Recebi um daqueles e-mails como se recebem aos centos
Nem sei porque abri mesmo
Mas fiquei com um aperto no coração,e chorei pra caralho mesmo mesmo mesmo
Tou que nem posso ainda quase escrever
Sou mole pra caralho mesmo FDX

http://www.1vs1.org/referendo/video.html

Radar

Porra pá, ò Radar, que merda de post este... isto até tira o pau a um gajo...

Piada do karalho um assunto destes aqui que é um momento de alegria

... eu que te tinha como meu guru, meu guia espiritual, minha referencia... que grande desilusão

Fiquem sabendo que sou 100% contra a IVG mas que nada servirá o "Não" ganhar , por isso vou votar "Sim" até por zelar pela saude das nossas GPs

"Guru" Radar, desculpa lá o desabafo, mas prefiro o teu contributo noutras importantes áreas

P.S. O video é de facto forte e deixa qualquer um a pensar...

O texto do filme é mau. As imagens e a ideia de estar-se a matar uma criança são o que abalam esta alma humana. Mas o problema escapa-nos no meio do nosso coração doído, obviamente!

Escapa-nos aqui outra ideia..... A de uma criança sem condições para ser tudo o que todos nós devíamos ser; em especial crianças e idosos. Com fome, frio, sem alegria.... É isso que devemos procurar evitar pensando primeiro nos métodos que evitam a gravidez indesejada MAS, quando houver uma falha; se a mulher sentir EM CONSCIÊNCIA que só a interrupção de gravidez pode salvá-la, e a uma criança que teria, de uma vida pior....... O que podemos nós fazer? Desde que seja feito antes de haver uma criança, até à semana limite...... Não me oponho.

Pior são os estados onde se condenam pessoas à morte, que não vão a referendo. Pior são as crianças vivas e bem vivas que não têm pão, nem tecto, nem pais, nem amigos verdadeiros. PIOR é impedir alguém de fazer alguma coisa, e depois virar as costas à ajuda para lhe dar sustento. Quem não quer fazer abortos não será lesado se o sim passar. Quem os precisar de fazer será lesado se o sim não passar. Pior para uma mãe, uma família, ter que passar por um aborto é o Estado mandar a mãe em questão para a prisão depois de ter perdido um filho......

PORRA!

Em uma altura em que tudo é duvidas, «por causa do referendo» sobre o que fazer, numa altura destas, todos os seres nascem vivem e procriam e morrem isto é uma lei da natureza, esta é a filosofia universal que não se pode mudar, se eu soubesse o que sei hoje tinha um rebanho e estava feliz.
Se vier! Só pode ser por bem, mas!!!! Cada um sabe de si


felicidades

"aDivinaComédia" explica melhor qual a diferença entre a pena de morte e fazer um aborto?!
Não considero evolução em nenhum aspecto permitir a interrupção da gravidez e se permites que diga é mto mais sensato existirem condições de apoio a essas situações "indesejadas" por falta de condições minimas para sustentar uma criança. Admito no entanto que se por algum motivo essa gravidez colocar em perigo a vida da mãe ou do feto [bébe=criança=ser humano] seja permitido o aborto, aceito também situações que se provem já demasiado tarde que esse feto não está a desenvolver nas condições normais e que se nascer essa criança terá lesões profundas... Um assunto que nunca deverá ser aceite por animo leve, estamos a falar da vida de outro ser humano e da liberdade que lhe é constituida. Imaginem que os vossos pais tinham feito essa opção em relação a um de vocês?!!
- Que pensam sobre isso, sobre o que nunca teriam vivido, sobre o que nunca teriam aprendido e principalmente porque não existiam leis para vos garantir a liberdade de opção...
Convém nunca esquecer que um FETO será sempre se lhe derem hipotese no futuro uma criança com direitos e mais tarde um adulto como todos nós...

Epa se os potenciais pais considerarem o aborto como a melhor opção para a "asneira" que fizeram então o feto muito provavelmente terá uma vida futura miserável se o permitirem desenvolver-se e nascer. Ou no cuidado dos pais, negligenciado físico e emocionalmente, ou então num orfanato, possívelmente a ser violado por um dos n Bibis por este país.

Eu vou votar Não na campanha do aborto, mas por motivos ligeiramente diferentes. Ao se legalizar o aborto, o SNS será forçado a considerar o aborto como outra operação cirúrgica qualquer, ou seja as mães-que-nunca-vieram-a-ser terão abortos sem pagar nada. Isto traz três efeitos nefastos:

a) poderá pôr outras operações que não o aborto numa ainda maior fila de espera levando à possível inviabilidade destes.

b) Quem paga a operação é em última análise todos os contribuintes fiscais, ou seja este país inteiro. Ou seja ficamos todos passivamente indirectamente envolvidos nesta pequena brincadeira. Prefiro "lavar as mãos" no assunto, não me envolvam e vão à vossa vida.

c) Deve haver com certeza uma minoria de mulheres que deverão tratar o aborto como um método contraceptivo normal. A legalização disto só deve estimular e aumentar esta minoria.

Mas uma coisa que esse vídeo só vem a confirmar é que não há ninguém lá em cima numas nuvens a zelar por nós. Estamos todos condenados, seja antes da nascença ou daqui a 80 anos. "Talking Monkeys", como diriam alguns.

Digam-me só uma coisa:

Se toda a gente (mesmo os defensores do Não) está de acordo que por ter feito um aborto nenhuma mulher deve ser presente a tribunal e/ou ir presa, para que serve a existência de uma lei que ninguém está disposto a aplicar e que só tem como consequência que todos os abortos que inevitavelmente vão continuar a acontecer sejam realizados clandestinamente em vãos de escada (para quem não pode ir a Badajoz ou não conhece um médico que facilita) e não em condições de segurança e higiene num hospital?

Para mim, o Sim é absolutamente evidente.

(e não tenho a mais pequena dúvida que as abortadeiras de vão de escada vão todas votar Não... que ninguém lhes mate a galinha dos ovos de ouro)

É que há aí uma nouance muitíssimo importante:
O facto de não querer que as mulheres fiquem sujeitas a pena de prisão, não significa que aceite que o próprio Estado promova, liberalize e ainda por cima patrocine - e com o nosso dinheiro - a prática do aborto, que poderia ser feito só.... porque sim....
Faz todo o sentido dizer não a esta pergunta. Faria todo o sentido dizer sim à simples despenalização.

Caros,

Esta é minha primeira participação neste fórum. Venho de outro no qual todos já nos encontramos e mantive o mesmo nick.

Vamos ao que interessa.

Mas a pergunta sujeita a referendo é justamente sobre a despenalização:

"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

Vamos despenalizar e manter as centenas de clínicas ilegais existentes em Portugal que levam os olhos da cara aos mais desfavorecidos para efectuar um serviço sem qualquer responsabilidade e à margem da lei?

Palavras proferidas por um dos médicos milionários abortistas mais conhecidos da Invicta á poucos dias:

"Nunca vi tantas jovens de 15 e 16 anos a abortar como agora..."

Bom.., o referendo ainda nem ocorreu.

Isto é um problema de saúde pública. Quer tenhamos mulher, filhos, filhas, amantes ou GPs de ocasião qualquer um de nós aqui poderá ainda que involuntariamente vir a contribuir para o agravar deste problema.

Não nos podemos esquecer que os jovens iniciam cada vez mais cedo a vida sexual, por vezes nem sempre da forma mais recomendável.

Sou a favor da despenalização.
Sou contra o uso do aborto como método anticoncepcional sistemático.

E isso quer dizer exactamente o quê? Pelo que eu entendo isto: existe uma lei que pune mas nós - Estado - somos porreiraços e não a aplicamos. O que é sempre o pior exemplo que qualquer Estado pode dar: ser incapaz (ou não querer) aplicar as suas próprias leis.

Se há lei, é para aplicar. Se não é para aplicar, acabe-se com a lei.

Além de que o problema principal (o aborto clandestino que não vai desaparecer) continuará por resolver.

Algumas questões praticas de quem conhece bem o sistema nacional de saude :

1 - Estão os hospitais publicos em condições de fazer abortos ? Sabendo nós que estão a fechar blocos de partos por esse país fora...

2 - Quanto vai custar um aborto ? Há uma taxa moderadora ? Vai o estado comparticipar ?

3 - Alguem no seu perfeito juizo , pensa que apenas vão ser feitos abortos até ás 10 semanas ? Neste país...e ás 15 e 20 semanas , como é?

Consciência que nos julgue a humanidade não corre o risco de extinção,

a hipocrisia aborrece-me, por não querem ver que algumas áreas da sociedade não

têm dinheiro para sustentar a prol, recorrendo ao aborto quando o numero aumenta,

classificando-a de desumanidade,!!!!

desumano é o sistema que sabe das dificuldades em algumas áreas da

população, ainda podem ir presas por zelar pelo

seu bem estar psicológico!!!


Se têm problemas com o envelhecimento façam como na Alemanha
€1800 durante um

ano e tenho certeza que

os abortos cairiam quase a zero;

mas isso poderia se acabar o dinheiro para as ajudas de custo e outras regalias desses

dêem-lhe o nome que quiserem

Deixam se de merdas juízes de meia tigela, querem é ferias ponham mas e é as leis em dia

que isto está uma vergonha;
de mim acabou o credito, vejam só a caso do Sargento Gomes

Isso é a parte visível do iceberg. No fundo reflecte a atitude moral e filosófica de um Estado sobre um assunto de importância crucial (ou não estariamos aqui a falar dele...)



É que há que distinguir entre a lei material (ou os princípios que a informam), e a sanção que essa lei prevê. E não é pelo facto de não concordar com a sanção que devemos abdicar dos princípios previstos na própria lei. Porque não substituir apenas a parte sancionatória (da lei actual)? Como é costume dizer-se (e neste caso com especial propriedade): vamos deitar fora a água do banho com o bebé junto?

Julgo que é quase-quase isso que trata o referendo. Substituir, ou não, a lei que sanciona... ou, de forma mais sintética, despenalizar ou não, o aborto

Embora a lei efectivamente não se aplique, uma mulher que se sujeita a esventrar-se, uma opção que não fará de ânimo leve, arrisca, como determina o código penal, uma temporada nas Mónicas

O bom senso que ainda resta nos tribunais, os mesmos que retiram uma criança dos pais afectivos/efectivos para os entregar a uma punheta, ainda tem aligeirado, mesmo assim, o drama de quem é forçada a talhar-se num vão de escada. Mas está escrito que dá mesmo prisão.

Discordo em absoluto que se engavete quem se mutila porque não pode dar uma vida a um feto que germina. E acho absolutamente insensato quem radicalize, ou ridicularize, o discurso com a leviandade de uma associação entre um aborto e a pílula do dia seguinte

tenho dito!

Não, não é isso. Referia-me - já acrescentei no meu post - à parte sancionatória da lei actual. A parte mais importante da lei é a que estabelece as regras, os princípios. A pena é apenas consequência do não cumprimento das tais regras ou princípios. Despenalizar não é abdicar dos princípios, é abdicar da pena, e o que se pretende com o referendo é - além da pena - abdicar dos princípios, e pior ainda dar o sinal de que perante o Estado e a Sociedade é mais grave estacionar o carro em cima do passeio do que abortar.