Alta, elegante, inexperiente, 19 anos. O anúncio era tentador. Liguei logo. Disse que era o primeiro dia, convívio normal, 30. Tempo, o normal para uma realização. Ninguém vai bater á porta. Lá fui. E passados 20 min já lá estava. Abriu-me a porta uma menina tal como o descrito no anúncio, mas eu dava-lhe para aí uns 22 anos.
Levou-me para o quarto. Eu pedi para não atender á pressa e ela pediu para ser compreensivo, não ser agressivo com ela, porque era o primeiro dia. Tem uma beleza exótica e após um breve esfreganço (os homens são como os micro-ondas , aquecem em segundos) já tinha o pau bem rijinho. Ou aquele soutien era bem difícil de abrir ou sou eu que ando a ficar com falta de jeito, mas após algumas tentativas lá consegui. Ela também não tinha muito jeito enfiar a camisinha, mas após algumas tentativas lá consegui. Vai daí, monta-se em cima de mim. Sem oral nem nada. Mas para isso até tinha jeito. Trocámos de posição e logo, logo, acabei por me realizar.
Ela voltou a referir que era o primeiro dia que estava a atender. Prometeu que na próxima me atenderia melhor. Que só esperava que os outros clientes fossem assim simpáticos como eu. Que se sentia constrangida por estar a fazer aquele serviço e as lágrimas escorriam-lhe pelo rosto….
Saí dali pensativo, tentando reflectir sobre o porque de eu procurar aqueles serviços, (poderia não ser necessário), sobre o que é que leva algumas mulheres a prostituírem-se (poderia haver outras opções)
Já no caminho de regresso (ao trabalho) trazia também a estranha sensação, de ter acabado de dar uma espécie de meia-foda .

Este assunto é sempre dificil de debater....
No meu caso, se vejo que a pessoa é realmente inesperiente, ou não vou, ou então se não conseguir decifrar o mesmo, tento ser sempre o mais agradavel possivel e adaptar-me a situação...Do outro lado está sempre (nem sempre mas na maioria das vezes) uma pessoa com sentimentos e com alguns medos...Quando se fala no 1º atendimento de certeza que este dia causa arrepios em muitas delas, e o mais provavel é nesse dia não terem tido uma pessoa tao compreensiva como esperavam, que as ajudassem a superar aquele primeiro impacto...
A prostituição para algumas mulheres é o ultimo escape a uma vida que infelizmente e pelas mais diversas razoes não correu bem...Opções nestes casos são coisas que praticamente não existem, o que faz com que esta seja a unica opção viavel para garantirem a sua propria subsitencia e um futuro melhor...
Quanto á meia foda que refere, acho que é fruto possivelmente de ter sido o 1º dia da gp...Talvez o melhor é esperar mais um tempo, e visita-la mais uma vez, ai de certeza que esta lhe dará foda e meia de recompensa...

ok. confrade ggato. Mas a sensação é deveras estranha.

compreendo o que deve ter sentido, mas tambem temos que dar um pouco o benificio da duvida....

Isto é que eu não compreendo...
Sente-se constrangida???
Lagrimas a correr pelo rosto???
Ela que mude de ramo... Por estas e por "outras" é que a qualidade do atendimento das GP's Portuguesas, é o que se vê... "nem todas"
Não é uma obrigação... Oportunidades é o que não falta por aí.
Um gajo tem que levar com cada uma...
Se procuro uma GP, é para um momento de prazer... Diversão... Simpatia... Relax... e espero encontrar uma profissional do lado oposto... que saiba proporcionar isso mesmo.

Confrade Mocho mas estamos a falar no 1º dia de trabalho...não estamos a falr de uma outra qualquer situação....

voçe concerteza que na 1º vez que visitou uma gp tambem não deu rendimento nenhum...

Mas confrade ggato... por isso mesmo... Se no primeiro dia é assim?
Estamos a falar de um "muro" psicologico...
Não estamos a falar da simpatia da menina ou do á vontade dela, porque isso poderia ser mau... mas com o tempo... "tudo melhora"... Agora uma "muro" psicologico... já não é bem assim.
Se não tem "estofo"... o melhor era "saltar" já...

Acho se começarmos a generalizar então é bem mais difícil.
Esta, a dada altura me falou de um namorado. Um chulo ? . Bem provável.
Depois pareceu-me que esta chula (dona da casa) quer é quantidade e está-se nas tintas para a qualidade e muito menos se a gp é bem ou mal tratada pelos clientes.
Ora isto não é igual em todo o lado. Conheço casas onde a dona da casa se preocupa bastante com o modo como as meninas atendem os clientes e também como os clientes tratam as meninas. E mais ainda, aí nos primeiros dias de trabalho da gp, os clientes são selecionados. Logo os cenários são bem diferentes.
Uma das minhas gps preferidas, trabalhava antes num restaurante. Mas segundo ela "aquilo não dava nada" até que optou pela prostituição, que é económicamente muito mais rentável. Mas tenciona, logo que possível deixar esta vida. Mas é evidente que nem todas são assim. Há casos e casos.

Viva,

Nunca me aconteceu mas...
Geralmente sou muito cioso nesse tipo de casos(se calhar é por ter bom coração) e tendo compreender melhor a acompanhante e saber quais as causas que a levaram a enverdar por aquele caminho,objectivos a curto/longo prazo.
A inexperiência que aliada ao medo/vergonha são sentimentos perfeitamente normais qaundo se inicia esta vida.Muitas das vezes a falta de "calo" leva a que as gp's passem por situações menos boas,sendo vitimas de agressões e roubo por parte de alguns clientes que levam a mal e não aceitam a sua inexperiência.
Concluindo o meu raciocínio,é sempre bom gp's que se estão a iniciar na vida pedirem conselhos/dicas a gp's mais experientes e com traquejo nesta vida de modo a que não sejam vitimas de sofrimentos.

Um abraço
Vertigo

Há casos e casos.
Uma vez uma certa gp, contou-me que ao contrário do que muitas dizem, que "o primeiro dia é muito difícil", a ela não lhe custou nada, pois sabia bem o tinha ido para ali fazer.
E que tinha escolhido aquele modo de vida como uma maneira rápida de ganhar muito dinheiro.

Caro jose antónio ,

Para aí à dois anos mais coisa menos coisa aconteceu-me uma situação parecida , foi através do jornal ali para uma transversal da 5 de Outubro já não me lembro do nome da rua , chegado ao local mais propiamente ao quarto a GP já teria uns 25 anos desata num choro compulsivo sem conseguir parar nem sequer falar .
Perante esta situação tentei acalmá-la e tentar perceber a razão daquele pranto , e então também era o seu 1ºdia e o seu 1º cliente , despois de a acalmar ela começou a contar a sua história , o marido tinha a abandonado para ir para o Brasil com uma brasileira e ela ficou sem maneira a curto prazo de sustentar o filho de três anos , então encontrou neste modo de vida a solução para o problema .
Resumindo acabei por nem sequer me despir , dei-lhe o dinheiro para uma hora e saí a pensar nesta situação complicada .
Passados 4 dias voltei a ligar e fiquei a saber que no dia a seguir a eu lá ter estado a GP nunca mais apareceu .
Portanto e para finalizar compreendo perfeitamente a mistura de sentimentos que um gajo passa nesses momentos .

Abraço

Jm354:

Hoje estive com outra gp. Por acaso fez um trabalho excelente. Ela me contou que estava ali em part-time à cerca de uma semana. O marido tinha zarpado para o Brasil e ela tinha os dois filhos, a renda de casa 400€ e no emprego atrás do balcão só ganhava 500. Em acto de desespero decidiu entrar naquela vida. Ela me confirmou que os primeiros dias foram dramáticos.
"Só me apetecia empurar os homens de cima de mim e fugir daqui". Só ficou pq precisava do dinheiro para governar a sua casa. E as lágrimas tb lhe apareceram nos olhos...
Isto dá que pensar. Se o estado dá subsídios a narcotraficantes, pq é que não dá subsídios a casos destes ?


Um abraço

A minha única "primeira vez" (que eu saiba...) foi verdadeiramente memorável. Ela estava terrivelmente nervosa, tremelicava e quando reparei no estado de espírito dela, perguntei-lhe o que se passava. Disse-me então que era "a estreia" (na altura, até duvidei mas depois de a conhecer bastante melhor e por outras vias, confirmei que era verdade). Não se tratava de nenhuma "pobre de Cristo" mas de alguém que numa determinada circunstância recorreu à mais antiga das artes para fazer chegar o mês ao fim de forma mais confortável. Não estava exactamente com medo nem moralmente constrangida (era intelectualmente muito superior a isso), estava apenas nervosíssima por aquela ser de facto a "primeira vez". Adorava sexo e parte do nervosismo era, em grande medida... um enorme tesão pela antecipação da experiência! O que teve como consequência que toda a minha gentileza e cavalheirismo iniciais se transformaram depressa... em sexo tórrido e fumegante!

Em pouco tempo tornou-se uma star-GP de Lx. Concluiu o que tinha vindo cá fazer e regressou a casa. Fez muita gente felicíssima e alguns retribuiram-lhe como merecia. Volta e meia, as memórias galopam...

Quinze dias depois voltei. Atendeu-me mt bem. Mais desinibida. E até que fez um bom convívio.
Assim semi profissional, mas um bom convívio.
Mas voltou a dizer "esta não é a minha praia" . "Quando fizer o € k preciso deixo esta vida".

Essa história deve estar em paralelo com a história da mais antiga profissão...