Ao perceber que o meu registo também fez 15 anos, deu-me para pensar no antes e no depois.
Não sei se é da idade, mas hoje olho para essas coisas com outro distanciamento. Na altura tudo parecia mais intenso, talvez porque eu próprio era diferente e porque o contexto também o era.
Lembro-me bem de quando os classificados nos jornais ainda tinham um papel importante. Havia sempre aquela adrenalina sem qualquer ideia do que ia aparecer. Era um tempo mais imprevisível, quase ingénuo, em que cada anúncio trazia uma surpresa. Hoje tudo é mais imediato, mais direto, mais filtrado perdeu-se um bocado daquele mistério que existia (exceto nos anúncios de fotos falsas, mas uma pessoa já vai com o pé atrás).
Também o ambiente da época era outro: via-se muito mais gps vindas do leste, (as minhas preferidas), era quase uma característica daqueles anos. Com o tempo, isso mudou.
Também as "lembranças" foram inflacionadas, ainda sou do tempo de parar 20E por um td num apartamento.

A adrenalina da novidade e da surpresa, ou incógnita sobre quem se ia encontrar, também era muito importante para mim...hoje em dia, que faço muito menos desbravamentos, é uma sensação menos frequente, mas continua a acontecer de vez em quando.

Claro que podemos sempre abrir o clx, sacar uns números de telefone sem dar atenção às fotos e textos, e ir à aventura a ver o que aparece...



...ora bem, essa é que é essa...nessa época davam-se algumas na água , mas acertavam-se muitas , desde submarinas até porta-aviões , e a nossa carteira não ia ao fundo tão facilmente...

Um conselho investidor de putanheiro: agir com moderação e fazer uma poupança para investir em fuckcoin quando a próxima crise mandar os preços abaixo outra vez...

Acho que todos procuramos uma coisa: sexo!

Os solteiros porque não têm mulher regular em casa, os casados porque não têm em casa

Por falar nisso, para os que andam nisto há mais tempo e dando como verdade o que já ouvi de mais que uma GP (que a maioria dos clientes delas são homens casados), quais são as vossas regras sagradas para não serem apanhados?

Ou simplesmente não querem saber se são apanhados ou se calhar as mulheres até já perceberam mas está bem assim? Ou se calhar já foram e que aconteceu?

Qual a vossa expêriencia e que pode partilhar com os que têm menos?

Eu apesar de não ter assim tantos anos desta vida, acho que a regra inquebrável é nunca usar o telemóvel habitual para esta vida.

Felicitar o grande Savalas por ter aberto este tópico que é um must. Muita sabedoria e perspicácia neste comentários, que deviam ser de leitura obrigatória.

Comigo mudou muito deixei de ir as GPs e passei a ir as GPs acompanhadas!!!

Passo a explicar dediquei me a um nicho de mercado que e os casais , frequento o locais de swing e neste momento consigo geri a agenda com duas casadas com quem saio com alguma frequência !!! uma de cada vez claro.

Os anos traz nos a sabedoria .
Abraço amigos muitos anos fora aqui do fórum mas hoje voltei.

Que dizer?
O meu interesse por "meninas" é natural, dado ser homem e heterossexual. Ver mulheres disponíveis e dispostas ao sexo, era um chamariz para mim, embora a vergonha e o receio da exposição e das doenças me tenha mantido afastado muitos anos. Numa altura em que a pornografia era escassa e pouco acessível, a possibilidade de pagar a uma mulher e de a ver nua interessava-me mais que a possibilidade de espetar o zézinho sabe-se lá onde. Comi a primeira GP com 19 anos, e não achei nada especial.
Além disso, tinha começado a namorar e sentia algum remorso por enganar a minha namorada com gajas de rua, além de que a excitação do acto me levava a não saborear a coisa por me despachar muito depressa.
Assim que comecei a crescer e a ganhar mais confiança, a simples possibilidade de passar na rua, ver uma mulher com bom corpo (ou ver anúncios na net), e poder fazer coisas diferentes na cama, levou-me a ser cliente assíduo de muitas casas do Porto, onde já tinha comido as gajas todas e já todas me tinham visto nu. Desde sexo anal, a jovens de 18 anos, a asiáticas, a duas meninas, a mulatas, a brasileiras tetudas, oral em descapotáveis, mironismo, exibicionismo, casais... marchou de tudo. Também me excitava ir a meninas de estrada e consumar o acto em pé na berma da estrada atrás do carro, na mata, ao sol.
Depois comecei a engatar mais gajas não-profissionais, e a coisa começou a descambar. Era quase todos os dias, ou na minha mulher, ou em amantes, ou em casais amigos, ou em GPs... sempre a dar-lhe, qualquer sítio, de qualquer forma. O importante era a excitação do momento e fazer algo diferente, quebrar o tabu, vencer o medo e a vergonha.
Hoje, estou mais velho, experiente, segundo casamento, filhos... é só gajas a darem-me em cima mas já não alinho nessas cenas. Raramente vou a uma menina, apenas se for para fazer algo diferente e fugir da rotina quando estou aborrecido. Mas tem de ser algo diferente, porque o sexo em casa é muito melhor agora que fora de casa. Mas nunca digo que não a uma mamuda, ou a um convite de um amigo para ir comer alguém. Apenas já não faço disso rotina semanal.