Alemanha quer que Grécia abdique da soberania orçamental em troca de 2º resgate financeiro (SIC)

Por duas vezes (1ª. e 2ª. grandes guerras mundiais) a alemanha tentou pela força das armas o controlo e anexação dos paises europeus.

Agora passou ao ataque pela vertente económica (Alemanha e França juntas como no passado) a submeterem os restantes países pela "força" da divida pública.

O poderio alemão neste contexto é total, até quando vende titulos da divida ou mesmos são a taxas extremamente favoráveis (para eles)

Venha a China......

A verdade é quem aderiu a uma certa comunidade não era nem foi obrigado.

A outra verdade é que tanto andamos a ser aldrabados pelos compatriotas como pelos estrangeiros.

A última verdade é que parece que somos incapazes de nos governarmos.

Em jeito de conclusão, segundo li há pouco, a Grécia recusou essa perda de soberania.

Tudo isso é bem verdade, como é igualmente verdade a recusa da Grécia (que vale aquilo que vale), pois o ónus da decisão (manter ou asfixiar) não pertence à Grécia

Que não nos sabemos governar, vem do tempo das Roma antiga "...... e lá longe existe um povo que não sabe governar, nem quer que o governem....."

Mas será legítimo querer que um membro de uma comunidade abdique da sua soberania económica, numa conjutura que equivale ao abdicar da soberania política?

É que a primodial função do Estado de Direito é promover o bem estar das populações, sem decisãona gestão dos meios financeiros (receitas), é possivel desempenhar essa missão?

Quando já nada nos resta, a soberania é um bem menor, haja é pão para a boca...

Alás, não por acabar a soberania, que se perdem as tradições, os bens culturais e a lingua, esses sim, muito caros ás populações, vide Galiza, Catalunha ou País Basco...

E depois a soberania já é um pouco uma miragem...

Mas aos EUE dominados pela Alemanha, prefiro a economia dominada pela China, o que já se está a tornar numa realidade.

Essa coisa da soberania cada vez mais não passa de um conceito, que pouco mais serve que justificar termos umas forças armadas inuteis.
Tal como o conceito de democracia serve para uns profissionais da politica irem sacando uns tachos e reformas.

A soberania é de facto um conceito vago na actual conjectura económica e que dificilmente será reversivel, pois sem indepenndência económica, não há a politica.

O EUE poderão até ser uma realidade a curto prazo, como o pode ser uma Europa dividida, mas uma realidade de uma EUE em que que existem paises pobres e paises ricos anteriores à unificação económica, será certamente mais complicado para as populações dos países mais pobres, aplica-se aqui o principio de: Quem paga manda.
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E um Estado federado sob a égide dos paises mais ricos e industrializados, será difícil alguma vez os povos dos países periféricos e menos ricos, serem reconhecidos como "iguais entre iguais".

O lema dos EUE será certamente o da autonomia relativa dos Estados, do tipo: Governos regionais sob a tutela de um governo federal (um Presidente, um orçamento central, uma só Nação)

Pão haverá certamente e haverá condições de vida iguais entre as populações das diferentes regiões (ex países)?

Julgo que haverá tanto como neste momento. O importante, seria o aproximar as diferentes economias de cada um dos estados e depois disso a unificação económica.

Creio que todos se lembrarão de quando foi "vendida" a ideia da adesão à comunidade europeia ter sido prometido que os salários em Portugal passariam a estar a par dos praticados nos países ricos.

E que a livre circulação de pessoas e bens traria evidentes melhorias quanto à distribuição da riqueza, à disponibilização de bens essencias e não essenciais alargando o leque de opções disponíveis a um território e população bem maiores.

A realidade demonstra hoje que a livre circulação de capitais facilitou o investimento em países de economia débil, dentro da comunidade, face aos salários baixos existentes e às condições propostas pelos governos ávidos de investimentos.
Por outro lado, os países ricos condicionaram, também pela via anterior, as suas necessidades de mão-de-obra fazendo com que a circulação de pessoas, aliada a legislações nacionais bastante rígidas, seja pouco expressiva.

Por isso, o que temos de real é que existem países mais desenvovidos e mais ricos que utilizam as facilidades existentes pela falta de investimento em países menos ricos, usufruindo de salários baixos e podendo assim aumentar os seus benefícios.

Se aliarmos a esta realidade o controlo por parte dos mais ricos da economia dos menos ricos, teremos a perda de soberania mas também um ajoelhar medieval, feudal, que trará dissensões profundas entre povos e nações da mesma cimunidade.

Tens toda a razão Envolvente e está precisamente em sintonia com o que escrevi no 1º. post do tópico. O rodado refere que o importante mesmo é que não "falte pão para a boca", independente da existência ou não de sobernia, tembém não deixa de ser verdade.

Só que uns vão comer pão feito com a melhor da farinhas e cozido em forno de lenha. Outros têm de comê-lo feito a partir do cereal de pior qualidade, pré feito, congelado e acabado em forno eléctrico.

Mas mesmo assim é PÃO!

Faz-me lembrar os precários, ninguém lamenta mais do que eu desse aviltante situação, mas mesmo assim têm emprego, sem grandes perspectivas, mas mesmo assim... Emprego!

E por vezes sem salário.

Aqui está um exemplo de verdadeira soberania...

Irão gostava que fosse Vítor Constâncio a ir lá ver se eles têm ou não têm armas nucleares


O Irão anunciou este domingo que gostava muito que fosse o português Vítor Constâncio a ir lá ver se eles têm ou não têm armas nucleares. «Depois da inspecção de Constâncio, o mundo pode finalmente ter a certeza de que nós não temos nada disso que dizem para aí», afirmou Ahmadinejad.
Recorde-se que Vítor Constâncio é conhecido por não deixar escapar nada que se passa à sua frente e portanto o Irão quer acabar de vez com estas suspeitas «completamente infundadas» de estarem a produzir armas nucleares.
in http://www.imprensafalsa.com/346274.html

Acredito bem que sim e de forma bastante acentuada. Não será uma europa dos países mais desenvolvidos e com maiores recursos e mais elevada capacidade produtiva e tecnológica que se irá preocupar muito com os menos desenvolvidos.

Goste-se ou não se goste, a nossa salvação, estará muito mais na China, que vê em Portugal uma porta de entrada para a Europa, tendo especial relevância para tal facto a excelente costa de mar deste país.

E os empresários chineses são tudo menos movidos por sonhos. Um porto de mar tipo Amesterdão, fábricas a trabalhar para conclusão dos materiais provenientes da China e aqui obterem a certificação final, entrada e saida de mercadorias, seria mau? Ao que cresce uma população de 1,4bi pronta a consumir.

Excelente costa que para nós nem para molhar os pés dá! Fica caro!!

Quando não temos automóvel.... há que apanhar boleia (nem que seja na mala), para chegarmos ao destino