Quais as principais diferenças que notam quando voltam a uma gp, em relação a quando a visitam a primeira vez?

A minha experiência pode diferir da de outros, por isso é que pergunto.

Eu, às vezes, volto, mas não noto uma melhoria significativa do serviço. Às vezes, melhora, outras piora... É tão aleatório e imprevisível quanto a primeira vez: depende muito mais da disposição delas e da qualidade-média do serviço que oferecem (que pode ser aferida pelos TDs), do que da variável "voltou".


A única coisa que é diferente é que, claramente, nenhum de nós sente a necessidade de "quebrar o gelo" e passamos mais rápido à ação*.

Qual é a vossa experiência quanto a isto?

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*embora eu passe tão rápido quanto possível para os preliminares mesmo na primeira visita - além do relógio estar a contar e nós estarmos a pagar o preço de sexo mesmo estando a fazer outras coisas, a maioria daquilo que as gps dizem a um cliente é, compreensivelmente, mentira, pelo que não vejo grande valor em perder tempo a conversar** antes de a hora terminar.

** Além de que "conversar" em vez de fazer sexo (seja penetrativo ou não), é uma tática bem conhecida para fazerem passar o tempo sem fazerem serviço, pelo que convém a cada confrade não se deixar levar por essa gimmick. Se querem conversar (e algumas até gostam), que seja no fim do encontro, quando, para uma conversa ser mantida, o interesse tem realmente de ser genuíno.

(Olha só uma pessoa cobrar 200€ - 100€ por hora só para conversar sobre meias-verdades pessoais e sobre banalidades para as quais não é necessária qualquer formação técnica... Grande emprego, não? Os professores universitários ganham menos)

Titulo alterado para tornar o tópico mais abrangente.

Para mim o tema deste tópico é muito interessante, digo mesmo muito importante.

Nesta vida de cliente fui desenvolvendo variadíssimas relações pessoais com muitas gp's. Senti bem a diferença de atitude e comportamento de muitas delas, quando me receberam segunda vez e daí para a frente. Aliás a diferença por vezes já começa ao atender o telefone pela segunda vez, quando a primeira visita correu bem e ela gravou o número.

Já deixei aqui no fórum muitos posts realçando essa questão, para os menos experientes.

Eu tento sempre conversar um pouco com elas, gosto que o encontro, mesmo que rápido, seja sensual e bem humorado, tento ser sempre sincero e procuro que ela seja comunicativa... se não estiver aberta a isso, alguma coisa ficará a faltar, mesmo que aquela seja a "queca do ano"....mas com frequência acontece que a primeira visita não é de grande comunicação, mas a partir da segunda visita tudo muda, e passa a ser. E isso reflete-se na qualidade da relação sexual. Por exemplo, a sua disposição para se entregar ao minete, com relaxamento e prazer, por vezes surgiu só na segunda visita. E na terceira visita já passou a ser parte vital do encontro... E a entrega da gp com gratidão e disposição para me satisfazer na sequência passou a ser outra coisa, também.

Sem querer que me leve a mal, permita-me comentar esta frase:



- é certo que muitas gp's passam a vida a mentir, e têm total falta de ética ou moral;

-praticamente todas as gp's têm que mentir sistematicamente no seu quotidiano, às famílias, aos conhecidos, etc., devido ao estigma sobre a natureza da profissão que exercem, mesmo que mentir lhes desagrade e lhes provoque conflitos interiores;

-mas as vezes que conheci uma gp e ela sentiu que podia confiar e desabafar (e que eu não pretendia manipular ou explorar, para ter mais sexo ou pagar menos), tirou a máscara, e falou à vontade, contando as suas histórias e expondo os seus sentimentos, vivência e sensações, sexuais e não só, senti mais sinceridade do que em quase todas as mulheres que conheci (amigas, namoradas e ex-cônjuge incluídas);

-quando uma gp já não nos vê como desconhecidos, ou clientes de passagem, mas como regulares, a sua atitude muda, e isso é normal, como em tantas profissões. Mas, num trabalho que consiste em partilhar a intimidade física e sexual, por muito rápida que seja, isso é fundamental para uma interação realmente satisfatória,a nível sexual, físico, emocional e psíquico.

o cliente fica fidelizado no minimo ao terceiro encontro, no segundo vão se testar coisas que não deram para testar no primeiro.

Confrade Don, concordo com tudo o que disse.

Pessoalmente, eu tentava cultivar muito tudo o que descreveu no meu primeiro ano de "cliente" - até na minha primeira experiência (a que também correspondeu o meu primeiro TD) ocorreu a situação caricata de ser a própria GP a interromper a minha conversa inicial e a dar começo aos rituais de Afrodite ("Pronto, ok; Beijas?") mas, já há vários meses para cá, deixei de o fazer. Também sou sempre simpático e educado, mas não faço conversa de circunstância. Faço-lhes sempre elogios genuínos (um de vários truques para diminuir a probabilidade de barrete), estou sempre calmo e à-vontade, faço piadas quando a oportunidade surge (inclusivamente, autodepreciativas - mas nunca depreciativas em relação a elas) e antes de fazer algo mais "bruto" pela primeira vez, pergunto-lhes sempre "posso-te fazer [ato x]?" - ou então faço-o com um aumento tão lento de intensidade que elas têm várias oportunidades para o interromper, se quiserem. Basicamente, trato-as exatamente como uma mulher que tivesse acabado de conhecer numa saída noturna e tivéssemos acabo no mesmo quarto juntos.

Mas as vezes em que acabei por desenvolver amizades com GPS, foi por ter ficado a falar depois da hora do encontro (já saí inclusivamente com duas em modo "friends with benefits" - não deixei aqui TDs dessas por razões óbvias de enviesamento/bias - e isto aconteceu neste último ano, já quando tinha deixado de procurar ativamente uma conversa nas fases iniciais do encontro. O que eu fui percebendo é que existem diversas formas de se criar conforto mútuo, à-vontade e empatia sem ser por conversa explícita. Tudo isso existe e ainda é cultivado, mas é-o de um modo diferente: linguagem corporal, linguagem táctil, prontidão explícita para ceder a limites delas (e.g., ela: "vô [fazer algo], está bem, ámôre?"; eu, por palavras, sem ironia: "está bem, coisa boa. Faz o que te deixar mais à vontade. Eu fico contente só de poder passar as mãos assim [enquanto a apalpo toda] num corpo como o teu [planto-lhe um beijo nas costas ou na parte do corpo que estiver mais próxima de mim] "; eu, por pensamentos: "Foda-se, a sério?! Estás encharcada e ainda vais pôr gel? Estou a pagar para quê? Para não sentir nada? Foda-se, que merda. Não volto" - não vale a pena amuar, senão ainda se estraga é o que já está pago).

Mas compreendo perfeitamente o que o confrade quis dizer, e partilho do sentimento que expressou.

Agora, eu sempre que voltei às mesmas, nunca notei nada de diferente a não ser um maior à vontade. Mas também nunca fui mais de duas vezes à mesma. O mercado é grande, e - atenção, isto não é uma admonição, de forma alguma, para ninguém, mas - se quisesse relações monogâmicas, não pagaria por elas.

Agora, compreendo perfeitamente que a componente afetiva do encontro vá aumentando com a familiaridade, e que isso acrescente valor ao mesmo.

Há mais alguma coisa de diferente que notem quando voltam a terceira ou quarta vez? Serviços extra ou assim? Eu sei que há imensos confrades que até só vão a duas ou três de eleição (o que é algo que já considerei fazer quando levei os barretes que aqui relatei). Qual é a vossa experiência com esse modo de abordar o mercado?

Para mim a grande vantagem da vida de cliente é poder ter sexo e comunicação com várias mulheres (e aí incluo, necessariamente, ter e dar prazer e orgasmo -quando o encontro inclui um bom minete elas ficam mais relaxadas e comunicativas ...se não houver esse "detalhe" eu abandono o barco...), e falar de tudo com cada uma delas, desenvolver relações de parceria sexual e cumplicidade, com troca de informação útil e, muitas vezes, desabafo. Tudo isso se desenvolve melhor indo visitar essa gp com alguma regularidade. Quando são frequentes as visitas é melhor a evolução do entrosamento. Se deixar muito tempo entre uma visita e outra, a coisa esfria, normalmente. Vivi isso com várias, algumas em simultâneo, e sem ocultar umas às outras. Aliás cheguei a ser útil ao passar contatos de casas, dar dicas, descrever ambientes, etc. Normalmente elas também têm relações de entrosamento semelhantes com vários clientes em simultâneo, claro. Para mim é saudável falar sobre tudo isso. No mundo "civil" cenas semelhantes seriam um festival de ciúmes e despeitos... No mundo do sexo pago também há, mas há mais tolerância e compreensão... ("o cliente tem sempre razão...senão não volta..." )
Aprendo muito ouvindo as gp's que visito, sobre o mundo da prostituição e a sensibilidade feminina, e histórias inusitadas que elas vivem ou testemunham. É um mundo cheio de histórias que eu gosto sempre de ouvir, comentar com humor e refletir. Enquanto tudo isso vai acontecendo eu tenho sempre motivos e desejos de voltar. Ao fim de um tempo o vento sopra para outro lado, mas algumas relações preservo até hoje.

Quanto a relação monogâmica, já fui casado, e ainda tenho as cicatrizes... e pagar a gente paga sempre, se não é à vista é a prazo e com juros... naquela época não imaginava ser assim como sou agora...hoje em dia penso que se soubesse o que sei hoje, teria entrado na vida de cliente muito mais cedo...

Exactamente. A minha experiência é igual. E, embora pudéssemos ficar aqui dias a discutir se se trata ou não de "amizade" - há por aqui um tópico dedicado a esse tema - a verdade é que, com algumas, a linha que separa o que é íntimo e não partilhável vai-se tornando cada vez mais estreita. E pode tratar-se de uma questão de pura sorte mas nunca isso me trouxe qualquer tipo de dissabores indesejáveis.

Meus caros,

Cliente fidelizado para mim é sinónimo de habitual. Quando encontramos alguém que nos enche as medidas duma forma bem apelativa, torna-me habitual uma visita regular e aí ficamos fidelizados.
Naturalmente como já outros confrades referiram quando sentimos que tb as satisfazemos a fidelização e o hábito transforma-se numa obrigação mútua. Acontece-me isso pelo menos com duas amigas em que de forma sincera falamos de tudo e quando digo tudo é mesmo tudo

Saudações

Filinto

No meu caso tenho uma GP "fixa" que já fui 3 ou 4 vezes. A primeira vez correu bem e as seguintes foram iguais ou melhores. Neste momento é como se fosse ter com uma namorada que mora longe e tou com ela de longe a longe. Já sei exatamente como vai correr o encontro e isso é suficiente para perder a vontade de estar com outras sempre que ela está por cá. Ainda recentemente, só voltei a estar com ela porque ela esteve 3 meses no Brasil e o encontro foi óptimo na mesma.
Tendo em conta os preços praticados, cada vez tenho menos vontade de levar com barretes, preferindo a habitual 1 vez por mês ou de 2 em 2 meses.