
Fantasiando trottoir por Lisboa...
Estimados confrades e confradessas, a Michelle está ali muito tristinha porque se vai embora amanhã (imaginem como eu estou

). A família e o trabalho esperam-na (não se brinca em serviço na indústria hoteleira da Côte D'Azur na época alta) e ela já prolongou a sua estadia entre nós para lá do possível.
Ela logo à noite virá aqui despedir-se de todos, mas pediu-me para vir contar-vos uma pequena fantasia íntima que concretizámos ontem e que com todo o gosto (e alguma perversidade) queremos partilhar com vocês.
Desde que andei com a Michelle no carro a mostrar-lhe as ruas de GPs de Lisboa (altura em que "caçámos" a "turista" Maria João, como já contei) que ela me dizia que queria experimentar a sensação de ser prostituta de "trottoir". De modo que planeámos, ontem à noite, simular um engate de rua e subsequente ida para a pensão, sendo eu o "cliente" e ela a "menina".

A ideia era fazer como se não nos conhecessemos, e o primeiro a dar parte de si teria que oferecer um jantar ao outro.
Meu dito, meu feito. Passava ontem da meia-noite quando nos pusemos à estrada. O Técnico estava sinistro, desolado e escuro, pelo que optámos pela Rodrigo da Fonseca, que tinha algumas mulheres a bater a calçada e estava bem iluminada.
Claro que, por todas a razões e mais uma, a Michelle não poderia ficar muito tempo exposta na rua. Era deixá-la, dar uma volta ao quarteirão e voltar para o engate. Confesso que estava um pouco preocupado, embora também excitado. E se aparecesse a polícia? E se viesse alguma put* chatear a rapariga por razões de território? Não estava era preocupado com o facto de, enquanto eu estivesse a dar a volta ao bloco, parasse algum putanheiro, porque a Michelle lhe dava a volta calmamente até eu chegar. Claro que a rapariga, provocadora como é, começou a picar-me dizendo coisas do género: "Vê lá não demores muito, porque se aparecer algum senhor simpático e com um carro melhor do que o teu, e a oferecer muito dinheiro, vou com ele foder para a pensão!" (Nem a brincar!!!).
Claro que correu tudo bem. Deixei a Michelle numa zona da Rodrigo da Fonseca que estava sossegada e só com uma ou duas mulheres, mais para o lado do Ritz, dei a volta ao quarteirão a acelerar (bruxo!), subo a rua do hotel, dou a curva e lá estava ela encostadinha à parede à minha espera, em perfeita pose de put* de rua batida. Encosto ao passeio, abro a janela, chamo-a, ela vem, conversinha de engate, ela com o seu português titubeante mas a defender-se muito bem (pediu-me 200 euros, a desgraçada!...

), toca de entrar e ir para a pensão Veneza (claro!), sempre a fingirmos que nunca nos tínhamos visto mais gordos e a fazer conversa de cliente/put* nova na rua. Pormenor: poucos segundos após ter encostado para a pegar, pôs-se o carro de um putanheiro atrás do meu à espera de vez... seria algum dos confrades?

«Better luck next time!»
Fomos para a Veneza, ela foi pagar o quarto como mandam as regras, e toca de saltar para a cama porque, obviamente, estávamos ambos mais "horny" do que duas ninfomaníacas num congresso de sexologia masculina. Nem eu nem ela demos parte de fracos quase até ao fim, mas em pleno

eu não aguentei mais, disse o nome dela e perdi a aposta - com todo o gosto, aliás!
Fomos depois cear ao Galeto e trocar impressões e comparar notas

. A Michelle confessou-me que estava muito excitada mas também algo nervosa quando me viu desaparecer na esquina e só sossegou quando me viu aparecer outra vez ao fundo da rua. Não parou ninguém para falar com ela, só passou um carro que abrandou mas depois seguiu. Perguntei à Michelle o que teria dito ao putanheiro se ele tivesse parado e falado com ela, e ela sai-se com esta: "Só punheta, 200 euros!"
E foi assim que, durante alguns breves momentos, a Michelle esteve, consideravelmente descascada, a mercadejar os seus encantos numa rua de GPs de Lisboa. Uma visão de três tesões, asseguro-lhes!
