Às tantas a senhora Merkel, depois de conviver tanto com os primeiro ministros portugueses, adoptou o nosso velho ditado:
" em casa de ferreiro espeto de pau"

Segundo o DN:
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... id=2356010

Cavaco insiste que Sócrates violou a Constituição
"Os portugueses que leiam o documento na íntegra", disse o Presidente da República hoje em reação as críticas que lhe tem sido feitas por só agora vir dizer que Sócrates não o informou sobre o PEC IV.
Cavaco Silva, de visita aos navios Sagres e Corte Real, insistiu que foi violado o artigo 201.º da Constituicao que diz que "o primeiro-ministro deve informar o Presidente da República de todas as iniciativas relevantes para a condução da política do pais".
Mas porquê só falar agora? "Anualmente, os Presidentes da República publicam um livro com as mais relevantes intervenções onde analisa os factos mais relevantes do ano", respondeu uma e outra vez, perante a insistência dos jornalistas.
Recusou-se a comentar as críticas do PS e também de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI. O comentador é também Conselheiro de Estado.

Eu nisto concordo com o Marcelo Rebelo de Sousa. Então se foi assim tão grave porque é que não reagiu e denunciou na altura? E se Socrates voltasse a ganhar as eleições como teria sido?

Se Sócrates voltasse a ganhar as eleições, o PR tenha escrito uma qualquer outra "memória de factos verificados".

É a "boa" convivência politica.

E o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, é um proeminente candidato às próximas eleições presidênciais (assim o PSD o legitime). Logo "eu nunca faria o que acual PR fez, atuava de imediato".

Segundo o Expresso:
http://expresso.sapo.pt/portugal-chega- ... ta=f711008

Portugal chega ao 1º lugar do "clube da bancarrota"

O que dão as noticias de impacto!!!!!!!! Bolsa de lisboa, queda monumental, apenas com 3 ações no verde, assim se manipula o mercado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... OTACOES_V2

Segundo o JN:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... id=2356624

Metade das exportações em 2011 foram para Espanha, Alemanha e França
Apesar do crescimento da quota de mercados emergentes como Angola ou Brasil, metade das exportações portuguesas em 2011 tiveram como destino Espanha, Alemanha ou França, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Em 2011, as exportações cresceram 15,1% relativamente ao ano anterior. Este crescimento não foi contudo uniforme; o maior aumento, em termos percentuais, foi nas exportações para o Brasil, que cresceram 32,9%.
No entanto, as vendas para o Brasil representam apenas 1,4% do total das exportações portuguesas.
Apesar da crise financeira que restringiu o crescimento económico, a Europa continua a ser o grande destino dos produtos portugueses. Os principais países de destino dos produtos de Portugal continuam a ser os tradicionais parceiros da zona euro: Espanha (24,8% do total), Alemanha (13,6%) e França (12%).
Em conjunto, estes três países representaram 50,4% das exportações portuguesas em 2011, uma ligeira redução de 0,4% face ao ano anterior.
Segundo os dados do INE, no caso de Espanha houve um "acréscimo quase generalizado" em todas as categorias de produtos, resultando num crescimento de 7,5%.
Nas vendas para a Alemanha, houve um crescimento de 20,3% no ano passado, "devido maioritariamente à expedição de veículos e outro material de transporte".
Foi esta categoria também a principal responsável pelo crescimento nas exportações para França, mercado onde se registou também um aumento de 17,4%.

Segundo ouvi no Telejornal, o que está a "salvar" a Autoeuropa e a manutenção do valor das exportações, são as exportações para a China, com dois barcos por mês.

E é bem verdade. Só que a China pertence ao conjunto de paises emergentes que fazem sombra à Alemanha.

É a vida!!!!!!

Por isso é que existe toda esta expeculação à volta.........

Segundo o Público:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/hen ... ia-1537539

Secretario de Estado da Energia é a primeira baixa no Governo
O secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, demitiu-se da Secretaria de Estado da Energia, soube o PÚBLICO. É a primeira baixa do Governo de Passos Coelho, vinda de um ministério cuja acção não tem sido pacífica.
Artur Trindade, director do serviço de custos e proveitos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) deverá substituir Henrique Gomes na Secretaria de Estado de Energia, que sai do Governo antes de ter apresentado o novo plano para o sector.
Há vários meses que Henrique Gomes está em conflito com uma parte do sector que tutela, por causa do que diz serem as “rendas excessivas” pagas às empresas, especialmente à EDP. O plano de reforma dos subsídios dados ao sector, por imposição da troika, é aguardado há várias semanas, fase em que o tom de confronto entre as duas partes subiu também.
Artur Trindade é quadro da ERSE há vários anos e é filho do secretário-geral da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.

Resultados da guerra Gaspar vs Álvaro?

Segundo o Público:
http://economia.publico.pt/Noticia/geor ... ce-1537612

Crise das dívidas soberanas da zona euro
Papandreou diz que Portugal vai seguir o caminho da Grécia se apenas cortar o défice
O ex-primeiro-ministro grego Georgios Papandreou, do partido socialista grego, considera que Portugal corre o risco de seguir o mesmo caminho da Grécia se não houver uma solução europeia para a crise.
“A minha experiência é que, sejam quais forem as medidas que tomam. Se não for uma solução europeia, os portugueses vão seguir o mesmo caminho da Grécia”, disse Papandreou aos jornalistas em Atenas.
“No início também se dizia muito bem da execução do programa grego, mas depois começaram os problemas”, lembra o ex-primeiro-ministro grego pelo PASOK (o Partido Socialista Pan-Helénico), que deixou o cargo em Dezembro.
“Uma versão era que os gregos não tinham feito nada. Mas eu penso que a principal razão foi o que aconteceu em Deauville [o encontro Merkel Sarkozy]. Aí, dividiu-se a Europa em duas partes: os que têm risco baixo e os que têm risco alto, como Portugal e a Grécia”, explicou.
“Diziam-me que se cortasse os défices tudo correria bem. Mas a psicologia dos mercados mostrou que isso seria diferente. Isso [fazer apenas um cortar do défice] não deve acontecer em Portugal”, recomendou Papandreou.
Georgios Papandreou afastou-se da liderança do PASOK e de primeiro-ministro depois de ter sugerido que o país fizesse um referendo sobre a sua permanência no euro, o que teve a oposição da maioria dos membros do seu Governo.
Foi substituído por Lucas Papademos, um tecnocrata não eleito, que negociou o novo empréstimo internacional ao país e a reestruturação da dívida detida por privados. A Grécia deverá ter eleições legislativas depois da Páscoa ortodoxa.

Parece que só a troika é que não vê, ou então não quer ver.

Segundo o Expresso:
http://expresso.sapo.pt/alvaro-excluido ... eu=f711266

Álvaro excluído das reuniões com comissário europeu
Olli Rehn vem a Portugal. Reúne-se com parceiros sociais, com o governador do banco de Portugal, com deputados, com o Governo... só não se reúne mesmo com o ministro da Economia.
O vice-presidente da Comissão Europeia vem quarta-feira a Lisboa, para uma visita de dois dias onde se vai desmultiplicar em contactos com as autoridades portuguesas. Olli Rehn pediu para se encontrar com o primeiro-ministro, o ministro das Finanças, o Governador do Banco de Portugal e com os deputados das comissões parlamentares de orçamento, economia e finanças.
Original neste tipo de visitas de políticos europeus foi o pedido de Olli Rehn para um encontro com os "subscritores do acordo de Concertação Social". A reunião terá lugar quarta-feira à tarde, na sede do Conselho Económico e Social e deixa de fora a CGTP, a central sindical que se recusou a assinar o documento. Arménio Carlos já protestou, considerando que "esta posição demonstra a concepção que o senhor Olli Rehn tem de enegociação, democracia e auscultação dos parceiros".
Mas, igualmente de fora do encontro com o comissário europeu para os assuntos económicos e financeiros, fica o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, apurou o Expresso junto de fonte do CES. Apesar do empenho colocado pelo governante que manteve dezenas de reuniões com os parceiros sociais, não foi Santos Pereira, mas o primeiro ministro a subscrever o acordo final.
Por isso, e não tendo Olli Rehn pedido um encontro com o ministro da Economia, é Santos Pereira o único responsável governamental das áreas de "governação" do comissário europeu que fica excluído da sua agenda de contactos na visita a Portugal

Estranha coincidência, ou não, e há mais coisas que ainda desconhecemos.

A troika sabe disso perfeitamente, mas a missão deles é de gestores de risco, ou seja, a análise da aplicação do empréstimo e do retorno do mesmo, cabe ao Governo (ou melhor à CE), o elaborar e aplicar de uma politica de investimento em consonância com o corte na despesa.

E essa é que nunca mais sai e quando há quem pretenda investir, há logo uma série de entraves aos mesmos.

Concordo inteiramente, mas o governo está dependente dessa análise da troika e das decisões da Europa e o caso Grego, apesar de singular nalguns aspectos, é disso prova, isto é, esta receita é uma pescadinha de rabo na boca que não dá resultados, pelo menos, quando levada ao extremo, como é o caso Grego e, de alguma forma, o nosso.

Estou igualmente em completo acordo consigo, aliás já o referi aqui, que o controlo do défice (corte da despesa), aumenta o desemprego e põe em causa a receita.

Sem uma politica coerente de desenvolvimento (necessário investimento), equilibra-se o défice em detrimento do PNB e obtém-se a banca rota pelo não gerar de receitas.

Plano EDP Continente sob investigação
A Autoridade da Concorrência (AdC) está a investigar a campanha da EDP e do Continente, que transforma 10% da factura em cupões para desconto nos hipermercados da Sonae. Em causa poderá estar um abuso de posição dominante e restrições à concorrência no mercado liberalizado..........

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=43855

Como costumava dizer o meu avô.... "Ele há coisas que até Deus duvida".

Então a partir do momento em que a EDP estabelece um acordo com um gigante da distribuição em que o último transforma em compras 10% do valor da factura, tal não terá impacto na decisão dos clientes quando em 2013 o mercado estiver liberalizado e poderem optar pelo fornecedor de energia que mais lhes agradar????

Não..... não se nota mesmo nada!!!!!!!!!!!!!!

Segundo o Expresso:
http://expresso.sapo.pt/socrates-teve-f ... de=f711459

"Sócrates teve falta de lealdade"
O presidente do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, diz que houve um dever de cortesia que não foi cumprido pelo ex-primeiro-ministro.
"Concordo que houve falta de lealdade (por parte do ex-primeiro-ministro José Sócrates). Há um dever de cortesia. Era lógico que o Presidente fosse informado antes de Bruxelas", declarou esta noite o presidente do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, em entrevista à RTP.
Alexandre Soares dos Santos ressalvou, contudo, não saber se essa atitude seria motivo suficiente para Cavaco Silva ter demitido José Sócrates, considerando antes que o Presidente da República nunca devia era ter começado por viabilizar um Governo minoritário.
"Sempre achei que o antigo primeiro-ministro não ouvia nada do que se lhe dizia. Dizia sempre a mesma coisa e não dizia nada de jeito", afirmou em seguida.
Em entrevista ao Grande Jornal da RTP, no dia em que foi lançado o portal da Fundação Francisco Manuel dos Santos, o empresário voltou a tecer duras críticas a José Sócrates, afirmando que "o último Governo foi mau", mas acrescentando que "andaram todos pelo mesmo caminho nos últimos quinze anos"."
Andaram a gastar o dinheiro mal gasto e agora querem crescimento. Mas aonde é que está o dinheiro?", referiu, a propósito do atual momento que o país atravessa, considerando que a consolidação orçamental tem agora de ter primazia e que "não há, nem deve haver, margem para negociar".
Soares dos Santos pensa que já se atingiu o limite no aumento dos impostos, ao mesmo tempo que refere não perceber por que motivo o corte dos subsídios não se estendeu também aos privados.
O empresário diz gostar muito do atual ministro da Economia: "sabe o que pretende fazer, facilita o diálogo e tenho dificuldade em compreender por que é tão atacado".
Acusa o atual Governo de ter embarcado num populismo, em que se corta nas pequenas coisas, defendendo que ao invés seria preciso pagar bem para trazer gente nova e competente para a administração pública que diz precisar de uma limpeza por encontrar-se "carregada de funcionários, sem espírito de missão".

Desculpem quando disse que o senhor estava a ser mais cuidadoso a falar. Não é verdade.

Na altura, até estava extremamente prudente, agora, como empresário alerta para o facto de estarmos um marasmo no que concerne ao investimento e à capacidade de crescimento.

Não entendo lá é muito bem que solução é que ele tinha quando diz:

"... considerando antes que o Presidente da República nunca devia era ter começado por viabilizar um Governo minoritário........"

Ora de facto, o PR tem poder no veto politico para não nomear um 1º. ministro, só que com opções:

1. Procurar uma coligação entre os dois partidos mais votados? (não me parece que tivesse dado certo);
2. Nomear um governo de gestão presidêncial e pedir a confiança do mesmo (desde o tempo do General Ramalho Eanes que nunca mais tal aconteceu);
2. Convocar eleições novamente (???)