Encontrei hoje na Reuters uma notícia bem ilustrativa dos efeitos da crise sobre os preços que as acompanhantes e os estabelecimentos praticam. A análise é sobre o mercado alemão e todos sabemos como a percepção destas coisas costuma chegar a estas terras mais periféricas com algum atraso, mas vale a pena antecipar as tendências. Sobretudo as nossas hotliners, que são parte desta comunidade virtual, têm aqui um tema de reflexão. Talvez concluam que, se não quiserem baixar os seus rendimentos, vão ter que melhorar a qualidade e encontrar factores de diferenciação positiva, quer pela qualidade dos seu serviços, quer por alguns toques mais inovadores na sua 'oferta de valor'.
Então, 'without further ado', aqui vos deixo, em tradução livre que fiz de alguns excertos:

Erik Kirschbaum
BERLIM (Reuters) –
Não demorou muito tempo até a crise financeira mundial afectar a mais velha profissão do mundo, na Alemanha.
(…) O sector tem respondido com um pacote de estímulo económico à medida da sua especificidade: técnicas de marketing modernas, descontos e atractivos para incentivar uma procura em retracção.
Alguns bordéis cortaram nos preços ou introduziram promoções gratuitas, enquanto outros avançaram com preços fixos para todo o serviço. Serviço de transbordo em autocarros gratuito, descontos para séniores e taxistas, bem como "passes de um dia", estão entre as estratégias de mercado (…).
O "Pussy Club" em Berlim atraíu a atenção dos media com um 'preço fixo' de parangona: "uma taxa de entrada de 70 euros, para consumo ilimitado de comida, bebida e sexo, entre as 10 da manhã e as 4 da tarde". (…)
Outras ideias inovadoras, usadas por bordéis e prostitutas, compreendem cartões de fidelidade, festas de sexo em grupo, descontos para jogadores de golfe, etc.
A "GeizHaus" em Hamburgo orgulha-se do seu preço a desconto, de 38.50 euros. Anke Christiansen, gerente da "GeizHaus", diz que os efeitos da crise económica estão a ser evidentes. "Os clientes habituais, que costumavam vir duas ou três vezes por semana, estão a vir apenas uma ou duas vezes." (…)

Confrade Coryolanus, eu já tinha dado um lamiré sobre este tema aqui . O que me surpreende, é verificar que a deflação ainda não chegou a este sector. Se ao menos contasse para as estatísticas do I.N.E., sempre seria um contributo valioso para nos livrar de um ciclo deflacionista, o que já era por si só bastante meritório, mas como não é o caso, nem isso tem de positivo.

Do que não tenho dúvidas, é que os ajustamentos se irão fazer mais tarde ou mais cedo, mas ao contrário do que acontece com os bens transacionáveis, as quecas não podem ser stockadas, por isso, aquelas que não se derem hoje, não podem ser dadas amanhã, sendo por isso quecas perdidas. Bem sei que não é fácil encarar as coisas desta forma nua e crua, mas manter as coisas como estão e assobiar para o lado pode ser mais confortável e dar uma pose mais digna, mas não é seguramente a forma mais racional de estar em qualquer mercado.

Reconhecer que há que fazer qualquer coisa, quer ajustando preços, quer inovando e acrescentando valor, parece ser a única forma de contrariar a crise instalada. Veremos o que nos reservam os tempos mais próximos.

será que não vai abrir por cá um "Pussy Club"
cumps

Penso que a crise está a afectar o volume total do negócio. Todos estamos a gastar menos - vejo isso por mim - e penso que havia gente que chamava a gp para um motel que agora vai ao apartamento. gente que cortou o número de idas, gente que procura mais barato.

Isto tem uma consequência: as gp´s estão a ganhar menos dinheiro. Há umas semanas, uma gp cotada dizia-me que começou por atender diariamente cerca de oito pessoas (há uns anos atrás), para passar a umas cinco e actualmente, se atende dois cobre tranquilamente a despesa, se atende três já está a ganhar algum dinheiro.

Também penso que a rotação é muito maior: há gp´s que chegam e partem em pouco tempo e algumas que o fazem em part-time. (Há tempos dei umas quecas com uma gp que me apresentou uma prima (casada, dois filhos, esteticista), que me perguntou tranquilamente se queria transar).

Para além disso, há outro tipo de concorrência: as namoradas e as amigas, sobretudo entre os mais jovens. Os meus filhos (19 e 24) têm amigas muito liberais, para quem sair para beber um copo ou beber um copo com broche incluído não faz muita diferença - os meus filhos não necessitam de gp´s.

Algo de semelhante se passa por cá. Pelas conversas que tenho tido com as gps que frequento habitualmente tudo indica que de um modo geral os putanheiros estão a reduzir um pouco o número de visitas.
Eu tb ia 3 vezes por semana. Agora estou reduzindo a dose.

E o melhor ainda vou ter que contar... ando a ganhar balanço
viewtopic.php?f=128&t=10617

A crise toca-nos a quase todos(pelo menos a mim), o que significa que, há menos dinheiro para gastar, há que cortar gastos, e esse corte de gastos, como é óbvio começa pelo lazer(onde se inserem as gp´s).

Curiosamente, todas as gp´s com quem tenho estado nos últimos tempos, têm-se queixado da crise, nomeadamente, que têm muitos menos clientes ocasionais, os regulares aparecem menos, o dinheiro só dá para as despesas etc, etc. Mas também é verdade que, nenhuma delas até à data, baixou os preços. A curto/médio prazo a deflação também irá chegar às gp´s. Desde logo essa baixa de rendimento que as mesmas estão a sofrer e continuarão a sofrer, irá levar a que as mesmas para cativar novos clientes e para fidelizar os antigos que têm menos poder de compra, baixem os preços.

Será eventualmente um efeito dominó, ou seja, as gp´s certamente que ouvem as amigas a queixarem-se que têm menos clientes, até que uma, um dia, baixa os preços e diz às outras que isso levou-a a ter mais clientes, o que levará as outras a fazer o mesmo. Ao mesmo tempo, muitas delas começarão a ouvir os clientes a queixarem-se que os tempos estão difíceis, e que há outras gp´s que estão a levar menos, e mais uma vez, para fidelizar os clientes, as mesmas acabarão por baixá-los.

Por último, apesar de como é óbvio a crise não ser desejável para ninguém, para algumas gp´s poderá ser uma lição de humildade e consequentemente traduzir-se-á numa melhoria dos serviços. Ou seja, muitas delas, habituaram-se ao longo dos últimos anos a um bom nivel de vida, devido ao facto de terem muitos clientes, muitos deles regulares. Habituaram-se a ter por mês um determinado número de clientes fixos, aqueles a quem elas prestavam um bom serviço, e de onde elas se habituaram a um determinado rendimento mensal, o que levava, a que muitas delas não prestassem um bom serviço a clientes ocasionais, pois era-lhes indiferente se voltavam ou não, uma vez que, como já tinham um bom número de clientes fixos, a esses é que interessava tratar bem. Ora com a crise, muitos clientes habituais desaparecem, outros passam de semanais a mensais, o que levará muitas gp´s a descer do pedestal e a começar a tratar bem e por igual todos os clientes, pois em tempo de vacas magras, qualquer um que venha a mais é semprebem-vindo.

Conversa de gp é igual á de construtor civil. Por muito que ganhem estão-se sempre a queixar.
Mesmo com uma ligeira redução de clientes /dia continuam a ganhar bastante bem. Algumas como andam a alimentar os chulos, por muito que ganhem, o dinheiro nunca lhes chega. Claro que a crise tem efeito em todos os sectores de actividade, mas a indústria do sexo é a última a ressentir-se. E já começa a ressentir-se. Atendimentos de 1h - 100 € , por exemplo, são ao que parece, já muito poucos.

Acho que os efeitos da crise se vão fazer sentir gradualmente. Basta ver que as exportações caíram muito, a construção civil está quase parada, as obras públicas também e o investimento caiu cerca de 20 %. As pessoas têm menos dinheiro e vão-se ajustando como podem, cortando aqui e acolá e as meninas são um área em que as pessoas cortam com facilidade.

Penso que muitas meninas vão desaparecer - uma data de zucas vai voltar para casa. As zucas vinham para cá muitas vezes para ajudar a família e começam a ver que isso começa a ser difícil (mais vale ficar do lado de lá). As portuguesas começarão também a dar conta que essa vida não é tão rentável como pensavam e não se sentem tão incentivadas.

As que ficam vão ajustar-se, reduzindo as tarifas, fazendo saldos, reforçando os serviços oferecidos e cortando nas despesas.

Há tempos ligou-me uma gp que conheço bem. Comecei por pagar 50, durante uns anos, até que me pediu 65 e eu nunca mais apareci. Desta vez que me ligou, disse-lhe que as coisas vão mal - mal não vão, mas também senti a crise - e ela começou a insistir para eu aparecer. Disse-lhe que não podia aparecer, por não poder gastar dinheiro e ela perguntou quanto é que eu podia pagar. Disse que não podia mesmo e ela acabou por desistir. Apesar disso, já me voltou a ligar e propôs, em nome da amizade, uma por conta da casa. O problema dela é que actualmente conheço programas melhores por 25, 30 e 40. Mesmo com promoções ela deixou de ser competitiva. Se tivesse baixado os preços mais cedo, talvez eu não tivesse pesquisado tanto. E penso que se faz bons negócios a certas horas, porque o dia correu mal e há que facturar algum.

Existe em certas casas uma prática que detesto. É a de vir a chula bater à porta. Da última vez que me fizeram isso , já tinha ido à casa de banho, estava a apertar os sapatos para saír e ainda não tinha ultrapassado o tempo.
De tal modo que quando telefono para saber as condições, pergunto sempre se faz parte dos hábitos da casa vir bater à porta. Que não e tal, mas depois de lá estar, ás vezes sim....
Agora em tempo de crise, algumas coisas parecem estar a mudar. Liguei para uma gp da qual sou cliente e atendeu-me a chula. Antes havia tinha regras rígidas com tempo limitado. "30 min e nem mais um minuto se estiver mais tempo paga". E agora ....qual não é o meu espanto quando a chula, ela própria, me responde que era tudo nas calmas, mais 5 ou 10 min, não tinha importância. Que ninguém vinha bater à porta.
Efeitos da crise.
Ou tanga da gp. Tudo é possível.

E que tal eles apresentarem essas amigas aqui à confraria? Isso é que era d'homem!

Concordo Aqui plenamente com o Confrade Morpheus e o Confrade Jolinho!
Tenho algumas amigas de Infancia, que ou tão divorciadas ou acabaram o namoro, mas querem sexo, e só isso!
Não é preciso pagar, um gajo conhece-as há dezenas de anos e sabe bem para que encontro vai!...Quanto mais agora as pitas novas, que até aos 18 anos quem ainda não experimentou não "tá muito á frente", ou seja a moda agora é sexo e poder gabar-se que até já experimentou o anal, só mesmo putos introvertidos e que não fodem!...e NÃO É PRECISO PAGAR!"!!

Mas as palavras sabias do confrade Morpheus espelham bem a realidade, e faço delas as minhas também!

Confrade Wanderley, essas casas de Berlim deviam de abrir era cá!
Então sim, acaba-se a "Mama" para algumas, porque ou reduziam ou Fodiam-se (sozinhas ou com vibradores, porque deixavam de receber confrades!). ehehehehehehehe

Tenho uma amiga assim neste momemto, mas infelizmente recorrer a gp´s para mim não é uma necessidade, mas um vício, e que vício tão prazeroso e divertido

Hoje em dia, quem nao tem? Ah, mas a necessidade de variedade, aquele toquezinho de carne nova, esse vício é que nos fode... Ou melhor, que nos faz pagar para...

Boas noites, amigos.

Estive a ler os posts (pelo menos da malta tripeira) e denotei um enorme abrandamento no ritmo de novos TD's. Tanta novidade praí e nada de desbravamentos.
Será a crise ou as férias??? É que eu não posto porque não vou estar a repetir experiências diferentes com a(s) mesma(s) GP's, agora o resto da malta que se pronuncie...

Abraços para todos.