Segundo o DN:

PSP investiga violência entre ex-deputado e o marido
Polícia recebeu queixa de violência doméstica no dia 12 de Julho às sete da manhã. Jorge Nuno de Sá é casado desde Janeiro, mas atravessa uma fase de separação.
No dia 12 de Julho, por volta das sete da manhã, a PSP recebeu um pedido de ajuda. Carlos Eduardo Maceno de Sá, venezuelano de 25 anos, tinha sido alegadamente agredido pelo marido, Jorge Nuno de Sá, ex-deputado do PSD, com quem se casou a 31 de Janeiro deste ano.
Segundo fonte da PSP, o ambiente na residência do casal estava calmo, apesar do jovem massagista apresentar "escoriações no pescoço e dizer que o marido o tinha tentado asfixiar". Porém, a mesma fonte garantiu ao DN que o marido do antigo presidente da JSD encontrava-se "embriagado".

Quem diria...um casamento fresquinho e já em processo de divórcio.

Segundo o JN:

Árbitro Pedro Proença agredido no Centro Comercial Colombo
O árbitro de futebol Pedro Proença foi agredido nesta segunda-feira com uma cabeçada no Centro Comercial Colombo, quando se preparava para jantar, depois de terminar o treino de ginásio, tendo sofrido ferimentos na boca e partido dois dentes.
"O indivíduo deve ter perdido a cabeça e, do nada, começou a agredir-me. Falou qualquer coisa do Benfica", explicou ao JN o árbitro internacional. "Tenho dois dentes para renovar".

Não se compreende estas atitudes, como é que um homem não consegue separar as águas, isto é, o jogo acaba ao fim de 90 minutos.

Segundo o Expresso:

Bolsas: Ásia abre no vermelho
Na abertura das primeira bolsas na terça-feira (9 de agosto), os índices para a Austrália, Japão e Coreia do Sul abrem a cair
Ainda noite da 2ª feira negra em Wall Street e madrugada de 3ª feira na Europa, abriram as primeiras bolsas asiáticas no vermelho.
O índice S&P/ASX 200, da Austrália, abriu a cair 3,*%. O índice Nikkei 225 desceu 2,07% e o TOPIC caiu 3%; dois índices da bolsa japonesa. O índice da bolsa da Coreia do Sul, o KRX 100, foi o que abriu em situação mais negativa, estava a descer 4,19%.

É pá...isto está mal por todo o lado.

Distúrbios e pilhagens em Londres: Vale e Azevedo aproveitou para trocar os electrodomésticos

Vale e Azevedo aproveitou a madrugada de distúrbios e pilhagens em Londres para trocar os electrodomésticos de sua casa, que já têm quatro ou cinco anos e o senhorio recusa-se a trocar com o argumento de que o advogado português não paga a renda, argumento esse que Vale e Azevedo está «cansado de ouvir» e que, alega, «não pode servir para tudo...».
Sobre as pilhagens, «olhem, trouxe uma televisão com a tecnologia led, que é o que está a dar. Primeiro vinha com um lcd, mas caiu-lhe um cocktail molotov em cima. Ainda bem, porque esta é muito melhor», explica Vale a Azevedo. «Depois... também trouxe um frigorífico combinado, microondas com grill, máquina da lavar loiça e roupa, ambas muito silenciosas, vários Ipad’s e duas bimbys», concluiu.
Vale e Azevedo espera que as pilhagens continuem por estes dias, «porque eu ainda só vou na cozinha [risos]». Talvez por isso, o Imprensa Falsa foi encontrar o ex-presidente do Benfica a incitar os jovens num fórum na internet. Com o nickname “lucky_me”, Vale e Azevedo escreveu: “Vá, pessoal, os polícias são uns selvagens e se a gente não se revolta eles fazem de nós o que querem”.

In http://www.imprensafalsa.com/

Segundo o Público:


Quando a Câmara de Beja não salda as suas dívidas, a calçada é que paga


Capital do Baixo Alentejo debate-se com diversos problemas financeiros

O insólito aconteceu, na última sexta-feira, na freguesia da Salvada, localidade que faz parte do concelho de Beja. O subempreiteiro contratado para colocar calçada na Avenida 25 de Abril voltou ao local para levantar a pedra. Motivo? A autarquia não lhe pagou a obra e, por isso, decidiu apoderar-se da calçada para devolver a pedra ao fornecedor, ele próprio à espera de ser pago pelo fornecimento de material.

O episódio já é do conhecimento da Câmara de Beja, que tem até hoje para saldar uma dívida que ronda os 30.000 euros. Se não pagar, o subempreiteiro ameaça voltar à avenida e levantar o resto da calçada, para a devolver, uma vez que não tem dinheiro para pagar ao fornecedor.

O início deste episódio intrigou quem passava na Avenida 25 de Abril, na última sexta-feira. Um homem, bastante enervado, levantava a pedra dos passeios nesta artéria que se encontra em obras de requalificação há quase um ano. As pessoas da terra foram-se juntando para saber o que se passava. De picareta em punho a pedra saltava, deixando uma clareira cada vez maior.

O presidente da Junta de Freguesia da Salvada, Sérgio Engana, foi avisado do que se estava a passar. Deslocou-se ao local e rapidamente percebeu que o homem que levantava a calçada era Roosevelt Monteiro Fernandes, o subempreiteiro contratado para tratar dos passeios. O autarca procurou demovê-lo, mas o homem estava mesmo disposto a ir até ao fim, ignorando o aviso de que seria chamada a polícia.

Roosevelt Fernandes só parou quando Sérgio Engana contactou o chefe de gabinete do presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente (PS), informando-o do que se estava a passar. Mesmo assim, o subempreiteiro fez um ultimato: "Volto na próxima terça-feira [hoje], se não me pagarem os 30.000 euros que me devem."

Sérgio Engana diz que esta é mais uma situação anómala a juntar a muitas outras que têm marcado as obras de requalificação da mais importante artéria da sua freguesia. A conclusão dos trabalhos chegou a estar anunciado para o final de Setembro de 2010, assinala o presidente da junta. Quase um ano depois do fim desse prazo, quando se esperava que viessem acabar as obras, "aparece o subempreiteiro a querer levar a pedra dos passeios, alegando que não lhe pagaram o trabalho", observa o autarca.

O PÚBLICO falou com Roosevelt Fernandes e este confirmou estar disposto a "devolver a pedra ao fornecedor", se a câmara não satisfizer os compromissos que assumiu com o empreiteiro.

Segundo o Público:

Altos dirigentes da função pública passam a ser escolhidos por concurso
Governo deixa de fora institutos públicos na lei das nomeações
Relvas diz que proposta “muda paradigma” na selecção de dirigentes Relvas diz que proposta “muda paradigma” na selecção de dirigentes.
O executivo liderado por Pedro Passos Coelho quer acabar com as escolhas por confiança política lançadas no tempo de Cavaco Silva.
A escolha dos altos dirigentes da administração pública vai passar a incluir um concurso e é aberta a licenciados sem vínculo, mas deixa de fora os gestores dos institutos públicos, o "grosso" das nomeações, segundo o PCP.

A ser assim é a evolução na continuidade, isto é, tudo na mesma.

Até corei de tanto espanto!!

Citar o PCP aqui... ó camarada!!

Afinal quem está vivo sempre aparece.

Ah ah ah!
Eu sou um democrata que, para criticar o poder, recorro a todas as fontes.
Mas tem razão amigo Envolvente, tenho andado um bocado adormecido, mas o meu amigo não tem andado muito melhor. Estou a ver que estamos naquela fase da segunda passagem, em que ainda há muita parra mas pouca uva.
Ah ah ah!

Essa fez-me lembrar alguém ter respondido ao juíz, mais ou menos assim, "... é como se queira, trombada, mamada, brochada, de pé, de lado, deitada, molhada e seca... desde que o cliente pague!"


Por aqui abunda a parra como é hábito.
Mas existe uma ou outra uva que por vezes nos surpreende.

Segundo o DN:

Motins no Reino Unido
Especialista: Conflitos podem chegar a Portugal
Os confrontos em Londres podem estender-se a outros países europeus, incluindo Portugal, porque a base da pirâmide demográfica é a mesma, composta por jovens em situação de desemprego e sem qualificações, defendeu hoje o investigador José Vegar.
"Estão criadas as condições para que as contestações se alastrem", porque a "base da pirâmide demográfica é dominada por jovens, entre os 16 e os 25 anos, logo a propensão para haverem problemas é muito grande", disse hoje à agência Lusa o investigador na área da segurança e professor universitário. José Vegar exemplificou com os movimentos pela democracia em países islâmicos, no norte de África, em que a "população tem uma maioria de jovens, sem objectivos escolares e desempregados" implicando uma "tendência para existirem problemas muito grandes".
Em certas áreas urbanas das grandes cidades, nomeadamente "as periferias das cidades de Lisboa, Setúbal, Porto as probabilidades [protestos] são grandes", e não é só por uma "questão de austeridade, dificuldade do mercado de trabalho e do emprego", porque "já não é possível o estado social cobrir todas as funções que antes cobria". O investigador lembrou que uma das "principais reivindicações é que querem emprego, querem protecção, [mas] isso acabou e já não há", tendo as "pessoas de se qualificar, para terem mais acesso.
José Vegar justificou que a "cultura profissional e laboral dominante em Portugal é a de ter direito". "Por muitas qualificações que as pessoas tenham hoje em dia, o acesso ao emprego não é automático, só os melhores vão ter acesso", o que aumenta a probabilidade de contestações e problemas sociais. No caso inglês, "há uma extrema tolerância pelos pensadores, especialistas e académicos classificando os acontecimentos de movimentos sociais", o que é na óptica do "totalmente absurdo", porque os contestatários estão a "roubar, pilhar, e a destruir indiscriminadamente".
A "única acção a tomar é a da lei", sendo "interessante observar" a actuação policial em Inglaterra em que "durante os primeiros dias procederam em contenção", estando já "numa táctica de força e de intervenção", com o modelo de actuação a "provocar danos colaterais".

Já se tinha abordado este tema por aqui. É importante que as autoridades olhem para esta hipótese como provável e que o governo tome iniciativas que, de alguma forma, possam desactivar esta armadilha, falo na ocupação e acompanhamento dos jovens de alguns dos guetos criados, assim como das situações de desemprego entre os jovens em que, pelo menos, se criasse alguma luz ao fundo do túnel.

No dia em que se dê ocupação a todos acabam-se os salários baixos.

Isso não interessa à classe dominante que vive à custa do Estado, seja através de mordomias como isenção ou redução de impostos, legislação favorável, crédito facilitado, subsídios e sei lá que mais!

A esses o que interessa é haver uma faixa de pelo menos 10% da população activa como reserva de mão de obra disposta, pelo desespero que enfrentam em conseguir sobreviver, a substituir os que mais reinvidicam.

Lembram-se da história no tempo das ceifas dos beirões que iam até ao Alentejo buscar um complemento renumeratório a qualquer preço e deixando os alentejanos desempregados e sujeitos a jornas miseráveis?

O fundo da questão não é só ocupara quem não trabalha.
A vida familiar sai prejudicada e aumenta em agressividade e desinteresse de uns pelos outros.
É um cocktail que atira para a rua jovens e não jovens, sedentos de bens de consumo que não podem usufruir, sujeitos a uma rigidez no ensino ultrapassado que não toma em conta o que no mundo há de novo desde há 40 anos atrás, com um ambiente familiar em que o conforto não existe. Sujeitos a mesmo na doença terem de pagar com o que não têm.
Ganham assim anti-corpos que na primeira oportunidade usam como forma de protesto.
Nos anos 60 em Londres houve disso... em 68 em Paris também se assistiu à revolta... e antes basta ver um livro qualquer de história. Reentemente temos Paris há poucos anos, a Grécia, Madrid e Barcelona, recentemente mas digamos, civilizadamente e agora Londres, como há anos atrás já tinha acontecido na Grã-Bretanha onde pela primeira vez se assistiu a uma espécie de guerrilha organizada.
Basta ver um pouco a TV a vemos miúdos a serem manipulados por outros menos miúdos.

A questão parece-me bem mais problemática que não se resolverá só com a ocupação seja de quem for.

Concordo em parte consigo amigo Envolvente, no entanto, também não é de excluir, neste caso da Inglaterra, que não seja vandalismo puro e duro, até porque existe um grande nível de organização e estratégia, que não é normal existir, quando se trata de problemas sociais que são, normalmente, por arrasto e em que não existe qualquer planeamento prévio.
Também não deveremos colocar esta hipótese de lado, porquanto, à sombra de problemas sociais, não me admiraria nada que isto possa estar a acontecer, até porque, aparentemente, apenas há uma área de emigração está envolvida, nomeadamente, a oriunda das caraíbas.
Isto não invalida que todos os países europeus não devam estar atentos e colocarem em campo os seus serviços de informação interna.

Claro que não invalida.
Mas tem custos altos sem vantagem social a não ser dar tranquilidade a quem a tira aos outros.

E se há algo que condenarei sempre é vandalismo e terrorismo.

Só que a complacência que certos sectores da sociedade têm perante estes comportamentos têm talvez por razão algo mais profundo.
Foi isso, também, que quis expressar.
A "colaboração" que vândalos e outros grupos obtêm de sectores da sociedade que normalmente seriam pacíficos só se torna possível por uma descrença no sistema e o desespero perante as condições actuais.

Segundo o Expresso:

Motins em Inglaterra
David Cameron diz que partes da "sociedade estão doentes"
O primeiro-ministro britânico voltou a condenar a violência em Inglaterra, considerando que partes da sociedade estão doentes. "O problema é uma completa falta de responsabilidade, falta de educação dos pais adequada, falta de ética e de valores morais", disse Cameron.
"Quando eu digo que partes da sociedade estão doentes, a palavra que usaria para resumir é irresponsabilidade", afirmou David Cameron, numa intervenção junto a Downing Street.
O chefe do governo britânico explicou que "ver aqueles jovens correr pelas ruas, a partir janelas e a roubar bens, pilhando e rindo enquanto se iam embora - o problema é uma completa falta de responsabilidade, falta de educação dos pais adequada, falta de ética e de valores morais".
"Vimos o pior do Reino Unido mas também o melhor", elogiando movimentos para limpeza das ruas criados em Londres.
Mas admitiu que "partes da sociedade que não estão apenas fraturadas mas também doentes". Cameron rejeitou ainda que o problema da resposta da polícia tenha sido falta de dinheiro por causa dos cortes ligados à política de austeridade para reduzir o défice.
"A primeira pergunta que fiz hoje foi se têm dinheiro suficiente para fazer o trabalho deles e eles responderam que sim", afirmou.
Cameron autorizou o uso de canhões de água para combater os motins e tudo o que as autoridades necessitarem.

Concordo em parte com Cameron, pobreza não é sinónimo de falta de educação, no entanto, a falta de horizontes poderá levar a algum laxismo por parte dos pais, quer dizer, no dias de hoje em que ambos trabalham duramente, o tempo que sobra para essa educação é pouco e a escola, pelo menos cá, dissociou-se dessa função.

Segundo o Expresso:

Convite do Governo
Santana vai para provedor da Santa Casa da Misericórdia
O Governo convidou Pedro Santana Lopes para ser o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, adiantou hoje o site do jornal Sol.
Santana Lopes, antigo primeiro-ministro irá assim assim sucederá a Rui Cunha, que foi secretário de Estado da Inserção Social no Governo de António Guterres. Nessa altura, era Ferro Rodrigues quem estava à frente do Ministério da Solidariedade.
O Sol recorda que Rui Cunha se encontrava a ocupar o lugar de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desde 2005, tendo então sucedido a Maria José Nogueira Pinto.

A Santa Casa está "provida", para não utilizar outra palavra.