com os olhos, em direcção à esquina. Não havia por ali ninguém.
- Eu nem sequer o conheço! – queixou-se ela.
- Isso pode remediar-se.
Ela suspirou, acenou ligeiramente com a cabeça, voltou a tocar no carro. Tinha um guarda-lamas de linhas desportivas.
- Que velocidade é que isto dá? – perguntou ela sem se voltar.
- Prometo-lhe que me mantenho dentro dos limites de velocidade.
Ela tinha a palma da mão poisada em cima do metal pintado de cinzento. O sol aquecera-o.
- Está bem – disse ela.
O resto não digo, porque como sabem não posto TD's
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28 Mai 2007 |
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Radar
Registado: 15 Nov 2006 Mensagens: 11757
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 Re: Numa tarde de Verão
FDX ó Jomas esta ninguem merece mesmo Caralho, e agora como é que ficamos, porra pá Assim não dá, se não avançares mais coa coisa ficas medalhado com "cromo das inacabadas" E ai esta rico castigo sim senhor, melhor nem poderia haver não A não ser que haja por ai algum confrade com ideia de castigo pior No entanto te dou 48 para ver em que paramos E os parabens pelo inicio do texto também também mas também mesmo Esta a prometer sim senhor
Saudações
Radar
_________________ ...ايام ليأخذ كل شيء
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28 Mai 2007 |
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joma"noite"
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 Re: Numa tarde de Verão
Aqui vai o TD, mas à moda do Joma
Ela olhava-o, a respirar pela boca.
- Devo ser muito estúpida! – disse ela.
Ele beijou-a. Ela respondeu ao beijo, fechando os olhos. Depois voltou a olhá-lo.
Ele beijou-a outra vez e ela deixou-se cair com as costas no banco-pendura, já inclinado na horizontal, arrastando-o com ela.. A mão dele escorregou-lhe sobre o tecido sedoso e negro do vestido, sob o volume do braço, à volta do corpo. Foi um beijo longo, entremeado de pausas para retomar o folgo. O rosto dele estava quente, apesar da humidade que ela sentia entre…. O beijo acabou mas nenhum deles se mexeu.
- Virá por aí alguém que nos veja aqui a beijar, nesta figura?
- Acho que não. – Respondeu ele.
- Mas podia vir.
- Bom, isto é só um trilho, quase ninguém passa por ele.
- Mas podem vir.
- Sim, isso podem.
Mas ela continuou onde estava, como se isso pouco importasse.
Ele, também não se importando com isso, meteu-lhe a mão pelo lado de trás, fazendo esticar o debrum da perna e os dedos pareciam marcar a posse daquelas regiões. Depois agarrou-a num abraço mais firme, puxando-a bem para si. A pressão das suas mãos nas costas dela tinha um carácter de posse completa que a envolvia, e que a fazia querer-se chegar ainda mais a ele, e ficou assim colada. Ele não fazia agora carícias isoladas, separadas, mas uns movimentos contínuos que fluíam uns nos outros.
Afagou as calcinhas e as pontas dos seus dedos pareceram arranha-lá através da malha.. Entretanto, as calcinhas pareceram descolar-se-lhe das nádegas e deslizar coladas às mãos dele. Era como se as calcinhas tivessem uma maneira própria de reagir às carícias dele.
As calcinhas estão apaixonadas pela mão dele, pensou ela.
O tecido pegava-se-lhe sempre à mão, nunca à pele a que pertencia. Ele baixou-as, primeiro de um lado, depois do outro, até que finalmente, lhas retirou de todo.
Ela sentia de muitas maneiras confusas a excitação dele: a pele dela sentia-lhe o corpo todo, aqui terno, ali ameaçador. Teve um arrepio, mas moveu-se para melhor lhe receber a mão.
Tu estás maluca, pensou ela. Para que estás tu a fazer isto?
Ele ia-lhe massajando todas as pregas da sua carne, como se a possuísse.
As carícias dos seus dedos tinham uma qualidade quase vibratória.
Ela abraçou-o mais, mas ele ia sempre libertando um braço do seu aperto para a poder continuar a acariciar. Durante algum tempo não falaram, e ele ouvia a respiração dela, ofegante através dos lábios entreabertos, e ela ouvia também a respiração dele. Ela só se movia para melhor se acomodar ao banco.
- Oh isso, isso! – disse ela.
Ele apertou-a mais e ela sentiu-o a empurrar.
- Oh! Oh! – disse ela, sustendo a respiração, com um ligeiro movimento compulsivo.
Depois sentiu-o empurrar, penetrando-a lentamente.
Ela ficou quieta, depois moveu-se, parou, recomeçou a mover-se com mais regularidade. Obervaram-se um ao outro, olhos nos olhos. As mãos dele acariciavam-lhe suavemente as costas, com ela já em cima dele.
- Como é que eu vim parar a esta posição? – murmurou ela.
- Cala-te – disse ele baixinho.
Ela deixou descair a cabeça ao lado da dele, encosta à orelha, e ele deixou de lhe ver o rosto. Segurava-a bem apertada a si. Tornou-se uma carícia que criava a necessidade de mais carícias. O ritmo acelerou até que ela se sentiu ainda mais penetrada e ele mais enterrado no banco-pendura do carro.
Ele tivera razão ao dizer que poderia-se ter prazer, mesmo num banco-pendura de um automóvel.
Ela reergueu a cabeça e ele gostou da maneira como ela lhe sorria.
joma"noite"
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29 Mai 2007 |
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Radar
Registado: 15 Nov 2006 Mensagens: 11757
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 Re: Numa tarde de Verão
Caralho ó Joma devias ser expulso, por teres querido sonegar isto ó pá FDX fiquei de batraquio em riste, coisa que já não acontecia fazia meses FDX tens que começar a escrever uns livritos È realmente assim que elas acontecem, parabens
Abraço
Radar 
_________________ ...ايام ليأخذ كل شيء
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29 Mai 2007 |
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joma"noite"
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 Re: Numa tarde de Verão
Esta é dedicada à "Tixa", que é visitante do nosso fórum, e quando se sentou pela primeira vez no dito banco do bem-aventurado automóvel, lhe tirou as medidas.
Pois, não te contei naquela noite nenhum TD desse bendito banco. Narro-te agora este.
Aos confrades lhes digo agora, porque não posto TD's:
- Como podem comprovar, não se enquadrariam no meio dos outros. Ocupavam imenso espaço. 
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29 Mai 2007 |
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Radar
Registado: 15 Nov 2006 Mensagens: 11757
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 Re: Numa tarde de Verão
Mas com esta qualidade se enquadram muito mas muito bem por aqui mesmo E te digo mais estamos esperando mesmo mesmo novidades Que espero que sejam pra breve, pois nem só de pão vive o homem Alguma coisa diferente se tem que por dentro pra sofisticar a coisa e dar outro sabor Continua que os de bom gosto te aguardam E o nobre companheiro e confrade Dante já não se encontra só não Tem desde já um bom par aqui deste lado do Oceano
Abraço
Radar
_________________ ...ايام ليأخذ كل شيء
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29 Mai 2007 |
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Kung-fu
Registado: 13 Dez 2006 Mensagens: 554 Localização: Cona Main Street
TD's nos últs 90 dias: 0
- Voyeur
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 Re: Numa tarde de Verão
Li, e tive de fazer um descompressão manual. Solitária!
_________________ Kung-Fu
Um filosofo ao vosso dispor
"Nem todos os homens podem ser ilustres, mas todos podem ser bons."
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29 Mai 2007 |
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joma"noite"
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 Re: Numa tarde de Verão
Ó Radar, tudo o que começo acabo... Nem que peça emprestada a de plástico do DC. ![To funny [smilie=to funny.gif]](./images/smilies/To funny.gif)
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29 Mai 2007 |
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atuaamiga
Registado: 29 Nov 2006 Mensagens: 674 Localização: Porto
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 Re: Numa tarde de Verão
Td muito bem esgalhado
Deu-me vontade de andar à cambalhota no carro outra vez (já lá vão uns tempos) mas sempre que penso naquela vez em que esfolei um joelho... 
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29 Mai 2007 |
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Observador
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 Re: Numa tarde de Verão
Ó Maria tens que visitar o meu carro que é amolfadado Joma "ganda malandro" que me saiste...
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29 Mai 2007 |
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aDivinaComédia
Registado: 05 Jan 2007 Mensagens: 1614
TD's nos últs 90 dias: 0
- Voyeur
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 Re: Numa tarde de Verão
Kung-fu Escreveu: Li, e tive de fazer um descompressão manual. Solitária!
Quando era puto tentei fazer essa merda com um aspirador.
Aprendi inevitavelmente que o Hoover era muito melhor do que o Bosh, apesar do potencial que o nome parece indicar no caso do segundo. Falsas promessas é o que é. Por acaso ao ler este teu «descompressão manual» veio-me essa merda à memória. Acho que vou pirar-me do escritório e vou até uma loja de electrodomésticos...
_________________ Contra quid luctamini Oh fratres?
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29 Mai 2007 |
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aDivinaComédia
Registado: 05 Jan 2007 Mensagens: 1614
TD's nos últs 90 dias: 0
- Voyeur
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 Re: Numa tarde de Verão
O rapaz Joma tem costela, é que lá isso tem, si-senhora!
Bem feita nosso aspirante! Dá-lhe de força, e bem dada que merece!
Abraço que te manda aqui o DC!
_________________ Contra quid luctamini Oh fratres?
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29 Mai 2007 |
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joma"noite"
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 Re: Numa tarde de Verão
aDivinaComédia Escreveu: Kung-fu Escreveu: Li, e tive de fazer um descompressão manual. Solitária! Quando era puto tentei fazer essa merda com um aspirador. Aprendi inevitavelmente que o Hoover era muito melhor do que o Bosh, apesar do potencial que o nome parece indicar no caso do segundo. Falsas promessas é o que é. Por acaso ao ler este teu «descompressão manual» veio-me essa merda à memória. Acho que vou pirar-me do escritório e vou até uma loja de electrodomésticos...
Cá para mim, essa loja de electrodomésticos onde vais, deve ter é aspiradores daqueles curvilineos, que falam e tudo. 
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29 Mai 2007 |
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foulaam
Registado: 28 Nov 2006 Mensagens: 1959
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 Re: Numa tarde de Verão
aDivinaComédia Escreveu: o Hoover era muito melhor do que o Bosh, apesar do potencial que o nome parece indicar no caso do segundo...
Como toda a gente sabe Bosh é brom.
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29 Mai 2007 |
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joma"noite"
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 Re: Numa tarde de Verão
A pedido de várias moçoilas, aqui está o charmoso e bem-aventurado automóvel com guarda lamas de linhas desportivas.
O dito banco, só sentindo-o na pele...
Portanto moçoilas, façam o favor de tirar senhas... ei, ei, mais devagar, chega para todas. Ai as meninas!
Depois, se se portarem bem, post os TD's.
Desde já aviso, só dou 5 voltinhas por dia.
7? - Ó meninas falem com a Joana, pode ser que ela vos empreste o coelhinho dela.
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31 Mai 2007 |
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