Caros,

Falta muito pouco para uma nova "temporada" de ida às urnas.

O PSD já tem "prontinho", "acabadinho" de sair do "forno", o novo programa de governo caso Manuela Ferreira Leite seja eleita. Dos outros partidos, pouco sabemos.
Hoje, li-o à "maneira do Rebelo de Sousa" e pude constatar, como sempre, que o PSD se prepara para a contenção dos gastos dos dinheiros públicos (aliás, era de esperar pois o um governo PS é sempre mais gastador que um governo PSD). Já existe um plano para os temas quentes: Justiça, Obras Públicas (Auto-estradas, Aeroport e TGV), Educação, Economia.

Alguns exemplos:
Justiça - os Juízes vão ser remunerados em função de atingimento de objectivos quantitativos e qualitativos numa perspectiva de meritocracia;

Economia - acabar com o pagamento especial por conta que tanto tem sido falado. Baixar o IRC para 10% para a fixação de empresas no interior....;

Obras Públicas - Contrariamente ao "modelo" de governo do PS, o PSD pondera por, exemplo, construir o novo aeroporto em função do nível de congestionamento da Portela, ou seja, por módulos. O TGV, como sabem, é para suspender.

Educação - reinstituir a reprovação por faltas (até ao 9º ano) e voltar a colocar a assiduidade dos alunos como um indicador a ter em conta na avaliação dos alunos. Infelizmente ainda não percebi o que querem fazer ao sistema de avaliação dos docentes que está péssimo.

Mas o que acham os confrades da representação actual do sistema político? Pessoalmente, estou um pouco farto da bi-polarização PS-PSD. Há quem defenda uma espécie de Bloco Central, imaginem, PS-PSD...

Não sendo perfeito, temos o sistema democrático que temos, muitas pessoas ilustres e válidas estão fora da política com medo que vasculhem a sua vida pessoal até ao tutano. Hoje em dia, não é qualquer personalidade que se arrisca. Mas imaginem, que seria possível votar em pessoas e não em partidos para as eleições legislativas? Sabemos que, nas autárquicas, se vota na pessoa maioritariamente em detrimento da cor partidária.

Um iluminado professor universitário (Rui Zink) está a tentar criar ou encabeçar, à semelhança de outras democracias, o Partido Nulo para aqueles que estão insatisfeitos com a representatividade actual, nomeadamente, para que os que não se revêm nos candidatos actuais, votarem neste partido. Segundo consta, estes representantes do Partido Nulo comprometem-se a não assumir qualquer cargo se forem eleitos. Neste campo, sempre fui a favor do voto em branco quando se quer transmitir um cartão amarelo à democracia. A abstenção, sinceramente, nunca foi meu apanágio.

O que pensam?

Ab.

infelizmente só ha dois partidos que têm aspiraçoes a ganhar as eleiçoes em portugal,vá-se la saber pq.para mim ja pouca diferença me faz pois apesar de nao ser a melhor opçao eu sou daqueles que nao voto,e é simples a razao por nao votar,passo a explicar,vou eu perder o meu tempo,nem que sejam 5 minutos para ir votar num palhaço/a que promete tudo e mais alguma coisa na campanha eleitoral e quando chega ao poder faz exactamente o contrario,e isto tanto faz a cor politica,a merda é toda igual,eles no fundo tratam-se mal na televisao,na assembleia da republica,mas sao amigos de jantaradas e de uns copos,isto é tudo um negocio e meter uns tostoes valentes ao bolso,por isso nao voto

Viva Cambalhota,

Para esses casos eu defendo que mesmo assim, se faça uma coisa. Levantar de manhãzinha, bem cedo, e votar em branco. Se todos os que não estão contentes fizessem o mesmo dariam um sinal à democracia de que algo está verdadeiramente mal.

A abstenção é como quem diz... "alguém decidiu por mim". Agora, quanto ao forçar a que as pessoas não se abstenham... já é outra história. Pode haver quem se aproveite das pessoas menos informadas e votar por votar também não é saudável. No entanto, há que mudar algo para combater o problema da abstenção.

Ab.

É pela participação de nós todos no dia-a-dia da vida do país que se forma uma identidade nacional. Por isso, a organização política nada mais é que um reflexo da nossa sociedade.
Haverá os que discordam dela abertamente, outros que não participam, alguns indiferentes, outros que não compreendem nem fazem nenhum esforço para compreender. O que os não faz serem diferentes de todos os que de uma forma ou outra participam. Porque uma aparente não participação é uma forma de participar!
Votar, para mim, sempre foi uma obrigação. Pela opção que encerra em si mesmo o acto de votar.
A intervenção cívica tendente a modificar esta ou aquela forma de governar é, infelizmente, na minha opinião, pouco utilizada por nós todos no geral.
Daí se constatar que as pessoas votam não nos programas mas sim nos promotores locais, regionais e nacionais. Sejam eles pessoas em nome individual, organizações, movimentos ou partidos.
O tópico no entanto coloca uma questão. A resposta a ela está dada porque nada será o mesmo. Logo, irá haver mudanças. Mesmo que o resultado venha a premiar os que tanto têm sido, e bem (uma vez mais na minha opinião), criticados nos últimos anos.

Sempre, repito, SEMPRE votei. Desta vez será igual e votarei : garanto que o meu voto não vai para os que lá estão.
Somos uns 9 milhões e só espero que não haja UM que seja (8 999 999) que tenha sofrido no lombo como eu sofri com este governo.
Abraço a todos

Gostaria de levar a discussão, também, ao seguinte ponto:

- Se não nos revemos no sistema actual, o que poderíamos fazer? O Partido Nulo será uma solução para mostrar que não nos revemos na organização actual? Não acham que existem pessoas válidas, com provas dadas, mas que não querem se meter na política pois o desgaste é tal que nem se arriscam? Preferem ficar em 2.º plano... alguns são independentes.

Pessoalmente, acho que a nossa sociedade civil é pouco participativa. Só agimos quando o problema está acontecer no nosso quintal. Somos demasiados preguiçosos para mostrar um "cartão amarelo".


Ab.

Não voto em ninguém

Todos prometem e nada fazem

Eu vou fazer o mesmo que fiz nas eleições para o parlamento europeu, vou votar em branco.
Estou farto destes politicos de 3ª categoria em que a única preocupação é garantir um lugar no poleiro para usufruirem das regalias principescas. Estou super desiludido com a classe politica em portugal.

Eu não voto em ninguém por uma razão muito simples. Em Portugal não há nenhum partido que corresponda às minhas aspirações. Estamos no país politicamente mais atrasado da Europa. Em Portugal a política reduz-se a 2 campos: ou uma direita conservadora e retrógrada. Ou então uma extrema esquerda lunática e perigosa que vive com a cabeça nas nuvens pensando que a revolução vai acontecer já amanhã. Temos também ums espécie de centro que no fundo não é mais do que uma força política desajustada e incompetente que já não chega a lado nenhum. Não temos partidos novos (e com juízo), não temos políticas progressistas, não temos políticos de mente aberta. O que temos são senhores que estão agarrados ao poder há mais de 20 em alguns casos 30 anos, que viciam a democracia e envenenam o sistema de forma a poderem-se manter no poder eternamente (cheira-me a ditadura democrática). Mas enfim, isto é Portugal e endita seja a União Europeia que nos tem salvo, eu pessoalmente se pudesse vendia já hoje Portugal a qualquer país Europeu em leilão.
Quanto a identidades nacionais, isso a mim não me toca. Não sou nacionalista (já fui), mas um dia acordei e apercebi-me da anedota que é ser nacionalista. Não interessa onde nascemos, nem que língua falamos, somos todos descendentes da mesma origem e o resto é conversa.

Abraços

É de facto uma chatice só em Portugal termos políticos maus.
Se estivessemos em países evoluídos como :
Japão - Um Ministro dá uma conferência de imprensa bêbado
Itália - O 1º Ministro utiliza instalações ( e dinheiro ? ) do Estado para receber GP's e menores.
EUA - O Presidente utiliza o gabinete presidencial para TD's
França - Um presidente utiliza meios do estado para manter uma amante durante anos.
Inglaterra - Os nobres deputados roubam o Estado de todas as formas imagináveis.
Austria - o lider da oposição leva no c* e morre bêbado ao volante do carro.
...
Pois só mesmo em Portugal !

Para mudar, sem dúvida... o q fica mt tempo ao sol, estraga-se.... e já cheira mal!





votos em pequenos partidos, poderia ser interessante, mas a verdade é q em Portugal isso
n funciona, e dps para mudar alguma coisa o voto tem q ter... valor.... pelo menos qb..

eu tambem voto sempre na maioria...

gostava de ver algumas mulheres no poder...mas não a ferreira leite pff...

Não creio que um qualquer partido nulo seja solução.
A solução está na nossa capacidade colectiva de ir alterando a realidade.
É um caminho para gerações tal como a organização humana o tem sido.
Os partidos representam, no seu conjunto, o que somos.
As individualidades consideradas competentes e que nem se metem nisto, talvez por esse facto o não sejam tão competentes assim. Outros têm telhados de vidro. Independentes não creio que existam. Podem não estar filiados em partido algum mas isso não faz deles independentes.
Voto como sempre tenho votado. E tem sido sempre para alterar.

Be the change you want to see in the World


Gandhi