Sera que houve justiça ?

Nem aqui o pessoal se safa de ouvir falar da casa pia

Como dizia um jornal, hoje é o principio do fim. Agora, seguem-se os recursos e portanto, para transitar em julgado, mais 4 ou 5 anos.

Tendo ficado provado que os abusos realmente aconteceram, as apenas
Aplicadas sao demasiado brandasn para os actos cometidos.
Gostam de saber o que achariam das penas aplicadas, os arguidos,
Se tal tivesse acontecidos aos seus proprios filhos.
Estamos a falar de abusos sobre criancas sem estrutura familiar, que
Viviam num ambiente em que n tinham acessos a bem que outras
Criancas da sua idade tinham.

Para mim, cada crime provado, no minimo 10 anos de pena efectiva.
Nao venham com merdas que nao se pode cumprir mais do que 25
Anos, pois tou-me a cagar para isso...

Para alem dos 25 anos, era de castrar os fdp...

Desculpem linguagem, mas pessoas deste genero metem-me NOJO!!!!

Não sendo culpados como se provou é pouco tempo mas adianta pensarmos o contrario???

A mim custa-me muito acreditar na "tese da cabala". Vamos imaginar, o Carlos Cruz era o único arguido do processo, então, essa tese podia (ou não) ter algum cabimento. Agora, os arguidos eram 7, pelo que, não consigo imaginar uma conspiração, que sabe-se lá porque razão, meteu num processo, um advogado desconhecido de Elvas, um provedor-adjunto que nunca ninguém tinha ouvido falar, um médico relativamente desconhecido, um embaixador, um apresentador de televisão conhecido e uma dona de casa idosa que ninguém conhecia.

Agora, acredito perfeitamente, que os familiares e os amigos próximos estejam convencidos a 100 % da sua inocência. Basta ver, que nós putanheiros, que vamos a Gp´s mulheres, maiores de 18 anos, e que andam na vida que andam por livre vontade, e como tal, não andamos a acometer qualquer crime, ou não contamos a ninguém (como é o meu caso), ou quem conta, mesmo essas pessoas, acredito que contém apenas a um núcleo restrito de pessoas de confiança. E mesmo sendo assim as coisas, a discrição é uma preocupação de todos. Nos Td´s, ou noutros tópicos aqui do fórum, constumamos discutir, que gostamos de apartamentos em zonas discretas, não gostamos de apartamentos onde há vizinhos abelhudos, nos apartamentos, quando há mais de uma GP a atender, tudo é feito, para que nenhum cliente se veja, etc., etc.

E portanto, se nós temos essa preocupação toda com a discrição, e não andamos a cometer qualquer crime, quem andava nessa vida e ainda para mais, como no caso do Carlos Cruz, era uma figura pública mediática, tenho a certeza que a preocupação com a descrição era 10 ou 20 vezes superior, àquela que nós temos e desde logo, não era uma coisa que se contasse a ninguém próximo, por mais confiança que existisse, a não ser provavelmente, quem também andava envolvido.

Pessoalmente não comento o caso, em principio acredito que foi feita justiça!

Só achei de muito mau tom, o antigo provedor, um tal Rebelo, desvalorizar o caso e sacudindo a água do seu capote, dizendo que na altura não havia pedofilias, porque a lei não previa penas para estes casos!

Acho que com provedores destes, não são precisos mais comentários!

Acho ridículo é advogados do processo, como o Sá Fernandes, quererem protagonismo a todo o custo. É claro que ele, enquanto mandatário de um arguido que foi condenado, e em que a sua defesa foi orientada para que o mesmo fosse absolvido, tem todo o direito a não concordar com a decisão, e a interpor os recursos que a lei admite. Agora vir arguir uma nulidade, porque a juíza fez uma súmula demasiado curta do acordão é um absurdo. A juíza não cometeu qualquer ilegalidade e como é óbvio, se fosse ler o acordão na sua totalidade, sem resumir algumas partes, hoje, ainda não tinha sido conhecida a decisão e provavelmente, só no final da próxima semana. Eu recordo-me no ano passado, num processo no Porto, que demorou dois anos a ser julgado, um dos muito mega-processos que existem(que perto do processo Casa Pia é um micro-processo), a juíza deicidiu ler na integra o acordão e o resultado, foi que a leitura do mesmo, demorou dois dias inteiros, e na altura, todos os advogados, os arguidos e os jornalistas, acharam ridículo essa situação.

Fiquei estupefacto com a reacção do Ricardo Sá Fernandes. Nunca vi um advogado perder a cabeça daquela maneira. Credo, o homem deveria ser profissional.

Este processo, não sei se o fez ganhar muito ou pouco dinheiro, agora, juízo não há dúvida, que o fez perder muito.

Concordo plenamente!

Essa gente, de certeza que vai lançar livros em catadupa, com aquele cliché, de que o processo é uma gigantesca conspiração e etc., etc. Agora da minha parte, não vou fazer esta gente, ganhar nem um cêntimo que seja...

Sinceramente acho que eles são culpados, mas também percebo o Carlos Cruz, vejam bem, ele sabe que vai ser condenado, mas não mostram como é que conseguiram provar que ele cometeu estes actos.

O Carlos Cruz foi condenado, porque para o colectivo de juízes, a prova produzida em audiência de julgamento, foi clara, inequívoca de que ele praticou os crimes (ou parte deles) de que vinha acusado. Aquilo, que o Sá Fernandes disse no final, é tentar atirar areia para os olhos das pessoas, é ligar o "complicador" numa questão extremamente simples. Esta ou qualquer outra decisão, tem de ser fundamentada, ou seja, o juíz tem de explicar, muito bem explicado porque é, formulou a sua convicção nesse sentido, explicar o entendimento que deu às provas produzidas em julgamento, quer em sentido positivo, quer negativo. Isso tem de constar obrigatóriamente do acordão, e tenho a certeza que consta do acordão do processo Casa Pia, portanto, o Carlos Cruz vai saber exactamente em quê que se baseou a convicção do colectivo dos juízes para o condenar. Na leitura do acordão, na 6ª feira, provavelmente, não foi lida essa parte ao pormenor, nem podia, como é óbvio, porque se fosse lida, como eu disse num post anterior, ainda o tribunal estava a ler o acordão, e daí a lei prevê, especificamente a leitura de uma "súmula" da fundamentação, quando esta for muito extensa. Na 4ª feira, as partes, vão ter acesso ao acordão e a partir desse dia, é que começa a contar o prazo do recurso.

Faz-me imensa confusão como é que os advogados (hipocritas), ajudam os clientes a prolongar a mentira .

Se foi provado qual é o recurso possivel, a meu ver só as vitimas deveriam recorrer, pois são as únicas lesadas, os pedófilos (Doentes) nunca deviam estar em liberdade seja judicial seja clínica, raramente deixam de ser pedófilos e são um perigo constante .