Caro confrade, o minete é uma prática sexual com baixo risco de transmissão de doenças, mas um mínimo de higiene é essencial. Para uma protecção mais completa, pode ser usado um preservativo cortado ou plástico adesivo (do tipo usado para guardar comida no frigorífico---sim, a sério).

Existe também o preservativo de língua, vendidos nas Sexshops

Caro ferrari458italia,
isso do risco do minete tem muito que se lhe diga, relembro que ninguém controla pequenas feridas que possa haver na boca e que nem nos apercebemos. Também ninguém lhe diz que a put* não tenha sangue (não visível) no fluidos da paxaxa (pelos mais variados motivos). Portanto risco? Como sabe o senhor qual e' o risco? Essa falsa sensação de risco leva muitas vezes a erros.
Quanto a preservativo de língua, admito que nunca vi nem conheço tal avanço

Relembro que no relatório/estudo a que a noticia se refere, ninguém admite o sexo oral desprotegido (quer da put* no putanheiro, quer o oposto) como sexo seguro, nem o e' "catalogado"/"entendido" como sexo com preservativo, alias, basta ler os meus posts imediatamente anteriores que até refiro a pagina e o quadro como prova. Se repararem eles dão percentagens diferentes quanto ao uso do preservativo, se contarem com sexo oral desprotegido, a percentagem cai a pique.
Cump

E creio que continuas muito bem. Penitencio-me que não olhei para isto com tanto pormenor. Se considerarmos a totalidade do mercado, eu diria que 20% até era capaz de ser demais. Era fixe ter informação com o belga, "64/109 who had oral sex always used a condom; */95 who had vaginal sex always used a condom", mas prants, qem desenha isto, não deve ser putanheiro

Eu percebi a % de condom use no sentido do sexo vaginal, e continuo a olhar para aquilo dessa forma.

Quando se faz este tipo de coisas na UE, sempre foi dificil atingir métricas comparativas pela diversidade das realidades. Mas dá para ter uma noção das coisas. Por exemplo, pg 9, a informação da prevalência nos 5 países melhor "organizados", é totalmente dispar dos 4 menos "organizados". Sendo certo que na républica checa, onde se fode à grande e há francesa. Por exemplo, gosto muito de ver esta MILF neste promocional http://xhamster.com/movies/743925/czech ... lenka.html

Entretanto, também deu para perceber como é feito o indicador de cobertura no Monitoring indicators. Se sabe responder a 2 perguntas: se sabe onde ir para fazer um teste anónimo, e se sabe onde poderia obter preservas. Para mim faz algum sentido, mas o grupo de trabalho já conclui que eram inadequados. Após ter voltado a ler este indicador, passo a considerá-lo da maior importancia porque a ele responderam 846 GPs e só 40% estava a par das coisas. Acho, de fato, muito baixo... 40% das GPs tugas saber onde pode ir fazer o despiste é muito mau. Mas assim percebo pq só encontro GPs na lapa, e nunca no restelo, que está quase sempre às moscas. Espero que os kits de test nas farmácias e centros de saúde venha facilitar o acesso aos despistes.

Também percebi que isto já era um exercício que tinha sido feito em 2010, e pouco progresso se verificou na normalização dos métodos.

Portanto, não deixas de ter razão que os métodos utilizados em cada país invalidam a comparação direta. Também não deixas de ter razão na tua apreciação de que o critério de sexo seguro, não está explicito no propósito a que se destina.

Mas daí a deitar tudo para o lixo vai uma grande distância. Para mim, o que me interessa é: 7,9% das gajas que vendem o pito, disse estar infetada. Ok. Ai, mas não estão abrangidos todos os segmentos possíveis... certo, mas ainda assim são 176 gajas que disseram que estavam ou não infetadas. Fixe, eu não tinha qualquer ideia sobre o assunto, mas é gerível na medida que é provável eu não ter interesse por alguns perfis que associo a pessoas infetadas.

Por último, *,7% de 846 GPs diz que usa preservativo. Eu só entendo esta percentagem enquanto sexo vaginal / anal. Jamais associo a 100% segurança, a qual não terei em qualquer configuração de relação sexual. Isso é o mais importante.

Também gostei. Mas é obviamente fake.

Zé pombo, tu não deixas de ter razão. No âmbito da critica ao relatório, claro. Se aquilo se propõe a avaliar sexo seguro, não é sexo menos ou mais seguro... é sexo seguro e ponto final.

Agora, enquanto putanheiro - e na minha única perspetiva - estás a sobrevalozirar o risco. Quando a Erika te fez o 1º ataque ao pau, ainda pensaste em dizer mete lá a camisinha... bom, mas deixaste a menina continuar... fez o segundo, e nem pestanejaste... basicamente... não fizeste sexo seguro. Não te apareceu uns caroços no pescoço? Não tiveste diarreia? Não ficaste com a garganta inflamada? (isto, são os sinais mais paranóios de alguem que pensa estar infetado). Pequenas feridas, and so on, todos têm. Agora, para se apanhar o vih, não basta ter uma ferida e aí nossa senhora que me entra aqui o vih pelas beiças adentro. Nem basta a moça ter carga vírica nos fluídos vaginais. Tem que passar uma carga valente de fluídos ou sangue abundante para infetar (a qual ainda tem que lutar com a saliva e com o próprio sistema imunitário).

Enfim, como disse antes, há riscos e riscos, e cada um de nós está disponível para um certo risco.
Inclusivamente o risco de um gajo ter um ataque cardíaco quando toca o despertador às 7.30.

Caro gpgrelo,

Você nem imagina, aquilo foi um ataque repentino que não tive hipóteses nenhumas, e ela mete-o todo e lambuzou tudo.... Não estou a mentir, estava mesmo distraído...
Uso sempre a borracha, mas o mas o mal ja' tinha acontecido, meter a borracha ou não ja' não adiantava para a parte do oral seguro... Não fiquei paranoico com a coisa dos sintomas... mas que me fez pensar muito fez, com grande discussão interior... E ja' verifiquei que esta' tudo ok em termos de saúde
Mas fez de mim alguém ainda mais zeloso no uso de proteção.
cump

Ide ao CAD do Porto e perguntem por situações que por la têm passado. É perfeitamente possivel apanhar HIV por sexo oral

Ninguém aqui disse, julgo eu, que não é possível. O que dizem os variados estudos, já muito referidos, é que a percentagem é baixa.

O que interessa é não entrar em paranoias e ter cuidado quando devemos ter, senão qualquer dia nem saimos de casa.

Quem escreve isto é puro romance. Isto é apenas para a capa do correio da manha.

Claro que é possível acontecer, mas é muito mais provável sermos atropelados - e não deixamos de atravessar a rua.

Caro jolinho,
percebo que queira dar duas imagens distintas (e com recurso a' vida quotidiana) para os tentar comparar em termos de probabilidades.
So' peca em dois aspectos, o primeiro e' que essas probabilidades não são directamente comparáveis, e segundo tal comparação factualmente tende a aligeirar/amenizar o risco de uma delas (neste caso a pratica sexual). Eu sei que não e' essa a intenção da comparação que o meu amigo fez, mas e' a que representa na cabeça de muita gente. O ser humano, e' educado na escola a pensar com lógica e factos concretos, e tem muita dificuldade e ate se engana frequentemente quando pensa em termos probabilísticos, e ainda pior se começar a tentar medir riscos...

Não contraponho (muito pelo contrário) a 2ª parte do teu racional, mas a 1ª parece-me forçada.

Ao exprimir-se na mesma ordem de medida, a probabilidade de ocorrência de dois acontecimentos - mesmo que de natureza diferente - não invalida a sua comparação.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=3071949
Em 2012, a guarda tinha contabilizado 2.572 atropelamentos, menos 201 do que em 2011 (2.773 atropelamentos), e * vítimas mortais, menos 29 do que em 2011 (125 mortes).

30/07/2012
http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues ... HSIDA.aspx
Em 2011... 986 referiam diagnósticos nesse ano;

...parece-te que o jolinho está a aligeirar/amenizar do risco da prática sexual quando está a lançar esta comparação?

pessoal não adianta estar a amenizar..quem lida com isto todos os dias sabe bem os riscos...o facto é que é possivel apanhar HIV pelo sexo oral. A técnica do CAD falou comigo acerca disto e disse que a vida é nossa mas que o risco existe e por la têm passado casos desses, também por ex tem passado casos em que um casal, o homem estava infectado, e por milagre a sua companheira não apanhou a doença tendo eles convivido juntos dois anos.
O risco existe. Basta termos azar


Nota: diga-se de passagem que a técnica alem de simpática e muito profissional era bastante jeitosa, alias boa como o milho.

Não é bem um milagre, isso é frequente acontecer.
Por exemplo, em África, onde o HIV é uma pandemia, quando os especialistas se aperceberam de que os homens circuncidados tinham menos probabilidades de contrair HIV, foi porque havia tribos em que as mulheres estavam infetadas mas os seus parceiros que eram circuncidados tinham taxas de infeção muito inferiores aos não circuncidados. Isto apesar de todos manterem uma atividade sexual regular.
Conclusão, não é por se encostar a pila a uma boceta ou a uma boca com HIV que se fica automáticamente infetado. O HIV não é o vírus da varicela ou do sarampo.