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gup
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 A crise e as GP
Joca pra ti também... 
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18 Mai 2013 |
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Pracimadelas
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 Re: A crise e as GP
Re: A crise e as GP O confrade GUP, continua com as aulas de consultaria, gestão e marketing, ainda bem que alguém explica com os mais básicos princípios as razões do sucesso ou insucesso, de facturação e resultados sólidos em cada mês. Este é um negocio, como negocio que é, tem altos e baixos, noutras actividades existem as promoções mesmo fora de época para conseguirem "sobreviver". Como bem explicado existem GP's de creditos firmados com uma clientela fiel, mas mesmo esses fieis, já não vão com tanta assiduidade, e o confrade GUP deu vários exemplos bastante válidos. Eu falo por mim e poderei confirmar a tese explicada pelo confrade GUP, como tenho um orçamento mensal em folha de exel e tenho a rubrica extras, até à chegada da Troika essa rubrica era €200,00, como nunca fumei fazia de conta que era a rubrica tabaco, mas como o homem não é perfeito, não há um vicio existem outros. Há alguns anos atrás a tabela era 40/60 depois passou para os 50/80 e à 4 anos aumentou para os 60/100, existem outras tabelas mas estas são a referencia. Há alguns anos todas as semans fazia uma visita lá se iam os 200 = 2 de 1/2 e 2 X 1H00. com aumento do tarifario continuei a fazer as mesmas visitas só que todas as visitas de 1/2H lá se iam os 200, novo aumento de tarifario e passei a fazer 3 visitas por mês e ainda sobravam 20€ que fui juntando para no final do ano fazer uma aventura extra de outras proporções e devaneios. Depois chegou o Vitinha e o Passinhos e depois de todos os assaltos de que fui vitima sem ser consultado se estava interessado em contribuir, a folha de exel na rubrica extras resumiu-se as 100€, pergunta feita a mim mesmo, que vais fazer? Uma por mês 1H00 ou uma 1/2H do cardápio e + 1 low-cost 40€? Então tem sido 2 x mês 1/2H, uns meses lá vão 120€, outros 110,€ mas não passo disso. não há tentações, as escolhas tem que ser muito bem feitas, para que não se chorar o tempo e €'s perdidos. Como podem ver que o confrade GUP nas lições dadas tem razão, pela minha parte deixei de pagar uns meses €100, outros 90€ ou €80, como podem verificar existem percas nas facturações das GP', quantos exemplos como o meu existem neste País à beira da Banca rota existem?  As GP's pela publicidade continuam com o mesmo nº de GP's ou talvez ainda mais, mas as receitas baixaram, há que inovar ou na qualidade ou no preço como já atrás escreveu " Não é um bem de 1ª necessidade! Se está caro e não tenho dinheiro para lá ir, não vou. Ponto final e problema resolvido."Mas enquanto de puder Continuação de boas aulas e acima de tudo boas praticas 
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18 Mai 2013 |
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gpgrelo
Registado: 09 Mai 2012 Mensagens: 1023
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 Re: A crise e as GP
Análise 5 estrelas, gup. Não sei se há assim tantas meninas de topo com marcações com 1 e 2 semanas de antecedência. Acho que muitas fazem isso acontecer para apostar numa estratégia de acesso dificil que mantém a perceção de recurso escasso, continuadamente procurado, que viabiliza o seu preço. Mas como eu também não vou a topos de gama... Infelizmente, a tua exposição é como dar nozes a quem não tem dentes. As GPs não têm capacidade de analisar a sua própria atividade desta forma. Simplesmente porque nunca viram um modelo de negócio a funcionar com base numa estratégia comercial. Portanto, és um gajo que faz um filme sobre como maximizar o lucro enquanto viras 240 frangos / hora, certo? ab. gup Escreveu: Myself03 Escreveu: Apesar de tudo o que escreveram (e muito bem) até aqui, o que é mais preocupante é a grande maioria manter a tabela 60/100 completamente desajustada da realidade económico-financeira dos cidadãos deste país. É um autêntico contra-senso. Ceo confrade, eu percebo que quer dizer, mas não concordo com as escolha das palavras! "Preocupante"... .... não acho que seja preocupante! Não é um bem de 1ª necessidade! Se está caro e não tenho dinheiro para lá ir, não vou. Ponto final e problema resolvido. "tabela 60/100 completamente desajustada da realidade económico-financeira dos cidadãos deste país."... ... elas querem lá saber da realidade económico-financeira dos cidadãos deste país. Aliás... ninguém quer, a não ser alguns raros casos. O que elas, e a maioria de todas as pessoas, querem, é que haja dinheiro no bolso delas. Se o país está pobre, e elas continuarem a lucrar, elas estão felizes e contentes. E isso acontece também com a maioria de nós. O que eu acho é estranho existir tanta menina que anda a lucrar pouco e que não baixa os preços! Há gajas que passam dias sem ver um cliente! E não baixam os preços. Isso é que eu não percebo! Como se existisse uma tabela de preços fixos! Elas vão aos sites de anuncios e põem-se a comparar os corpos das outras com os delas. E depois pensam "se aquela gaja leva 100 à hora, eu que tenho umas mamas muito mais bem feitas, no mínimo também mereço 100 à hora" Alô? A qualidade das meninas não se mede só pela qualidade do cirurgião que lhes fez as mamas, ou pela qualidade genética com que foram brindadas nas mamas!!! Quem pensa assim são as gajas. Os clientes não pensam assim... Oferta e procura é o que rege os mercados. Uma gaja que não tem procura, ou melhora a qualidade da oferta, ou baixa os preços. Como qualquer negócio. Ficar sentada de braços cruzados não dá bons resultados. Como em qualquer negócio. Quem leva 100 à hora e recebe em média 1 cliente por dia, se levasse 60 à hora podia talvez conseguir, em média, 3 clientes por dia. É a diferença entre ganhar 100 euros por dia, e ganhar 180 euros por dia. Trabalhando 22 dias por mês, é a diferença entre ganhar 2200 euros e 3960 por mês. É a diferença entre 26400 euros e 47520 euros por ano! A diferença de valores equivale a uma coisinha destas, por exemplo: http://auto.sapo.pt/Novos/Audi-A1-12-TFSI-86-Sport-3p_AUD-A10024.aspxVou fazer umas continhas para exemplificar, baseadas em pressupostos, que em muitos casos talvez não estejam longe da realidade. Há concerteza muito gajo que talvez agora dê uma queca por mês, nas meninas, e que vai às de tarifa 100/hora. Gasta 100 euros por mês. Como só vai às meninas 1 vez por mês, não faz a coisa por menos... vai à melhor que consegue encontrar. Se não for esta semana porque a agenda dela está cheia, ele não se importa de esperar e vai lá na semana seguinte. Mas se é para dar só 1 cambalhota por mês, ele prefere que seja uma mesmo bem dada, que o dinheiro agora custa muito a ganhar. Mas... ... se existisse meninas bastante razoáveis, mesmo que não fossem de top, a levarem 60 euros à hora, é bastante provável que muitos gajos estivessem dispostos a gastar mais 20 euros por mês, gastando assim 120 euros no total para dar 2 cambalhotras por mês, a cada 60 euros cada uma. Ora, as meninas bastante razoáveis, neste momento nem sentem o cheiro desse cliente, que vai logo directo à melhor que consegue encontrar, pois elas levam exactamente todas o mesmo. A melhor leva 100 à hora, e as razoáveis levam 100 à hora. Mas... se as razoáveis baixassem o preço para 60 à hora, elas receberiam este cliente 2 vezes por mês. Situação atual: 0 (zero) Situação se baixassem os preços: 2 (dois) Se multiplicarmos isto, por exemplo, só por 150 clientes (os dispostos a mudar), seriam mais 300 visitas por mês que as razoáveis receberiam. Como o pessoal iria às melhores de todas as razoáveis existentes, talvez 5 meninas recebessem mais 60 visitas por mês, cada uma. São 3600 euros. Obviamente essas 5 razoáveis, sendo as melhores do seu escalão, ainda têm clientes. Esses continuariam a ir, obviamente. Imaginemos que têm só 40 visitas por mês neste momento. Perfaz 4000 euros, por mês. (as 5 melhores que não são de topo, devem ter muitos mais, por isso estou a fazer "as contas por baixo") Imaginemos que esses clientes que já lá vão, metade continuaria a ir as vezes que vão. Em vez de receber 2000, receberiam destes 1200. A outra metade, optaria por ir o dobro das vezes, dada a baixa de preço. Em vez de 2000, receberiam destes 2400. Assim, cada uma destas meninas, que são as 5 melhores das razoáveis, passaria a ganhar 7200 euros em vez do 4000 que agora ganham, se estes pressupostos estivessem correctos. 7200 em vez de 4000: 1200 dos que já lá vão, mas que manteriam o nº de visitas (destes receberiam menos 800 euros, devido à baixa de preços) 2400 dos que já lá vão, mas que duplicariam o nº de visitas (destes receberiam mais 400 euros, pois apesar da baixa de preços, duplicariam as visitas) 3600 dos que neste momento só dão 1 queca por mês por uma menina de qualidade superior à delas, mas que passariam a dar 2 quecas por mês com elas, se elas baixassem os preços) E atenção... Estas contas são só baseadas em 150 clientes, que só vão às meninas 1 vez por mês, a 100 euros à hora. Há no entanto, muitos mais tipos de clientes... Talvez haja muito mais de 150 clientes deste tipo... Há muitos cliente que gastam 200 por mês! Muitos que gastam 500 por mês. E por aí fora... Muitos vão à de topo 1 vez por mês, e vão mais 2 ou 3 vezes por mês às que não são de topo... passariam alguns a continuar a ir só 1 vez por mês às de topo, mas 5 ou 6 vezes por mês às outras... Há muitos clientes que já vão a muitas meninas que não são de topo, mas que também não são as melhores das razoáveis, e pagam 40 euros à hora. Por 60 euros à hora, muitos destes clientes não importariam de gastar um bocadinho mais (20 euros) para comer um petisco melhor. Mais 60, para pagar a atual tarifa dos 100/hora, não estão dispostos a dar, mas mais 20 euros já estariam... Há já muitos cliente que vão só às pouquíssimas meninas de qualidade acima do normal, sem serem de topo, que têm tarifas abaixo dos 100/hora. Esses não se importariam de variar, mas por enquanto não podem, pois este tipo de meninas são muito raras... Por mais voltas que se dê... acho que a conclusão é sempre a mesma. As meninas que não são de topo, ou se esforçam para serem bastante melhores e atingirem o topo, ou ganham muito mais se baixarem os preços. Acho incrível ver as de topo com marcações com 1 e 2 semanas de antecedência, e as outras com a casa vazia a não reagirem com uma baxa de preços! Choram, choram, choram e não percebem que as soluções são simples e evidentes... Querem lucrar mais? Ou melhoram, ou baixam os preços! 
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18 Mai 2013 |
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savalas
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 Re: A crise e as GP
Dragon de Alcalá Escreveu: Permita-me aqui uma discordância, apenas uma mera questão de pormenor, sustentada por alguns casos que eu conheço. Muitos clientes de GPs (Media/Alta) eram donos de espaços de restauração que se viram forçados a fechar. Por via disso ficaram sem fundo de maneio; Na classe de advogados - onde tenho bastantes amigos -, havia uns quantos que pinavam pelo menos uma vez por semana e agora só vão uma ou duas vezes por mês porque deixaram de ter clientes; Nos professores é um descalabro nos cortes no salário e no fenómeno de colocações sempre em 'stand-by'; Muitas empresas de construção civil - onde pululam engenheiros, desenhadores, tecnicos especializados (todos com niveis salariais altos) - fecharam as portas e empurraram-nos para o desemprego; Os gabinetes de arquitectos dispensam trabalhadores qualificados (salários médios / altos) e estes ficam sem meios de sustentabilidade; ETC.... ETC.
Pelo que expuz, há um numero muito elevado de pessoas que usufruíam rendimentos acima da média, tinham um bom nivel de vida que se refletia nas casas, carros, férias.....e idas às p*tas... e agora nada!
Isto, como disse acima, são casos que eu conheço por ter relações de amizade com vários deles e conhecer a sua triste realidade. Grandes posts do GUP mas o que me chamou a atenção foi a análise do confrade Dragon, muito boa, mas a faltar um ponto essencial: Antes da crise, muitas empresas financiavam directa e indirectamente as meninas. As despesas de representação e outros, meus amigos. Algumas, com o conhecimento das chefias, porque era necessário entreter o cliente - muitos negócios eram fechados no Trombinhas, Passerelle, Sky Club e outros - e outras, porque o funcionário metia umas facturas que inventava que seram relacionadas com a firma, mas era para compensar idas às meninas, ou inclusive, pagar jantares, hóteis, lembranças... Com a crise, as empresas cortaram nos gastos e na aceitação destas despesas, e da última vez que verifiquei, também cortaram no número de funcionários. E se quisermos entrar na ilegalidade, sabemos e imaginamos muitos casos de falcatruas e burlas usando activos de empresas, que parte do dinheiro iria para festas e meninas... Edit: Faltou-me concluir este post que foca o lado da procura. Este negócio é suportado em parte (não sei estimar qual a importância, mas será significativa) por OPM: Other People's Money, ou se preferirem, pelo Dinheiro dos Outros. E conhecendo alguma coisa de natureza humana, se pudermos fazer algo com OPM, vamos querer sempre mais. Neste momento, o que está a suportá-lo é o Dinheiro Próprio. E esse custa a ganhar, e é necessário para pagar a renda, hipoteca, crédito, comida, pensão de alimentos...
_________________ Who loves ya, baby ?
Editado pela última vez por savalas em 18 Mai 2013.
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18 Mai 2013 |
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kwacha
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 Re: A crise e as GP
Caríssimos Com a redução da procura e com o aumento da oferta, levanta-se a questão porque os preços não baixam de forma consistente ? O facto deste sector ter algo de menos racional, não explica de todo, os preços não ajustarem a níveis mais baixos. Em minha opinião, os agentes quando tomam decisões "económicas" levam em linha vários factores, inclusive as suas expectativas. E é nas expectativas onde reside a maior diferença em relação a outras crises. Não vamos sair tão cedo desta letargia. Na generalidade, as meninas quando entram nesta actividade é por um tempo determinado. Os objectivos habituais são resolver um problema imediato e arranjar condições financeiras para voltar à vida civil. Quase como os imigrantes dos anos sessenta. Vou para longe, trabalhar no duro, ganhar uns tostões valentes, longe de tudo, mas vai valer a pena, salvo o presente e ganho um futuro.Este segundo objectivo começa a ser encarado como inatingível, com consequente alteração de atitude no presente. Isto é, para quê dar o litro no presente se nunca vou ter um futuro "digno". Aqui começa a acomodação ou resignação à situação, transformando uma opção de vida que era excepcional e de curta duração, num modo de vida conformado ou num emprego. A partir daqui, fazer um cliente por dia, para muitas permite sobreviver, e enquanto assim for, não mudam. Por outro lado, existe outro actor neste mercado, que são os "donos" das casas, tem algum poder de decisão, jogam num "status", e onde as meninas são meros peões. Por vezes elas baixam de tarifário, quando caem em desgraça e rolam pela escadaria da fama. Como em tudo há excepções, as meninas com mais cabeça e fibra, que cedo tomaram conta do seu destino, e sempre construíram o futuro no presente. 
_________________ a sorte dá muito trabalho
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18 Mai 2013 |
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gpgrelo
Registado: 09 Mai 2012 Mensagens: 1023
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 Re: A crise e as GP
kwacha, a parte dos "donos" das casas, concordo em absoluto contigo. Não é só das casas, é também dos sites que fazem os promocionais. Há algum tempo, creio que foi a Bella quem abordou esta questão num tópico de natureza semelhante, em que fora 'convidada' a não faturar menos do que um determinado valor por um site onde teria colocado as suas fotos.
Quanto às expetativas, concordo em parte. Como dizes, o racional do "salvo o presente e ganho um futuro", atualmente só pode ser perspetivado como inatingível (ou atingivel a uma parte reduzida da oferta), mas não concordo com o desfecho que sugeres. Para mim, é só uma questão de tempo, sendo que esta brincadeira só começou a apertar a sério praticamente desde o inicio deste ano com os novos impostos sobre o rendimento.
Primeiro, é próprio do ser humano defender a manutenção dos sistemas em que se encontra, e que lhe garantem a sobrevivência. É natural a propensão para a acomodação nesses sitemas, não é natural entrar em roturas com os sistemas em que nos enquadramos, sejam eles quais forem. Basicamente, é o medo pela incerteza da mudança.
Segundo, não creio que se entre na prostituição para "resolver um problema imediato e arranjar condições financeiras para voltar à vida civil". Até à 2/3 anos atrás, eu diria que a prostituição era uma forma de espetar 300€ dia x 22 dias x 11 meses = 72.600€ x 3 anos = 220.000€ no banco, e a partir daí gerir a vida de forma agradável, abrir um café, cabeleireiro, etc que garantisse o dia-a-dia. Hoje, esses negócios não são mais viáveis numa perspetiva não profissional. Eu creio que muitas GPs - aquelas que não se aproveitaram para requalificar de modo a entrar na "vida civil" e que devem ter sido 95% delas - está a viver da combinação de ir lascando as 200 milenas que tem no banco e compensando com 1 / 2 quecas diárias average cost para compensar esse lasqueamento até melhores conjunturas. Aqui há dias li uma GP das HL que dizia não baixar o preço, não obstante, estivesse disponível para aumentar o tempo dos convívios que fazia... é igual como o faça, porque bate à mesma na última linha do deve/haver.
Basicamente é o que estamos a ver na sociedade civil com a malta a ir resgatar os PPRs para pagar os emprestimos da casa... em vez de mudar de casa, para uma mais económica. É um non sense completo, mas enfim, as pessoas defendem sempre os sistemas em que vivem.
Eu creio também que toda a GP desenvolve um estilo de vida que não lhe será acessível na perspetiva do 1 cliente dia. A maior parte da oferta vai para a prostituição por dinheiro, e se ele não pinga é porque não fodem, e se não fodem, sobra muito tempo para pensar na vida... nas contas, no que faziam e não fazem, no que as outras dizem fazer...
Portanto, podem não querer mudar, mas a realidade bate sempre à porta. A menos que elas queiram lascar o pote todo que têm no banco, isto vai virar o bico ao prego no curto prazo com a continuidade destes impostos que lixam 50% a 60% do rendimento, ou então vai haver muitas a irem para o estrangeiro em busca de oportunidades de foda mais interessante, como o passos sugere que a restante sociedade faça.
Bom, de crenças, está o inferno cheio...
ab.
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Savalas... uns tempos depois do Lehman brothers ir à falência, vi uma reportagem que mostrava a relação GPs = finance. Aquilo era tanta pasta, mas tanta pasta a ir para às mãos das madames, que até elas se admiravam como era possível eles aceitarem pagar o que elas pediam. Toda esta mama está muito mais suave lá fora! E num país como o nosso, finito! kaput!
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19 Mai 2013 |
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Magnus Gallus
Registado: 21 Ago 2012 Mensagens: 833 Localização: Sodoma
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 Re: A crise e as GP
Confrade, essa reportagem seria de um filme/documentário, com o Matt Damon ou era uma peça de jornal?
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19 Mai 2013 |
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gpgrelo
Registado: 09 Mai 2012 Mensagens: 1023
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 Re: A crise e as GP
yep. Inside Job sobre a fase do subprime Bónus com 9 dígitos, carros, jóias, GPs e cocaína a rodos... via OPM. Um must para quem quer perceber porque desde à 5 anos estamos a ser profundamente enrrabados pelos nossos great american fellas. http://www.youtube.com/watch?v=OI6Ay8Zo-OURecomendaria o minuto 0:42:20, em que se materializa o conceito OPM exposto pelos Savala. ab. Magnus Gallus Escreveu: Confrade, essa reportagem seria de um filme/documentário, com o Matt Damon ou era uma peça de jornal?
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19 Mai 2013 |
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Magnus Gallus
Registado: 21 Ago 2012 Mensagens: 833 Localização: Sodoma
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 Re: A crise e as GP
Bem me parecia, vi na altura, mas vale a pena rever. Obrigado. Aquela madame é que podia ir com calma nos botoxes 
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20 Mai 2013 |
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Miss_Shag_Well
Registado: 19 Mai 2008 Mensagens: 3214
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 Re: A crise e as GP
O que há para dizer que não tenha sido dito? Maior oferta+menor procura+menor poder de compra da procura= resultado óbvio. É claro que há acompanhantes imunes a esta equação, a essas tiro o meu chapéu!
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22 Mai 2013 |
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Leonidas I
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 Re: A crise e as GP
Miss_Shag_Well Escreveu: ......... É claro que há acompanhantes imunes a esta equação, a essas tiro o meu chapéu! Eu a essas é mais tirar notas da carteira 
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22 Mai 2013 |
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ViscondeBoavida
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 Re: A crise e as GP
Dragon de Alcalá Escreveu: Permita-me aqui uma discordância, apenas uma mera questão de pormenor, sustentada por alguns casos que eu conheço. Muitos clientes de GPs (Media/Alta) eram donos de espaços de restauração que se viram forçados a fechar. Por via disso ficaram sem fundo de maneio; Na classe de advogados - onde tenho bastantes amigos -, havia uns quantos que pinavam pelo menos uma vez por semana e agora só vão uma ou duas vezes por mês porque deixaram de ter clientes; Nos professores é um descalabro nos cortes no salário e no fenómeno de colocações sempre em 'stand-by'; Muitas empresas de construção civil - onde pululam engenheiros, desenhadores, tecnicos especializados (todos com niveis salariais altos) - fecharam as portas e empurraram-nos para o desemprego; Os gabinetes de arquitectos dispensam trabalhadores qualificados (salários médios / altos) e estes ficam sem meios de sustentabilidade; ETC.... ETC.
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Isto, como disse acima, são casos que eu conheço por ter relações de amizade com vários deles e conhecer a sua triste realidade. Ok... Mas os Grandes Clientes que conheci nesta dolce vita continuam com a mesma pujança financeira para poderem pagar 100, 200 ou até 500: Os Futebolistas, Os Juízes, Os Padres, Os Políticos, Os Grandes Empresários, Os Advogados de sucesso e alguns Médicos, onde a crise tem passado ao lado. «Entre os países com programas de assistência financeira na União Europeia, Portugal é o único em que as vendas de carros subiram, ainda que ligeiramente, entre Janeiro e Maio deste ano quando comparado com o mesmo período de 2012.» E OS CARROS DE LUXO NEM SE FALA Concluido: A crise só afecta as GPs de nível médio e baixo. As de nível alto que cobram mais de 100€/h continuam incólumes.
_________________ Há sempre uma mulher à sua espera com os olhos cheios de carinho, e as mãos cheias de perdão. E só tem valor o tempo que a gente VIVE dentro delas ...
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23 Mai 2013 |
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vicente
Registado: 19 Abr 2012 Mensagens: 5521 Localização: Nelas
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 Re: A crise e as GP
Apesar da crise instalada Visconde axo k tens razão. O k é muito caro ainda tem procura, por assim dizer reparo k na minha cidade inbicta os restaurantes caros ainda tem bué de people. Vais cafeina p/ex fim semana tá lotado!!! Quanto a gps alto stading continuam a facturar. É certo como disse o Dragon a classe media alta foi-se muito abaixo, mas a malta k tinha muito continua a ter. Vivi numa zona dita de grande poder económico ( apesar de ser um teso  ) e vejo malta insolvente mas com casa e piscina, na garagem Z3, 270, etcetc!!!
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23 Mai 2013 |
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ViscondeBoavida
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 Re: A crise e as GP
_________________ Há sempre uma mulher à sua espera com os olhos cheios de carinho, e as mãos cheias de perdão. E só tem valor o tempo que a gente VIVE dentro delas ...
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23 Mai 2013 |
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gup
Registado: 13 Fev 2009 Mensagens: 6686
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 Re: A crise e as GP
Pois... Em Lisboa, principalmente no fim de semana à noite, em restaurantes de jeito, muitas vezes continua a não ser fácil arranjar mesa sem reserva...
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23 Mai 2013 |
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