É certo que nem todas as pessoas são responsáveis, por isso é que o crédito mal parado atinge os nives em que se encontra.

Mas mais que qualquer um, compete ao Governo criar normas e fazer cumprir a regulação das situações que ponham em causa a qualidade de vida das pessoas.

Poderão dizer, todos somos responsáveis pelos nossos actos..... é bem verdade, mas só alguns são responsabilizados.

Abraço

Vamos colocar isto do orgulho de outra forma. Vamos supor que éramos Alemães, será que sentiríamos orgulho em ser alemães?
Cada vez que passa um qualquer documentário histórico sobre a história da Europa, vem ao de cima qualquer situação ligada à Alemanha, que, normalmente, não é boa coisa.
E nós por cá? A colonização? Fomos o único país colonizador do mundo que no seu processo de colonização só enviou homens que se integraram nas sociedades, juntaram-se com as locais, tiveram filhos e muitos ficaram por lá.
Fizemos massacres nas ex-colónias? fizemos, não oficialmente, mas fizemos por iniciativa de homens e não por indicação do estado. Combatemos as guerrilhas locais? combatemos, mas era o nosso papel de colonizador. Alguns país fez muito melhor?
Talvez, mas fizemos o que pudemos face às circunstâncias.
E os Ingleses, os Holandeses, os Espanhóis e os Italianos? Levaram as famílias, criaram cidades à parte e nunca tiveram qualquer ligação aos locais. Vergonha por isto? não.
Massacrámos e eliminámos algum povo, como fizeram os Espanhóis? não
Somos bem recebidos em todo o mundo? somos
Claramente que me orgulho em ser Português.

Isso é tudo muito bonito, mas não apaga o estado a que chegamos nestes ultimos anos, ou seja, não paga contas,

Contra esses factos não há argumentos, essa é a realidade miserável My Rules.
Estamos lixados.
Ah ah ah!

Caro Litlehouse,

Completamente de acordo em relação ao que é o povo português, à sua tolerância, à capacidade de interacção, partilha e integração com os outros povos, à sua capacidade de ir trabalhar para o estrangeiro e adaptar-se, sendo por isso reconhecidos e desejados.

Mas o que tem vindo a ser debatido ao longo deste tópico tem sido o orgulho que possamos ter neste nosso cantinho e sabe que confundir a Nação com o Estado é algo comum. Acho que todos temos orgulho em nós próprios, mais ou menos mas todos temos. Sendo portugueses logo teremos orgulho em ser português. O que se está a passar é que pelo desempenho dos orgãos de decisão do Estado, cada vez mais fica em causa o orgulho nacional, os seja: O mau desempanho do Estado, enquanto órgão de soberania, acaba por por em causa o orgulho na Nação.

Temos é que mudar, tambem acredito que podemos chegar a um ponto(baixo) a partir do qual é a subir a seguir.

Para começar a mudança podiamos parar de votar nos sapateiros do PS e PSD. São sempre os mesmos no poder e o país está sempre na mesma merda também.

Por outro lado a responsabilidade de quem empresta não é tão descartável assim.

Creio já o ter escrito aqui, que quem empresta a quem sabe de antemão que não pode pagar, o que me parece ter sido o caso, poderá ter de sofrera s consequências pela falta desse pagamento.
Entretanto, ao longo de muitos anos já se lambuzaram com os juros que muitas vezes até auplantaram o capital emprestado.
E nesta fase, o empréstimo cedido mais não é do que mesmo mas com imposições gravosas para o desenvolvimento do país.

Como deveremos, talvez brevemente, analisar o possível eprdãod e metade da dívida grega?
E nós? E os irlandeses? E os outros, comé?

Eu penso que Portugal a médio prazo irá "beneficiar" dessa medida, tal como a Irlanda, penso é que Portugal terá de continuar a fazer o trabalho de casa e aguentar até onde puder e esperar que essa medida seja proposta pela UE, porquanto, não é benéfico para nós tomar essa iniciativa.

Há quem veja muito, diria mesmo, demais

Enquanto decorre o médio prazo são uns milhares de milhões que deixam de circular no mercado interno.
O que levará à falência real de muitas empressas e técnica de muitas outras.
Aumentará o desemprego, provocando aumento das prestações sociais a serem pagas pelo Estado.
Que, por sua vez, ver-se-á obrigado a sacar mais dinheiro a quem trabalha.
Com mais desemprego, havendo mais quem queira trabalhar, é provocada a diminuição generalizada de salários.
Que, por sua vez, gerarão menor consumo interno... and so on...

Entretanto, as poupanças, melhor os roubos, que vão sendo feitos a quem trabalha não darão para compensar o pagamento dos juros da dívida que se irá acumular.

O melhor mesmo é invadirmos a Líbia.

O melhor mesmo é tirarmos o fato e a gravata, vestir a tanga, despachar a poupança em produtos financeiros como acções, obrigações, fundos, etc. e investir naquilo que realmente tem valor.

Agricultura, pescas e pecuária. Vamos mas é investir em hortas, comprar umas vacas, porcos, mémés, galinhas, cabras, um bom barco para a pesca.

O que é que garante a nossa subsistência? A alimentação, não passarmos fome, então vamos simplificar mas é esta merda.

A mim o q me faz feliz, é comer bem, bom sexo, rir, estar com a familia e com os amigos, fazer desporto. São ou não são coisa básicas, descompliquemos esta merda, vamos mas é cultivar pescar e caçar, jogamos umas futeboladas, damos umas kecas sem stress, reunimos à volta da fogueira para contar histórias e anedotas uns aos outros, fazemos tudo em comunidade, acabam-se as contas da electricidade e do gás, mantemos só a água canalizada e o sistema de esgotos, q cagar na mata ou na fossa, não deve ser agradável (agora perdoa-me tu esta Envolvente), enfim, como disse o Lee, vamos procurar outro modelo.

P.S - Prontes, ok, ontem bebi uns copos e ainda estou a ressacar, mas se alguém me souber dizer quanto custa um porco ou uma v aca agradecia

Amigo Leonidas - o primeiro, talvez não seja preciso exagerar tanto, mas diga lá se não era uma qualidade de vida do caraças.
Carne da boa, vinho do bom, ar do bom, bolas...
Não sei ao certo, mas penso que uma vac* magra andará aí pelos 1500/2000 euros e um porco aí pela metade. Recordo-me de o meu pai dizer, quando via uma manada de vacas, que não se importava se aqueles cornos todos fossem dele, o que quer dizer que valiam umas massas boas.
Ah ah ah!

Se me reportar a várias épocas destes 900 anos de história,claramente que existiram motivos dos quais me devo orgulhar.Não é por acaso que somos das línguas mais faladas no mundo.Mas o que importa agora,são os tempos a que pertencemos e que na
minha opinião não têm nada de orgulho,mas sim de vergonha em ser português.Depois da vergonha dos tempos do fascismo,tivemos um laivo de orgulho com a revolução dos corajosos capitães de Abril da qual poderiamos e deveriamos tirar mais proveitos,mas que infelizmente só serviu para (por enquanto)nos podermos manifestar livremente.

Tenho vergonha de quase tudo o que se passa neste país!

Sinto vergonha quando sei que milhares de milhões de euros foram deitados fora em despesas públicas ilegais e desvios!...

Tenho vergonha dos ladrões autorizados!

Tenho vergonha da nossa justiça!

Tenho vergonha dos teóricos que nos governam sem terem a mais pálida noção do que é a vida das comunidades...

Tenho vergonha do Presidente da Republica que quer agradar a todos....

Tenho vergonha das multinacionais que governam este país...

Tenho vergonha do favoritismo de clientelas!

Enfim... tenho pena de estarmos todos serenos, quietos, cegos, e mudos!!!!

Para terminar,dizer que estou de acordo com as pessoas que dizem que devemos fazer alguma coisa e não ficarmos de braços cruzados.Mas com o que este governo está a fazer com as medidas que está a tomar,seria bem melhor não fazer nada e irem a banhos,até porque as temperaturas estão ótimas.

Um abraço.

Ainda ontem alguém dizia: Os nossos governantes não são piores que os dos outros paises....

Portugal é o país da União Europeia que apresenta maior desigualdade na distribuição do rendimento – a parcela auferida pela faixa dos 20 por cento da população com rendimentos mais elevados é mais de 7 vezes superior à auferida pelos 20 por cento da população com rendimentos mais baixos. A média comunitária é de 4.6; na Europa, só a Turquia apresenta um índice superior (9.9).

c21, isso que reportas tem muito a ver com a nossa cultura. Já no tempo dos Descobrimentos foram muito poucos os que beneficiaram.
Já os Romanos nos topavam à légua (Os Lusitanos não se governam nem se deixam governar)