Noticia publicada no SOL http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Inter ... t_id=23384


Pilar del Río diz que concessão da Casa dos Bicos 'talvez mereça revisão'
............................................
............................................
«Nem tesão nem vontade nos vão faltar. Nem capacidade para receber ou gerar ideias. A Casa dos Bicos será um lugar de vida. E, a ser possível, de sabedoria», garante Pilar del Río, no e-mail que trocou com a Lusa, com a emoção que lhe é conhecida.


Tesão na Casa dos Bicos nunca poderia faltar...

Notícia do DN:

Luís Nazaré: corte significa "ataque" das agências de notação às economias europeias vulneráveis

por LusaHoje

O economista Luís Nazaré considerou hoje que o corte de 'rating' de Portugal pela Moody's é a confirmação do "comportamento incompetente e lesivo das economias europeias periférias e de um "ataque" das agências de notação.

"Este corte significa a confirmação das motivações e do comportamento incompetente e lesivo das economias europeias, principalmente das periféricas, mas não só, também das agências de notação", disse à Lusa Luís Nazaré horas depois de a Moody's ter cortado o rating de Portugal para "lixo".
"Se o mercado - de que as agências tanto reclamam - funcionasse como deve ser as três agências de notação internacionais norte-americanas já teriam sido varridas a alcatrão e penas da cena internacional, dadas as provas manifestas de completa incompetência que revelaram no passado e que conduziram em larga medida à situação que hoje vivemos", disse o economista.
Por outro lado, o ex-presidente dos CTT considerou que o corte é também "um sinal de que não se pode confiar nos mercados financeiros internacionais em que tantos depositam uma confiança ilimitada".
"E é a prova de que não existem 'chinese walls' entre as agências de notação e os interesses especulativos internacionais. Uns e outros encontram-se misturados nas composições de capital e não deixarão de atacar as economias mais vulneráveis", disse Luís Nazaré, acrescentando que tal sucederá independentemente do trabalho destes países.

Para mim, esta foi a análise mais racional que li e que espelha bem a pressão a que estão sujeitos os países mais frágeis. Dramática é a conclusão, isto é, façamos o que fizermos, iremos sempre "sofrer" estes ataques.

José Reis - Director da Faculdade de Economia de Coimbra - afirmou para o DN, entre outros pontos:
"Espero que o Governo veja que não vale a pena apostar só na austeridade. Tomou uma medida tão violenta, como o imposto extraordinário, e a agência de rating marimbou-se nisso. Foi um balde de água fria para o Governo"

Segundo o DN:

Trinta técnicos vão 'vigiar' os ministros
Moedas lidera equipa que acompanha trabalho nos ministérios para garantir que acordo é cumprido à risca.
O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, vai ter sob o seu comando uma equipa de até 30 técnicos para seguir de perto o trabalho dos 11 ministérios e garantir que não há desvios às metas e prazos do acordo assinado com a troika.
A resolução que cria a estrutura de acompanhamento do memorando (ESAME) foi aprovada ontem no Conselho de Ministros extraordinário que fechou a orgânica do Executivo.
No briefing à imprensa, Moedas disse que a estrutura é de "extrema importância porque vai estar - em conjunto com o ministro das Finanças - na monitorização daquilo que será a execução de todos os memorandos"

Sem comentários.

Segundo o DN:
Pires de Lima: "Impacto da redução será rombo orçamental"
O presidente da Unicer, António Pires de Lima, confessou terça-feira ter dúvidas em relação ao impacto da redução da taxa social única (TSU) na competitividade das empresas, realçando que vai significar um rombo orçamental.
"Tenho dúvidas se esta nova fé na competitividade, através da redução da TSU, vai fazer uma diferença substancial na competitividade da economia", afirmou o gestor, considerando que "vai significar um rombo orçamental com impacto reduzido".
Num jantar debate sob o tema O que É Nacional É Bom, Pires de Lima defendeu que o Governo deve estudar "bem" a medida, prevista no acordo com a troica e no programa do governo PSD/CDS-PP, "para não pôr em causa a saúde dos contribuintes portugueses, porque no final são os contribuintes que pagam".
O antigo vice-presidente do CDS-PP realçou que "só uma redução drástica da TSU, não inferior a dez por cento, teria impacto na competitividade das empresas", contrapondo que "nesse caso, abrangendo toda a economia, custaria quatro mil milhões, mas se fosse tomada em relação aos bens transacionáveis custaria 700 milhões de euros".
António Pires de Lima afirmou que "os contribuintes portugueses estão extenuados do voluntarismo político a que se vem assistido desde o PREC" [Processo Revolucionário Em Curso].
O novo Governo tem a intenção de cortar a TSU para conseguir "uma redução substancial" nos custos das empresas, a compensar com mais cortes na despesa e ainda "medidas na área dos impostos indiretos"

Presumo que este senhor seja o Pires de Lima presidente Unicer. O que pensará o senhor Pires de Lima do CDS?
Será este um primeiro sinal de que o CDS, que não concordou com esta abaixamento, mas que acabou por aceitar, afinal, não ficou assim tão convencido e agora PL envia o recado a PPC?

Ainda segundo o DN:
Argentina
Imprensa proibida de divulgar anúncios de ofertas sexuais.
A presidente da Argentina, Cristina Fernandéz, anunciou um decreto que proíbe os meios de comunicação social de fazer publicidade de ofertas sexuais, uma medida que pretende combater as redes de tráfico de pessoas.

http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.asp ... ccao=Media

Se por cá algum governo se lembrar de tomar uma decisão semelhante, 3 ou 4 órgãos de informação poderão ser obrigados a encerrar.
Só por curiosidade, não se pense que por cá não temos situações de tráfico de pessoas semelhante, apenas são de menor dimensão e, exactamente, por isso passam-nos um pouco ao lado.

Segundo o DN:
Criado na Suíça o partido Anti-PowerPoint
O objectivo é evitar que as 250 milhões de pessoas que usam este programa mensalmente tornem as suas apresentações chatas.
Um grupo de cidadãos suíços criou o partido Anti-PowerPoint, o popular programa de apresentações visuais que é propriedade da Microsoft.
O objectivo deste movimento não é proibir completamente o uso desta ferramenta de trabalho, mas sim a utilização obrigatória que se faz do PowerPoint em empresas e universidades.
"Queremos que o número de apresentações com PowerPoint diminua em todo o planeta para tornar as apresentações mais atractivas. A escolha da Suíça deve-se ao facto de neste país qualquer cidadão poder inscrever-se num partido", dizem os autores do movimento.

Claramente os Suiços não têm maiores preocupações do que esta. Que inveja...
PS: já agora acrescento: Claramente o autor deste post não tem outras preocupações. Ah ah ah!

Maria José Nogueira Pinto, de 59 anos, deputada do PSD e ex-candidata à liderança do CDS PP morreu esta tarde na sua casa de Lisboa de cancro no pâncreas.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=23483

Considero ter sido uma das mais lúcidas e cultas personalidades da nossa Direita.

É pá, não sabia. Apesar de estar muitas das vezes em desacordo com ela reconhecia-lhe o valor e ouvia-a sempre atentamente.
Fazem sempre falta a este país homens e mulheres desta têmpera.

Era boa gente, não há duvida!

Segundo o Público:

Christine Lagarde
Nova chefe do FMI elogia “decisões corajosas” de Portugal

Na sua primeira conferência de imprensa como directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde afirmou que a Grécia se deve “inspirar” nas “decisões corajosas feitas pelos partidos políticos em Portugal”.
“Há momentos em que os interesses individuais e as rivalidades políticas devem ser postos de lado, quando o interesse nacional do país está em jogo, e isso foi claramente demonstrado, tanto no caso da Irlanda como no de Portugal”

Estas são as grandes contradições, isto é, se por um lado a chefe do FMI elogia Portugal, por outro somos entalados.

Custa-me a entender como é que todo mundo paga ás três agências de rating (pelo menos as que são tidas em conta se elas estão localizadas nos EUA.
Será que a Europa não têm capacidade para criar as suas próprias agências de rating, claro que ai o BCE e etc teriam que ter como base para empréstimos as conotações das mesmas.
Sabemos que com o dólar em queda os EUA vão fazer tudo para desvalorizar o Euro.
Vamos deixar de pagar !!!!

A haver uma agência de rating europeia, ela deveria ter sido criada em tempos de acalmia, para se afirmar gradualmente. Ou alguém acredita que teria credibilidade um agência criada agora a falar diferente das americanas?

Sim Jolinho tem razão, mas... uma agência não se cria de um dia para o outro e acho que a Europa têm de começar a pensar nisso mesmo que daqui a três ou quatro anos as finanças europeias estejam a ficar saudáveis, a Europa como grande continente que é não devia estar depentente de apreciações exclusivas dos EUA.
Sem querer ser mauzinho, ninguem acredita que daqui a quatro anos os EUA tenham o seu problema de finanças resolvido e ai pagavamos-lhe com a mesma moeda us dollar= lixo

Quando escrevi isto não tinha visto esta noticia!!! afinal mais pessoas pensam da mesma maneira...

http://aeiou.expresso.pt/antonio-mexia- ... ia=f659958

O Jolinho tem razao, agora e tarde, porque ja devia existir e ja ter credibilidade suficiente. As tantas e bom que nao exista, porque se fosse imparcial poderiamos estar na mesma situacao.