Data/Hora: 29 Jun 2025

 
 


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 O futuro a Deus pertence! 
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Mensagem O futuro a Deus pertence!
Era noite...
Esperava-te sentado no carro, no local do costume.
A minha ansiedade crescia à medida que o ponteiro dos segundos do relógio de pulso corria…
Era uma espera diferente, das dos primeiros encontros. Esses de ansiedade diferente, numa suite de um Motel, quando deixava a porta entreaberta e tu sabias o que fazer, mas era-me difícil resistir à tentação de ir à porta ver-te chegar. Era suposto não o fazer.
Queria sentir a emoção e a adrenalina de ouvir os teus tacões ressoarem nas escadas que ligavam a garagem à suite. Os minutos passavam e não, tu não estavas atrasada, eu é que estava adiantado. Adiantado na emoção, na vontade, na antecipação do momento.
Ouvia, por fim, o som de saltos altos a tocarem no mosaico do chão da entrada e o som da porta a fechar-se atrás de ti. Os teus passos tinham substituído o barulho do ponteiro dos segundos e a minha excitação crescia tremendamente.
Surgias à porta da suite… e o teu sorriso e o “Oi” que me dizias provocavam-me um arrepio na espinha.
“Entra” – dizia-te – e logo satisfazias o pedido. Sem mais dirigias-te a mim e ainda antes de teres chegado à minha beira, já sentia o teu doce e inebriante olhar. Sentavas-te a meu lado fazendo a tua perna tocar na minha.
Queria devorar-te logo ali tal era a fome que tinha pelo teu corpo, pelo teu cheiro, pela tua seiva.
Queria, desde logo, ouvir gemidos de paixão violenta e o êxtase do prazer. Mas queria também conter-me, ouvir-te primeiro, com calma, conhecer-te ainda melhor dando-me a conhecer, deixar-te desabafar, compreender-te e fazer com que compreendesses que a vida não é só um dia, e depois então, cheirar-te com delícia e saborear-te todinha.
Era com dificuldade que não te arrancava a roupa do corpo como a vontade me determinava, mas o teu olhar doce, ainda que atrevido, também me ajudava.
E a pensar nestes primeiros encontros, senti-te abrir a porta do carro, e complementando um oi, deste-me ao de leva um beijo na face.
Disseste: - Vamos? – sorrindo, mas um sorriso que escondia a vontade determinada de desabafares.
Já em andamento, olhei-te, e mais uma vez senti que algo se te atravessava na garganta, pronto a ser expulso cá para fora, aliviando assim o teu peito.
Já na suite, despejaste tudo no momento, lavando a alma, ao mesmo tempo que sentia a verdadeira mulher que eras tu, com as tuas fragilidades e ao mesmo tempo, com a força e temperança de quem sabe o que quer.
Levantaste do sofá e sentaste ao meu lado na cama. Adoro ombros e adorei os teus ombros. Reparei que um pouco mais abaixo, por debaixo daquela blusa de algodão que trazias, dois pontos pareciam querer perfura-la… quis tocar-lhes, eram meus, eram só para mim. Toquei-lhes ao de leve e reponderam-me com atrevimento.
Retiraste a blusa, o soutien e num ápice tudo o resto, enquanto eu tirava a minha roupa. Já deitados lado a lado quis sentir o teu peito contra o meu e apertei-te contra mim num beijo profundo e demorado no qual as nossas línguas se entrelaçaram numa dança sensual. A respiração tornou-se pesada e ofegante e ouvi-la, assim, aumentou a vontade. A minha pele clamava pela tua.
Beijei-te no pescoço e vi-te arrepiar …. adorei esse arrepio e prolonguei os beijos. Com a minha língua percorri todo o teu pescoço enquanto sofregamente inspirava o cheiro da tua pele. Quis morder-te e mordi, primeiro muito ao de leve, depois um pouco mais forte no ombro que acabado de descobrir para mim... nunca tinha experimentado nada tão intenso, tão sensual, tão imediato.
Sabia que gostavas e só não o tinha feito antes porque tudo aconteceu muito rápido desde a tua chegada.
Toquei-te nas mamas e agarrei-as de seguida usando os polegares para brincar com os teus mamilos. Tinha-o rijo e guloso, cheio de vontade de ti e sentia-te, completamente molhada. As minhas mãos brincavam e faziam agora do teu baixo-ventre um parque de diversões.
Sentia-te cada vez mais quente. Levantei o tronco e acariciei-te os cabelos puxando a tua cabeça para trás. Beijei-te e lambi-te o pescoço. Mordi-te mais um pouco, também no pescoço e, num passo de mágica, pus-te por debaixo de mim… estavas à minha mercê e sem que esperasses penetrei-te devagar e parando a meio… e logo de seguida o mais fundo que consegui. Gemeste de surpresa e de prazer e sorriste, como só sorri uma mulher que está feliz, e aí senti-te na plenitude.
Momentos depois, empurraste-me para trás, obrigando-me a deitar em cima da cama. Sentaste-te em cima de mim, ajeitaste-te para que melhor pudesses abrir as pernas. Inclinaste-te e beijaste-me na boca, primeiro, depois no pescoço e por fim no peito.
Enquanto o fazias dançavas em cima de mim com um ritmo diferente do habitual.
Ao princípio os nossos movimentos eram lentos, ritmados, como se dançássemos ao som de música. Beijávamo-nos suavemente mas de uma forma tremendamente erótica, saboreando os lábios e a língua um do outro. Tínhamos as mãos dadas e os dedos entrelaçados e o movimento ondulante dos nossos corpos e o prazer que eles nos estavam a dar fez-nos sorrir um para o outro, em cumplicidade.
Percorri todo o teu corpo com as mãos, como se estas te cheirassem, e as nossas línguas, provando-nos intensamente. Depois usei-a para brincar com os teus mamilos. Já havia descido esse corpo noutras vezes até ao teu umbigo onde me retinha algum tempo, descendo mais um pouco, provava as tuas gulosas delícias húmidas, ou melhor, encharcadas da tua tesão, do teu prazer.
Aí ficava, deliciado, procurando o teu clítoris com a minha língua e dando-lhe toda a minha atenção. Meti-te os dedos e usei-os para te tocar por dentro em ternas e doces carícias que te faziam tremer.
Desta vez agarraste-me pelos cabelos e puxaste-me para ti, entre beijos ficámos loucos.
Comemo-nos como se a fome fosse insaciável. Rodámos, roçámos, as minhas mãos não pareciam nunca estar satisfeitas e percorriam todo o teu corpo, moldavam-no, sentiam-no, espalhavam o teu suor que se misturava com o meu.
O cheiro a sexo que aumentava e se tornava fragrância inspirava-nos ainda mais. Se quente estava, aqueci ainda mais ao sentir-te retesar, ao ouvir-te a tua respiração pesada e intensa, a tua voz solta num gemido gritado, vim-me contigo de uma forma avassaladora.
Caímos exaustos, mas satisfeitos…apesar da demora, achei que nada tinha falhado em relação às nossas expectativas.
Depois de te levantares, ires de novo à casa de banho e acabares de te vestir, perguntei-me, em pensamento, se alguma vez iríamos repetir o que tínhamos vivido.
E uma voz no inconsciente me segredou: "o futuro a Deus pertence!"

28 Abr 2008

 
 
Acompanhante

Registado: 21 Jan 2008
Mensagens: 841
Mensagem Re: O futuro a Deus pertence!
:D Eu já tinha achado a história divina e reitero. Só tenho pena de não ser a protagonista.

Kisses Kisses Kisses e 1 xi Coração Ardente

29 Abr 2008
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