One day you’re dreaming, the next your dream has become your reality. It was the best of times, if only someone had told me. Mistakes were made, hearts were broken, harsh lessons learned. My family goes on without me, while I drown in a sea of pointless pussy. I don’t know how I got here. But here I am, rotting away in the warm California sun. – Hank MoodyTodos os anos há um dia em Setembro em que geralmente ao fim da tarde chove e é essa chuva que sempre me desperta para o facto de o verão estar a acabar, a partir dai acabaram os dias coloridos, a praia, o sol, as ferias e começa um período cinzento e frio. Apesar de o final do ano ser em Dezembro sempre achei que faria mais sentido que fosse nessa altura tal é a quantidade de ciclos da nossa vida que se reiniciam.
Mas recuemos ao meio dos anos 80… para o jovem Safado Setembro marcava apenas o inicio de mais um ano escolar… esse ano marcava também o fim do meu primeiro emprego de verão, na verdade nem lhe posso chamar emprego era mais uma ocupação pois limitava-me a ver trabalhar e ajudar nas tarefas básicas e passava o dia a andar de carro de um lado para o outro.
Para mim na altura que era um jovem que vivia na periferia (quase na província) de Lisboa era sempre bastante excitante vir à cidade e ver toda a cor e frenesim pois onde vivia era uma pequena vila bastante sossegada… foi também quando tive os primeiros contactos com este mundo pois não havia telemóveis, internet, apartadoX ou Quintal Privado… nem a havia a bíblia que apenas começou no final dos anos 80 a publicar aqueles pequenos anúncios que tanto conhecemos e amamos…

e mesmo nessa altura não era nada tão explícito como é hoje… tinha de se ler nas entrelinhas… geralmente o anúncio oferecia massagem e tinha um número de telefone fixo
![telefonar [phone]](./images/smilies/snork_tele.gif)
, as informações eram dadas de forma desconfiadas e no caso de indagarmos algo mais especifico rapidamente esbarrávamos com a frase “mais informações só pessoalmente”
Nessa altura para mim a prostituição era apenas aquela que era visível durante o dia: Monsanto, Intendente, Avenida da Liberdade e Gomes Freire/Luciano Cordeiro.
Claro que o hobbie não ganhou a fama de “profissão mais velha do mundo” de forma leviana… concerteza que haveria bastantes casas de meninas mas estas eram apenas conhecidas de um grupo de pessoas restrito, calculo que deveria ser tipo uma sociedade secreta com gestos, frases e cumprimentos semelhantes aos da Maçonaria… mas nessa altura não tinha acesso a esse tipo de informação!
Na altura as GPs mais giras paravam durante a tarde no inicio da Luciano Cordeiro mesmo ali em frente ao Hospital mas quis o destino que a minha primeira experiencia “a serio” tivesse ocorrido num final de tarde na Gomes Freire… foram os colegas mais velhos que me arrastaram para esta aventura e como a patrocinaram tiveram também o privilégio de escolher a GP… na verdade apenas havia 2 GPs disponíveis por ali naquele final de tarde: uma tinha bastante pintura na cara e umas roupas mais reduzidas e de cores bastante berrantes, o que seria hoje o equivalente a um ensaio com uso e abuso de Photoshop,

a outra tinha o cabelo castanho claro e já denotava um pouco mais de idade… deveria ter uns 30 anos pouca pintura e uns calções brancos…
Não tive a oportunidade de negociar com a GP… também deveria estar demasiado envergonhado para isso, na altura ate já era um pouco atrevidote mas estava completamente fora do meu campeonato. a conversa foi algo do género:
Ola…
Ola, estas bom… já não te via há imenso tempo
A mim? Deve ter sido ao meu irmão!
E então?
Quanto é?
É um conto e duzentos… es só tu?
Não… é aqui para o meu amigo!
Olha… dois contos e eu atendo os dois
Não… hoje é so ele…
Ola… é a tua primeira vez?
Claro que não… o rapaz já tem mais rodagem do que tu… Entra ai… Clássico… mais clássico só mesmo se a put* mascasse chiclete, o que não era o caso!
Assisti a tudo calado… a GP entrou no carro e fomos ate a rua da Bemcompostinha (ou lá perto) onde existia uma pensão num prédio decadente. Até aquela altura não tinha aberto a boca, observava tudo tentando apreender o máximo.
Uma senhora de idade apareceu e encaminhou-nos a um quarto com uma cama e um bidé e lavatório no quarto, para mim tudo era novo: o prédio degradado, a pensão, o quarto… comecei entretanto a disparar as primeiras perguntas para a GP… nome e idade, de onde era… mais tarde fiz lhe perguntas mais complexas… quanto ganhava, porque fazia aquilo e aquela que hoje acho mais graça… se tinha chulo (que ela respondeu que sim: o filho de 6 anos)
Mesmo já não sendo virgem nem sendo o primeiro encontro imediato com GPs, por esta altura obviamente que estar com uma mulher era um presente dos céus… tirei a roupa e mandei-me para cima da cama onde tentei apreciar o corpo da GP e arrancar uns beijos… ela não estava mesmo na onda dos preliminares e após um breve e desnecessário oral pois como devem calcular o mastro já estava a 150% passou para cima e mim e tratou de o colocar o meu pau dentro dela, nesta altura do campeonato, Sida era algo que praticamente nunca se tinha ouvido e qualquer DST poderia ser tratada com antibióticos pelo que ninguém utilizava as simpaticamente apelidadas de “camisas de Vénus”…
Não durou muito pois passado 2 minutos e 3 ou 4 posições já tinha acabado e estava despachado apesar de todos os meus esforços em contrario (devo ter chegado ao cumulo ter imaginado de estar na catequese para ver se a temperatura baixava).
Sai sozinho da pensão e ao chegar a rua começou a chover copiosamente e corri rua fora para regressar a casa.
Todos os anos em Setembro recordo esta história pelo que este ano, depois de já passados vinte e poucos anos deste episódio decidi que teria de ser comemorado de forma especial!
How about… um revival desta ida épica ás meninas? Algo que eu recorde quando for velhinho!?
Não! estão a ver: há 20 anos era um teenager e sair com uma GP era uma absoluta novidade, hoje em dia estou nos meus late-thirties e felizmente posso fazer tudo aquilo que der na cabeça… ate tive um pouco de sorte na vida e já viajei pelo mundo fora pelo que para repetir a experiencia teria que ser algo… especial e diferente!
Neste 20 anos cruzei o mundo da GPs… e desde streetwalkers ranhosas ate modelos do Café Photo em SP já tracei um pouco de tudo. “Especial e diferente” é algo que eu não consigo ou talvez tenha dificuldade em materializar ou identificar.
Mas ultimamente de facto em Portugal apenas tenho usufruído das GPs de rua… tenho um prazer perverso em apanhar uma estranha e passado 2 minutos ela estar com o meu pau na boca dela… talvez Freud possa explicar isto, se bem que os orgasmos também não são maus e isso é relativamente fácil de entender.
Depois de puxar um pouco pela cabeça cheguei a conclusão sobre como comemorar da melhor forma esta data, andei entre uma three or foursome ou uma mini-maratona sexual de ir num dia a 5 ou 6 GPs mas decidi-me por fazer um TD com uma GP de topo!
So há um problema: com qual GP?! Que GP me garante o melhor retorno para o meu investimento e com qual terei uma pequena garantia que será “inolvidável”??
Fiz um caderno de encargos:
- Investimento inferior a 250 €
- Gp com as seguintes características: alta, exquisite, sem tupperwares, que fizesse CIM, DFK e UBJ
- visitar a GP sem me identificar como forista
- Fosse um investimento seguro em termos de atendimento / atendimento GFE
-Sem ou com o mínimo tatuagens.Comecei a sondar o fórum e o ApartadoX e o Portal… corpos bonitos e ensaios brilhantes… mas sinceramente sempre tive um pouco a opinião que este tipo de GPs era como um restaurante sofisticado onde a comida era congelada e
tasteless… se preferirem algo do tipo “forma sem conteúdo”… ou como eu realmente gosto de dizer
“where big money is to be spent with cold returns”… (a capacidade de síntese da língua inglesa nunca cessa de me espantar!)
Quando me iniciei nas lides, uma GP era simplesmente uma put*… hoje é uma acompanhante… a diferença nunca a consegui identificar muito bem pois uma put* é uma mulher que vende o corpo, qual será a diferença para a acompanhante? Também não venderá ela o corpo em troco de dinheiro? Será a acompanhante é digna desse nome porque cobra mais caro do a put*? Ou porque o seu custo é bastante superior ao valor dos serviços? Ou os seus serviços são usufruídos por pessoas de classes sociais superiores? Porque vai todos os dias aos shopping arranjar o cabelo e a unha?
É uma frustração minha mas nunca consegui identificar onde se situa essa linha invisível que separa as GPs das acompanhantes! Mas também não vale a pena estar a perder o sono por essa
tecnicality e antes que alguém apareça a chamar-me velho do Restelo (já não era a primeira vez) vou saltar na
bandwagon dos politicamente correctos e adoptar o termo acompanhante…
Depois de muito ler o fórum resolvi pedir ajuda a um amigo e pedir-lhe o numero de uma Rafaela, que nunca tinha visto qualquer ensaio… ele pediu desculpa mas ela já não atende… depois mandou uma MP a dizer que ia falar com ela quando voltasse as lides, depois que voltaria…
never mind… demasiada confusão!, next…
(hoje um outro amigo mandou-me o numero da Rafaela por MP que ao que parece voltou a atender)
Voltei ao fórum… a favorita do James parecia ser uma tal “Sandra Soares”, a nova uber-coqueluche que ao parece nunca atende o telefone, ou quando atende depois não abre a porta… claro que poderia interpor uma cunha mas sinceramente não tenho paciência e não gosto de ir as GPs identificando-me como sendo do fórum
A Thais também parece recolher alguns consensos… mas its not my cup of tea…
Outras que pareciam ser bastante populares e preenchiam os requesitos já as conhecia ou sou amigo tal com a Carina ou o Garage VIP e não seria capaz de fazer um TD com elas…
Comecei a pensar que se calhar a ideia da mini-maratona era muito melhor!
Senti até a arrependendimento de me ter me metido nisto ate que um dia reparei numa confreira que ate admiro o estilo directo e down to earth… consultei o seu ensaio e a conclusão a que cheguei foi
“ya…ate fodia esta gaja”Nos dias seguintes almocei com alguns confrades aqui do fórum e consultei um em particular… “e a Kitty, meu? aquilo vale mesmo a pena?”… do outro lado veio apenas um abanar de cabeça em jeito de aprovação…

“muito bom” foram as únicas palavras que justificaram o gesto…