Vou quebrar o silencio,
primeiro porque o post da acompanhante+ me escapou ,
e depois porque mapetece
Cara acompanhante+ , antes demais deixa me felicitar te por teres escrito a tua opinião pessoal a qual respeito e não ponho em causa ..

todas nós temos percursos e experiencias diferentes ..

Não ponho em causa a tuas, e agradeço que não ponhas em causa as minhas

tá ?

Este post está demais!

Este foi outro dos tipos de GPs em que eu pensei quando pensei em "sinais psicológicos de andar na vida"!
Está muito bem explicito nestas palavras que não são minhas

Amigo pl2121, não se zangue, o grande gozo destes tópicos, é podermos expressar o nosso pensamento de hoje, para o caso, ou a nossa abordagem deste tema. Acredita que muitos dos que nos estão a ler, estarão a reflectir pela primeira vez sobre alguns pontos que aqui foram abordados? Eu acredito que sim, apenas, nós, ou alguns de nós, abordam de forma mais simplista, até mesmo mais fria, a coisa, e coloca-as para trás das costas e amanhã logo se vê.
Como em todas as discussões em que nada é possível fisicamente contabilizar, corre-se o tal risco de nos distrairmos e podermos andar em círculo.
Vou contar-lhe um segredo: Na minha profissão, eu sou maioritariamente, um negociador, e, nas negociações previsivelmente mais difíceis, eu escolho alguém da minha confiança, cuja missão é entrar mudo e sair calado, quer dizer, o que eu pretendo dele é que, quando sentir que começo a andar em círculo, me dê uma pisadela, só isso. Nunca prescindo dele nas reuniões mais importantes.

Laurinha..fizeste-me lembrar uma gp já reformada que uma vez me disse:"eu já fodia com deus e o mundo..a diferença é que passei a cobrar"... uma doida adorável esta mulata...

mas nem todas somos assim... por acaso ando para escrever sobre isso no blog..(sempre a adiar.. )

eu entrei neste mundo(não sem o ponderar muito antes e evitar ao máximo) pelo mesmo motivo que a maioria das gp's que conheço: fiquei desempregada...enviei cv's...fui a entrevistas... mas não vivo do ar nem do vento... e as contas estavam a aproximar-se...

resumindo: comprei a bíblia, escolhi um anuncio, liguei, fui a entrevista, comecei no dia seguinte...

bem... durante um mês não me olhei ao espelho e chorei todas as noites.... todos nós temos valores diferentes... e na minha cabecinha os últimos degraus da existência eram ser: put* e/ou drogada....

podes iludir-te que este trabalho não te afecta... mas jamais voltarás a ser a mesma pessoa... nem que seja pelo conhecimento do homem (e do ser humano) que adquiriste...

beijos doces

oi sarah

lamento saber que tiveste uma fase de adaptação tao má , tu e tantas outras..

E acredito em ti quando dizes que jamais voltarei a ser a mesma pessoa, pois as experiencias que vivemos modificam nos ..

não sei quanto tempo mais andarei na vida e daqui a alguns anos como me irei sentir..

Mas presentemente não me sinto psicologicamente afectada..

Beijinho em ti..

Tenho lido este tópico um bocado na diagonal e apesar de entender que ele foi criado numa perpectiva de "traumas causados às GPs" também vou deixar os meus .02$

Houve uma altura da minha vida em que consumi compulsivamente GPs... todos os dias era normal estar entre 1 a 3 GPs por dia e no meio ainda ia coleccionando namoradas, a maioria das quais despachava imediatamente a seguir a conseguir leva-las para a cama... mas na altura chamava uma GP como quem mandava vir uma pizza, um dia cheguei ao cumulo chamar uma GP 1 ou 2 horas antes de ir sair com a minha namorada "da semana" para um fim de semana romântico


Ao fim de alguns meses comecei a sentir os primeiros sinais psicológicos, inicialmente foram tendências ter praticas sexuais mais... qual será a palavra? ... bem, mais PSE e menos GFE juntamente com cenas que não bem a minha praia do tipo sexo com mais 1 GP e sexo em locais quase públicos e alguns comportamentos sexuais de risco

Outra coisa que comecei a sentir para alem de alguma falta de desejo e bastante cansaço foi que quando entrei neste GP-spree em cada 10 GPs achava 7 ou 8 fantásticas e conseguia ter aquele tipo de atendimentos que nos fazem sair do motel com as pernas bambas e cara de parvos... mas passado 6 meses 1 ou 2 GPs conseguiam isso e achava as restantes 8 ou 9 criaturas hediondas... e em 50% dos casos aquelas GPs que me desagradavam despachava-as ao fim da 1ª

O sentimento que me estava a transportar numa pessoa horrível e algum receio sobre as consequências levou-me a abrandar, continuei a sair com GPs mas estipulei 2 programas de 2 horas por semana e abrandei um bocado as trocas de namoradas e buscar outros interesses na vida... felizmente consegui ultrapassar aquele vicio de estar com uma mulher e estar ansioso por ela se ir embora para poder estar com outra contudo sinto que aquele periodo deixou a sua marca


Conclusao: Tudo o que é demais enjoa e nao me admirava que a maioria das GPs que atende 6 ou 7 clientes por dia que sintam forte cansaço psicológico, impaciência e tambem ansiedade devido ao facto de viverem vidas duplas

O que me tem interessado mais no que li até agora forma alguns testemunhos sinceros.
Algumas pessoas tem mais consciencia do que se passa com elas do que outras.
Quem não sabe o que se está a passar dentro si ou faz por ignorar pode vir a ter umas surpresas desagradaveis.
Alguns até terão essa consciencia mas não querem revelar tudo. todos temos direito aos nossos segredos...
Já agora não posso deixar de realçar o alto nivel da conversa. Ha por aí muitos forums de gente bem comportada, com horror a GP's e putanheiros, que não sabem falar com esta profundidade, honestidade e clarividencia.
Quando digo que quem está na vida paga um preço, refiro-me a coisas relativamente subtis, que muitas vezes nem damos por elas. Algumas pessoas só perdem isso, e já é muito. Outras perdem muito mais. Porque não tem arcaboço psicologico para lidar com a situação. Algumas mulheres que gostam de sexo gostam mesmo de sentir o poder que conseguem sobre os homens. Nós também acabamos por aprender alguma coisa sobre as mulheres e sobre nós próprios. Para além disso se não houvesse GP's quantas asneiras não fariamos nós para matar o instinto fatal, e quais seriam as consequencias?
Se calhar isto não é tão mau assim:)

este trabalho por vezes é como um mar caprichoso... por vezes dão á costa coisas bonitas..outras vezes apenas lixo...
traz-nos pessoas, contactos , oportunidades que de outra forma não teríamos acesso... mas da mesma forma caprichosa os afasta... deixando-nos aquele travo a amargo... aquela incerteza se haverá 2a oportunidade...

Eu há bocado iniciei um post, que depois desisti dele, porque um confrade que participava no debate ficou aborrecido com alguma coisa e não quis colocar mais achas na fogueira. Agora vou retomar.

Na nossa vida, quer pessoal quer profissional, somos muitas vezes, até em pequeno pormenores, obrigados a prostituir-nos, não no sentido literal do termo, mas no que à nossa abordagem de estar na vida concerne, e, muitas vezes, por circunstâncias várias, engolimos o sapo e continuamos. Esta abordagem também se aplica à prostituição, esta sim a real, porquanto, e isso é bem explícito num dos posts da Sarah, elas são obrigadas a engolir o sapo e continuar.

Depois, com o passar do tempo, algumas coisas vão-se diluindo e já quase não se lembram, salvo naquelas alturas mais difíceis da vida em que todos fazemos uma retrospectiva ou quando pensamos no nosso futuro.

Nunca poderei avaliar qual o impacto, mas penso, que à semelhança de outras coisas, quando temos de ir por um caminho procuramos sempre que seja por aquele em que as vistas são as mais agradáveis, porquanto, o caminho terá sempre de ser feito, a bem ou a mal.

Quantos de nós não gostaríamos de ser outras coisas na vida? mas se o caminho possível fôr este, então, o melhor é dar-mos o nosso melhor e percorrê-lo da forma mais agradável para nós e, se for caso disso, aos outros.

Imaginem o que é estarem à espera que o telefone toque. Passa uma hora, passa outra hora, e nada, até que de repente ele começa a tocar. Perguntas do costume, fulanos que ficam de aparecer, fulanos que não aparecem, fulanos que aparecem e são chatos, telefones que tocam durante a acção. Livra!

E todos nós temos uma ideia das perguntas que muito fulano faz - e dos maus modos com que alguns falam. Tudo isso cansa.

Se, para somar, há uma vida dupla, a coisa é pior. Em cada telefonema pode aparecer uma pessoa conhecida. (Soube há uns meses de um caso concreto, que infelizmente terminou em suicídio. Muito dramático.)

Eu pensava que os telefonemas ás GP's fossem bem piores a tocar a javardice e a falta de respeiro.

Mas o ano passado em Faro passei uma tarde com uma GP e ela em jeito de brincadeira comigo pôs-se atender as chamadas em modo Mãos Livres. Foi cómico. Algumas chamadas eram de jovens e menos jovens muito nervosos com a voz a tremer. Outras tantas de cotas já com a escola toda a perguntar "quanto custa", "quanto tempo" "oral natural", etc.. Mas até fiquei admirado com tantos "Se faz favores" e "obrigados".

Ela de facto recebia chamadas javardas e devia-lhe custar muito ter de levar com essa gente. Mas não é com a frequência que nós pensamos... Ou pelo menos não era com a frequência que eu pensava (chamada sim chamada não ) Na tarde inteira que estive com ela não recebeu nenhuma, os portugueses são mais educados do que eu pensava.

Ninguem quer ter o rótulo de acompanhante…e este será sempre um mundo privado, camuflado e desconhecido para tantos outros, pois a sociedade condena completamente alguém que se alugue por dinheiro, mas na minha humilde opnião deveria ser vista como uma prestação de serviços, pois já salvaram bastantes casamentos, já fizeram relaxar bastantes homens de negócios, já suavisaram o dia de alguém que se sente entediado,ou seja um autêntico serviço público.
Existem meninas que tem ocupação profissional, muitas com carreiras de sucesso, alcançado com a ajuda do dinheiro que ganharam atravez dos serviços como acompanhante de luxo, há estudantes que se apoiam nesta actividade para pagar a faculdade e usufruir de determinados luxos materiais, tambem há meninas que só fazem isto, há quem acabe por gostar, há quem se sinta sozinha e deprimida, há quem alcançe algum sucesso, mas tambem há quem se envolva em drogas, alcoól, medicação, etc para aguentar o fardo.
Mas não há clientes que percebam quem é quem, isso posso garantir, como é considerado um mundo de mentiras, existe sempre a duvida…existem meninas que se dizem estudantes e não são, pura “estratégia de marketing”, existem estudantes que são e não querem que ninguem saiba, por isso ocultam essa parte da vida delas, ou quando dizem a um cliente, ele fica a olhar com aquele olhar de desconfiança, como se não acredita-se numa palavra…mas o que é preciso é ter alguma inteligência emocional e tentar analisar cada pessoa como única, de parte a parte, pois o ser acompanhante de luxo não se limita a trocar sexo por dinheiro, tem que haver alguma sintonia, porque para além do sexo toda a gente precisa de conversar de companhia, de alguém para desabafar, de uma companhia para jantar, de um escape só nosso…algo que nos faça ganhar energias para trabalhar continuar a luta diaria, é preciso ter prazer, ter um momento só nosso, o nosso segredo.
É logico que todos os serviços como acompanhante têm a finalidade sexo, mas nunca será só isso, acabamos por manter uma relação de amizade com a maior parte dos clientes, que se tornam amigos e geralmente aparecem pessoas extraordinárias.

Aqui está um comentário sensato....

Boas

Bem escrito e com toda a realidade lá. Estou de acordo contigo na totalidade.
És uma garota equilibrada.
Beijinhos