Olá Lindos,

Em primeiro lugar agradeço do fundo do coração ao Gestprint , Wild Cat e Xacazullu pelos elogios. Obrigada meus meninos lindo

Wild Cat, mais um agradecimento pela honra de dedicares o teu primeiro post a minha persona, fico muito lisonjeada. E ficarei então a espera da explicação do teu pressentimento meu lindo .

Entretanto, não poderia estar mais de acordo contigo ao dizeres que o amor mais aterno é o dos nossos filhos. Ainda não tenho os meus, mas sei o quê amar incondicionalmente ( e é mesmo sem aspas!!!) um ente muito querido (irmã/irmão, pai/mãe, avó/avô, etc.). Realmente é um sentimento que não se consegue medir nem em largura nem ao peso, e é tão forte...como se estivéssemos ligados a outra pessoa por um cabo de aço. E tentamos fazer o possível e até por vezes o impossivel, para que nada no momento algum lhe falte algo.
Corremos para a amparar seja qual for a sua queda ( seja ela física ou não, grande ou pequena). Dar um ombro para chorar sem perguntar nada, também tem muito que se lhe diga, não gostamos de vê lá mal, no entanto há dias que são mesmo para deixar cair uma lágrimas, sem trocar palavras. O silencio também tem a sua terapia, e é preciso respeitar isso também.


Xacazullu, fico muito feliz e contente pela sua apreciação. Nem devemos esquecer. Pois cada historia tem os seus momentos
únicos, e cada um deles te algo de fascinante. Um beijo muito grande para si.


Ó fofinho (Ruim), compreendo muito bem a tua dor. A minha paixão sempre foi pelos gatos, já tive dois quando era pequena, e sempre me dia tanto separar-me deles. Agora tenho uma gatita linda, que já me deu muito carinho e companhia quando chegava a casa e não havia ninguém a minha espera. Abria a porta e lá estava ela sentadinha a olhar mim, as vezes parece que a ouvia a perguntar: "Então onde é que andaste?"





Pensamento do dia:
"Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito."
Machado de Assis

Nikita P.

(Bem a pita aqui vai mandar alguns bitaites...)

Isto do amor é uma coisa muita complicada... basicamente porque ao contrário da física quântica não tem manuais.

Mais complicado ainda é quando, porque tudo o resto na vida sucks, passamos tempos infinitos agarrados a memórias e coisas muito bonitas (o cérebro humano e a capacidade de ter memória selectiva é espantoso), e chora-se, grita-se e lamenta-se e não se vê mais nada a frente.
Abre-se uma fresta e voilá, acontece. Nos sítios e alturas mais inusitadas... (assim do género gp, num forum, casualmente conversa com alguém, tempos volvidos tá de casório marcado )

O primeiro amor nunca se esquece, dizem os antigos... mas é preciso dar-lhe o devido valor e colocá-lo no baú certo... e viver!!!

Bjk
Mimi

Isso não convém, Mimi..... Always looking the bright si....aide of life, taram taram tam tam...... even if you're down unda

Xi, o que a confreira foi dizer. Isto agora é que vai ser aumentar o BOPismo por aqui.

Para mim cada amor , cada relação tem o seu tempo certo de aconteçer , a sua propria validade.
A questão e como a miana diz de guardar as coisas boas no baú certo´, é obvio que ha pessoas que nos apegamos mais , que são dificeis de esqueçer , mas a realidade e que não interessa esqueçer , o importante é lembrar os bons momentos .

Totalmente de acordo contigo, ainda ha pouco tempo me cruzei com ela, parei, falamos e desapareceu!
Parei outra vez, pensei e vi que já passaram entretanto 20 anos...mas ela continua muito bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O amor é circunstancial, sobrevalorizado e nada prático. É, ainda assim, uma parte integrante e substancial da minha alma. E nele, nessa minha parte de alma, há memórias de rostos, de cheiros, de sensações e sentimentos, que ocasionalmente me invadem a realidade e me deixam perplexo de nostalogia.
Todos esses amores estão religiosamente gravados em mim, mudaram-me e fizeram o que sou hoje. São por isso inesquecíveis.
Mas não voltava atrás, não retomava a ilusão, pois aqueles que passaram tiveram uma historia e uma conclusão.

Coincidindo com uma ocasião especial na minha vida, há 15 anos atrás, dei-me a frequentar um bar onde calmamente se podia socializar sem confusões. Rapidamente foi-se formando um grupo que costumava, após o fecho do bar, ir compor o estômago num restaurante perto. Num Sábado, nesse restaurante, deparo-me com uma cara de miúda, de tez branca quase transparente, que combinava uns longos cabelos negros (e alguns brancos que lhe conferiam uma madeixa natural) com uns olhos claros, transparente num misto de verde/azul/violeta. Vestia discretamente, tinha umas mãos muito bem tratadas e não era nada ostensiva. Discreta, tímida até. E eu um pouco “embalado” pela noite. Estava ela num grupo de pessoas com quem eu me relacionava e relaciono muitíssimo bem. Não passámos despercebidos uma ao outro. Andava eu pelo 40 e ela pelos 26… Era inglesa e falava um português óptimo com uma sotaque e uma voz que só por si já davam prazer. Culta, interessante, dotada de um corpo pequeno muito atraente. Bebi uma cerveja e estalava a língua! Mantivemos as distâncias e cumprimentei os meus amigos com uma geral “boa noite a todos” e fui para a mesa onde estavam os meus outros amigos.
Aquela visão perseguiu-me durante toda a semana. Até ao Sábado seguinte em que a reencontro de novo mas, desta vez, no bar onde eu costumava ir. Fomos apresentados formalmente e por ali ficámos já que estávamos em grupos diferentes. O nome dela, incomum, é a minha password favorita. E foi mais uma semana de “sofrimento” mais prolongada que a primeira.
Numa sexta-feira, ao começo da noite, vejo-a a atravessar uma passadeira mas ela não me reconheceu visto eu estar dentro do carro… Ia ela na direcção de uma paragem de autocarro. Dei uma volta e parei o carro ao pé dela. Saí, ela reconheceu-me e ofereci-me para a levar a casa. Pelo caminho ela disse-me que era aborrecido eu a levar a casa e ela nem sequer me oferecer um café. E nem sequer o poderia fazer em casa já que tinha chegado há pouco e não tinha um máquina para fazer o café. Por isso, se eu quisesse poderíamos parar num sítio… Aproveitei e disse-lhe que seria uma boa ocasião para comprar uma máquina de café. Aquela hora, naquela época, comprar uma máquina e o café não era tarefa fácil e ela sabia-o e riu-se. Bom, consegui desencantar no Arcádia o café e uma pequena máquina, tipo cafeteira, que serviu lindamente para a nossa primeira conversa no minúsculo apartamento que ela tinha alugado. Prolongámos uma tórrida e muito comentada relação durante vários meses. Connosco tudo parecia perfeito. E era assim que nós o sentíamos.
O meu passado (um divórcio e um outro a caminho…), a diferença de idades, a intervenção da família e, sobretudo, da mãe, por quem ela tinha uma grande afinidade já que não se conseguia ver afastada da família, levou-a a abandonar prematuramente o nosso país. E também gostando de ensinar não lhe agradou o estar a ensinar para meninos de pais ricos. Enveredou por uma carreira de editora de livros didácticos. E… estando deslocada em Madrid, voltou em trabalho a Portugal passados uns 3 anos. Contactou-me. E tudo recomeçou com ainda mais intensidade e com muito mais quilómetros e acertos de agendas que hoje nem ao diabo lembrariam.
Sem dúvida, está tudo no baú como deve estar. Nem nunca mais soube nada dela. Desconheço se ela sabe algo de mim.
Só que me coloco a questão à qual não sei responder. E se ela um dia me tornar a contactar?
Esta não dá para esquecer!

Um dia, numa tarde de inverno e de trabalho, passo numa sala de chat habitualmente frequentada.
Um nick feminino e carinhoso pergunta, num nítido pedido de ajuda, se alguém lhe pode dar instruções de como chegar ao Hospital XXXX desde o sitio YYYYY. Eu, conhecendo ambos os locais, iniciei uma conversa privada para dar as tais instruções. E assim tudo começou...

Todos os dias, era de praxe ligar o pc, ligar o outlook como ferramenta de serviço, ligar o msn e a tal sala de chat para "namorar" com ela. Ela, mais velha que eu, casada e com filha. E eu noivo, a morar longe dela. Durante semanas falamos desde manhã até final da tarde, única e apenas pela net. Um dia, do nada, recebo um telefonema com um indicativo diferente do habitual... era ela.
Havia uma sintonia de pensamento, um timing emocional, uma afinidade indescritível. É daquelas alturas em que nos iludimos com coisas como destino e tal...
Calmamente esperei pela oportunidade certa para nos conhecermos pessoalmente. Essa noite chegou, e o encontro aconteceu. Já tinha visto fotos mas ao estar na presença dela senti um baque, um nó, um tremor... tudo! Devo dizer que fisicamente não era muito apelativa. Mas isso não esmoreceu o meu sentimento, deu-lhe até uma outra afirmação. Passou-se cerca de um ano, e entre encontros esporádicos ou noites (quase) inteiras, aquilo que era a paixão furtiva e o escape da realidade começou a querer tomar outra forma, na cabeça dela.
Falava em divórcio, que tinha perdido anos da vida dela porque entregou-se ao marido sem conhecer mais ninguém, que tinha de mudar a sua vida pois o marido andava insuportável desde que tinha dito o meu nome durante o sono, etc... Eu, que pela primeira vez dela discordava, disse que a minha intenção nunca foi destruir famílias, que a situação que tinhamos era melhor como estava, que as relações sérias são sempre mais sufocantes, e lá fui tentando descartar a minha consciência do facto de contribuir para a separação dos pais de uma criança. De nada valeu pois a moça divorciou-se na mesma e eu casei na mesma. Essa relação durou mais de 4 anos, começando comigo solteiro e ela casada. Agora estou eu casado e ela divorciada e apesar de ter cortado o diálogo por me estar a confundir emocionalmente, acredito que se tomar a iniciativa de a contactar, tenho pelo menos uma GRANDE AMIGA com que posso contar. E todos os dias tenho saudades, todos os dias me lembro do seu sorriso mais íntimo que apenas eu conheço. Todos os dias sinto a vontade de mandar tudo pó ******* e me juntar a ela, num ninho meloso de mimos e sonhos. Mas depois cai-me a experiência nos ombros a lembrar que tal visão é uma utopia e que aconteça o que acontecer, com quem quer que seja, acaba-se sempre por ter a mesma conclusão. O amor está em nós e no modo como agimos e sentimos. A companheira é uma personagem secundária.

Sem brincadeira ao tópico... defino desta maneira... Um grande amor é aquele que jamais esqueceremos os momentos passados. Digo vos que sempre acreditei num grande amor, Ontem, Hoje e Amanhã. Fácil é pensarmos que não existem ou que é apenas um. Para mim todo o grande amor é inesquecível e podemos ter muitos na vida. Se voltassem? certamente nunca seria o mesmo pois o grande amor é vivo naquela altura e naquele momento. Poderá ser um amor eterno? não isso já não acredito pois durou me vários anos esquecer uma pessoa que conheci em uma viagem... o sentimento nunca mais será o mesmo mas o momento será para sempre inesquecível.
Cada um como cada qual, por isso somos todos diferentes.


Este amor não tem grades, fronteiras, barreiras, muro em Berlim,
É um mar, é um rio,
É uma fonte que nasce dentro de mim.
É o grito do meu universo,
Das estrelas p'ra onde eu regresso,
Onde sempre esta música paira no ar.

Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar,
Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life.

http://www.youtube.com/watch?v=Qed6htfatKQ


Grande profecta...

Curioso comece este tópico há já umas semanas largas e devido a seis anos volvidos do fim duma relação ainda não ter esquecido a pessoa...Durante 6anos não nos falámos, ou cumprimentámos sequer...Volvido todo este tempo, e 10 anos de nos termos conhecido, voltámos ao contacto repentinamente sem que talvez nada o fizesse prever...Na realidade nunca nos esquecemos um ao outro ou daquilo que sentimos...Talvez mesmo hoje o sentimento seja igualmente mutúo e igual...Mas voltar?!!...Agora tudo é complicado, pois existem 3os envolvidos, circunstancias a ultrapassar e duas pessoas que muito mudaram e não se conhecem de cerdade...

Na minha opinião quando se ama nunca se esquece. Contudo, acho que não é preciso amar para marcar ou ser marcado e não esquecer mais.

Acho que só se a pessoa for muito insignificante é que não marca. Mas nesse caso estamos a falar de uma queca de uma noite. Qualquer relação deve ser lembrada, por boa ou má que tenha sido, há sempre qualquer coisa a aprender e a evitar (ou a repetir) numa próxima relação.

Puro e simplesmente fabuloso adorei Nikita

Obrigada Bin Laden
E bem vindo ao Forum

nunca,,,esquecere-mos nosso primeiro amor....