[quote="kwacha"]

será falta de coordenação das chefias ou estão a colocar pessoal pouco experiente no combate a incêndios ?

[b]algo não bate certo, e mais estranho ninguém vir a público questionar o que se está a passar


Falta de coordenação há com certeza e vem do cima, todos os anos cresce o investimento nos meios de socorro e as medidas necessárias à
prevenção depois de passar o tempo quente são esquecida

Talvez não fosse má ideia criar leis e aproveitar melhor as que já estão feitas para que muitos dos pequenos delitos tenham como consequência maior celeridade e para o infractor trabalho comunitário nomeadamente na limpeza das matas , como também em todas as cadeias do país haver carga horária diária distribuída por várias equipes destinado ao mesmo fim.

Penas muito mais graves para os proprietários que não limpam o que é seu ( particular e público ) e também para pessoas condenadas por crimes de incêndio florestal.

Comungo a minha gratidão a todos os bombeiros e condolências às famílias enlutadas

Bem ajam

... estava-me a esquecer de muita gente no desemprego que poderia ser motivada para este tipo de trabalho

Este é o pais que temos. Que justiça

Tribunal reconhece abuso de homem a sobrinha mas absolve-o.

Um homem de 55 anos foi absolvido do crime de abuso sexual de uma menor, sua sobrinha, ainda que o Tribunal de Aveiro tenha reconhecido os abusos.

Durante a leitura do acórdão o juiz-presidente admitiu que o contacto sexual entre tio e sobrinha: «Apesar da repugnância dos atos, que são altamente censuráveis do ponto de vista social, do ponto de vista da tutela penal, não constitui crime.»

Acusado de quatro crimes de abuso sexual de menor dependente, o suspeito terá abusado da sobrinha quando esta tinha 14 anos. O tribunal deu a acusação como provada, mas não condenou o arguido, por alegadamente os atos cometidos não estarem definidos na lei como criminosos. Citado pela Renascença, o tribunal salientou que a jovem já tinha experiência sexual de forma consentida e já não estava dependente do tio, e sim de uma instituição de apoio a menores.

Isabel dos Santos

Isabel dos Santos é uma empresária angolana nasceu em 1973. Filha do presidente angolano José Eduardo dos Santos e da sua primeira esposa Tatiana Kukanova, de origem russa, na altura cidadã soviética e antiga campeã de xadrez, Isabel dos Santos estudou engenharia eléctrica no King's College de Londres.

Casou-se em Luanda, pelo civil, a 20 de Dezembro de 2002, nos jardins do Palácio Presidencial, e no dia seguinte pela Igreja, na Sé Catedral com o coleccionador de arte, Sindika Dokolo, nacional da República Democrática do Congo.

Negócios

Isabel dos Santos, a empresária angolana que mais gera empregos em Angola, foi descrita pelo jornal português Público como "uma boa mulher de negócios, extremamente dinâmica e inteligente, que também é profissional e amigável" O jornal britânico Financial Times escreveu, em Março de 2013, que “mesmo alguns críticos reconhecem o talento independente de Isabel dos Santos enquanto empresária”. Na mesma entrevista, Isabel dos Santos afirma que é uma empresária, e não política.

Começou as suas actividades na capital de Angola, Luanda, no início de 1990, e trabalhou na qualidade de engenheira gestora de projecto, na empresa Urbana 2000, pertencente ao grupo Jembas, que ganhou o contrato para a limpeza e desinfestação da cidade. Na bem conhecida Ilha de Luanda, abriu em 1997, aos 24 anos, o Miami Beach Club, um dos primeiros clubes da noite na capital. Os negócios de Isabel dos Santos cresceram rapidamente, participando em várias holdings adquirindo propriedades e participações de empresas em Angola e no estrangeiro, nomeadamente em Portugal. A empresária trabalha sete dias por semana.


Investimentos em Angola

A partir de 2008 Isabel dos Santos ficou mais interessada em outras áreas de negócio, tais como as da hotelaria, petróleo, diamantes, bancos e telecomunicações. Com a empresa angolana Condis, Isabel dos Santos fechou um acordo de parceira em Abril de 2011 com a portuguesa Sonae para o desenvolvimento conjunto de uma operação de exploração da actividade de retalho em Angola sob a insígnia Continente

Foco nas telecomunicações

O ponto de partida foi, no entanto, a criação da Unitel. O desenvolvimento de um sistema de walkie-talkie abriu caminho à incursão nas telecomunicações e, após um processo de licitação justo, criou a maior operadora móvel de Angola, em parceria com a Portugal Telecom, a Sonangol e a Vidatel.

a água potável
a utilização deste recurso é limitada
em muitos países já ultrapassámos a capacidade regenerativa
é um excelente indicador de desenvolvimento e de desperdício

Swaps. Santander leva para tribunal conflito com Estado

Banco assume conflito judicial nos contratos swap e pede indemnização por danos reputacionais
O Banco Santander Totta avançou com uma acção contra entidades públicas a exigir a correcção dos valores atribuídos a contratos swap celebrados com empresas públicas e a pedir uma indemnização por danos de reputação graves.

O processo, que deu entrada no final de Agosto no Tribunal Administrativo de Lisboa, é o passo decisivo do banco no sentido de levar para a via judicial o litígio que mantém, sobretudo com o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), sobre os contratos de risco financeiro (swaps) vendidos a empresas públicas. Esta via já estava a ser preparada com acções de natureza processual e preventiva, que passaram por um tribunal de Londres, onde foi pedida a validação jurídica dos contratos feitos com empresas públicas. O banco também pediu em tribunal o acesso ao relatório do IGCP que classificou os seus swaps como os mais lesivos.

A acção pede como condenação a correcção pública dos "erros" detectados no relatório e uma indemnização por danos reputacionais no banco que é uma das principais instituições no retalho português. Mas o grupo Santander é também um participante activo no mercado da dívida pública, estando registado no IGCP como um market maker (criador de mercado) de obrigações do Tesouro (dívida do longo prazo).

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e o IGCP justificaram a opção pela estratégia negocial com os bancos internacionais que venderam swaps às empresas públicas porque eram as mesmas instituições que estavam a apoiar o regresso de Portugal aos mercados. O Santander foi o único a ficar de fora dos acordos que levaram ao cancelamento antecipado de vários swaps e ao pagamento de 1029 milhões de euros à banca internacional. O grupo é um investidor e operador no mercado da dívida soberana, mas não participou nas últimas operações de venda de títulos a longo prazo.

O DESAGRADO DO IGCP A decisão de avançar com a acção surge após uma troca de correspondência com o presidente do IGCP, em que João Moreira Rato mostrou o seu "desagrado" pelas declarações escritas da administração do Santander Totta, segundo as quais a agência que gere a dívida pública teria reconhecido formalmente o erro cometido no relatório, mas tinha recusado corrigi-lo. O "erro" que sustenta a acção do Santander foi a atribuição de um valor de mercado negativo inicial de 100 milhões de euros a um swap vendido à Metro do Porto. Nas contas do banco, a penalização máxima seria de 34 milhões de euros para um ganho de 9,5 milhões de euros.

Nas cartas anexas à acção conduzida pelo escritório de Proença de Carvalho Uria Menendez, enviadas à comissão de inquérito ao swaps, o IGCP esclarece que o número era preliminar, tendo sido já actualizado. A entidade recusa fazer a correcção pública porque o documento em causa, o relatório original de avaliação aos swaps, era confidencial e a sua divulgação resulta de quebra de sigilo e violação de confidencialidade. Um comentário "apenas premiaria tais fugas".

Na decisão do Santander também terá pesado a falta de progresso na via negocial, que em tese se mantém aberta. O governo foi o primeiro a admitir o recurso aos tribunais nos contratos swap do Santander, tendo enviado documentação para a Procuradoria-Geral da República. O banco não foi para já notificado. O Santander tinha 13 contratos swap vivos que segundo o IGCP representavam para as empresas perdas potenciais de 1400 milhões no final do ano.

um brinde ao triunfo dos porcos

e ao sistema de valores do capitalismo americano

Afeganistão
uma sociedade onde o Islão pauta a vida das pessoas
onde os bancos estão "proibidos" de cobrar juros
e as mulheres não podem trabalhar

Funcionária de um banco no Afeganistão rouba 1,5 milhões de dólares

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654560

esta 5ª feira foi interessante ...

em mercado secundário, a dívida portuguesa a 10 anos voltou a passar a marca dos 7%
http://economico.sapo.pt/noticias/juro-a-10-anos-supera-os-7-apos-forte-subida_176569.html

a EDP colocou obrigações a 7 anos por 4,875%
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=83894

Para se ter ideia do que se está a juntar no Mediterrâneo oriental:

Ó Dragon, com esta descobri-te a careca. És o General Loureiro dos Santos…

A gaiola dourada


por JOÃO CÉSAR DAS NEVES

Nos anos 1960, Portugal era um país pacato e trabalhador, poupado e prudente, que se sacrificava generosamente, labutando dia e noite para cumprir os deveres. Frequentemente emigrava e procurava vida melhor noutras terras. E os patrões, franceses ou alemães, suíços ou americanos, gostavam dele, por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente. Havia quem abusasse da sua dedicação, e ele sabia-o. Sentia-se enganado, mas apesar disso trabalhava com afinco.

Um dia, Portugal recebeu uma boa notícia da terra. Aqueles que abusavam dele tinham sido afastados. A opressão acabara e ele podia regressar, para viver rico e feliz na sua própria casa. E Portugal voltou, porque já não seria preciso ser pacato e trabalhador, poupado e prudente. Era um país democrático, livre, independente. A nova geração iria viver como os patrões franceses e alemães. E Portugal gastou. Criou autarquias e dinamização cultural, comprou frigoríficos e televisões, fez planeamento económico, exigiu escolas e hospitais.

Só que a euforia da liberdade política criou um problema de endividamento. Quatro anos após regressar, Portugal estava falido, com o FMI à porta, exigindo pagamento. O choque foi grande. Portugal compreendeu que, afinal, não era como os patrões europeus. Estava tão desgraçado como os mexicanos, os argentinos, os gregos e outros países da dívida. O buraco era enorme. Não havia solução.

Foi então que Portugal se lembrou de seus pais, pacatos e trabalhadores, poupados e prudentes. E perante a austeridade do FMI, Portugal esforçou-se, apertou o cinto, labutou, amealhou e pagou as dívidas. Os países credores não acreditavam que fosse possível a recuperação, enquanto os dirigentes e políticos bramavam contra a nova ditadura do dinheiro e exigiam direitos. Mas Portugal não quis ouvir e, uns anos depois, tinha a casa em ordem. Foi espantoso!

Os europeus, admirados, gostaram de Portugal, por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente. Quando o viram de novo com as contas certas e a vida organizada, aumentaram-lhe o ordenado, ofereceram-lhe sociedade. Portugal entrou na CEE. Jantou com os antigos patrões, de igual para igual. Passou a ser europeu.

Até que um dia Portugal recebeu uma boa notícia. Os seus esforços tinham sido recompensados e ele fora admitido na moeda única. A partir de agora iria partilhar não apenas instituições e directivas, mas taxas de juro e crédito. Era finalmente um parceiro a sério, considerado mesmo igual. Pertencia ao clube, não apenas político, mas financeiro. Podia viver rico e feliz na sua terra.

E Portugal achou que já não seria preciso ser pacato e trabalhador, poupado e prudente. A nova geração iria viver como os parceiros franceses e alemães porque, graças ao euro, pedia dinheiro emprestado nos mesmos bancos e aos mesmos preços. Casaria até a filha com o filho deles. Era um país desenvolvido, capitalista, globalizado. E Portugal gastou. Construiu auto-estradas, fez parques industriais, exigiu computadores para todos os alunos e novas carreiras médicas.

Só que a euforia da liberdade financeira criou um problema de endividamento. Dez anos depois de entrar no euro, Portugal estava falido, com a troika à porta, exigindo pagamento. O choque foi grande. Portugal compreendeu que, afinal, não era como os países ricos. Estava tão desgraçado como irlandeses, gregos, argentinos e outros países da dívida. O buraco era enorme. Não havia solução.

Então Portugal lembrou-se de seus pais e avós, pacatos e trabalhadores, poupados e prudentes. A nova geração voltou a velhos hábitos. Agora, perante a austeridade da troika, Portugal esforça-se, aperta o cinto, labuta, poupa e paga as dívidas. Os credores não acreditam que seja possível a recuperação, enquanto os dirigentes bramam contra a ditadura do dinheiro e exigem direitos. Mas Portugal não quer ouvir. Labuta, amealha, emigra e procura vida melhor noutras terras. E os patrões, franceses ou alemães, suíços ou americanos, gostam dele por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente. Parece um filme!

General...

Sou o soldado Milhões



Aníbal Augusto Milhais (Soldado Milhões) (Murça, Valongo de Milhais, 9 de Julho de 1895 — 3 de Junho de 1970) foi o soldado mais condecorado Português da I Guerra Mundial e o único soldado português premiado com a mais alta honraria nacional, a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, no campo de batalha em vez do habitual cerimónia pública em Lisboa.

Sem dúvida, um bravo!

Já eu, Milhões também conheço um. Entre outras coisas, chamavam-lhe o "Caga Milhões"…
Falo de António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), também conhecido por Monteiro dos Milhões e por "Caga Milhões".
Proprietário da Quinta da Regaleira (Sintra), idealizou-a em conjunto com o talentoso arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936).

"A imaginação destas duas personalidades invulgares concebeu, por um lado, o somatório revivalista das mais variadas correntes artísticas - com particular destaque para o gótico, o manuelino e a renascença - e, por outro, a glorificação da história nacional influenciada pelas tradições míticas e esotéricas."

Neste link têm logo de início um pequeno filme, bem feito e com uma boa banda sonora, acerca da Quinta da Regaleira:

http://www.regaleira.pt/

Já conheço esta bonita Quinta. Só o propósito da construção desta quinta, vale bem uma visita GUIADA para saberem os pormenores e os objectivos da sua construção.