É sempre bom quando alguém tem a coragem de mostrar-nos o seu lado mais sensível e desprotegido, agora quando esta mostra vem ilustrada com o talento quer do Plutão quer do PeterP, aí, ponho-me em sentido.
Aliás é verdadeiramente engraçado ver os post desta página, porque mostra-nos algumas abordagens diferenciadas ao mesmo problema; como é que um putanheiro encartado lida com isso de gostar de uma GP? Como é que ao fim de alguns desses encontros esporádicos, não sai uma intimidade para a alcova? Eles os há que lidam com sofrimento, outros com desprendimento, mas em todos existe, latente, um sentimento de perda, só justificável porque algures no tempo se pensou que havia posse. E como nós bem sabemos, o sentimento de posse é dos mais perigosos em relacionamentos interpessoais
A excitação de sabermos que nos vamos encontrar mais uma vez com X ou com Y num amor ocasional, e em que os anteriores encontros ficaram cheios de boas memórias, é a grande cereja em cima do bolo, e é na minha opinião o Nirvana para qualquer putanheiro que se preze, aí existem resquícios de intimidade que fazem com que um vazar de tomates possa tomar formas bem mais simpáticas e gratificantes. Mas não devemos ter duvidas, isto é um amor ocasional. Como fazer para não se fazer efabulações e transformar uma relação física com uns pozinhos de emoção, num chorrilho imparável de emoções?
Para mim existe sempre um porto seguro. Algo que nunca me deixou sequer em pensar ,em cair em tentação. Uma simples pergunta; como é que esta pessoa se podia encaixar no meu mundo?
Com essa pergunta respondida na minha cabeça permito-me a uma entrega bastante vasta e dando-me liberdade para usufruir a pessoa que está comigo e de ela poder interagir verdadeiramente comigo. É limitado? É! Mas é seguro, e mais do que isso é real. Eu tenho constantemente na minha cabeça que o mundo das acompanhantes é a minha fábrica de sonhos, e é assim que eu vejo esse mundo. É tudo um sonho e ainda por cima fácil de conseguir. Está à distância de um telefonema.
Mas não me interpretem mal, eu tenho relações engraçadíssimas com algumas, poucas, GP’s, nalgumas situações cria-se mesmo uma amizade que aniquila qualquer tipo de hipótese de aventura “ intima”, e o mais engraçado é que eu gosto destas fugas à normalidade .
Corpo e alma.
O corpo entrego muitas vezes, a alma……………….essa está reservada para outras núpcias.

Excelente tópico, excelente posts, identifico-me com vários opiniões "contraditórias" (?) aqui manifestadas, pois a razão que me leva a estar com GPs não é sempre a mesma, pois o meu estado de espírito tb não é o mesmo. A todos os confrades que deram aqui a sua opinião o meu e em especial ao Plutão o meu:

O problema é o "imparável". De resto, como já disse noutro post por aí, as coisas podem seguir por outros caminhos sem que tenha de haver necessariamente terríveis baixas nem danos colaterais.

Boas!!

Neste tópico, de facto pelo seu peso emocional de que está carregado, estive até para me abster de comentar, por não ser o vazio que me move, mas apenas tão-só, o sentido da caça, o breve instante dum encontro com prazer tão egoísta de poder ter um momento, em que só eu conto, pela despreocupação de ter de me preocupar com a outra parte. Por isso é sexo pago, sem preocupações, aonde só o meu próprio prazer conta!
De facto podem-me chamar de egoísta, mas neste "métier", em que a transacção comercial, o cliente paga, e usufrui do objecto da transacção comercial, sem que seja legítimo exigir algo mais do que um bom desempenho, quiçá acompanhado de alguma intimidade e cortesia mas não está escrito em parte alguma que se espere mais do que isso!
Ora, vejamos se alguém sofre de algum tipo de solidão, falta de amor, carinho, estará a procurar as pessoas e lugares errados, neste tipo de relacionamento! Em todo o caso isto sou só eu falar, não pretendendo abrir nenhum consultório sentimental!

Para quem viu o Americano, aquele filme mau do George Clooney, em que apenas a paisagem e a garota eram boas, havia aquela cena em que ele está com a miúda, prostituta, e quando ela teve um orgasmo, ele disse-lhe:
"não te pago para te dar prazer, pago-te para ter prazer"

Não tanto com esta frieza, que no caso até não era verdade, mas de forma realista, deveria ser esta a nossa posição.

Caro confrade "liding"
Não preciso de dizer mais nada sobre o tema.Subscrevo por inteiro tudo aquilo que disse.Eu apenas me preocupo em dar prazer a uma.E essa,está cá em casa.Confesso que a minha Maria,não merecia que eu saltasse tantas as vezes a cerca,mas ainda não consegui livrar-me desta vício.Já tentei,mas se calhar já faz parte do meu ADN.Quanto ao amigo "litlehouse"também subscrevo,embora quando diz que deveria ser esta a nossa posição,terá mais a ver com uma pessoa livre,porque se a pessoa já tem alguém de quem gosta,o "deveria"e agora passe a redondância,deveria ser substituido por "deve" .

Um abraço aos dois

O Corpo

A busca do prazer pelo prazer , percorrer o trilho do hedonismo sem preocupações e de forma algo egocêntrica. O saber que à distância de um simples telefonema , o prazer carnal fica ao alcance. Sem prólogos nem subterfúgios , em menos de nada pomos as mãos num novo corpo , uma sensação nova , uma vivência diferente , que depois tão breve como se alcançou , também se pode largar.
O interesse quase único é o meu prazer , o que eu sinto , o meu clímax , nada mais interessa. Estou a servir-me de um corpo "descartável" e posso sempre que eu quiser arranjar outro para o substituir ou então recorro sempre ao mesmo , só porque eu prefiro assim , porque aquele corpo obedece aos meus comandos e comporta-se de forma que me agrada , eu é que conto.
Entro e passados cinco minutos , acabou , ou então passa meia-hora e quero continuar , é o meu ritmo , é a posição que eu escolho e mudamos as vezes que eu achar necessárias. Eu sou o centro das atenções , porque paguei para isso.

A Alma

A busca do prazer não é tão limitativa , não existe unicamente prazer carnal. Como é retratada pela vertente epicurista , "a felicidade não está necessariamente no prazer imediato , pois há prazeres estáticos e outros em fugazes : os primeiros são enganadores e os segundos são os que se deve buscar".
Se o prazer não é somente carnal , então existe a procura por algo extra , que não está ao alcance de um pagamento , aquele extra que me preenche e que inexplicavelmente aumenta o meu próprio prazer. E assim entram em cena os sentimentos , essa nossa componente da condição humana que nos confere uma especificidade muito singular.
Então , o meu prazer também passa pelo prazer daquele corpo , corpo não , daquela pessoa que está perante mim , e o que ela confere ao tempo que passamos juntos importa. As suas acções influenciam as minhas acções , o meu prazer é influenciado pelo dela e saber que do outro lado existe prazer alimenta o meu ego. E o putanheiro sportsman , não procura somente uma foda bem dada , procura algo mais , talvez o prazer de conquistar qualquer coisa pela qual não pagou , qualquer coisa que é conquistada sem que quem está do outro lado não tenha sentido obrigação de a ceder. Cada um saberá o que procura conquistar.
É verdade que procurar o prazer desta forma é bem mais arriscado , as recompensas podem ser avassaladoras , mas a desilusão pode ser destruidora e aí vai de cada um de nós a decisão de o quanto queremos investir neste prazer.

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Haverão os que se identificarão mais com o comportamento Corpo ou comportamento Alma , certamente muitos estarão pelo meio termo , acho obvio qual é o comportamento que a maior parte das vezes eu me identifico , no entanto isso não invalida que por vezes procure algo diferente , depende também do meu estado de espirito. Pessoalmente , tenho noção que provavelmente passo uma imagem de quem se envolve demasiado , o que em parte é verdade.

No entanto o meu envolvimento raramente ultrapassou a alcova e o que isso implica e se por raras vezes o ultrapassou esteve sempre associado a ela. De resto sou até bastante "desligado" delas , até daquelas com que eu tenho ou tive uma maior cumplicidade , talvez não ganhe mais qualquer coisa por isso , só que não é a minha maneira de ser.

Gostei de ver o modo como o tps mantém controlo da realidade , o meu caso além da pergunta dele e se ela não chegar para me pôr na ordem , ainda me faço outra pergunta , conheço mesmo esta pessoa realmente? ; e outra , serão estas emoções completamente verdadeiras não estarei a mascara-las? ; e mais outra , tenho direito ou autonomia para impor ou exigir condições a outra pessoa que alterem significativamente a sua vida?
De todas estas perguntas nunca tive necessidade de passar da primeira , foram perguntas que se impuseram aquando do meu começo nesta "carreira" , não porque me vi numa situação que as exigisse , mas porque logo de inicio pensei longamente na possibilidade de que a minha maneira de ser me traísse.

Faz não tarda quatro anos que frequento este espaço e tenham notado ou não existem espaços de tempo em que não sou tão frequente na escrita de TD's , algumas dessas vezes deveram-se a namoros. Se mesmo com essas mulheres as coisas não resultaram e não foi por "saltar a cerca" , e supostamente o nível de complicação , o risco de não resultar é elevado e em teoria conhecemos bem essa pessoa com quem estamos todos os dias , o que é que nos leva a pensar que as hipóteses são mais favoráveis com uma pessoa que tem a vida tão complicada como a de uma GP?

Uma coisa é certa , é fácil escrever sobre estas coisas (menos para os dedos) , mas vivê-las é que torna as coisas mais difíceis. No entanto torna a nossa vida bem mais apetecível.

Já agora este post nem o meu anterior servem para dissecar quaisquer opiniões ou ideias , em especial as do Plutão , que obviamente escreveu sobre um assunto sobre o qual eu me identifico. Agradeço-te a partilha de pensamentos.

Os TD’s de cada forista, frequentes ou não, assim como a sua forma de escrita, não são, para mim, indicativos da forma como pessoalmente cada um aborda o tema, isto é, cada um de nós “aplica-se” na escrita, de uma forma mais apaixonada ou mais realista, não sendo isso indicativo de que estamos “inclinados” para uma ou outra garota.

Eu, por exemplo, sou “acusado” de ficar “agarrado” a todas, o que é uma verdade, porquanto, todas me têm retribuído o “tratamento” que lhes dou, e, como tal, todas, ou a sua maioria, merece a “paixão” com que escrevo sobre elas, é evidente, que conheço melhor umas que outras, daí, poder passar sobre algumas o melhor desses momentos.

É verdade que não pratico o “usar e deitar fora”, e também não ultrapasso nenhum das regras estabelecidas no acordo previamente celebrado, em nenhum aspecto, isto é, a minha frequência de visita em nada altera esses pressupostos iniciais, e, não altera, por uma questão de respeito profissional, isto é, elas têm compromissos, tal como eu, e eu, em nada quero, nem pretendo, alterar a sua organização de vida.

Outro exemplo, da minha abordagem, é que nunca disse nem escrevi que elas tiveram o prazer “máximo” comigo, apesar de pensar que algumas o tiveram, no entanto, acho que seria ingénuo da minha parte, fazer essa afirmação peremptória, até porque os TD’s não são para mim, são para elas e, ao utilizar semelhante afirmação, estaria eu próprio a promover-me. Habitualmente digo que presumivelmente, aperentemente ela também sentiu prazer nesta ou naquela coisa.

Não nego, que mesmo sem ser uma primeira visita, fico empolgado com a aproximação da hora, até porque, existindo este aspecto racional, dá-me um enorme prazer partilhar o meu prazer, senão, despachava a coisa sozinho, não era?

Não me faz impressão alguma, que qualquer forista demonstre alguma abordagem mais íntima em relação a alguma garota, penso que não erá o melhor caminho, no entanto, cada um de nós, tem o direito de seguir o percurso que mais lhe agrada.

Ainda sobre o tema “corpo e alma”. Eu penso que existe alguma poesia na frase, que poderá levar a fazer a ligação a algum “quixotismo”, mas, em qualquer dos casos, é sempre uma verdade absoluta – cada um dos intervenientes tem corpo e alma - ao contrário dos moinhos do personagem.

Resumindo. Pelo facto de ter alguns TD’s mais arrebatados, ou de ficar empolgado com cada visita, abordo a coisa com a racionalidade, dando e recebendo, mas sem nunca comprometer ambas as partes. Devo dizer, que, até hoje, também nunca vi da parte de nenhuma das intervenientes, tentar ou demonstrar ir por esse caminho, isto é, cada um de nós faz o seu papel no momento e adeus até à pròxima, se vier a existir.

O que vou dizer não vai acrescentar em nada ao tópico, excepto entropia.
Vejam o primoroso filme do Steven Soderbergh, com a fabulástica da Sasha Grey,de seu nome Girlfriend experience e alguma coisa há-de sobrar para este tópico.
Abraços

A vida está cheia de ilusões e desilusões; eu penso assim desde há uns bons anos e não me tenho dado mal. Somos capazes de sonhar e isso leva-nos a ter surpresas.

Lembro-me dos meus tempos da juventude em que havia Verões em que se conhecia um grupo de malta óptima e tudo corria ás mil maravilhas; vinha o Verão seguinte e, por variadas razões, o grupo já não funcionava também. As pessoas mudavam, saiam umas e entravam outras, as dinâmicas alteravam-se e a magia desaparecia.

Com as meninas também é assim. O segredo é não ter expectativas demasiadas, mas estar sempre disponível para um momento especial, pois ele acontece de quando em vez. Acontece comigo e acontece com muita gente; basta ler os relatos.

Aquela linha do filme o "Americano" com o Clooney tem todo o sentido. Não há mal nenhum, antes pelo contrário, em ter uma visão egoista das coisas. Acho que acima de tudo é ver as coisas como são e como não são, e não ter, nem criar ilusões. E ter uma visão egoista, não significa que as coisas aconteçam à boa maneira "old school", onde o cliente se limitava a dizer boa-noite, a despi-se, a GP abria as pernas e ao fim de 5, 10 minutos tudo estava acabado.

Podemos ter um visão egoista, procurar acima de tudo uma GP que nos satisfaça a 100%, que nos dê o maior prazer possível, e as coisas serem especiais, tal como o confrade Jolinho falou. Agora se é especial para a GP, isso já é uma outra conversa. Cada qual, acredita no que quiser acreditar.

Houve aí um confrade que referiu que nos tempos que correm a ideia do "D. Juan" já se esfumou e que qualquer GP, por muito que elogia um cliente, e que goste de estar com ele, não o faz, sem ser por dinheiro. Pois para mim, isso é o "bê-à-bá" da actividade de uma GP e a ideia do D.JUan, nunca se esfumou, uma vez que ela nunca chegou a existir. E assim, uma fight pelo fight, sexo pelo sexo, se for bom, pode-se repetir por muitas vezes e ser sempre especial. Agora, meter na cabeça que, para ser especial, a GP tem de gostar, e o cliente tem de ser único, e não sei mais o quê, isso, quase sempre leva a que algo que é especial, se torne uma grande desilusão.

A questão está precisamente no "... quase sempre...".

Ora cá vai um offtopic

Mas oh TPS, acabei de ver o filme e ................... nao me sobrou nada para este topico

que será que me escapou ?

Eu já tinha visto o filme, mas, como o TPS voltou a falar nele, voltei a ver. Sem ser exaustivo, penso que ele cobre tudo o que por aqui foi escrito, salvo, a oportunidade de nos revermos nalgumas figuras "tristes" que todos fazemos, mesmo os que falam pouco e ouvem mais, no entanto, há dias...não é?
Poderá ser este ponto que o TPS se refere Laurinha.
Este "tristes" não é depreciativo, apenas nos mostra que, muitas vezes, as garotas são mais confessoras e conselheiras, do que para o fim para que foram contratadas.

Ó minha querida Laura, sobrou-me que este drama do Corpo e Alma não é um problema exclusivo de putanheiros. Volta não volta, também calha às acompanhantes. Foi isso que me sobrou.
Somos todos a mesma merda, cheios de fraquezas, dúvidas e falhas. E já que decidimos andar por este caminho, devemos faze-lo com honestidade intelectual e sentimental.

Bêjos grandes ó princesa do Lis.

PS Eu bem sei que não é um pensamento muito profundo ou original, mas houve qualquer coisa na viagem que a actriz faz sozinha, depois daquela pisada na bola monumental, que me empurrou para este tópico.