Afinal parece que a nível de indemnizações a nova legislação apenas vai contemplar os novos contratos, no entanto, temos mesmo de esperar para ver, porquanto, diz-se que vem aí uma "revolução" no aspecto laboral.

Segundo o Dinheiro Digital:

«Não há razão para alarme» com fundo de pensões, diz Governo
O secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social garantiu hoje que «não há razões para alarmismo» devido à falta de transferências para o fundo de pensões nos últimos quatro meses e que a situação será «oportunamente será esclarecida».
Marco António Costa disse que quer "tranquilizar as pessoas porque está a ser feito um acompanhamento desta situação" e que não quer contribuir "de alguma forma para alarmismos que não devem existir".
"Isso é uma questão que o fundo de capitalização oportunamente esclarecerá, oportunamente haverá esse esclarecimento. Neste momento, aquilo que posso dizer é que não há necessidade de alarmismos", afirmou.
O governante, que falava no distrito de Bragança, à margem de cerimónias relacionadas com novos equipamento social para pessoas com deficiência, assegurou ainda que a situação "não põe em causa a sustentabilidade do sistema de Segurança Social".
Disse ainda que o fundo em causa até "tem vindo a crescer de valor nominal" e que recebe transferências do Instituto de Gestão Financeira de acordo com os fluxos e as disponibilidades de tesouraria.

Bom...como diz a sabedoria popular, nunca há fumo sem fogo.

Segundo o Público:

Défice do Estado triplicou em Junho
O Estado chegou ao final do primeiro semestre com um défice provisório de 6,151 milhões de euros, quase três vezes mais do que o valor registado até Maio. A quebra de quatro por cento na despesa com os gastos primários está em linha com o valor projectado para a totalidade do ano.

A forma como esta informação passa é sempre de muito de difícil leitura, no entanto, não é uma informação animadora.
A verdade é que o défice aumentou 4 mil milhões em Junho, comparando com Maio que era de 2 mil milhões e, se eu fosse má língua, que não sou, diria:
E agora Passos Coelho...já cá não está o Sócrates.

Tem a ver com a forma como os números eram apresentados antes, quando era anunciada uma diminuição enorme do défice, porque não eram contabilizados mensalmente os juros. Isto levou a que eles caíssem todos de uma vez.

Se um determinado financiamento tem pagamento de juros duas vezes no ano (em Junho e Dezembro), há qu começar a contabilizar logo em Janeiro 1/12 desse valor e fazê-lo todos os meses. Isso não foi feito este ano (incorrectamente), o que permitiu ao secretário de estado ir anunciando todos os meses uma descida miraculosa do défice.

Estamos a falar de Maio e Junho, em que o processo é igual, amigo Jolinho, houve foi uma desatenção qualquer, melhor, foi a época de transição e ninguém olhou para nada.

Mas o défice não varia por falta de atenção; varia em função do que se gasta, ou, melhor ainda, dependendo da forma como são contabilizadas as despesas.

A contabilidade pública contabiliza apenas aquilo que se paga; se se atrasa um pagamento, pode dizer-se (durante algum tempo) que se está a gastar menos. O estado não tem contabilidade analítica, pois ainda vive numa espécie de século XIX com computadores.

Mais fiável do que a contabilidade pública é a contabilidade nacional, da responsabilidade do INE, que sai com uma décalage de três meses. Foi a contabilidade nacional, completamente divergente da pública, que permitiu detectar que em Março o défice estava com um valor colossal (palavra da moda).

Segundo o Expresso:

Portugal sai de Bruxelas com melhores condições para cumprir programa
O primeiro-ministro defende que as agências de notação e os mercados não terão mais razões para duvidar das condições de sucesso do programa de Portugal.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considera que Portugal saiu hoje de Bruxelas com melhores condições para cumprir com sucesso o seu programa de assistência financeira, na sequência da resposta "robusta" dada pela cimeira extraordinária da Zona Euro.
No final de uma reunião dedicada a um segundo programa de ajuda para a Grécia e ao combate ao risco de contágio da dívida soberana, Passos Coelho disse que, "de uma assentada", os líderes da Zona Euro acordaram as condições para resolver, de uma forma credível, a questão da Grécia e alcançar uma reforma a nível europeu que, inequivocamente, permitem a Portugal e Irlanda verem "aumentadas as condições de sucesso" dos seus programas.
Segundo o chefe de Governo, as agências de notação e os mercados não terão mais razões para duvidar das condições de sucesso do programa de Portugal, que até pode aspirar a regressar mais cedo aos mercados.
Passos Coelho disse todavia não desejar que as boas notícias com que Portugal sai hoje de Bruxelas constituam "qualquer pretexto para que se pense que se pode abrandar o ritmo de aplicação do programa" ou "ter menos exigência", reafirmando que os tempos que o País enfrenta são "extremamente exigentes e difíceis".

Já abordámos por aqui este ponto, isto é, a necessidade de continuar as reformas e normalizar as coisas, espero que PPC procure o melhor caminho.

Realmente somos parentes dos Gregos. A conversa agora é já se podemos aliviar a pressão.
É impressionante a nossa abordagem nestas coisas.
Ah ah ah!

O Zé Tuga, com estas notícias, se lhe derem crédito, vai já trocar de carro (e começa a pagar depois das férias). Isto da austeridade tem que acabar.

LIÇÃO HISTÓRICA PARA O PEDRO PASSOS COELHO


EM 1661!!!!!!!!!!!


DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV

Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV.
Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coleccionador de arte e jóias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.

O diálogo:

Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão.
Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro.
E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: Criam-se outros.

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E então os ricos?

Mazarino: Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.



Colbert: Então como havemos de fazer?

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável

Segundo o Ionline:

Passos engorda número de gestores da Caixa
O novo conselho vai ter dois presidentes (Faria de Oliveira e Agostinho de Matos). O número de membros cresce de sete para 11, mas custos com salários não aumentam.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai ter mais administradores do que actualmente. O número total deverá rondar os 11, embora até ontem à noite o Ministério das Finanças não tenha confirmado nem o novo modelo de governação nem os nomes do novo órgão de gestão do maior banco do país. Porém, o i sabe que haverá menos gestores executivos que os actuais sete e que o novo modelo incluirá administradores não executivos, que não existiam até agora. Os encargos salariais serão contudo menores que os actuais.
Apesar da diminuição dos custos, este modelo contraria as orientações do governo liderado por Pedro Passos Coelho, que se comprometeu a diminuir 15% os cargos dirigentes de toda a administração pública. A criação de dois cargos de presidente, o não executivo ou chairman - que será ocupado por Faria de Oliveira -, e o executivo, surge ainda numa altura em que a Caixa está obrigada a reorientar o seu foco para a actividade bancária, saindo de outras áreas, como os seguros e as participações financeiras em empresas emblemáticas - Portugal Telecom, EDP e Zon, entre outras.

Ok, aqui há um qualquer milagre, isto é, aumentam os gestores, aparentemente, não se lhes baixou o vencimento ou regalias e os custos são os mesmos. PPC tem de utilizar esta fórmula noutros espaços.

Segundo o Ionline:

Imagens mostram Passos a falar em "desvio" que exige trabalho "colossal"
O PSD cedeu hoje imagens da reunião de 12 de julho do seu Conselho Nacional que mostram Pedro Passos Coelho a falar num "desvio" relativo às metas orçamentais que vai exigir um trabalho "colossal".
Estas imagens, transmitidas pela RTP1, comprovam as declarações feitas pelo primeiro-ministro e presidente do PSD na quinta-feira, em Bruxelas, negando ter utilizado a expressão "desvio colossal" naquela reunião partidária e contrapondo que falou antes num "esforço colossal" que o Estado terá de fazer em matéria de contas públicas.
Nas imagens hoje divulgadas, Passos Coelho aparece a fazer a seguinte declaração: "[url]Para mim não foi uma surpresa, mas há muitas pessoas que ficaram surpreendidas com o desvio que encontraram face àquilo que foi criado como expetativa pelo Governo anterior. O trabalho que o Governo vai ter de fazer para recuperar o desvio que existe quanto às metas orçamentais que estavam previstas é colossal, é realmente muito, muito grande".[/url]

Aparentemente há alguém a colocar pedrinhas na engrenagem ao passar estas palavras cá para fora. É importante que PPC mantenha uma linguagem limpa, porque não beneficia nada nem beneficia o país.
A Coelho o que é de Coelho, porque o senhor disse a verdade.

Segundo o Ionline:

Imagens mostram Passos a falar em "desvio" que exige trabalho "colossal"
O PSD cedeu hoje imagens da reunião de 12 de julho do seu Conselho Nacional que mostram Pedro Passos Coelho a falar num "desvio" relativo às metas orçamentais que vai exigir um trabalho "colossal".
Estas imagens, transmitidas pela RTP1, comprovam as declarações feitas pelo primeiro-ministro e presidente do PSD na quinta-feira, em Bruxelas, negando ter utilizado a expressão "desvio colossal" naquela reunião partidária e contrapondo que falou antes num "esforço colossal" que o Estado terá de fazer em matéria de contas públicas.
Nas imagens hoje divulgadas, Passos Coelho aparece a fazer a seguinte declaração: "Para mim não foi uma surpresa, mas há muitas pessoas que ficaram surpreendidas com o desvio que encontraram face àquilo que foi criado como expetativa pelo Governo anterior. O trabalho que o Governo vai ter de fazer para recuperar o desvio que existe quanto às metas orçamentais que estavam previstas é colossal, é realmente muito, muito grande".

Aparentemente há alguém a colocar pedrinhas na engrenagem ao passar estas palavras cá para fora. É importante que PPC mantenha uma linguagem limpa, porque não beneficia nada nem beneficia o país.
A Coelho o que é de Coelho, porque o senhor disse a verdade.

Segundo o Expresso:

PM abre inquérito sobre alegadas fugas de informação
Pedro Passos Coelho solicitou hoje realização de um inquérito para "apurar e esclarecer quaisquer factos relacionados" com alegadas fugas de informação nas Secretas, noticiadas pelo Expresso.

O Expresso tem insistido tanto neste tema, que PPC acabou por ter de tomar uma decisão, porquanto, a ser verdade, a coisa toma contornos muito estranhos.

Eu li, um pouco em diagonal para já, o Expresso de hoje e fiquei confundido. Falam em espiões que se passam para a Ongoing e trazem informações secretas com eles e falam no sms da Manuela Moura Guedes. Não percebo a relação de MMG com a Ongoing; só percebo que ela sabia algo que tramou o homem, o tal que antes de ser secretário de estado já não o era. (Lembro-me de um outro caso de um fulano que ia tomar posse como secretário de estado num governo PSD e descobriram que o homem era militante do PS (ou foi ao contrário, já não me lembro bem).

O que os ex-espiões andam a fazer pode ser grave e é muito preocupante, mas parece-me que o Expresso se baralhou um bocado nesta investigação. Ainda por cima a Ongoing é accionista da Impresa e anda às turras com Balsemão. Certo, certo, é que o homem não foi para o governo e o sms parece ter sido determinante.