Muitos de vós, estimados leitores, ter-se-ão perguntado algumas vezes:
- Mas porque raio de razão tem a boa da Isabelinha borboleta tanto prazer em maltratar os fora de opinião de clientes de acompanhantes?
E eu, como sou má ou melhor… péssimá, resolvi ir adiando o esclarecimento adequado. Hoje, at last, eis que me resolvo pelo natural esclarecimento sobre o assunto, volvido o tempo adequado, que graças à cortesia da wordpress vos chega finalmente, através deste meu diário de voo.
Ora será conhecido de todos, creio, este meu apêgo ao sector onde me integro, também eu, como profissional. Defendo, saberão disso muito bem, um escorting mais digno; mais limpo de ruídos; mais integrado socialmente; mais profissional. Para isso, serão precisos profissionais capazes de desempenhar o seu papel alinhando por valores diferentes. A segurança, e mais importante, a sensação de segurança de todos, será fundamental para que se sintam realmente disponiveis para o fazer. Tenho portanto, uma posição classista em defesa dos interesses profissionais das acompanhantes, e, por extensão, de todos os envolvidos incluindo os clientes.
Fazendo fé no direito constitucional à privacidade de todos os cidadãos (incluindo as escorts), na integração social que deve assistir (também) à classe e seus profissionais (conforme reconhece o Presidente da República), e na isenção e deveres da informação de onde possa emergir dano para terceiros, teria à partida uma concepção diferente para os foruns (devessem esses existir, como poderiam) que os foruns não têm por faltar-lhes a consistência que, de outro modo, os devia tornar num facto bem acolhido por todos os profissionais independentemente do teor das críticas.
Defenderia portanto, foruns movidos por uma relação ética dos seus constituintes com os profissionais, baseados em critérios objectivos de opinião, e com parâmetros analíticos constantes. Se a ideia parece desprovida de senso para quem acha que os foruns servem apenas o lado lúdico dos clientes de acompanhantes… talvez devesse ser tido em conta que, desse lado “lúdico”, pode resultar dano para os resultados das profissionais que dependem do escorting para viver as suas vidas, e, algumas vezes, dos seus agregados familiares, como aliás parece ser o caso de grande parte das profissionais que me contactam por mail.
Durante este meu percurso recebi, e recebo, muitos contactos de vários profissionais. Uma parte substancial reporta-me o pavor imenso aos foruns de opinião, e, em muitos casos, as críticas inverdadeiras que por lá constam. Algumas vezes (várias) ao ponto de existirem relatos de acompanhantes que não o são, por serem apenas bloguistas com intuitos de ordem diversa, que acabam por encontrar no escorting virtual uma função agregadora para outros objectivos…
Imagine-se agora, a título de exemplo, uma mulher que vive só, sem contactos com o mundo exterior com quem possa aconselhar-se, ter um simples desabafo ou dizer sequer um olá. Está, de muitas maneiras, completamente isolada do mundo numa actividade a que se entrega em segredo, com medo de tudo e todos, e que vive sem a experiência suficiente para se sentir realmente integrada no sector que por uma qualquer fatalidade acabou aceitando como única via. Um dia, às duas por três, recebe um par de críticas feitas num forum (muitas vezes impiedosas ao ponto desumano), que a deixam completamente à beira do ataque de nervos…
Os foruns, em minha opinião, não têm um contributo tão real para o melhoramento dos serviços prestados aos clientes, como têm tido um papel fundamental na criação de uma fronteira entre escorts e clientes. São os grandes responsáveis por uma boa parte do mau escorting em Portugal, na medida em que fomentam nas escorts um medo subliminar, que as recalca ao ponto de devolverem indiferença e raivas aos clientes. Além disso, do ponto de vista da saúde, fomentam práticas que não deviam ser promovidas, mas constituir apenas uma opção de cada um, cliente ou profissional. A responsabilidade social devia emergir daí, também, independentemente dos lados lúdicos ou não lúdicos. Finalmente, promovem objectivamente a prostituição, como desempenham um papel na selecção de algum mercado e algumas profissionais. Isso coloca-os em dois tipos diferentes de quadro crime: o apoio à prostituição, e as actuações com intenção de dolo.
Se é verdade que nunca tive nenhuma espécie de sentimento mau em relação aos utentes dos foruns, que julgo tratarem-se grosso modo de jovens e outros quejandos mais velhos, que vão ali porque não têm muito mais do que fazer; não é mentira que tenho, e terei sempre, uma antipatia especial pelos interesses que os foruns parecem representar. Se não for assim, tenhamos em atenção o que se diz da mulher de César…
A fazer fé nos vários testemunhos que me vão chegando ao email, de várias fontes (clientes e profissionais), e em estudos que fui desenvolvendo desde 2004, verifico que parecem ser vários os interesses das organizações informais por trás dos foruns. Em alguns casos parecem até apontar para um eventual lenocínio. Em um par de casos verifica-se, inclusivé, que a chegada de uma nova acompanhante de terras de Vera-Cruz a Portugal mereceu promoção aberta nos dois maiores foruns por parte de “staff” dessas organizações que contribuiu com relatos positivos e mesmo o incitamento ao forum para experiências in loco… Coincidência ou não? Não sei, deixo isso às autoridades, se porventura existem autoridades neste país interessadas no combate ao crime.
Em resumo: Este é um tópico longo. Serve para esclarecer que não tenho antipatia especial, como sempre terá parecido, pelos constituintes dos foruns (fora) de opinião de clientes de acompanhantes. Tenho, isso sim, pelas práticas que emergem da falta de regulamentos transparentes estabelecidos pelas “organizações” que os vão mantendo na web, e pela antagonização do que estipulam lei e decência. Por outro lado, tendo em consideração o tipo de actuações dos membros dessas organizações, que deviam ser realmente capazes de moderar (desde logo mantendo-se isentos de opinar) e não são, acabo por intuir que têm um interesse eventual no sector que os coloca no epicentro dos players contrariamente ao que estipula a legislação em Portugal, e até ao ponto de se assemelharem a mega organizações de lenocínio.
Assim sendo, ontem mesmo chamei o assunto a tópico neste diário. Fi-lo porque recebi durante este fim de semana , mais uma vez, várias queixas de acompanhantes relacionadas com foruns. De forma breve e singela, será um facto, abordei aqui o assunto. Esperava o resultado: O painel de bordo da wordpress já começou a fazer-me notar a chegada de membros, vindos às dúzias através de um novo link para o Peppers depositado num dos dois foruns maiores. Significará isso que já houve resposta ao meu tópico…
Aproveitando a visibilidade com que contei antecipadamente, deixo aqui este primeiro tópico mais sério sobre o assunto. Para que finalmente, se compreenda melhor porque razão a Isabelinha borboleta se zanga tanto com as crianças. Para que, finalmente, se possa começar a fazer a catarse sectorial sobre o assunto.
Francamente? Nunca me zanguei, salvo pelas razões e com as partes apontadas neste texto. Mas, por vezes, é preciso criar um estilo capaz de nos fazer ganhar voz (porque a legitimidade sempre tive) para sermos realmente ouvidos… E, porque sou acompanhante, se este diário deve servir o conteúdo escrito relacionado (também) com o acompanhamento, os foruns não podem deixar de ser assunto. Os clientes que se aguentem… a Isabel borboleta não pode passar a vida a criticar apenas as profissionais. Sirva lá a carapuça a quem dever servir.
Beijos

Muitos de vós, estimados leitores, ter-se-ão perguntado algumas vezes:
- Mas porque raio de razão tem a boa da Isabelinha borboleta tanto prazer em maltratar os fora de opinião de clientes de acompanhantes?

Ora será conhecido de todos, creio, este meu apêgo ao sector onde me integro, também eu, como profissional. Defendo, saberão disso muito bem, um escorting mais digno; mais limpo de ruídos; mais integrado socialmente; mais profissional. Para isso, serão precisos profissionais capazes de desempenhar o seu papel alinhando por valores diferentes. A segurança, e mais importante, a sensação de segurança de todos, será fundamental para que se sintam realmente disponiveis para o fazer. Tenho portanto, uma posição classista em defesa dos interesses profissionais das acompanhantes, e, por extensão, de todos os envolvidos incluindo os clientes.

Durante este meu percurso recebi, e recebo, muitos contactos de vários profissionais. Uma parte substancial reporta-me o pavor imenso aos foruns de opinião, e, em muitos casos, as críticas inverdadeiras que por lá constam. Algumas vezes (várias) ao ponto de existirem relatos de acompanhantes que não o são, por serem apenas bloguistas com intuitos de ordem diversa, que acabam por encontrar no escorting virtual uma função agregadora para outros objectivos…

Imagine-se agora, a título de exemplo, uma mulher que vive só, sem contactos com o mundo exterior com quem possa aconselhar-se, ter um simples desabafo ou dizer sequer um olá. Está, de muitas maneiras, completamente isolada do mundo numa actividade a que se entrega em segredo, com medo de tudo e todos, e que vive sem a experiência suficiente para se sentir realmente integrada no sector que por uma qualquer fatalidade acabou aceitando como única via. Um dia, às duas por três, recebe um par de críticas feitas num forum (muitas vezes impiedosas ao ponto desumano), que a deixam completamente à beira do ataque de nervos…

Os foruns, em minha opinião, não têm um contributo tão real para o melhoramento dos serviços prestados aos clientes, como têm tido um papel fundamental na criação de uma fronteira entre escorts e clientes.

São os grandes responsáveis por uma boa parte do mau escorting em Portugal, na medida em que fomentam nas escorts um medo subliminar, que as recalca ao ponto de devolverem indiferença e raivas aos clientes.

Além disso, do ponto de vista da saúde, fomentam práticas que não deviam ser promovidas, mas constituir apenas uma opção de cada um, cliente ou profissional. A responsabilidade social devia emergir daí, também, independentemente dos lados lúdicos ou não lúdicos. Finalmente, promovem objectivamente a prostituição, como desempenham um papel na selecção de algum mercado e algumas profissionais. Isso coloca-os em dois tipos diferentes de quadro crime: o apoio à prostituição, e as actuações com intenção de dolo.

Se é verdade que nunca tive nenhuma espécie de sentimento mau em relação aos utentes dos foruns, que julgo tratarem-se grosso modo de jovens e outros quejandos mais velhos, que vão ali porque não têm muito mais do que fazer; não é mentira que tenho, e terei sempre, uma antipatia especial pelos interesses que os foruns parecem representar. Se não for assim, tenhamos em atenção o que se diz da mulher de César…

A fazer fé nos vários testemunhos que mevão chegando ao email, de várias fontes (clientes e profissionais), e em estudos que fui desenvolvendo desde 2004

verifico que parecem ser vários os interesses das organizações informais por trás dos foruns. Em alguns casos parecem até apontar para um eventual lenocínio. Em um par de casos verifica-se, inclusivé, que a chegada de uma nova acompanhante de terras de Vera-Cruz a Portugal mereceu promoção aberta nos dois maiores foruns por parte de “staff” dessas organizações que contribuiu com relatos positivos e mesmo o incitamento ao forum para experiências in loco… Coincidência ou não? Não sei, deixo isso às autoridades, se porventura existem autoridades neste país interessadas no combate ao crime

Em resumo: Este é um tópico longo. Serve para esclarecer que não tenho antipatia especial, como sempre terá parecido, pelos constituintes dos foruns (fora) de opinião de clientes de acompanhantes.

Tenho, isso sim, pelas práticas que emergem da falta de regulamentos transparentes estabelecidos pelas “organizações” que os vão mantendo na web, e pela antagonização do que estipulam lei e decência.

Por outro lado, tendo em consideração o tipo de actuações dos membros dessas organizações, que deviam ser realmente capazes de moderar (desde logo mantendo-se isentos de opinar) e não são, acabo por intuir que têm um interesse eventual no sector que os coloca no epicentro dos players contrariamente ao que estipula a legislação em Portugal, e até ao ponto de se assemelharem a mega organizações de lenocínio.

Peço desculpas aos leitores do fórum pelo absurdo do tamanho da resposta. Mas já que tinha vontade de responder, preferi fazê-lo em minha casa