ADRENALINA
Caros Confrades,
Já sei que este tópico vai provocar a chacota de muitos de vocês. Por natureza do fórum, isto é terra de gente batida nestas andanças, que desbrava com a frieza de um fiscal das finanças a analisar uma declaração de IRS.
No meu caso não é bem assim. Não vou entrar em grandes pormenores, mas ao fim de alguns anos fora do circuito, redescobri o prazer do prazer pago.
E isto vicia, posso garantir. Em pouco tempo reuni uma “carteira” de três GPs que frequento como quem vai a um restaurante conhecido. Ali sei que não se paga muito, come-se bem e sou sempre bem recebido. É garantido, mas já dá pouca pica.
Penso que grande parte do vício é o “shot” de adrenalina ligada aos novos desbravamentos. Aquele anúncio que nos dá o feeling que ali está uma grande stikada, e onde vamos um bocado às cegas.
Normalmente telefono um dia ou dois antes para saber condições e localização, e marcar ou “pré-marcar”. A partir daí a adrenalina faz-se sentir. Na noite anterior já demoro mais cinco minutos a adormecer (durmo bem, não há nada que me tire o sono), e quando me dirijo ao local do embate, sinto-me como um pára-quedista pronto a saltar do avião.
A incógnita de saber se acertei na mouche ou se vai ser grande barrete, se a GP é uma gata ou um estafermo, se vai ser a keka do semestre ou um grande flop. Essa adrenalina é quase tão forte quanto a tusa de dar um stick, e considero-a a grande responsável por este vício (há vícios piores, este nem é muito caro, nem nocivo).
Quando a GP abre a porta, a fase da adrenalina passa e entro em modo de stick, já só penso em bombar.
Satisfeito o vício, não demoro mais de 24 a 48 horas a tornar a começar a ressacar e procurar novo desbravamento.
E entre os confrades, há quem sinta o mesmo ou já estão tão empedernidos que os desbravamentos não lhes dão qualquer febre?

No dia em isso desaparecer e passar a ser rotina, quanto a mim, devemos arrumamos as botas. Quer seja nova, quer seja em repetição, eu coloco o mesmo empenho e tenho o mesmo cagaço, como se fosse a primeira vez.

Reconheço-me plenamente nas palavras do macaco2 e do litlehouse sobre a adrenalina do encontro com o desconhecido.

Para mim, um dos aspectos mais fascinantes do contacto telefónico é imaginar a aparência física (quando não existem imagens, e mesmo essas...), bem como as características psicológicas da GP, através da sua voz e do discurso que produz...

como alguém disse uma vez, "viver sem emoções não é viver", como tal essa adrenalina/expectativa é muito importante, pois é ela que faz com que um encontro seja memorável ou não

Eu nunca sinto assim tanta adrenalina como isso. Há momentos bons e há momentos muito bons, mas a excitação nunca ultrapassa um certo limiar. Adrenalina era na grelha de partida dos circuitos. Não é, Safado?

Escolho as meninas da mesma maneira que escolho os restaurantes, os livros ou os filmes: de acordo com a inspiração do momento.

E digo mais: já passei momentos fantásticos com Gp´s, mas os melhores momentos da minha vida foram com uma amiga aqui do Porto, uma pessoa pacata, professora de profissão e mãe de filhos, uma daquelas pessoas que têm os problemas e os anseios das pessoas normais.

Talvez por tambem já andar nesta vida há demasiado tempo não me dá grande gozo os desbravamentos. Aliás acho que vou sempre com baixas expectativas e só quando de facto sou surpreendido com um bom atendimento passo a frequentar com regularidade.
Prefiro manter 2 ou 3 GP's regulares e só quando estas falham é que vou á procura de uma nova.
Só em alguns Países onde a prostituição é condicionada é que podemos sentir alguma tensão, devido aos riscos em causa.

Haja alguém que me entenda...

Essa adrenalina para mim é tão forte que existem momentos em que me esqueço que tenho que respirar




tenho que concordar com o resto... As GPs dao-me tusa por as poder pinar como e quando me apetece mas as melhores trancadas nao foram com GP ou foram com GPs mas ja num plano que nao cliente-prestadora de servico. agora o servico à la carte encaro-o como a ida à tasca da esquina tomar um cafe




Aquilo que me dá mesmo tusa nesta vida de GPs é cenas tipo o que me aconteceu agora em Havana: ir a passar na rua e meter conversa com uma guapa ou então estar a comer e vir-se sentar uma gaja na cadeira do lado podre de boa a meter olhinhos e eu meter a conversa, e ela a dar conversa e entretanto eu convida-la para vir ate minha casa beber uma bebida mais fresca ou entao como uma menina me perguntou depois de meia hora de conversa e eu me ter descaido que já tinha ido meia-dúzia de vezes a Cuba:

- Entao e ja alguma vez estiveste com uma Cubana
(eu a querer dar um ar envergonhado) ah... 1 ou 2 vezes
- E então, costumas dar regalos a essas chicas?
(eu armado em safado) nao, dou-lhes dinheiro para elas comprarem os regalos que quiserem
a resposta da guapa foi um olhar a dizer "FODE-ME TODA" e um sorriso que traduzido em palavras significaria qualquer coisa do tipo: Quando acabar contigo vais ficar te conseguires mexer....


Rapazida... voces nao calculam a tusa com que eu estava ate chegar a casa e a intensidade das trancadas que se seguiram...

Caro "Jolinho"

Também concordo consigo.Adrenalina a sério,é como diz,numa prova de velocidade de motos,carros,ou em desportos radicais, nomeadamente o pára-quedismo ou o bungee junping e saliento estes,porque não lido muito bem com alturas.Aí sim,o hipotálamo entra mesmo em ação,comandando a produção da dita substância.Quanto às GPs,nem por isso,a não ser que aparecesse algum "intruso".E depois no acto,algumas até parece,que se transformam em ginoides/androides,com prestações mecanizadas.

Ó confrades, estou a ver que só lhes sobe a adrenalina se lhes sair pela frente um travesti!

Se estiver escuro e for surpresa, sobe sem dúvida, sobretudo se o travesti for grande.

á que esclarecer o que sobe

Eu logo na chamada da praxe sinto logo uma cena em mim dificil de explicar , tambem estou como alguns de voçes a imaginar como séra a gp do outro lado , é logo um filme . Que seja sempre assim. Um Abraço