O assunto tem sido longa e offtopicamente discutido, para merecer alguma sistematização.

Ponto de partida: não tenho qualquer visão romântica do universo da GPs.

Parto do principio que a relação cliente-gp é uma transacção comercial. Pagamos para ter sexo e há alguém que recebe para nos prestar esse serviço.

Ainda mais objectivamente, temos sexo, porque pagamos.

Sem discutir as motivações, que para aqui não são chamadas, é a partir daqui que vejo (pelo menos) duas diferentes abordagens ao mundo da GPs.

- De um lado, os que procuram juntar o útil ao agradável. Se vamos estar com alguém por transacção comercial, então que esse momento seja tão bem passado quanto possível, para os dois lados. A qualidade de atendimento, o envolvimento da gp, a flexibilidade no controlo de tempo, a privacidade, são elementos valorizados. No limite extremo estão os "românticos". Eternos apaixonados da sua gp preferida... do momento.

- Do outro lado, os que procuram uma abordagem quase exclusivamente racional da transacção. A abordagem é focada no value for money, bom sexo e zero envolvimento. No limite extremo, os que acham que podem usar e abusar da gp, porque estão a pagar.

Não me parece que exista aqui certo ou errado, melhor ou pior (salvaguardados os excessos).

São na minha opinião, duas abordagens que me parecem compatíveis e que, como sabemos, têm os seus mercados, tanto do lado do cliente, como do lado das gp's. Por isso o mercado tem, desde as gp’s low-low-cost, às borboletas da vida.

Mais, as duas visões não são estanques. Os românticos têm direito a que um dia lhes apeteça uma rapidinha low-cost. Bem como os racionais a uma loucura de jantar com velas com a gp.

Desde que frequento o fórum que vejo aqui coexistirem estas duas visões mas, ultimamente, talvez pela escassez de td's, tem existido alguma abordagem mais musculada sobre o assunto.

O modelo de td’s no fórum é bastante aberto, quando comparado com alguns sites internacionais que conheço (o TER, ou punternet são exemplos), o que implica que quase todos não resistimos a contar uma história. Salvaguardada a objectividade na informação prestada nos td’s – e sem fazer comentário sobre os “estilos de escrita” – acho que isso enriquece os td’s e, por inerência, o fórum. As histórias são, para mim, o sal dos td's.

A menor ou maior "objectividade" é, parece-me, um claro reflexo destas diferentes abordagens ao universo da GPs.

Gostava de ouvir a vossa opinião sobre este(s) assunto(s).

Eu prefiro uma cortesã do sexo...


Sinceramente o facto de estar a pagar não tem de ser uma obrigação para quem recebe, se assim for, venho-me logo embora.

Não quero envolvimento emocional, mas quimica fisica pelo menos, se há coisas que detesto é não mexas aí, a sua barba faz cocegas, não passa na virilha, beijo não que apaixona, Phonix até uns selitos incomoda... não queria uns linguados


Gosto de ser bem tratado e trato bem quem me recebe, low-cost não é para mim, rapidinhas com gp`s, tb não para isso tenho amigas coloridas.

Excelente visão daredevil, colocaste as coisas muito bem!!

Eu independentemente de ser low-cost ou cortesã, prezo muito a química e o envolvimento e já as encontrei quer a pagar 20€ quer a pagar 200€... gosto de me esquecer durante um bocado que se trata de uma transação comercial, mas rapidamente acordo para a realidade...

Não ando à procura da mulher da minha vida no mundo das GP. Já a encontrei. Aliás moro com ela.

Já estabeleci relações de amizade e confiança com GP, mas têm de ser de facto mulheres especiais e por coincidência eram semi-profissionais ou "amadoras" que estavam nisto por um tempo determinado ou para fazer face a uma necessidade específica e que depois seguiram as suas vidas "normais" com maior ou menor dificuldade. Ainda não estavam contaminadas pela febre do dinheiro fácil...

- Bom senso

- Educação

E o resto penso que já toda a gente sabe como as coisas funcionam nas internetes...

Eu aqui gosto de ser o Hulk, mas na realidade não sou verde

Excelente post e visão da "poda" caro DareDevil!

É um facto que temos de ter muito bom senso nesta vida e no meu caso, como a maioria, não fujo à regra de sentir necessidade da envolvência q.b. com uma GP. No entanto, tenho dias em que puramente as quero "martelar" e mais nada.

Normalmente, quando não fecho um negócio, vingo-me nas GP's e a ideia é mesmo dar uma "cacetada"! Caso contrario, a vida até corre bem, vai de ir buscar o champagne ao tasco e escolher a vítima mais melosa em jeito de GFE.

No fim de tudo, há que acordar se seguir com a vida em frente. Sim, porque há de facto uma grande vida que temos para cuidar... e é só uma!

Agora, também sei que há quem não tinha vida para além da GPs! Um Tio afastado, derreteu fortunas e vivia para ter mulheres da vida. Uma aqui, outra acolá, saídas, jantares, viagens etc e tal... quando chegou aos 60 anos... olhou para si e perguntou: "Fdx! então o que construí, afinal? Onde está o meu património mínimo.... Nada?! Tou fodido, nem dinheiro tenho para mandar cantar um cego!"

Teve sorte que a minha tia era uma parva, ainda lhe abriu as portas de casa... há homens que traçam um percurso triste (ou não, ele deve ter sido feliz assim, quiçá) ... não o julguei... ainda lhe falo com algum prazer e muito respeito, acima de tudo. Mas, sinceramente, era uma pessoa com potencial que não conseguia sair daquilo. Sem a GPs, não tinha vida, literalmente.

Ab.

Daredevil:

um bem haja pela lucidez!!! (sem ponta de ironia)


Bjssssssssssssssssssssssss

Bom topico confrade,

A questão a meu ver é que não é assim tão linear quanto isso. Aliás este topico entronca até noutras questões que já vi aqui debatidas e que a meu ver acabam por estar interligadas. Antes de mais é preciso definir o que esperamos obter neste mundo. O Confrade colocou ai algumas "classes" até bastante abrangentes mas ainda assim não abarcam toda a gente (nem isso é possivel pq cada pessoa é unica). Eu por principio sou o tipo de homem que qdo está comprometido não pula a cerca (nem sempre fui assim, nem sei se continuarei a pensar desta forma ou se um dia destes mudo de ideias, mas para já penso desta forma). Até ha bem pouco tempo mantive uma relação pelo que andei afastado destes movimentos, e o que me fez voltar foi constatar que neste momento não quero POR OPÇÃO minha envolver-me com ngm... Não estou para conhecer uma gaja qq, as coisas acontecem e no dia a seguir ou uma semana depois ou whatever começam as sms's os phone calls a pressao etc (a tal questão do topico das amigas coloridas) Portanto, se não quero uma namorada, nao tenho paciencia para uma amiga colorida que mais cedo ou mais tarde vai acabar por me phoder a cabeça, o que eu pago é o tempo de alguém que seja minha mulher, minha amante, namorada companheira eventualmente até confidente durante X tempo, e para isso eu procuro uma serie de qualidades. No entanto não sou, nunca fui nem nunca serei BOP. Por outro lado já houve momentos em que eu estava numa situação diferente e procurava simplesmente um sitio para espeta-lo e nada mais... Tudo tem a ver connosco e com o momento...
Depois ha outra questão ja amplamente discutida por aqui que tem a ver com a nossa atitude perante a gp Vs a atitude dela perante o cliente, certamente ha por ai mtas mercenarias, de alta e de baixa gama e é precisamente por isso que este forum é tão util, para as podermos evitar, algumas secalhar já mudaram de atitude e ainda bem para toda a gente, e as outras, bem as outras que se phodam, dinheiro meu não apanham de certeza, no entanto, eu pessoalmente encaro o negócio da seguinte forma: Pago X € por X tempo da gp (e sim, o sexo esta incluido) mas o que se passa durante esse X tempo que "comprei" depende tanto de mim como da gp, se eu escolhi uma determinada gp se me informei sobre ela, se eu sei que ela nao é uma mercenária, o resto a qualidade do atendimento, a envolvencia a quimica, a boa onda e mto especialmente a qualidade do sexo depende de ambos. Eu sou jovem, preocupo-me com a minha aparencia ando sempre bem vestido e a cheirar a novo,felizmente os meus pais deram-me uma boa educação e trato toda a gente com respeito e se depender de mim a GP que estiver cmg vai divertir-se tanto qto eu e ainda ganha uns €'s... A partir daki cabe-lhe a ela decidir se quer aproveitar o momento ou se quer encarar como frete a escolha é dela. Não esta tanto em causa se somos bonitos, feios gordos, magros, baixos ou altos, se temos uma pilinha gde ou pekenina, o que está em causa é que se um gajo aparece a cheirar a gato morto, com um bafo a cebola e podre de bebado não pode esperar k a GP tenha imenso prazer em estar connosco, se toda a gente perceber isto, o nivel medio dos atendimentos vai subir de certeza absoluta...

Resumindo a meu ver é uma questão de escolher a companhia correcta de acordo com o momento + a nossa atitude + a quimica que se estabelece = Qualidade do atendimento

Abraços a todos os confrades

Ora cá está um belo tema. Antes de mais, parabéns pela iniciativa...

E eu? Em que grupo é que me enquadro? Realmente não sei bem, acho que procuro um pouco de ambos...
Ali como o libertino, também sou jovem e esforço-me por ter uma boa aparência, tanto na rua, como na profissão, como num "convívio". Recuso-me a marcar com GP's sem ter tomado um belo banho antes, assumindo que se gosto dessa reciprocidade, então porque não? E a questão da diversão...?
Há uma GP que considero especial, no meu ranking, claro. Ela assume uma postura 5*, GFE autêntica e gosto de preservar esse tipo de atendimento com ela. Naquela 1h30 consigo esquecer-me que estou a pagar por sexo (e não só, a companhia dela também é fantástica, sabe falar, ...) e isso faz com que cada € valha a pena. Chego ao ponto de não fazer tantas visitas como gostaria para não gastar a mística - e os €€ - do momento (na minha ideia, claro).
Recentemente conheci outra GP que é quase o oposto. A mesma simpatia, a mesma qualidade de atendimento, mas uma postura diferente. A ideia é rentabilizar o máximo possível os € mas numa forma mais física, ou seja, não me esqueço que estou a pagar, mas nem por isso a qualidade do atendimento fica atrás... Sexo excelente apesar da pouca sensação de envolvência ou diversão por parte dela (aspecto que valorizo), mas ok. Também ainda só fiz um TD com ela, isso pode vir a mudar.
Dois polos distintos, tudo depende do que me apetece "viver" no dia que levanto €100 no multibanco. Acho que tenho um pouco dos dois lados.
Agora, há a terceira vertente... Nunca gastaria 1€ numa GP das que chamo de "esvaziadoras de tomates" porque graças a Deus não preciso, não quero, não uso disso. Gosto de uma boa cortesã se o dia inclinar para aí... Gosto de uma "acompanhante" se valorizar a relação custo/benefício... Depende do que me apetece no dia. Acho que é isso...

eu vejo as coisas num plano mais simplista. nao vejo porque é que ser mais barato ou mais caro pode querer dizer obrigatoriamente receber um serviço de melhor ou pior qualidade ( esta comparação tem como base valores normais de 40/50 euros como confronto a alguns valores de 150/ 200 euros que vejo na nossa praça)

isto faz-me lembrar um celebre reportagem que passou na sic, salvo erro, onde se fazia uma abordagem ao mundo das "acompanhantes de luxo". onde apareciam n meninas a dizer que nao eram prostitutas, que eram acompanhantes.. e clientes a corroborar a dizer que recorriam aquelas senhoras para falar e mais nao sei o quê... para isso eu não preciso de ir ás GPs, quero ir jantar vou com a minha namorada, porque actualmente tenho namorada, no passado se queria ir jantar convidava uma amiga, quem diz jantar diz uma outra coisa qualquer.

se vou ás GPs é porque gosto de comer variado. actualmente é mesmo porque monogamia é monotono, mesmo podendo dizer que tenho uma excelente vida sexual com a minha namorada.

bom atendimento, para mim isso é sinonimo de boa educação, capacidade de agradar, ambientar, desinibir... mas nunca esquecer que somos um cliente. se a gp tiver de fingir que está a ter o sexo da vida dela é isso que deve fazer pois é para isso que lá está. se conseguir ao mesmo tempo ter prazer enquanto me proporciona prazer pois entao ainda bem para ela e será um bonus. o elemento fulcral deve ser a satisfação do cliente, claro que dentro dos limites do bom senso.

pagar 150/ 200 euros para ouvir balelas de pseudo intelectuais???!!! isso não é para mim! o meu romantismo começa e acaba dentro do quarto.

Excertos do sempre útil e mui interessante "manual de civilidade para meninas", Pierre Louys, Ed. 1926


no quarto
se fores surpreendida em pêlo, deves mostrar pudor levando uma das mãos ao rosto e a outra à rata; em nenhum caso, porém, farás com a primeira um nariz de palmo e meio e te masturbarás com a segunda.

na confissão
se o teu director espiritual tiver o hábito de te foder, enrabar, ou vir-se na tua boca antes de te dar a absolvição (disto e do resto), aproveita para conservá-lo como amante se o achares bonito. Procura outro confessor, no entanto, pois aquele é insuficiente sob o ponto de vista canónico.

deveres para com deus
as meninas demasiado vigiadas não devem comprar nossas senhoras de marfim polido para usarem como vibradores. A igreja condena-o. Para esse feito é todavia lícito usar um vela grande e não benzida.

não digas… diz…
não digas “a minha con*”; diz “o meu coração”.

não digas “tenho vontade de foder”; diz “estou nervosa”.

não digas “vim-me que foi uma loucura”; diz “sinto-me um pouco fatigada”.

não digas “vou masturbar-me”; diz “vou ali e já volto”.

não digas “quando eu tiver pintelhos”; diz “quando eu for crescida”.

não digas “gosto mais de língua do que de caralho”; diz “sou chegada a prazeres delicados”.

não digas “entre as refeições só bebo esperma”; diz “sigo um regime especial”.

não digas “os romances honestos me chateiam-me (esta foi dedicada ao Radar, grande abraço pá ) ”; diz “quero qualquer coisa interessante para ler”.

não digas “deixa-se enrabar por todos os que lhe fazem minete”; diz “é muito namoradeira”.

não digas “vi-a foder pelos dois buracos”; diz “é uma eclética”.

não digas “tenho uma dúzia de vibradores na gaveta”; diz “nunca me aborreço sozinha”.