É verdade, lá diz o ditado que "quem anda a chuva molha-se" e mais tarde ou mais cedo há sempre o azar de encontrar alguém conhecido, ainda para mais, tanto em Lisboa, como no Porto, há gente que vem de longe, às vezes por motivos profissionais e acabam por dar um "saltinho" ao fim da tarde antes de se fazerem à estrada, como também há muito boa gente, que se faz à estrada unicamente, para ir às Gp´s, e para isso muito contribuiu aqui o fórum. Há pouco tempo, uma GP, contava-me que recebia clientes de Lisboa e Coimbra, que tinham visto o TD dela aqui no fórum. Há muitas formas e esquemas de tentar fazer as coisas o mais discreto quanto possível, mas como é óbvio, não há esquemas perfeitos.

Mesmo algumas Gp´s estrangeiras, têm os seus esquemas, para evitar a visita de conhecidos. Acredito que as brasileiras não; essas não escondem dos seus compatriotas aquilo que são e como tal, acredito que, sejam de todas as Gp´s, as mais descontraídas e as mais relaxadas. Mas já as Gp´s de leste, e quando digo leste, refiro-me às ex-repúblicas soviéticas. Eu já estive com várias, seguramente mais de 5, Gp´s que não se conhecem entre si, mas todas podem ter várias regras diferentes entre si, mas há uma que é a regra das regras, a regra de ouro, comum a todas elas: nunca receber compatriotas ou ex-compatriotas da URSS. E curiosamente, muitas vivem aterrorizadas com essa possibilidade, tal e qual as GP´s portuguesa, relativamente a receber conhecidos. No outro dia, uma Gp de leste dizia-me que quando atendia um telefonema e do outro lado alguém falava russo, ela desligava de imediato e deixava estar o telemóvel desligado durante algumas horas. E todas, estão sempre atentas aos sotaques, mas claro está, o que vale para elas, vale para todas, não há esquema perfeitos. Uma outra contou-me que um dia atendeu uma chamada de um indivíduo que falava um português perfeito, e quando chegou ao apartamento constactou que era um compatriota. E depois foi um stress total, nos dias seguintes, o fulano, não desamparava a loja e fazia plantão à portas do apartamento.

Há tempos uma GP de leste também me dizia que fugia sempre dos compatriotas. Disse-me que grande parte deles entende que tem o direito de aparecer quando muito bem lhe apetece e ter sexo (grátis) durante horas e, ainda por cima, bebem. Talvez estejam habituados a estes comportamentos lá no leste. Para além disso há as máfias. Deve ser dose.

Como eu disse, nunca aconteceu comigo, portanto não sei o que faria. Agora sei bem aquilo que nunca faria: ter mau carácter e enveredar por uma de chantagear a GP ou outros esquemas manhosos. Acredito que isto seja das situações mais temidas pelas Gp´s e que ocorrerão com alguma frequência.

Ainda há pouco tempo, chegou-me ao conhecimento, uma situação de uma ex-GP que tinha um emprego dito "normal" e que andava a ser chantageada por um colega de trabalho que já a tinha conhecido na sua anterior vida. E o que ele queria, era ir para a cama quando ele quisesse, sob pena de ele a denunciar à entidade patronal. A mulher não aguentou a pressão e acabou por se despedir por sua iniciativa.

Este gajos de merda é que complicam e depois elas andam sempre desconfiadas.

Ja me aconteceu com uma menina do portaldodesejo em Moscavide. A certa altura na minha adolescencia, acompanhei com alguns motards e a tal GP apareceu no grupo por uns tempos. O mais curioso e' que eu nao me lembrava dela ate' ela me perguntar se eu nao era um tal de <a-minha-alcunha> e eu respondi sim, espantado, ao que ela acrescentou "Eu trabalhei no shopping dos olivais e acompanhava convosco." Tenho praticamente a certeza que na altura ela nao era GP.

...Curiosamente, foi um TD pessimo... cheia de "nao me toques aqui, ou nao facas assim" e exactamente 30mins mais tarde comecou a "irma" dela a bater na porta a dizer que o proximo cliente ja tinha chegado.

Nunca me aconteceu, mas bem que gostava de apanhar a minha vizinha da frente numa situação destas, é tão boaaaa

Eu, já .
E não foi uma situação bonita .

Foi algo que sinceramente nunca pensei que poderia eventualmente acontecer-me.

Sempre presumi que as famosas GP´s "estudantes universitárias " ,(na sua maioria, auto-intituladas) , o supostamente (e só supostamente) o fossem para se enquadrarem num certo nicho de mercado.

Para que correspondessem a certos fetiches masculinos .

Mais uma vez eu estava enganado.

Aconteceu com uma menina que era da minha faculdade, e embora não tivesse muita afinidade com a mesma, reconhecia-a.

Modus Operandi totalmente banal:

Vi umas belas fotos num site da especialidade.
(Pareceu-me um belo naco de carne para degustar, tenrinha e novinha. )

Fiz o contacto telefónico.
(Como foi simpática comigo e era produto nacional, fiz a marcação . )

Cheguei e subi.
(Tudo normal até aqui)

Entrei no apartamento .
(So far so good)

Quando a vi e ela me viu foi um momento "the twilight zone" .

http://www.youtube.com/watch?v=ny7uGEPgoXk&NR=1

Repentinamente virou as costas e esgueirou-se em passo de trote para um quarto , (com esperanças que eu não a tivesse reconhecido).

Fiquei uns momentos sozinho no hall de entrada, bastante confuso e indeciso, sem saber o que fazer:

Se deveria discretamente sair

ou

Ficar à espera que acontece-se algo, que ela retornar-se quiçá?

(Deveria ter optado pela primeira opção, mas estupidamente esperançado, fiquei ali, quieto, mudo e estático como uma rocha)

E não, ela não voltou.

Quem veio ter comigo foi uma Senhora de Idade considerável (50s) com um aspecto bastante duvidoso já corroído pelos anos .

Grunhiu que eu a acompanha-se para uma Sala de Estar.

Já na Sala de estar, acomodada num sofá perguntou-me em jeito de interrogatório e em tom depreciativo:


( La put* Madre) -Então, o menino anda na faculdade hein ?

Respondi afirmativamente, mas fazendo-me passar por estúpido, lorpa, papalvo , fiz de conta de quem não estaria a aperceber-se do que se estaria a passar

(La put* Madre)- Pois, mas a menina que escolheu não está disponível, terá que escolher outra. ( Voz arrogante)

(Eu)- Pois, estou a ver , então eu volto noutra altura em que a dita estiver com melhor disposição de me receber...

( Quando eu quero, também sei ser filho da put*)

(La put* Madre)- Não percebeu, a menina que escolheu nunca estará disponível para o receber, contudo há outras, se quiser posso apresentar-lhas.

(Eu)- Não, agora não , sabe que fico sempre bastante abalado com a rejeição feminina, ainda para mais quando vou supostamente pagar pela sua companhia.

( La put* Madre) - Não me peça o impossível, pois não posso fazer nada mais por si . ( Com um tom de voz alto e intimidativo )

Levantou-se bruscamente e escoltou-me até à porta...





Depois desta triste situação, passados uns dias vi novamente a dita menina na minha faculdade...

Nunca voltou a encarar-me nos olhos, nem nunca voltou a dirigir-me a palavra.
Sempre que me via desviava-se em tons de fuga, como o diabo foge da cruz.

Acabou por abandonar a faculdade e nunca passou dos primeiros anos.


Eu nunca revelei a ninguém o seu segredo e nunca mais a vi .