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 Politiquices, verdades & escândalos! 
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Mensagem Politiquices, verdades & escândalos!
Kwacha cada vez gosto mais dos seus post's na área generalista, mais ate que TD's, háááá pois... :shock: :shock: :shock:

Realmente essa ideia era excelente 100 em círculos uninominais e outros 100 pros boys and girls, pra dar uma moralizadela inicial...

Já a proposta nas FA mesmo assim ainda seria excessiva, colocaria isso para 2/3 20.000 efectivos, e estaria de muito bom tamanho já, e iria vendendo essas estruturas desnecessárias (que comem efectivos só para as povoar) pelo pais afora pra ir adequando...

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14 Set 2013

 
 
Diamante
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
Estou totalmente de acordo com o Kwacha, com apenas uma ligeira diferença. Eu baixaria o número de deputados para 180 ou 181.

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14 Set 2013
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
Dragon de Alcalá Escreveu:
Agora analisem o seguinte quadro:

Alemanha: 189 generais
Brasil: 100 generais
Espanha. 28 generais
EUA: 31 generais
França: 55 generais
Inglaterra: 3 generais
Noruega: 1 general
Portugal: 238 generais *
Suécia: 1 general


* Há aqui uma contradição entre os 132 anunciados na primeira informação e nos 268 deste quadro.


Já vi esse quadro em muitos sítios... um chico experto procurou generais na wikipedia e foi isso o que encontrou na wikipedia portuguesa!
Esse quadro é treta!!!!! 238 são os generais vivos e mortos que tem página na wikipedia portuguesa!
Mas alguém de perfeito juízo acredita que os ingleses têm 3??? generais! :smt005 :smt005 :smt005

http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Generais_por_pa%C3%ADs

14 Set 2013
Platina
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
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Marques Mendes defende cortes a juízes e políticos

O social-democrata Marques Mendes diz que a forma como o Executivo decidiu os cortes nas pensões "é lamentável".


Na opinião do ex-líder do PSD, o Governo "é forte com os fracos mas fraco com os fortes" Na opinião do ex-líder do PSD, o Governo "é forte com os fracos mas fraco com os fortes"

O Governo também deve cortar as pensões dos ex-políticos e dos juízes do Tribunal Constitucional, defendeu hoje Luís Marques Mendes, na SIC. Na opinião do ex-líder do PSD, não o fazendo, o Governo "é forte com os fracos mas fraco com os fortes".

Mendes considerou "lamentável" a forma como o Governo de Passos Coelho tomou a decisão da convergência das pensões, que disse ir implicar "cortes nalguns casos brutais". E apontou duas críticas ao processo. Antes de mais, o facto de não ter havido uma explicação às pessoas como houve há dois anos, quando o primeiro ministro fez uma comunicação ao país para anunciar os cortes dos subsídios dos funcionários públicos.

"Será que os pensionistas merecem menos respeito?", questionou, acusando o Governo de tratar milhares de pensionistas "de forma burocrática". "Quando as pessoas são informadas, percebem", defendeu, estranhando que o Governo esteja a preparar um dossiê para explicar a medida ao TC e não a tenha explicado aos visados.

A segunda grande crítica são as exceções que o Executivo manteve na lei para ex-políticos e juízes do TC. Na opinião de Marques Mendes "há aqui dois pesos e duas medidas" e o Governo deve alterar a proposta de lei.

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15 Set 2013
Aprendiz

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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
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16 Set 2013
Confrade

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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
Achei curiosa esta anologia com os swaps que um banco me enviou e decidi partilhá-la com os confrades que se interessam pelo tema, no final sublinhei o que sempre pensei sobre o assunto não só nesta questão mas sobre os políticos e a política em geral.

:smt023

SWAP - O CROMO REPETIDO E O ÚLTIMO CROMO DA CADERNETA

Parece um conceito complicado, mas na verdade é muito mais simples e ancestral do que se pensa. O contrato swap é, com toda a probabilidade, uma das expressões mais usadas nos últimos meses e no contexto em que atualmente o mencionamos, envolve milhões. Muitos milhões de euros que os portugueses terão de pagar.

Mas afinal o que são estes instrumentos complicados chamados swap ? Na verdade são simples e todos nós já os realizamos.

I. Troca de cromos

Quase todos nós fizemos coleções de cromos. Comprávamos umas saquetas com 5 cromos que colávamos numa caderneta, no seu respetivo local assinalado pelo número do cromo. Por ser uma questão de sorte e azar, tínhamos sempre cromos repetidos e outros em falta. Aqueles cuja falta mais se sentia, na respetiva comunidade de colecionadores, eram mesmo conhecidos como os cromos difíceis, transformando-se por vezes em verdadeiras raridades.

Vamos agora supor que a caderneta tinha 150 cromos e que os 5 cromos eram colocados nas saquetas com igual probabilidade. Se comprássemos 150 cromos (30 saquetas), em média só conseguíamos 95 cromos diferentes (e 55 repetidos). Se duplicássemos o número de cromos, em média ainda nos ficavam a faltar 20 cromos. Precisávamos comprar 160 saquetas (800 cromos) para termos uma probabilidade de 50%, de conseguir preencher toda a caderneta.

E por isso surgiu a necessidade de fazermos “swap’s” de cromos.

Acabar a caderneta era um desespero. Como na nossa escola, normalmente, vários colegas faziam a mesma coleção, era muito mais provável que alguém tivesse repetido o cromo que nos faltava e que a alguém fizesse falta o cromo que tínhamos repetido. Então, colecionar cromos era uma forma de socializar e pela troca todos ficavam a ganhar.

Como os cromos são um problema estatístico, quanto maior fosse o conjunto de pessoas a trocar, menos cromos cada um teria que comprar para conseguir preencher a caderneta.

Quando trocávamos um cromo repetido por outro que também tínhamos repetido ou um cromo único por outro cromo de que não tínhamos nenhum, não melhorávamos mas fazíamos um favor ao nosso amigo. O que ninguém fazia era trocar um cromo único por outro de que já tinha vários exemplares porque dessa forma piorava a situação da sua coleção.

Contudo, dependendo do número de exemplares repetidos que estivessem dispostos a dar-nos poderíamos equacionar a troca por um exemplar único. Imaginemos então que alguém nos oferecia 10 cromos que tínhamos repetidos por troca de um de que tínhamos apenas um exemplar. É a especulação aplicada ao mundo dos cromos. De facto, nós não precisávamos nem queríamos aqueles cromos para a nossa coleção.

Apenas aceitávamos a troca para especular novas trocas no futuro ou noutra escola onde o eventual mix de cromos fosse diferente. Antecipávamos como provável, não só conseguir recuperar o cromo que estávamos a perder como ainda obter vários outros que atualmente não tínhamos.

Especular é ver no futuro, prever o que vai acontecer. Naturalmente que ninguém consegue prever o futuro com certeza … absoluta.

II. Dos cromos para os SWAP's Financeiros

Em finanças, um swap (em português, permuta) é uma operação em que há troca de posições quanto ao risco e rentabilidade. O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities, ativos financeiros, ou até cromos.

Os swap’s mais comuns são:

swap de taxa de juros: troca da taxa de juros fixos por juros variáveis ou pós-fixados
swap cambial: troca de taxa de variação cambial (variação do preço do dólar) por taxa de juros pós-fixados.

Também conhecida como hedge cambial (cobertura de risco), o swap cambial é uma operação de câmbio em que há simultaneamente a compra e a venda de moedas. Para entender a necessidade de um contrato de swap, vejamos o exemplo:

1. A empresa A é uma exportadora, que tem receitas em dólares e dívidas em moeda local, corrigidas por juros variáveis. Esta empresa quer trocar o risco cambial (relativo à variação do dólar) pelo risco de juros, ou seja, o seu objetivo no contrato de swap é de proteção contra riscos cambiais.

2. A empresa B é retalhista nacional importadora, cujas dívidas são indexadas ao dólar e cujas receitas - em moeda local - são aplicadas no mercado e remuneradas a uma taxa de juros variável. Esta empresa quer justamente o oposto: trocar o seu risco referente à variação da taxa de juros, pelo risco cambial.

Estas duas empresas podem, então, fazer um contrato de swap, com intermediação de uma instituição financeira, para fazer a troca.

É possível também que o contrato de swap envolva apenas uma empresa e um banco. No caso da empresa exportadora, o banco assumiria o risco do dólar e, em troca, o exportador pagaria juros à taxa EONIA (1), por exemplo.

Outra operação muito comum é a de quem tem uma dívida com vencimento futuro e quer evitar o risco de uma subida dos juros. Nessa situação o devedor procura um banco, que aceita a troca da taxa variável por uma taxa fixa e assume o respetivo risco, mas, também cobrará uma taxa de juros um pouco mais alta do que a de mercado, para neutralizar o risco que assume.

SWAP’s de Obrigações por Ações

Outro swap muito recorrente é a troca de uma obrigação por uma ação de uma mesma empresa.

A obrigação tem remuneração fixa (cupão) e um pagamento final enquanto que a ação tem direitos de voto na gestão da empresa e uma quota-parte dos lucros (dividendo) variável de ano para ano, podendo existir ou não dependendo da performance financeira da empresa. Se a empresa for vendida ou liquidada, o acionista recebe uma percentagem do valor da empresa, correspondente à sua participação social. Em caso de falência, a obrigação tem prioridade no pagamento relativamente às ações.

Em suma, e como a obrigação tem menor risco, a remuneração das obrigações é, em termos médios, menor que a quota-parte dos lucros correspondente a cada ação – dividendo - havendo uma equação que torna os dois ativos equivalentes:

Obrigação (- Remuneração; - Risco) <=> Ação (+ Remuneração; + Votos; + Risco)

Daí que um investidor mais tradicional tende a investir as suas poupanças em obrigações enquanto um investidor mais agressivo irá fazê-lo em ações.

Imaginemos que dois irmãos têm a receber uma herança constituída por 20.000 € distribuídos em partes iguais por ações e obrigações da mesma empresa.

Um dos herdeiros, como é muito conservador, troca os seus 5.000 € de ações pelos 5.000 € de obrigações do seu irmão que por ser muito mais agressivo, aceita esse swap. Assim o irmão conservador obtém a maior tranquilidade e grau de certeza que pretendia enquanto o irmão, mais destemido e empreendedor, conseguiu o seu objetivo de participar ativamente na gestão da própria empresa e por essa via influenciar os resultados da mesma (ainda que incertos, mas nos quais participará).

Ambos os irmãos ficaram a ganhar com o swap, dadas as características diferentes de cada uma das suas personalidades.

Agora imaginemos que estes irmãos são ambos especuladores. Como nenhum dos dois quer verdadeiramente as ações, acordam entre si a troca de apenas 1.000 € de obrigações pela totalidade das ações do outro (5.000 €). Apesar deste irmão que fica com a totalidade das ações, não as pretender para nada, aceita a troca por acreditar (especular) que vai conseguir trocar os 10.000 € de ações (as suas e as do seu irmão) por 3.000 € de obrigações de um dos primos também herdeiro. No final, pensa ficar com 7.000 € de obrigações contra os 6.000 € com que o seu irmão ficou. Especulador é aquele que realiza uma troca não com o fim de ficar melhor no imediato, mas com o intuito de no futuro realizar outra troca e, finalmente, ficar melhor.

SWAP’s de moedas – Libras vs. Euros

Pensemos no exemplo de duas empresas de calçado totalmente idênticas, A e B, mas em que a empresa A tem clientes ingleses (recebe em Libras) e compra peles em França (paga em Euros) enquanto a empresa B tem clientes em França (recebe em Euros) e compra peles em Inglaterra (paga em Libras).

Enquanto a cotação se mantiver estável, a empresa A tem um lucro de 1.000 €, igual ao da empresa B. Porém, se houver uma desvalorização da Libra, a empresa A verá o seu lucro diminuir podendo até ir à falência enquanto a empresa B verá a sua margem aumentar. Num cenário inverso, de desvalorização do Euro, passar-se-á exatamente o contrário, ou seja, a empresa B poderá ir à falência enquanto a empresa A terá ganhos consideráveis.

Para diminuírem este risco que recai sobre ambas, as empresas A e B podem trocar reciprocamente, as suas receitas, em Libras e em Euros, de forma a que, qualquer que seja a cotação entre as moedas, ambas tenham sempre um lucro de 1.000€ e nenhuma vá à falência.

Esta troca parece boa! Parece e é boa porque mantém o lucro esperado (em termos médios) e reduz o risco. Se antes a situação oscilava entre muito lucro e a possível falência, com a troca, o lucro será sempre razoavelmente positivo.

Mas cuidado com as aparências !!!

O gestor que fez esta troca é competente porque reduziu um risco efetivo. Contudo, vamos supor que, decorridos uns meses, a Libra valorizou. A empresa A e a empresa B vão continuar a ter um lucro de 1.000 € mas agora surgem vozes na empresa A contra o negócio. Só agora, depois de se saber que a Libra valorizou, é que se torna fácil criticar o negócio feito:

- Era por demais evidente que a Libra ia valorizar.
- Se o dr. não tivesse feito a troca, estávamos com um lucro de 3.000 €.
- Está despedido porque o seu swap causou-nos perdas potenciais de 2.000 €.

Se a avaliação de um contrato de swap – qualquer que ele seja – for efetuado desta forma - mesmo um contrato bem feito (porque reduz drasticamente o risco do negócio ou da empresa) tem sempre probabilidade de vir a ser considerado ruinoso. No futuro. Quando este (o futuro) já é conhecido. Porque em rigor aquilo que um swap faz é trocar a incerteza (do e no futuro) pela segurança. Daí que a pertinência e o mérito de um contrato swap não possam ser julgados a posteriori mas apenas em referência ao momento em que foi feito e com a informação disponível nessa mesma altura.

SWAP’s de taxa de juro – Variável vs. Fixa

Se contraiu nos últimos anos um crédito à habitação, esse empréstimo tem provavelmente por base uma taxa de juro variável que sobe ou desce consoante a variação da EURIBOR (2).

Agora imagine que acredita que os juros vão subir muito nos próximos anos – o melhor seria fixar essa taxa e travar essa subida. É exatamente isso que um contrato de swap permite. Neste caso, a taxa de juro variável é trocada por uma taxa de juro fixa.

O pior é se, ao contrário do que pensava, as taxas de juro em vez de subirem, descerem. Então nesse caso fica a pagar o valor fixo, muito superior ao juro variável. Imagine 5%, quando no mercado o preço do dinheiro já só custa 2%.

O risco aumenta quando se fazem contratos de muito longo prazo uma vez que é muito difícil antecipar qual vai ser a taxa de juro de mercado daqui a tantos anos.

Esta é a principal razão pela qual, a oferta habitual de uma instituição de crédito, relativamente a empréstimos de longo prazo, recai sempre sobre opções de taxa variável. A taxa de juro do contrato será sempre o indexante – por exemplo a EURIBOR (2) - mais uma margem real, spread (3). Se por exemplo, esse spread for de 3 pontos percentuais, e daqui a 20 anos a EURIBOR (2) for de 1%/ano, a taxa de juro será 4%/ano mas se a EURIBOR (2) for de 10%/ano, a taxa de juro será 13%/ano.

III. Quando o devedor quer mesmo uma prestação fixa

Contudo, o devedor teme que uma taxa de juro variável, que implica uma prestação igualmente variável o possa colocar numa situação em que, algures no futuro, não tenha rendimento suficiente para a pagar.

O devedor tentará então negociar com a instituição de crédito, a fixação da taxa de juro do seu empréstimo.

E foi isto que aconteceu com centenas de empresas privadas que recorreram a este mecanismo para cobrirem os riscos de uma subida desenfreada da EURIBOR (2) bem como com as empresas públicas cujos contratos swap são agora discutidos.

Em teoria, num cenário de subida de taxas, os swap’s protegem o cliente, compensando-o do aumento dos juros enquanto num cenário de descida das taxas – aquele que se veio a verificar - o contrato protege a instituição financeira, já que é o cliente que paga a diferença entre a taxa fixada e a real. São apontados desequilíbrios entre a exposição efetiva de cada uma das partes na medida em que, as empresas ficaram literalmente expostas ao risco da descida da taxa enquanto o risco das instituições de crédito sai bastante atenuado pelo recurso a instrumentos financeiros – derivados - que lhes permitem esbater e minimizar os impactos de uma eventual subida das taxas. Por isso, o risco é potencialmente mais elevado para as empresas do que para as instituições financeiras. No caso de algumas das empresas públicas, os riscos associados a alguns dos produtos que contratualizaram são ainda maiores porque, apesar de serem swap´s, trata-se de instrumentos de especulação. Alguns destes contratos são muito complexos, estando dependentes de variáveis como a evolução da cotação do petróleo ou a variação do euro face ao dólar. Diminuir o risco não tem mal nenhum. Não devem as empresas públicas, à semelhança das privadas, poder minimizar o risco de taxa de juro através da celebração de contratos de swap? Vamos supor que existe um consenso de que as empresas públicas devem ser geridas como as empresas privadas em termos financeiros. Então, reduzir o risco trocando taxas de juro variáveis por taxas de juro fixas pode não ter mal nenhum. Pelo que não há nada de negativo em realizar swap´s que diminuem o risco das empresas. Mesmo que agora pudessem ser feitos de forma mais vantajosa, o agora não é o então.

Se existiram excessos – e sabemos agora que alguns dos contratos de swap que foram feitos por empresas públicas, foram utilizados como instrumentos de financiamento e outros com estruturas especulativas – então devemos refletir sobre tema, aprender com os erros do passado e evitar que se repitam.

A polémica que se gerou em torno dos swap´s, acabou por se transformar num debate exclusivamente político, com argumentos a serem utilizados como arremessos partidários e não propriamente com genuíno intuito de esclarecer.

Estes resolvem-se com legislação e regulamentação clara sobre a autonomia ou os limites que à mesma se devem colocar, na esfera da gestão das empresas públicas.

O que parece um verdadeiro contra senso é que a utilização de uma ferramenta que pretende reforçar certeza à gestão empresarial, tenha desencadeado uma onda de intranquilidade política e social.


O que também não é correta é a tentativa de diabolizar o swap que é um instrumento financeiro antigo, necessário, regulamentado e tendencialmente neutro. Neste caso como em muitos outros semelhantes, o mal não está na ferramenta, mas na sua utilização. Desde o mais sofisticado contrato financeiro, à simples troca de cromos.


Notas:
(1) EÓNIA – Euro OverNight Index Average - taxa de juros média contra a qual um grupo representativo de bancos europeus contrai empréstimos mutuamente em euros, com duração de 1 dia. A Eonia é considerada como a taxa Euribor overnight europeia.
(2) EURIBOR - European Interbank Offered Rate - taxa média dos empréstimos interbancários, contratados sem garantia. O cálculo considera as taxas dos 57 principais bancos europeus e exclui os valores extremos - os 15% mais altos e os 15% mais baixos.
(3) SPREAD - Valor percentual que os bancos aplicam a uma taxa de referência e que pode ser considerado como a margem de ganho do banco.

18 Set 2013
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
Aranha Escreveu:
A polémica que se gerou em torno dos swap´s, acabou por se transformar num debate exclusivamente político, com argumentos a serem utilizados como arremessos partidários e não propriamente com genuíno intuito de esclarecer.
Estes resolvem-se com legislação e regulamentação clara sobre a autonomia ou os limites que à mesma se devem colocar, na esfera da gestão das empresas públicas.
O que parece um verdadeiro contra senso é que a utilização de uma ferramenta que pretende reforçar certeza à gestão empresarial, tenha desencadeado uma onda de intranquilidade política e social.

O que também não é correta é a tentativa de diabolizar o swap que é um instrumento financeiro antigo, necessário, regulamentado e tendencialmente neutro. Neste caso como em muitos outros semelhantes, o mal não está na ferramenta, mas na sua utilização. Desde o mais sofisticado contrato financeiro, à simples troca de cromos.


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19 Set 2013
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
Carta aberta a uns pedaços de merda

..."Corre, ratinho branco!", e eu corro.

Vocês cortam-me as patas: "Corre, ratinho branco!", e eu não corro.

E vocês apontam nos vossos canhenhos sábios: "Os ratos sem pernas ficam surdos." Como vocês são sábios!
...

isto está absolutamente genial

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3428237&seccao=Ferreira%20Fernandes&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
uma amiga minha que é professora explicava-me hoje que o programa de ingles do 3º ciclo foi ajustado no final do ano passado para permitir que o frances tivesse mais tempo de ensino. Por isso foram retiradas horas ao ingles e transferidas para o frances.

A seguir vem o Crato do alto da sua infinita sabedoria e neste preciso ano exactamente lança exames de ingles para o 9º ano.

Esta minha amiga lamentava-se: e agora quem vai dizer isto aos pais somos nós ... e nao o sr professor doutor Crato...

badd

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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
Limitação de mandatos Autarcas arranjam esquema para 'fintar' lei

O esquema é simples: presidentes das juntas, que tenham cumprido já três mandatos, candidatam-se como número dois para depois chegaram à liderança graças à renúncia ou à delegação de funções pelo cabeça de lista, avança o Jornal de Negócios.

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As autárquicas são das eleições que mais obrigam à criatividade, em especial depois da entrada em vigor da regra da limitação de mandatos.

A nova forma de contornar a lei passa por os presidentes da junta, que já tenham três mandatos no currículo, candidatarem-se como número dois da lista subindo depois ao topo através da renúncia ou da delegação de funções do cabeça de lista, que no esquema funciona como uma espécie de fantoche.

“Tenho a coragem de assumir que o número um da lista só vai a votos para me permitir subir a esse lugar”, conta o presidente da junta de Ferreira de Aves, eleito pelo PSD, ao Jornal de Negócios. Curioso é o facto de neste caso o cabeça de lista ser a sua mulher.

Em Carnide, o actual autarca da CDU não espera que o número um da lista renuncie, mas está a contar que delegue em si as funções a tempo inteiro.

Tanto uma situação como outra são ‘fintas’ à limitação de mandatos que podem ser consideradas fraude à lei.

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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
o real problema desta notícia é saber se os rendimentos auferidos por portugueses em Angola, quer seja salários, lucros ou mais valias, depois de pagarem os impostos locais, se retornarem a Portugal deverão pagar IRS ? e se a resposta for afirmativa a que taxa ?

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Offshore suspeita

O presidente do BES, Ricardo Salgado, recebeu em 2011 cerca de 8,5 milhões do construtor José Guilherme. O dinheiro foi transferido de uma offshore deste empresário para outra, a Savoices, com sede no Panamá, que pertence ao banqueiro.
Por estes rendimentos extraordinários, Salgado foi obrigado, entre 30 de Maio e Dezembro de 2011, a entregar três declarações de rectificação do IRS de 2011 – tendo pagado cerca de 4,5 milhões de euros de imposto. Alegadamente, aquele valor terá sido pago por José Guilherme a título de honorários, por serviços de consultadoria e assessoria aos seus negócios em Angola, no ramo da construção civil. Estes serviços decorreram em paralelo à actividade de banqueiro.
O rasto das transferências de uma offshore de José Guilherme para a Savoices foi detectado na documentação apreendida à Akoya Asset Management, da qual Salgado era um entre cerca de 400 dos seus clientes. Salgado foi confrontado com estas transferências quando, em Dezembro, foi chamado a depor no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
O presidente do BES, para receber aqueles ganhos paralelos à sua actividade de banqueiro, adquiriu a referida offshore a uma sociedade de advogados do Panamá especializada na constituição destes veículos.
O SOL pediu um comentário sobre estes factos a Ricardo Salgado, questionando ainda se os 8,5 milhões de euros recebidos através da offshore Savoices é compatível com a sua actividade bancária.
“Conforme amplamente divulgado há mais de seis meses na comunicação social, a situação tributária, legal e profissional do Dr. Ricardo Salgado encontra-se regular e esclarecida” – respondeu o porta-voz do presidente do BES e líder do Grupo Espírito Santo (GES).

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=85995

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20 Set 2013
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
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21 Set 2013
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
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Juiz condenado em 32 mil euros

Sentença condenatória foi emitida ontem. Juiz tem até dia 14 de outubro para efetuar pagamento voluntário ou recorrer da decisão para a Relação

Por:João Saramago / CM

O juiz Rui Rangel foi ontem condenado a pagar 32 mil euros por uma dívida relativa a trabalhos mecânicos à oficina Pro TT. A sentença judicial condenatória foi emitida pela 8ª vara do Tribunal Cível de Lisboa. Segundo apurou o CM, Rui Rangel tem até 14 de outubro para efetuar o pagamento voluntário da dívida ou então recorrer da decisão para o Tribunal da Relação.

A dívida do juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa é referente à falta de pagamento de faturas de trabalhos mecânicos realizados desde 2010. Confrontado com a decisão do tribunal, o juiz Rui Rangel negou ao CM ter sido condenado no âmbito do processo em que está também obrigado a pagar juros de mora. Entre os pagamentos em falta e os juros, a dívida apurada pelo tribunal ronda os 32 mil euros.

O tribunal deu por provado que Rui Rangel utilizou os serviços de mecânica prestados pela oficina Pro TT. A empresa localizada em Terrugem, no concelho de Sintra, presta serviços de reparação e preparação de jipes.

A informação da Pro TT divulgada na internet revela que a empresa garante a manutenção de todo o tipo de veículos destinados à prática de todo-o terreno de lazer.

Este não é o primeiro processo em que Rui Rangel é condenado por falta de pagamento. Num processo anterior, com sentença de abril último, o juiz foi obrigado a pagar 1114 euros à clínica de estética Perfect Shape.

João Baptista, proprietário do espaço de beleza, disse ao CM que Rui Rangel cumpriu a decisão do tribunal dentro dos prazos, tendo pago o montante estipulado em dívida. Sobre esta sentença, no CM, o juiz Rui Rangel informou, na altura, que "foi parte num processo judicial cível, no qual se discutiu um pedido formulado contra si, no montante de 2435,79 euros, tendo sido determinado por sentença que, afinal, o valor a pagar será apenas de cerca de metade do peticionado".

..............mas continua a mandar palpites sobre a Justiça como se fosse detentor da verdade absoluta. Pobres de nós!!!

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21 Set 2013
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
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Servos da dívida

O desígnio maior das políticas do governo é o pagamento de juros. Os governantes reduzem assim cidadãos e empresas à condição de escravos ao serviço de agiotas.

Por:Paulo Morais, Professor Universitário

A intervenção externa, a que estamos condenados desde 2011, já teve por primeiro objetivo garantir que o estado português disporia de recursos para pagar os juros usurários a que se tinha comprometido ao longo dos anos, em particular nos últimos meses da era Sócrates. Os sucessivos empréstimos da troika não vieram resgatar o estado português, mas sim os bancos a quem este devia dinheiro.

Com o resgate da banca veio o sequestro do estado português. A maior das despesas públicas é agora o pagamento de serviço da dívida, que orça em cerca de oito mil milhões de euros anuais. Mais do que à educação, à saúde ou à segurança social, os impostos dos portugueses destinam-se ao pagamento de dívidas mal contratualizadas ao longo dos anos. Gastar mais em juros do que em qualquer área social é irracional. Seria o equivalente, em termos de economia doméstica, a uma família despender mais em perfumes do que em alimentação.

Para sustentar um orçamento monstruoso e enviesado, o governo endurece a carga fiscal, agrava o IVA na restauração, aumenta o IRS a quem ganha mil euros, baixa as pensões e as reformas. A quebra do poder de compra reflete-se na diminuição do consumo e consequente redução da riqueza do país. Fecham empresas, aumenta o desemprego. O modelo de gestão das finanças públicas destrói a economia.

Cidadãos e empresas ficam assim sujeitos ao empobrecimento e reduzidos à condição de servidores do orçamento de estado. Até as verbas da segurança social são, de forma perversa, desviadas para títulos de dívida pública. Ao obrigar os pensionistas à condição de credores do estado, o governo inviabiliza qualquer renegociação de dívida. Pois doravante a redução de juros ou o alargamento da maturidade dos empréstimos virá prejudicar fortemente as reformas e pensões.
Voltamos ao sistema feudal. Assim como na Idade Média rural os portugueses eram servos da gleba, hoje, em época de predomínio financeiro, estamos condenados à condição de meros servos da dívida.

Um comentário:

"Em 2002 disseram-nos que estávamos de tanga. Fizemos orelhas moucas e elegemos Sócrates para PM. Hoje estamos com uma mão na frente e outra atrás. Mas a de trás não nos serve de muito. E só temos o que merecemos."

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21 Set 2013
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Mensagem Re: Politiquices, verdades & escândalos!
Dragon de Alcalá Escreveu:
Servos da dívida
O desígnio maior das políticas do governo é o pagamento de juros. Os governantes reduzem assim cidadãos e empresas à condição de escravos ao serviço de agiotas.
Por:Paulo Morais, Professor Universitário
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Um comentário:
"Em 2002 disseram-nos que estávamos de tanga. Fizemos orelhas moucas e elegemos Sócrates para PM. Hoje estamos com uma mão na frente e outra atrás. Mas a de trás não nos serve de muito. E só temos o que merecemos."



Qualquer pessoa ou empresa ou Estado, quando está sobre endividada, mais cedo ou mais tarde torna-se servo da dívida. Bom estou a partir do princípio que o devedor é honrado e cumpridor.
O tom da crónica mistura resignação e revolta, e nesse aspecto é bem capaz de espelhar o espírito da maioria dos portugueses. Resignação porque não se vislumbra outro caminho alternativo, revolta de como foi possível chegar a este ponto.
Vivemos momentos difíceis, e das pessoas inteligentes e sérias esperamos sempre contributos públicos construtivos, isto é, expliquem melhores soluções ... infelizmente esta crónica foi mais desabafo como tantos outros ...


Em 2002, Durão Barroso efectuou o famoso discurso da tanga ... talvez tenha sido esta a inspiração que lhe permitiu comprar os 2 submarinos ou assinar o protocolo para o TGV a título de exemplo ... ou ainda ter nomeado os conselhos de administração do Metro de Lisboa e do Porto, que vieram a assinar em 2003 e 2005, os famosos contratos de swap ... aliás julgo que foi por a tanga ter encolhido para tanguinha, que "resolveu" partir para Bruxelas, e ter entregue o "país da tanga" a um grande apreciador de tangas o nosso sempre muito querido PSL ... as meninas e as revistas cor de rosa agradeceram ...

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a sorte dá muito trabalho

21 Set 2013
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