a colaboração entre público e privado tem sempre um potencial de burla, dolo e vigarice

acabamos com a colaboração ou controlamos melhor ?

IGAS está a investigar desvio de doentes do público para o privado
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/igas-esta-a-investigar-desvio-de-doentes-do-publico-para-o-privado.html

gpgrelo,

Só posso dizer que concordo com tudo o que escreveste, mas este parágrafo está brutal.

segundo números recentes, em 2013 até Outubro, Portugal perdeu mais de 130.000 preguiçosos

estou a ficar preocupado, este fenómeno pode ameaçar à nossa reputação

Está errado.

Portugal perdeu 130.000 pessoas com força de vontade e desejo de trabalhar.

Só para que não restem dúvidas sobre isso, fica esta noticia sobre o centro científico e tecnológico da Europa, onde se verificou uma taxa de desemprego de 6.5% no mes passado, que é a mais baixa dos últimos 20 anos.

Tenho mais uma proposta para o orçamento de estado de 2014.

É bem barato, com toda a certeza faz-nos poupar bastantes milhões e melhora imenso a nossa credibilidade no estrangeiro.

Que tal adquirir, em ajuste directo pois o valor é reduzido, um bom rolo de fita cola tesa (não confundir com a forma com que o órgão reprodutivo masculino fica em estado excitado) e tapar a boca do Rui Machete.

É que de todas as medidas de crescimento económico e contenção da despesa, esta parece-me a mais acertada e sem dúvida a mais barata.

à primeira vista pode parecer um contra-senso ...

um país obter um excedente "estrutural" acima dos 6% ser alvo de um procedimento por parte da comissão europeia

como devem calcular todos estes procedimentos foram acordados por todos os países (inclusive pela própria Alemanha)

o que se lamenta (eu pelo menos não vi), que nenhum meio de comunicação social português explique a razão de tão "estranho" procedimento ...

Se o euro começa a subir face ao dólar então é que o nosso défice nem 4%, nem 4,5% em 2014.

Somos mesmo pequenos enquanto país e não temos peso nenhum nem no mundo nem na UE. Andamos há 2 ou 3 anos com austeridade em cima de austeridade para equilibrar as contas públicas e para reduzir o défice a mando da troika e também de algum bom senso pois tínhamos mesmo de reduzir despesa.

Contudo, este esforço para agradar à troika pode servir de pouco, basta um espirro da Alemanha ou dos Estados Unidos e quem se constipa somos nós.

Basta a Alemanha fazer subir o euro e lá começam a descer as nossas exportações, logo baixa o PIB e lá se vai a meta do défice.

Parecemos pequenas marionetas, cobaias dos ricos que nos meteram num laboratório para fazerem testes connosco, sem perceber que esta fórmula só funciona para países que têm moeda própria. Se estamos no euro, basta uma pequena flutuação da moeda, que não controlamos e lá o vai o nosso esforço.

Nem sempre ser bom aluno é bom. Pelo menos ficam algumas reformas que precisavam ser feitas, o resto serviu de pouco.

Confrade Matic


convinha explicar a posição cambial alemã e a sua relação com a inflação e com os seus perfis de exportação ...

se nós percebermos estas duas "contingências", fica mais simples descortinar as nossas soluções, penso eu ...

Este tópico foi aberto por mim mas não é meu.

Qualquer pessoa pode escrever o que quiser e explicar o que quiser desde que não fira as regras do fórum. Qualquer definição ou explicação pode ser dada por qualquer confrade. O confrade Kwacha poderia ter respondido ao próprio post que colocou, até porque não sei se entendi bem o que postou.....

Presumo que se refira ao facto de que ter excesso de poupança/liquidez e diminuição do investimento privado e público fazem aumentar o valor da moeda (euro), principalmente pelo peso que a Alemanha tem na UE logo no Euro.

Com o euro a valer mais os nossos produtos são mais caros, logo somos menos competitivos, logo baixam a exportações.

Em relação a soluções, não as tenho para resolver o nosso problema pois ou existe uma solução concertada na UE ou os países como Portugal, Espanha ou a Grécia vão ser sempre prejudicados e demasiado expostos.

Aquilo que mais me preocupa é aquilo que pode ser resolvido, ou seja, os nossos problemas internos. Se o PSD e PS se juntassem tudo seria mais fácil.

quando o euro se valoriza contra o dólar, todos os produtos da zona euro ficam mais caros, não é um exclusivo português ...



quando duas partes avançam para uma negociação de boa fé, a finalidade será construir um jogo de soma positiva (isto é, os dois ganham)

de facto o país só tem a ganhar na negociação com a troika, se os dois partidos construírem uma base mínima de posição negocial e linha negocial ...

a contra-parte externa percebe que a negociação é mais credível e sólida para o momento actual e após as eleições legislativas

do meu ponto de vista, qualquer esforço de "união nacional" está condenado ao "fracasso" se não for entendida (eu não escrevi atendida) a posição cambial e monetária alemã ...

por melhor que seja o par dançarino (PSD/PS), está votado ao insucesso se teimar em dançar o vira quando a música é a valsa

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sejamos simples e pragmáticos

por muito que custe à maioria dos portugueses, a prioridade das prioridades é o crescimento das exportações ...

se o ponto sagrado da troika é a evolução da dívida pública o nosso ponto sagrado deveria ser as exportações ...

é o único veículo que nos pode levar em pouco tempo para outra posição negocial ...

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as exportações e a taxa de câmbio do euro ...

à partida quando verificamos que mais de 66% das nossas exportações são para a zona euro, o problema parece nem se colocar !!! e neste caso, comparando os volumes, qualquer variação decimal no destino implicaria variações superiores à dezena na origem !!!

o incremento das nossas exportações passa pela dinamização de outros instrumentos e recursos ...

Irlanda diz adeus à “troika” e recusa programa cautelar

Enda Kenny (PM) considerou ainda que o momento não é de festejo e que isto não significa o fim das dificuldades.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=129265

Economias francesa e alemã em sentidos diferentes

"Os dados franceses são desapontantes e são um indicador de que a crise no euro ainda não acabou", referiu Andreas Schurle, economista do Dekabank, à Bloomberg.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=129270

De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, esta quinta-feira, o Produto Interno Bruto francês encolheu 0,1%...
Já a economia alemã voltou a crescer, mas pouco. O PIB germânico avançou 0,3% no terceiro trimestre....

Diferenças irrisórias, tirando a componente psicológica, na prática é tudo estagnação. Além do mais, qual é a margem de erro da estatística?

Confrade balls

estatisticamente a sua conclusão é absolutamente marginal para não dizer risível

a França voltou a descer, a Alemanha continua a subir
como são as duas maiores economias da zona euro
como possuem um grau elevado de interpenetração
se os dois estiverem a "remar" para locais opostos
então a crise do euro pode não ter terminado !!!
esta é que era a notícia ok


a zona euro no seu conjunto é que ainda não saiu da estagnação
no 3º trimestre o PIB Euro registou um crescimento de 0,1%
em relação ao 3º trimestre de 2012, uma contracção de 0,4%