Do mesmo autor: "Pense rico e fique rico"

Este tenho a certeza que não funciona.
Em Portugal andamos todos muitos anos a pensar que eramos ricos e agora fodemo-nos...

Este é mesmo para todos os Confrades e acaba de sair (ontem). Pequenos Prazeres é o título; é de banda desenhada e o autor é um conceituado desenhador francês. Vale a pena!

Duas sugestões.

A primeira é o tão falado e comentado primeiro volume da trilogia de As Cinquenta Sombras, de E L James. Despretensioso em termos de escrita, As Cinquenta Sombras de Grey lê-se muito bem (apesar das suas 547 páginas). Quanto a mim, o segredo está no coloquialismo extremamente bem conseguido que nos consegue transportar exactamente para o centro da acção. A acção, analisada pela rama, é sexo. A acção, simplesmente analisada, é a capacidade que o ser humano tem de manipular. Ainda só li 100 páginas, mas estou a gostar.
A editora é a Lua de Papel (Leya).
O que me irrita: a frase publicitária e menor que diz "A trilogia de que todas as mulheres estão a falar… discretamente." Já sei que são as mulheres que lêem mais romances mas deixem-se de feminismos bacocos.

A segunda sugestão é a do livro Tristão e Isolda, que estou a reler. De autor anónimo, relata, à boa maneira dos romances de cavalaria do século XII, o amor impossível entre os protagonistas que lhe dão o título. A história vive, de facto, dos amores de Tristão por Isolda e vice versa. Mas ultrapassa-os em muito pintando-nos um fresco da Alta Idade Média Ocidental, na qual, aliada às grandes façanhas, aventuras prodigiosas, sortilégios e feitiços e paixões que movem reinos, estão as agruras da vida, a terrível realidade da guerra, os cercos, as alianças entre reinos, a diplomacia que acontecia na erradamente denominada Idade das Trevas.
A editora é a Europa-América.

Boas leituras

Barca Velha. Interessante relato da criação do vinho mais famoso de Portugal e dos devaneios da malta da época.

Isto é, mal escrito como a merda.

Caro Confrade Tinoni,

Não concordo com o que diz. Quando digo despretensioso é isso mesmo que quero dizer. Ou seja, não se trata de uma obra de alto valor literário, complexa em termos de escrita. Mas consegue fazer o que essas muitas vezes não conseguem — ser perceptível pela simplicidade da linguagem e pelo coloquialismo.

Uma máxima da escrita é: tornar o difícil fácil.
E são poucos os que conseguem transmitir ideias complexas ou sentimentos de modo a que todos as entendam…

Pela escrita, não posso criticar este livro. Vamos lá ver se o enredo e as soluções encontradas pela autora para fazer a acção progredir me continuam a agradar.

O Confrade gentle man farta-se de levar na cabeça por causa dos TD's ás GP´s.
Agora tambem é atacado por TD's a livros.
Ainda é acusado de ser chulo da Zita Seabra...

Agradeço as suas palavras, Confrade Prov1.

Mas, tal como sou atacado pelos meus TD's, também sou elogiado.
Sabe, está na natureza de alguns confrades ouvirem a mensagem e matarem o mensageiro.
Quanto a mim, nunca tomei a iniciativa de iniciar alguma "briga" aqui no Fórum e quando participo em pelejas tento fazê-lo sempre de modo suave, com algum (o meu) humor e sem ofender ninguém — nem directamente nem, supostamente, de forma subtil. Quando leio pseudo-subtileza, pura e simplesmente tento ignorá-la.

Quanto aos livros (e por ano leio muitos), cada um tem a sua opinião. Claro está que há sempre aqueles que falam de livros sem os lerem ou porque leram uma critica. O mesmo acontece com os filmes. Eu só falo dos que já li ou dos que estou a ler.

Quanto à Zita Seabra, e embora não queira ser chulo de ninguém (não me está na natureza), podia ter-me arranjado algo melhorzinho (embora tenha de reconhecer que a senhora até faz um trabalho razoável na sua editora). E até há umas quantas jeitosas no mundo da edição em Portugal!

Um abraço.
G Man

luvas de pelica...

Escolheu o nick certo!

Continuando no mundo dos livros, caro Balls, também sou capaz de ser um Visconde de Valmont.
Mas prefiro a onda do gentil homem.

Neste momento lê-se "Quem mexeu no meu queijo?" de Dr. Spencer Jonhson...

Nossa!

Tenho a ideia, cara Miana, que esse livro é do tempo de "O Meu Pipi". Mas clássicos são clássicos!

Nem alto nem baixo, é nulo. A chamada literatura para donas de casa mal fodidas. Assim do género da autora (que parece o Joey Ramone... ):



"Quase tudo na escrita desta autora é mau. O que não é mau, é péssimo. A «voz» de Anastasia, narradora na primeira pessoa, rapidamente se torna insuportável (sobretudo quando abusa de interjeições como «Uau!», «Bolas!» e «Oh não!»). Alvoroçada pela ideia que faz do amante, mesmo quando ele não está por perto, Anastasia sente o corpo como o palco de um «frenesim», de um «carnaval de emoções». Daí a repetição até à náusea dos sintomas clássicos do enlevo amoroso: joelhos a tremer, borboletas na barriga, pernas com «consistência de gelatina», o «sangue a zunir nas veias», o coração «a tentar fugir pela boca». A frequência cardíaca acelera sempre, a respiração suspende-se, há descargas eléctricas, há olhos revirados e lábios mordidos. Protagonista do livro não é Anastasia, é o seu corpo. É nele que se desenrolam os «avassaladores» orgasmos, que tanto alarido provocam nos grupos de discussão na Internet, é através dele que Anastasia diz o que as palavras não podem (ou não sabem). Corando, por exemplo. Nunca, na história da literatura universal, uma personagem terá corado tanto. E de tantas formas diferentes: «furiosamente», «ligeiramente», «violentamente». À sua melhor amiga, Anastasia diz a dada altura: «Oh, Kate, tu sabes que estou sempre a corar. É inevitável.» Deve ser mesmo: no total, acontece 152 vezes em 547 páginas. Uma vez a cada três páginas e meia". http://bibliotecariodebabel.com/criticas/fenomeno-grey/