Isso só tem uma solução ... outra foda.

Boas

Ando bastante stressado, fiz sempre com proteçao e com o maximo de cuidado possivel e nunca rompeu mas começei com dores nos testiculos e alguma vermilhao no penis e nos testiculos e fui ao medico e pus dermafix e tomei uns medicamentos mas nunca me passei de vez e foi passando o tempo e as vezes sentia algumas dores k desapareciam, como as relações foram protegidas andava calmo mas mesmo assim as vezes passava me com medos mas agora tratei de fazer analises completas HIV, VDRL , HBS etc e fui ontem e tou a tremer por todos os lados ate receber os resultados pois foram gps de rua e o risco é maior embora tenha evitado o maximo contato possivel por ja ter passado por uma crise de receio mas nao tinha nada mas tb nao tinha assim estas dores. Isto é mt complicado pois como as x ja tinha comichao na zona testicular tenho medo de ter contraido uma dst por ai mesmo usando preservativo por se encontrar a pele sensivel. Acho que vou ficar com uma depressao.

Tenham cuidado e punheta é 100% seguro

Caro confrade Demon. A gonorreia actualmente é doença que se cura com facilidade. Quando ao HIV segundo infirmação que recolhi é muito pouco contagioso e o contágio pela boca tem uma probabilidade muito baixa. A hepatite B por exemplo é muito mais contagiosa que o HIV. Seria aconselhavel fazer o teste no CAD próximo da zona da sua residencia para que se possa tranquilizar. Provavelmente não estará infectado. Creio que o ajudará a esquecer o pesadelo e reduzir-lhe-à a ansiedade.

Cumprimentos

O HIV é pouco contagioso? Tem consciência do que diz?

Quanto à Hepatite B, julgo já existir vacina, é questão de perguntar no centro de saúde.

Existe vacina contra a hepatite B, são três injeções que se tomam.
Não se assutem é se o resultado do exame der positivo depois de tomarem a vacina, isso quer dizer que a vacina ainda está activa.

Confrades;

Em que ficamos? Pode-se ou não arriscar um oral sem? até ao fim sei que é indiferente para nós. o problema é maior para as GPs.
É que se virem os sites portugueses da comissão contra a sida parece que é altamente perigoso mas depois vê-se outras fontes, nomeadamente estrangeiras, como a agencia de saude do canada e parece que o risco para nós é practicamente nulo. Para mim se é perigoso então também um beijo deve ser perigoso uma vez que tb há troca de saliva. O esperma na boca delas já é um caso diferente.

Abraço a todos.

Confrade "angel_demon", realmente ficou stressado com o assunto! Há mais de 30 anos (fodia-se muito sem preservativo) aconteceu-me uma cena que me preocupou: um belo dia fui para mijar e senti um ardor que me fez encolher e quase não mijei! Pensei para comigo que estava com gonorreia (vulgo, esquentamento) e decidi aguardar mais um dia para confirmar se seria ou não. Resultado: tinha sido uma "pedra" dos rins que causou tudo aquilo ao passar pela uretra (mas os sintomas correspondiam aos da gonorreia)...não tive absolutamente nada. É claro que agora com o HIV a ansiedade aumentou muito para a generalidade das pessoas porque se trata de uma doença sem cura...e antes de 1981 todas as DST tinham cura (aliás, o período de 1945 a 1981 foi de ouro para os putanheiros...havia a Penicilina para resolver grande parte dos problemas).

sabe bem mas o melhor é mesmo nao arriscar.... quem ve caras nao ve doencas.... sei de fonte segura quem apanhou hiv a custa de 2 min de sexo oral desprotegido..e esta? simplesmente 2 minutos sem proteccao.... quando se procura uma gp nao vamos estar a examinar a boca nem a denticao... vasta um pequeno bocado de sangue microscopio em contacto com sangue no orgao sexual masculino (ate as vezes algum arranhao) para se ficar contagiado... e nao venham com merdas que a saliva atenua o efeito e nao sei mais o que.
no sangue exposto contagiado o virus hiv tem uma duracao de ciclo activo de 3 minutos..findo esse tempo simplesmente fica sem efeito...

Como sabe isso dos 2 minutos sem protecção terem sido os causadores da infecção?
Que fonte segura é essa?

Lérias há muitas por aqui...

Caros confrades:

Sem querer falar demais e mesmo assim correndo o risco de algum confrade deduzir ou chegar lá perto, em relação aquilo que faço profissionalmente, passo as seguintes informações com vista a esclarecer e serenar os confrades mais "angustiados" por uma qualquer situação.


Factos comprovados: O HIV precisa de uma carga viral alta para poder ser transmitido. As transfusões e a troca de seringas são obviamente os meios de contágio mais eficazes. O sexo anal é igualmente perigoso pela fissuras geradas tanto no orificio anal como no pénis. O parceiro insertivo tem sempre menos possibilidade de ser infectado do que o receptivo. O sexo vaginal, obviamente também acarreta risco real. Um indíviduo recentemente infectado tem cargas virais mais altas e por isso nesta fase é muito maior a transmissibilidade da doença.


Riscos teóricos: Nesta categoria ficam os beijos de língua e o muito propalado sexo oral. Estima-se que a taxa de infecção seja de 0,5 para 10 000 exposições a fonte infectada. Mas isto são tudo estimativas. Não existe um único caso provado de infecção por sexo oral no parceiro insertivo. Não quer dizer que não tenha acontecido mas quando se comprovar um caso dá um artigo de certerza. Já houve um mas depois descobriu-se que o senhor tinha mentido e que na realidade também tinha practicado sexo anal desprotegido. Um estudo longitudinal em Espanha com cerca de 200 casais em que um dos parceiros era seropositivo e sem qualquer uso de protecção no sexo oral, não registou um único caso de transmissão, durante dez anos de seguimento. No entanto, recorde-se que as cargas virais nestes seropositivos eram baixíssimas devido a estarem a tomar medicação. Não sei o que acontece quando é com um individuo que não sabe que tem hiv e por isso não toma medicação.

Para os confrades mais ansiosos e com receios de terem sido expostos (na maior parte das vezes por sexo oral desprotegido):

Realidade dos testes dos dias de hoje: Testes de 4ªgeração que além dos anticorpos para o HIV1 e 2 pesquisam também a P24(proteína específica da cápside) do HIV1. Traduzindo em miúdos, não precisam de esperar a formação de anticorpos para pelo menos no caso do HIV 1 darem positivo. Além disso utilizam um método tipo"sandwiche" que permite detectar níveis extramente baixos de anticorpos como de P24. Após uma infecção estima-se que já apanhou cerca de 95% das infecções aos 28 dias. Muita gente diz que são ainda bem melhores que isso (tanto a Abbott como a Roche costumam falar em 21 dias para os seus testes). Eu sinceramente acho que eles têm razão até porque já vi provas disso. Por exemplo; em ensaios do NHS recorrendo a paineis de seroconversão, o Abbott Combi executado em plataforma automatizada no Architect chega a detectar 53 dias antes da concorrência. Ou seja, um testes destes após um mês de infecção, tem uma performance igual ou superior a uma picada no dedo para aqueles testes do CAD. As guidelines do NHS (Reino Unido) já mudaram e já referem um mês após o contacto como a melhor altura para testar. Quando se fala nos seis meses e um ano é baseado naqueles testes do antigamente, que infelizmente, ainda são muito usados (por questões de preços). Os bancos de sangue e alguns laboratórios privados têm já esta tecnologia. Infelizmente nem todos são Abbott ou Roche e quando se fala nestas performances que falei, referem-se nestas marcas porque o resto está bem longe.
PCR: técnica de amplificação e detecção de ácidos nucleicos (DNA ou RNA) do agente. Só disponível com fiabilidade para o HIV1. Hoje, existem kits e equipamentos de pcr para o hiv tão sensiveis que detectam até um mínimo fantástico de 12 cópias do vírus. São por isso extramamente sensiveis e como não existe imunidade inicial para o hiv este mal entra começa logo a replicar em poucos dias. O pcr é positivo na maior parte dos casos entre 7 a 10 dias após o contágio. O ganho é pouco porque passados 5 a 7 dias após a detecção no PCR os testes de 4ª geração também já apanham a P24. Um grande problema das PCR é que são extremamente caros, complexos e com muitos falsos positivos (não falsos negativos). ou seja, basta uma pequena contaminação no laboratório e estão a ver o que acontece. As PCR são utilizadas para monitorizar as cargas virais dos doentes infectados e não para diagnóstico. No entanto sei de pelo menos um laboratório privado que os executa e para algum confrade que não aguente esperar e tenha os euros para dispender pelo teste, pode ser útil esta informação para caso não aguente esperar.

A angústia dos 3 meses é coisa do passado. Sendo conservador (porque a realidade dos testes de hoje será bem melhor do que vou dizer), um testes às 6 semanas de quarta geração é melhor do que os testes rápidos aos 3 meses.

Espero ter ajudado alguém.
Sinceramente, o risco zero não existe e o melhor para não correr riscos é deixar de ir a GPs que foi o que deixei de fazer. Mas mais pela hepatite que está por aí a alastrar. Mesmo com o preservativo há sempre o risco de romper. Quem conseguir viver com o risco, mesmo que reduzido, continue a ir. Quem não consegue viver com esse tipo de risco é melhor deixar de ir do que depois ficar a matutar no assunto.

Abraço confrades

Para os mais ansiosos existe agora uma solução:
http://obviousmag.org/archives/2011/10/baby_youre_such_a_doll.html
Bem feitas as contas na gama média-alta isto dará para entre 69 e 115 convívios, o que nalguns foristas certamente corresponderá a 1-2 anos de investimento.
E comparando algumas experiências aqui narradas a diferença deve ser insignificante.
Meninas! Há que combater a Abyss Creations! Toca a empenharem-se!

Excelente contribuição, os seus esclareceimentos, confrade homemnalua

No entanto, há que nunca esquecer que mesmo que os camelos passem sempre pelo buraco da agulha, por vezes, há uns que se fodem e outros que não passam.

O euromilhões também sai a alguém apesar de as probabilidades serem baixíssimas. Com as infecciosas mesmo com protecção passa-se o mesmo. Agora ou se convive com o risco ou não. Para quem não se abstrai desse risco, fazer oral sem camisa depois pode vir-se a tornar uma fonte de angústia e sentimento de culpa. Acho que todos entendem o que quero dizer.

Faço todo o gosto em elucidar os confrades que necessitem. Não me custa nada.

Creio bem que sim.
O meu comentário anterior, se bem lido, é também reconhecimento pelo esclarecimento prestado.