Achei o filme simultaneamente uma seca e um grande filme. Não, não é contradição. O filme é seca pelo seu lento ritmo narrativo (que não poderia ser outro), pela sua duração e pelo seu confinamento a um apartamento parisiense.

No entanto não tenho dúvida que irá ficar na história do cinema e que daqui a 15 anos continuará a ser lembrado. Concordo com a tua análise de que ara o ir ver temos que nos levar o "mood" apropriado. É cinema de autor (para pensar), não é entertainment.

Uma "seca" muito bem recebida

A Pianista (e não O Pianista também gostei) foi um filme que me marcou por várias razões.
Já o tinha mensionado aqui (o link foi bloqueado)

"Cinema adulto" Julgo estar indicado para maiores de doze anos, realmente aconselho para maiores de vinte e dois

É melhor absorverem este filme o mais serenos possível e deixarem as reflexões para o fim. Deixem-se levar pela proposta do realizador/escritor, o tempo vai passar e vão entender melhor os assuntos abordados e as soluções técnicas encontradas para as expor

A banda sonora de Django Libertado é fabulosa, não me canso de a ouvir.

Foida-se Estorninho... ainda arranjas tempo para ir ao cinema????

Já fui ver o Django 2vezes e não vou deixar sair das salas sem ir ver uma terceira.
É que numa sala de cinema não tem nada a ver com a tela de um PC ou TV.

Vi ontem o Django. ESTRONDO!
Não percam. O Tarantino sabe dar dinâmica a um filme. As cenas de luta e confronto, em vez daquelas que se vê hoje em dia que se arrastam por minutos em câmara lenta, nos filmes de Tarantino acabam em dez segundos - mas são dez segundos magníficos e surpreendentes! Foram três horas muito bem passadas; cheguei ao fim com a sensação de que o filme teve o tempo certo!

Tambem vi ontem o Django, fantastico!!!

Também fui ver o Django na quinta-feira. E estive, durante toda a projecção, num gozo pleno.
Nitidamente, uma espécie de homenagem ao Western Spaghetti (aos bons):
• Pela banda sonora, um pastiche que até foi buscar 4 músicas ao maestro Ennio Morricone (uma das quais de "O Bom, o Mau e o Vilão") e outra a um filme do Trinitá.
• Pela realização, cheia de grandes planos (de coldres, de mãos, de revólveres, de olhos, de bocas, etc) e de contre-plongée.
• Pelo humor sempre presente…

E depois há o Django único… no qual o Tarentino não tem medo da violência (e que bem que ele a trata esteticamente), nem de abordar o tema da escravatura com os nomes apropriadamente utilizados pelos personagens, consoante estão do lado de Django (dos escravos) ou dos senhores das plantações de algodão.

Para mim, é um clássico instantâneo a rever várias vezes!

Já o Lincoln (que vi em antestreia na quarta-feira no Corte Inglês) foi uma decepção em todos os sentidos.

Devo dizer que aprecio o "personagem" de Lincoln e reconheço que foi um grande estadista que conseguiu dar o impulso necessário aos EUA de modo a colocá-los no mapa da política internacional (entre muitas outras coisas).
Devo dizer que aprecio o Steven Spielberg como realizador e fazedor de sonhos.

Dito isto, o filme até começa promissor com uma cena de luta corpo a corpo entre centenas de figurantes superiormente coreografados e uma segunda cena em que o Lincoln, sentado quase anonimamente num canto de um qualquer sítio, fala com dois soldados negros e depois com dois soldados brancos. Cena muito bem construída e realizada que se acompanha com muito interesse, que vemos quase como se a estátua do Presidente tivesse ganho vida e saído a andar do Memorial.

Mas depois… depois tudo é uma seca, um pastelão. Uma sucessão de pequenos nomes que pouco importam para a história da humanidade ou dos EUA, registados mas esquecidos pelo correr do tempo. É a história do mês de Janeiro de 1865 em que Lincoln teve que conseguir os votos necessários à aprovação da 13ª Emenda (a da abolição da escravatura) e as manobras políticas que teve de fazer para a conseguir. E depois dá-se um saltinho de dois meses e meio para assistir ao seu assassinato.
Realização molengona, com planos estáticos, cansativos.
Se queremos ver os bastidores do poder e perceber que mesmo os grandes estadistas têm, por vezes, de sujar um pouco as mãos então temos a excelente série "Os Homens do Presidente" ("West Wing").
Se queremos conhecer a vida e obra do homem, vemos daqueles criteriosos documentários da BBC ou lemos uma boa biografia (em Portugal há pelo menos duas).

Para mim foi uma gigantesca decepção!

Yep, um grande pastel à americana. O spielberg mete a pata na poça às vezes.

Para perceber a política vejam o Yes Prime Minister!


Já eu tive a oportunidade de ver um bom filme alemão sobre prostituição, na minha contínua saga na Academia da Má Vida :





Recomendo, é muito bom. Realista, cru, com boas interpretações.

Para mim, a primeira hora está muito bem adaptada.

Mas o hobbit é uma fábula para crianças, contada as crianças como história de embalar antes de dormir. Tolkien escreveu este conto muito antes do lotr e para os seus filhos.

Se o confrade estava a espera de Lotr : Episódio 1, é natural que tenha sentido desilusão.

Não pah eu li os livros, foi das piores coisas que li de tolkien, as espectativas já eram baixas, o que eu tinha era esperança (Como é um filme é mais facil de entreter) que o filme fosse melhor. Mas foi fail, aqueles anoes dão-me conta do juizo... o filme está mau.

Bem eu gosto muito do hobbit, é uma história do género fábula, muito encantadora, especialmente se és uma criança. Não é por acaso que no reino unido a maior parte das crianças lê na escola , com os professores a interpretarem ao vivo, ou em casa, com os pais. Muita gente emsmo tem memorias muito boas por causa desse livro. É um dos mais amados na literatura inglesa. Tenha pena que nao tenha gostado.

Mas ja agora, leu-o com que idade? Para um adulto, ja compreendo que seja mais dificil. Ha muita gente que adora o senhor dos aneis, mas que nao gosta do hobbit poque o leu dpeois ou numa fase mais tardia da juventude ou vida adulta.

Os anões? Haha, curioso. Adoro-os, adoro a civilização dos anões, as barbas, as canções, o espirito fraterno e feroz, a desenvoltura, a sua barbaridade e impetuosidade que caem em cima deste pequeno hobbit, burgues do meio rural, arquétipo do homem ingles do século 18, e que interrompem para sempre a sua vidinha previsível. O hobbit é uma história simples, mas com muita coisa por detrás das linhas.

O hobbit é suposto também, ser uma fábula, com humor, um estilo mais alegre, infantil e solarengo. Nem todos apreciam este estilo e preferem a seriedade do senhor dos aneis.

Senhor dos Aneis é outro bicho, mais sério, mais dramático.

Mas pode ser que aprecie mais os próximos, a história muda de tom à media que os anões chegam ao final da viagem.

Confrades, aqui vai o trailer de um grande filme a estrear este ano: Fast and Furious 6

https://www.youtube.com/watch?v=p1QgNF6J1h0&hd=1

enjoy

6????