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 Curiosidades sobre INVENÇÕES 
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Platina
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Mensagem Curiosidades sobre INVENÇÕES
Invenções
Curiosidades sobre Invenções


Quando falamos em invenções logo pensamos no maior inventor de todos os tempos: Thomas Edison. Além de inventar a lâmpada, ele foi responsável pelo desenvolvimento de vários outros dispositivos que revolucionaram a prática industrial.

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17 Dez 2013

 
 
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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
A Descoberta da Penicilina


A coalhada de soja embolorada parece ter sido o primeiro antibiótico natural, utilizado pelos chineses por volta de 500 a.C. para tratar furúnculos e outras infecções semelhantes.

Quase tão antigo, e presente em várias civilizações, é o uso de pão embolorado e teias de aranha em ferimentos infectados.

Embora os médicos tenham procurado nos 2 mil anos seguintes uma espécie de medicamento que combatesse a infecção por bactérias, nenhum pesquisador pensou em investigar cientificamente o folclore medicinal em relação aos bolores.

O primeiro antibiótico moderno, a penicilina, foi uma descoberta casual do bacteriologista escocês Alexander Fleming, em 1928. Fleming havia sido um oficial médico nos hospitais militares da Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial.

Notando a séria necessidade de um agente bactericida para tratar dos ferimentos infectados, após a guerra retornou ao St. Mary's Hospital, em Londres, para pesquisar sobre o problema.

Em 1928, enquanto estudava o Staphylococcus aureus, uma bactéria responsável pelos abscessos e várias outras infecções, Fleming entrou de férias por alguns dias, deixando os seus recipientes de vidro com cultura sem supervisão.

Ao retornar, notou que a tampa de um dos recipientes tinha escorregado e que a cultura tinha sido contaminada com o mofo da atmosfera. Fleming estava quase a deitar fora a cultura quando a curiosidade o fez examiná-la. Na área onde o bolor estava a crescer, as células do Staphylococcus tinham morrido.

Ele imediatamente percebeu o significado dessa descoberta e verificou que o bolor, uma espécie do fungo Penicillium, estava a segregar uma substância que destruía as bactérias.

Embora ele não tenha conseguido isolar a substância - o que foi feito dez anos depois por Ernst B. Chain e Howard W. Florey, em Inglaterra -, ele chamou-a de penicilina. Muitos cientistas estavam cépticos quanto ao potencial do bolor que havia aparecido por acaso na lâmina de Fleming.

Não se mostravam dispostos a experimentar nos seus pacientes um bolor comum.

Outros problemas resultaram da fragilidade do bolor: ele era fraco, impuro e facilmente destrutível pelas mudanças climáticas e acídicas.

Eram necessárias grandes quantidades para obter uma concentração de penicilina suficiente para um único paciente, e Fleming não tinha verbas suficientes.

Com a Segunda Guerra Mundial houve uma necessidade de anti-sépticos para combater as infecções das tropas feridas.

O Dr. Howard Walter Florey, professor de patologia em Oxford, tinha ouvido falar sobre o bolor de Fleming e levou a pesquisa adiante.

Com uma equipa de 20 cientistas e técnicos, Florey cultivou novamente o bolor de Fleming.

Durante meses, a equipa manteve enormes tonéis de um caldo embolorado e malcheiroso, tentando extrair o ingrediente principal.

O Dr. Ernst Boris Chain conseguiu extrair da solução um pó marrom, que destruiu instantaneamente algumas bactérias; na verdade, o extrato continha apenas cerca de 5% de penicilina na sua forma química pura.

Os cientistas testaram a substância em 80 diferentes micróbios; descobriram que os fluidos do sangue não eram hostis à substância e que os glóbulos brancos não eram danificados nem se tornavam inativos.

Prepararam um sal de penicilina (contendo sais de sódio e cálcio), que era mais estável do que o bolor, e foram bem-sucedidos na cura de ratos que receberam injeções de doses fatais de Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, e outras bactérias.

As suas descobertas formaram a base para o tratamento com penicilina que se pratica até aos nossos dias.

Em 1940, a penicilina foi utilizada, em Inglaterra, no primeiro paciente humano, um polícia com um quadro avançado de infecção sanguínea.

Durante cinco dias os médicos administraram a droga a cada duas ou três horas (a penicilina sai rapidamente do corpo pela urina e, por isso, deve ser reposta em intervalos freqüentes e regulares). O polícia tinha recuperado significativamente quando o suprimento de penicilina se esgotou e as injeções foram suspensas.

A infecção alastrou-se e acabou por vencê-lo. Os cientistas britânicos ainda não tinham conseguido produzir penicilina em quantidade suficiente para salvar uma vida.

Num segundo caso, no entanto, um jovem, que também sofria com uma infecção sanguínea, recebeu penicilina suficiente para se recuperar.

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17 Dez 2013
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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
A História da Bíblia


A Bíblia não é como muitos pensam um livro só, constando na realidade de numerosos livros, escritos em diversas épocas por vários autores.

Já pelo seu nome, percebe-se o que significa: os livros (de biblia, plural de biblion, diminutivo do grego biblos, o livro).

Fundamentalmente, ela se divide em: Velho Testamento ou coleção de livros escritos antes de Jesus; e Novo Testamento, composto dos livros que apareceram com o Cristianismo.

Os livros reconhecidos como sagrados, como inspirados diretamente por Deus, constituem o cânon do Velho e do Novo Testamento.

A primitiva literatura do povo hebreu era composta de cânticos, a forma pela qual esse povo, no principio nômade e pastoril, reverenciava seu Deus e transmitia seus feitos à posteridade.

Ao se compulsar a Bíblia, encontram-se esses cânticos esparsos em diversos pontos do Velho Testamento: Canção de José (Gén. XLIX); Canção de Moisés (Êxodo XV); Canção de Moisés (Deuteronômio XXXII e XXXIII); Canção de Débora (Juízes V); e outros (Números XXI, 14, 15, 27 a 30; 1 Samuel, II, 1 a 11; II Samuel, XXII; II Reis, 21 a 35), canções estas anteriores às narrativas de que fazem parte.

Com a fixação do povo hebreu na Palestina, foram se formando os livros que deveriam compor o seu livro sagrado. Mas, devido às continuas guerras e às muitas vicissitudes pelas quais passou o povo, os documentos originais perderam-se ou foram destruídos para não caírem em mãos inimigas.

Os escribas e doutores da lei eram forçados, então, a reconstituir, de memória ou com os escritos fragmentários, os primitivos livros.

O cativeiro da Babilônia, em 586 a.C., foi de enorme significação, porque dividiu o povo hebreu, destroçou toda sua organização e provocou a perda de todos os manuscritos sagrados até então existentes.

Coube a Estiras, no ano 458 a.C., reconstituí-los. Não está bem esclarecido se ele achou cópias escondidas ou se foi o próprio autor de todos os livros, inclusive o Pentateuco ou Torá, que muitos atribuem a Moisés.

Com efeito, segundo um manuscrito apócrifo considerado não canônico ou não fidedigno encontrado no ano * d.C. e denominado Livro VI de Esdras (Cap. XIV 37 48), tendo sido os documentos primitivos destruídos pelo fogo, Esdras os recompôs por inspiração divina. Ditou, então, em 40 dias, a 5 escribas, 94 livros, dos quais 24 constituíam o antigo cânon dos hebreus e os restantes 70, tidos depois como apócrifos, continham ensinamentos esotéricos.

Conforme se vê, a literatura religiosa hebraica consolidou-se ou reafirmou-se depois do cativeiro da Babilônia, o que é confirmado pela presença, até no Pentateuco, de trechos que reproduzem mitos caldeus.

Assim, os fragmentos do sacerdote babilônico Berósio (III a.C.) e milhares de documentos cuneiformes relatam que os homens foram criados da argila, mas que, por sua impiedade, foram afogados por um dilúvio do qual só escapou Utnapixtim, o Noé babilônico, que construiu uma arca e nela se encerrou com os seus. Após 7 dias, a arca parou numa montanha e Utnapixtim solta uma pomba e depois uma andorinha, que voltam, por não encontrarem onde pousar. Depois solta um corvo, que não volta. Utnapixtim sai, então, da arca e oferece um sacrifício aos deuses.

Sargão, filho de pai desconhecido, é abandonado em um cesto de caniço no Eufrates, por sua mãe, e depois encontrado por um camponês. Mais tarde torna se o senhor do país.

Os exegetas discutem sobre o verdadeiro autor ou autores dos livros do Velho Testamento. Com efeito, encontram se em muitos livros sinais evidentes de que foram escritos por mais de um autor, não só pela coexistência de relatos diferentes, como também de estilos dessemelhantes.

Assim, por exemplo, no Gênesis conta-se a criação de Adão e Eva de duas maneiras (versão jeovista e versão eloísta).

Assinalam-se, mesmo, quatro autores no Gênesis. O autor "J", assim chamado porque empregava a denominação Jeová para Deus, era do sul da Palestina e seus escritos parecem remontar a 1000 ou 900 anos a.C. Já o autor "E", que atribuia a Deus o nome Elohim, era do norte e deve ter escrito mais ou menos pela mesma época. O terceiro autor parece ter sido um profeta de Judá, que viveu em aproximadamente 722 a.C., chamado de "JE" porque juntou trechos de "J" e de "E" e adicionou outras narrativas. E, finalmente, há trechos mais recentes que constituem a versão "P", que devem ter sido obra de um corpo sacerdotal, após a destruição do templo.

Como se verifica, a controvérsia é grande. Uns atribuem o Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) a Moisés, outros, a Esdras e outros, a diversos autores.

A análise dos manuscritos é delicada, porque muitos são freqüentemente discordantes, não havendo nenhum manuscrito original, pois todos se perderam, bem como as cópias de cópias mais antigas.

Assim, o Deuteronômio (o livro 5 do Pentateuco) foi encontrado somente no ano 622 a.C., no reinado de Josias ou de Manassés. Mesmo que tivesse sido atribuído a Moisés, é estranho que o capítulo XXXIV relate sua morte e seu enterramento.

Deuteronômio significa recapitulação da lei, ou a lei 2, fazendo ver que é uma reprodução ou atualização da antiga ou primitiva lei mosaica.

O Levítico (3° livro do Pentateuco) parece ter sido posterior ao exílio e a Ezequiel, depois do ano 358 a.C.

Os outros livros do Velho Testamento (Provérbios, Cânticos, Salmos) estavam completos pelo 4° ou 3° século a.C.

Os livros de Esdras e de Neemias foram obra de um só compilador e apareceram pelo ano 300 a.C.

Os livros dos Profetas (completos entre 250 e 200 a.C.) e os Hagiógrafa (completo entre 150 e 140 a.C.) parecem não ter sido feitos por Esdras.

Todos esses livros foram escritos originalmente em hebraico , com alguns trechos em aramaico (Daniel II, 4 a VII, 28; Esdras IV, 8 a VI, 18 e VII, 12 26; Jeremias X,11).

No Velho Testamento existem outros livros, muito mais recentes, escritos originalmente em grego e não em hebraico. Não foram, por isto, reconhecidos pelos hebreus ortodoxos como canônicos (sagrados, inspirados por Deus).

Os católicos incluem-nos em sua Bíblia, mas os protestantes repelem-nos. São os chamados deuterocanônicos, em número de 7: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico (não confundir com o Eclesiastes), Baruc com a Epístola de Jeremias, os dois livros dos Macabeus. Há também trechos deuterocanônicos no livro de Ester (X, 4 até XVI, 24, inclusive) e no Daniel (111, 2490; XIII, XIV).

Os livros canônicos dos hebreus ortodoxos eram em número de 24, assim divididos:
1 Torá, a Lei (O Pentateuco, dos gregos). São os cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronómio.

2 Nebhiím, os Profetas. Em número de 8, cujos primeiros: Josué, Juizes, Samuel, Reis (4 livros) e últimos: a) Maiores Isaias, Jeremias, Ezequiel (3 livros); b) Menores: os 12 profetas menores, enfeixados em um único livro.

3 Kêthubim, ou Hagiógrafa. Escritos sagrados em número de 8, sendo: Poéticos: Salmos, Provérbios, Jó (em número de 3); Megilloths ou rolos: Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester (em número de 5).

4 Restantes, em número de 3: Daniel, Esdras com Neemias, Crônicas.

O Canon hebráico era contado ora com 24, ora com 22 livros (por causa das letras do alfabeto). Orígenes e São Jerônimo procuraram subdividir os livros de forma a darem um total de 27, para coincidir o número com mais cinco letras finais do alfabeto hebraico.

Modernamente conhecemos esses livros divididos em 39, pela distribuição do livro dos 12 profetas menores em 12 livros, pela separação do livro de Neemias, do de Esdras e pela subdivisão dos livros de Samuel, Reis e Crônicas, cada um em dois livros.

Toda a dificuldade na exegese bíblica está em que os manuscritos originais, inclusive os de Esdras, perderam-se.

Não existe nenhum manuscrito bíblico anterior ao século IV d.C. Convém ter em mente que, antes da invenção da imprensa, em fins do século XV, a Bíblia só existia sob forma de manuscrito. Ora, as cópias e cópias de cópias tiveram que passar pela compilação e pela reconstituição dos copistas.

Além de se tratar de manuscritos, sujeitos a desgaste, de leitura e reprodução difíceis, expostos a omissões, alterações, interpolações e até a falsificações, havia a extrema dificuldade de interpretação e tradução do hebráico.

Com efeito, os manuscritos hebraicos formavam um todo contínuo, sem capítulos e sem versículos. Somente no ano 1228, o cardeal Langton teve a idéia de subdividir a Bíblia (ainda manuscrita) em capítulos. E foi o editor Robert Stephen quem estabeleceu a divisão em versículos, no ano 1555.

Outra dificuldade enorme e insuperável naquele tempo é que a língua hebraica era composta apenas de consoantes e não havia pontuação. Além disto, não havia dicionário ou gramática, enfim, nada que orientasse a interpretação ou a significação de palavras ou frases. Em suma, o manuscrito hebraico era uma sucessão interminável de consoantes, sem pontuação, sem parágrafos, sem versículos, etc.

Assim, Yhvhthstsrcdmndknntm significa "Yaveh, tu procuraste-me e conheceste-me". Imagine-se o que não seria o trabalho de cópia e interpretação de um livro assim constituído!

A transmissão da versão tradicional se fazia à custa da memória extraordinariamente cultivada e desenvolvida dos doutores da lei, mesmo assim, exposta a interpretações ou intromissões indevidas no texto exato.

O cânon hebraico, tal como o conhecemos hoje, já existia no século II a.C. Por esta época, os hebreus, embora concentrados na Palestina, estavam espalhados pelo resto do mundo. Muitos, fugindo à rígida tradição ortodoxa, foram admitindo alguns preceitos dos gentios e mostravam-se muito liberais em matéria de religião. Eram os chamados hebreus helenizantes.

Por isto mesmo e pelo fato de a língua grega ser a língua internacional no século II a.C., Ptolomeu Filadelfo pediu aos hebreus de Alexandria que lhe fizessem a tradução grega dos livros religiosos hebraicos.

O sumo sacerdote Eleazar forneceu os documentos hebraicos e, segundo uma tradição meio histórica e meio lendária, reuniram-se 72 eruditos, seis de cada tribo de Israel, para fazerem aquele trabalho. Entre outras lendas, conta-se que terminaram todos a sua tarefa no mesmo momento, com um altissonante Amém e que foram tiradas 70 cópias da tradução.

Esta, à qual os hebreus helenizantes de Alexandria acrescentaram os deuterocanônicos, escritos em grego, é a famosa Septuaginta, ou Versão dos 70. Esta obra foi de grande significação, pois até essa época a leitura dos livros religiosos hebraicos estava reservada ao templo e às sinagogas. A partir daí, difundiu-se o conhecimento da Bíblia entre os não hebreus e mesmo entre os descendentes de Israel que, longe de sua pátria, estavam mais familiarizados com o grego do que com o hebraico . Entretanto, os hebreus ortodoxos repeliram-na, tanto mais que encontraram infidelidades na dificílima tradução.

Assim, diz Salomon Reinach que os 70 traduziram, em Isaías VII, 14, o hebraico "almah", por "virgem", quando a tradução exata seria"moça" ("pois por isso mesmo o Senhor vos dará este sinal: uma virgem conceberá e dará a luz a um filho e seu nome será Emanuel"). Pode-se avaliar a importância de tal mudança de tradução dessa frase profética, de profunda significação para o futuro cristianismo.

Aliás, erros desta natureza poderiam-se dar com relativa frequência e facilidade. Assim, por exemplo, a simples transposição de um sinal podia modificar todo o sentido de uma frase. Em Gênesis XLIX, 21, conforme a pontuação, pode se ler: "Neftali é um veado solto, que pronuncia formosas palavras", ou: "Neftali é uma árvore frondosa da qual brotam formosos ramos". Na tradução dos 70, foi a primeira frase a que prevaleceu.

Os originais e cópias da Septuaginta perderam-se. Hoje, conhecem-se perto de 4 mil manuscritos, dos quais os mais antigos remontam ao século IV d.C.

Os mais importantes e antigos são os conhecidos pelos nomes de: Manuscrito do Vaticano (Século IV d.C.); Manuscrito Sinaitico, de Tischendorf (Século IV d.C.); Manuscrito Alexandrino (Século V d.C.).

Os hebreus, não conformes com a tradução grega da Septuaginta, continuaram a transmitir os manuscritos do Templo. Mas os exegetas ortodoxos reconheciam, pelas dificuldades já expostas de tradução e de interpretação do texto hebraico, que era necessário compor um sistema de sinais que fizessem o papel das vogais e da acentuação e assim permitissem maior fidelidade ao verdadeiro texto.

No tempo de Jesus havia dois textos: o texto grego da Septuaginta e o texto hebraico ortodoxo, proveniente do texto primitivo de Esdras, certamente corrompido por omissões, interpolações, descuidos, erros de cópia, ele.

Parece que o texto hebraico era seguido por Jesus e seus apóstolos, enquanto São Paulo e os gentios conversos, que logo se tornaram dominantes, adotavam o texto da Septuaginta pelo fato de a língua grega ser mais difundida e acessível.

Os hebreus ortodoxos empreenderam o trabalho de sinalização dos manuscritos, que passaram a ser chamados textos ou manuscritos massoréticos, do nome massora (tradição).

Apesar de tantas precauções, afirmam os exegetas que, até o século II d. C., esses manuscritos sofreram, fora de qualquer dúvida, numerosas corrupções, o que se inferiu pela comparação com outros documentos antigos.

Somente pelo século IV é que se fixou a versão massorética, conhecida presentemente. Como os demais documentos, o texto hebráico massorético e suas cópias mais antigas perderam-se. O manuscrito massorético mais antigo hoje existente é o denominado Codex Babylonicus Petropolitantis, que data do ano *.

Além da versão dos 70, há outras traduções gregas do texto hebraico: traduções de Áquila, de Teodósio e de Simaco, que datam do século II d.C. Embora não tivessem atingido à preeminência daquela, servem para estudo comparativo.

Na versão da Septuaginta existiam alguns livros que não foram reconhecidos canônicos: os livros III e IV dos macabeus, o Salmo CLI.

Circulavam também, nos primeiros tempos do Cristianismo, manuscritos religiosos que não foram incluídos na lista dos documentos canônicos: os livros III e IV de Esdras, o livro dos Jubileus, os Paralipômenos de Jeremias, o livro do martírio de Isaías, o livro de Enoc, etc.

Em resumo, o Velho Testamento é conhecido através de cópias, cujas mais antigas datam de muitos anos depois de Cristo, sendo umas gregas (provindas dos textos de Septuaginta) e outras hebraicas (provindas dos textos massoréticos). Não se conhecem cópias sem sinalização, derivadas do texto hebraico de Esdras.

Posteriormente, apareceram os textos latinos e outros que veremos adiante.

No texto grego da Septuaginta, o Cânon do Velho Testamento é dividido em 4 seções:
1 A Tora, a lei, ou seja, o Pentateuco, com os 5 primeiros livros. Modernamente, tende se a acrescentar a estes, o livro de Josué e a denominar o conjunto de Hexateuco.

2 Os livros históricos, de Josué até Crônicas, e mais outros, como Esdras, Neemias, Ester.

3 Os livros poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos cânticos,

4 Os livros Proféticos dos 4 Maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e os dos 12 Menores.

O nome Velho Testamento vem do grego Palaiediatheké (palaie: velho, diatheké: pacto, aliança). Essa a denominação grega pela qual era mais conhecida em Alexandria, a Versão dos Setenta.

Mas diatheké também significa testamento e foi o nome preferentemente adotado por São Jerônimo, na versão da Vulgata, e o que prevaleceu até hoje.

Neste capítulo referimo-nos à antigüidade dos documentos bíblicos comumente conhecidos. Em 1947 foram descobertos às margens do Mar Morto rolos bíblicos que datam de antes de Cristo. Estes manuscritos bíblicos, em hebraico, grego, árabe e aramaico, são todos do Velho Testamento e ainda estão sendo objeto de estudos.

Há um palimpsesto em papiro, com uma lista de nomes e números em hebraico arcaico, chamado fenício, que data de cerca de 500 a 600 a.C. e é, provavelmente, o documento mais antigo do mundo.

Muitos manuscritos estão sendo decifrados por meio da fotografia pela luz infravermelha.

Não há dúvidas sobre a autenticidade e antigüidade desses documentos, cujo estudo poderá, talvez, provocar a revisão de muitos conceitos em torno da literatura do Velho Testamento.

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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
A invenção do Bambolê


Existe brincadeira mais divertida do que conseguir girar um bambolê? Esse brinquedo desafia meninos, meninas e até os adultos. Ninguém resiste a esse aro giratório! Mas como terá surgido esse brinquedo?

O bambolê foi criado no Egito há três mil anos. No início, ele era feito com fios secos de parreira. As crianças egípcias usavam os bambolês para imitar os artistas que dançavam com aros ao redor do corpo.

Os primeiros bambolês modernos eram feitos de madeira ou ferro e eram chamados de aro mortal. Com a criação do plástico polipropileno cristalino, os bambolês ficaram mais leves e muito mais divertidos.

O bambolê como conhecemos hoje, feito de plástico colorido, foi criado nos Estados Unidos, em 1958. A invenção foi dos jovens norte-americanos Arthur Melin e Richard Knerr, que eram donos de uma fábrica de brinquedos.

A ideia de fabricar o bambolê nasceu na Austrália, onde os estudantes de ginástica utilizavam aros de bambu na cintura durante seus treinamentos. O novo brinquedo foi batizado de hula hoop e vendeu 25 milhões de unidades em apenas quatro meses.

Em 1958, a tradicional fábrica de brinquedos Estrela lançou o bambolê no Brasil. Desde então, o brinquedo é sucesso entre as crianças!

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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
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A História da Máquina de Escrever
Autor: Gilberto Ferreira

A máquina de escrever foi criada por um padre brasileiro.

O verdadeiro inventor da máquina de escrever foi um padre brasileiro, José Francisco de Azevedo.

Além de matemático era excelente mecânico.

Ganhou medalha de ouro por um protótipo em 1861, em exposições de Pernambuco e Rio de Janeiro.

Nos Estados Unidos, só em 1868 é que Christopher Sholes registrou a patente.

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A Cadeira de Rodas

A primeira patente concedida depois do advento da lei de 28 de agosto de 1830 foi concedida por D. Pedro I, pela carta imperial de 20 de dezembro de 1830, a Joaquim Marques de Oliveira e Souza, para a invenção de "uma cadeira de rodas destinada a condução de aleijados". Eis o texto autêntico e completo do documento:

"... D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, imperador constitucional e defensor perpétuo do Brasil, faço saber aos que esta minha carta virem que, atendendo ao que me representou Joaquim Marques de Oliveira e Souza, depois de ter satisfeito ao que detrmina a carta de lei de 28de agosto de 1830, hei por bem, tendo ouvido o procurador da Coroa, Soberania e Fazenda Nacional, conceder ao dito Joaquim Marques de Oliveira e Souza, pelo tempo de dez anos, a propriedade e o uso exclusivo de uma cadeira de rodas, de sua invenção para condução de aleijados, ficando no gôzo das garantias e sujeito às cláusulas e condições expressadas na mesma lei, e sendo obrigado dentro de dois anos, contados da data desta, a por em prática o referido invento, na conformidade da exposição e desenho, que depositou no referido arquivo. E por firmeza de tudo o que dito é lhe mandei dar esta carta, por mim assinada e selada com o selo das minhas armas. Dada no palácio do Rio de Janeiro, aos trinta dias de dezembro do ano do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e trinta, nono da Independência e do Império".

Cabe observar, que por esta lei, segundo o artigo 10 inciso 2, a novidade era a condição essencial para a validade da patente, tanto assim que a descrição ou a impressão do seu objeto, antes do pedido de patente tinha o poder irremediável de destruí-la. Importa destacar que já no Alvará anterior de 1809 se aplicava no Brasil o sistema do exame prévio para as invenções no alcance de aferir a novidade e a utilidade da invenção. Os demais países da América espanhola e a Europa se dispuseram a legislar a respeito, filiando-se preferentemente ao sistema francês, segundo o qual a invenção não era examinada, sendo de imediata patenteada. À essa época somente os EUA aplicavam o exame rigoroso das invenções, antes de conceder as patentes.

A primeira cadeira de rodas era uma espécie de triciclo, usado por Stephen Farfler, um homem com as duas pernas amputadas que viveu em Nuremberga, na Alemanha, por volta de 1650. Era movida por manivelas de mão que accionavam a roda da frente por meio de uma roda dentada interna. Acredita-se que foi construída por Johann Haustach, que já projectara uma cadeira "movida à mão" para seu próprio uso cerca de dez anos antes.

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A Invenção da Televisão

Televisão
Estados Unidos 1875


Quando o americano G. R. Carey construiu, em 1875, o primeiro aparelho para transmissão de imagens por ondas eletromagnéticas, não imaginou que seu invento fosse causar tanta discussão. Era um dispositivo muito simples, composto de um núcleo de células sensíveis à luz, ligadas por fios a um conjunto de lâmpadas elétricas. Focalizando a imagem de um objeto sobre o conjunto das fotocélulas, o inventor fazia com que cada uma delas regulasse a quantidade de corrente elétrica que enviava à lâmpada correspondente e a variação de luminosidade das várias lâmpadas.

Do momento em que a imagem é captada pela câmara até o momento em que ela aparece no vídeo de um televisor, a quilômetros de distância, decorre apenas uma fração de segundo. Mas neste prazo reduzido acontece muita coisa, que pode ser resumida da seguinte maneira: primeiro, a câmara de TV recolhe as imagens, decompondo-as em sinais elétricos que são mandados para um centro eletrônico – o modulador.

Ali os sinais são “embalados para viagem” sob a forma de ondas, e despachados por via aérea de uma grande antena transmissora. Uma outra antena recebe essa “encomenda” e a encaminha ao aparelho receptor. Esse desfaz a “embalagem”, recompõe os sinais em sua disposição original e finalmente projeta numa tela a reprodução exata da imagem transmitida.

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A invenção do vidro à prova de bala

O vidro à prova de bala é um aperfeiçoamento do vidro laminado, criado em 1909 pelo químico francês Édouard Bénédictus.

O vidro laminado consiste em duas lâminas de vidro com uma lâmina de material plástico ensanduichada entre elas.

É usado em pára-brisas de automóveis para dar segurança aos passageiros em acidentes: ele estilhaça-se mas os seus pedaços tendem a ficar presos no plástico.

A primeira versão do vidro à prova de balas usava uma folha de celulóide entre as lâminas de vidro.

Contudo, o celulóide amarelava em pouco tempo, o que tirava a transparência do vidro.

Em 1936, o celulóide foi substituído por polivinil butiral, o que eliminou o problema.

Hoje, fazem-se vidros à prova de bala com 30 a 40 milímetros de espessura, formados por várias camadas alternadas de vidro e de polivinil butiral.

Esse vidro detém ou faz ricochetear projécteis comuns disparados a curta distância - até 3 metros.

O mesmo não acontece com projécteis de certas armas de alto impacto, que podem perfurá-lo.

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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
Se o confrade Dragon me da licença:

O mastro :smt050 :smt050 :smt050

Mastro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Mastros do Grand Turk.
Mastro ou mastaréu é o termo náutico que designa a(s) longa(s) peça(s) vertical(is) que nas embarcações a vela sustenta(m) a
retranca, as cruzetas e o velame. Principais estruturas da mastreação, os mastros geralmente têm seção quadrada, circular ou oval e são fabricados em madeira, aço, alumínio ou fibra de carbono.
Os mastros também servem de suporte a demais partes da embarcação, como antenas, paus de carga, faróis, luzes de navegação etc. Em antigos navios de madeira, suportavam ainda o cesto da gávea.
Por fim os mastros são, poeticamente, as últimas partes visíveis da embarcação quando esta se distancia da terra, ocultando-se detrás do horizonte. Inversamente, são as primeiras partes visíveis de uma embarcação a vela que se aproxima, quer se esteja no mar quer em terra.
Classificação de embarcações pelo conjunto de mastros

Juntamente com o velame, o conjunto de mastros de um barco determina sua armação, que pode ser sloop, cúter, yawl, ketch (ou chalupa), escuna, brigue ou palhabote, entre outras.
Fixação e cablagem de suporte

Afixados na quilha, os mastros perpassam o convés através da enora até se apoiarem na carlinga. Por suportarem grandes esforços, são reforçados na posição vertical por cabos chamados estais (à proa e à popa) e brandais (às laterais do casco). Atualmente, tais cabos são feitos de aço.
Classificação dos mastros

Mastros podem ter diferentes nomes, dependendo da posição que ocupam. Assim, da vante para a ré: gurupés, estrutura que sai da proa na direção do eixo longitudinal do navio, (embora horizontal, também é considerado um mastro por sustentar as velas da proa); traquete (quando vertical na proa); No centro, ao mastro inferior dá-se o nome de mastro real, ou grande, enquanto que ao superior se designa por mastaréu; e mezena (quando vertical na popa).
Novidades tecnológicas

Após o advento da fibra de carbono, material que conferiu extrema leveza e rigidez aos mastros, a última novidade é o chamado AeroRig ®, um mastro motorizado e pivotante que elimina grande parte das ferragens do convés. Trata-se de um conceito que, segundo o fabricante, aumenta o aproveitamento da energia eólica em até 40% . Para o velejador brasileiro Amyr Klink, que utilizou o sistema em sua volta ao mundo a bordo do veleiro Paratii II, a idéia é “genial, simples e eficiente”.

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... em contagem decrescente ...
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18 Dez 2013
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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
8)

A Mary Quant, ou seja lá quem tiver inventado a mini-saia, devia receber o prémio Nobel das ideias brilhantes!

Descubram as diferenças...

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18 Dez 2013
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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
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Como funciona o Airbag

Por: Juliana Miranda

O Airbag, também conhecido como bolsa de ar, é um componente de segurança dos veículos. Sua forma de funcionamento é simples: quando ocorre um impacto, sensores estratégicos instalados nos carros acionam uma central de controle que deve inflar o Airbag adequado para aquele local. Esse dispositivo de acionamento é constituído por pastilhas de nitrogênio que são acionadas por uma descarga elétrica. Os sensores estratégicos estão localizados na parte do motorista e no compartimento de passageiros.

O Airbag amortece o choque do motorista ou do passageiro com as partes maciças interiores do veículo. Para evitar o sufocamento, ele vai murchando gradativamente após o impacto.

Embora seja um componente de proteção, lesões e até mesmo mortes podem ser causadas por essas bolsas de ar. São poucos esses casos, mas quando ocorrem as lesões mais freqüentes são: quebra de osso do nariz, lesão nos olhos quando a pessoa usa óculos, nos ouvidos por causa do barulho e marcas na pele.

O Airbag se enche muito rápido para evitar que o motorista ou o passageiro se choque com o veículo: em 25 milésimos de segundos a bolsa está cheia de ar após o impacto. Essa velocidade é 5 vezes mais rápida que um piscar de olhos, por exemplo.

Enfim, assim como os cintos de segurança, essas bolsas de ar ajudam a salvar muitas vidas em casos de acidentes!

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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
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Como e porquê foram criados os MP3

Os cd’s utilizam um gigantesco número de bits (unidade de informação) para cada segundo de música. Por isso, armazená-los no disco rígido de um PC seria pouco prático e ocuparia muito espaço. Mais desagradável é fazer o download, na Internet, de uma música…. Esta acção pode demorar cerca de 2h, apenas para “baixar” um arquivo de três minutos.

Os MP3 (formato de música digital) foram feitos para comprimir esse espaço e tornar as músicas digitais acessíveis aos computadores e “transportáveis” via rede. O grande desafio era diminuir o espaço ocupado pela música sem baixar sua qualidade. A estratégia usada foi a seguinte: existem sons que o ouvido humano não escuta, há outros que escutamos melhor e ainda aqueles que são abafados por outros ruídos. A partir disso, concluiu-se que há sons que podem ser retirados das músicas sem que percebamos, diminuindo o tamanho do arquivo. Depois de feito, é usada a técnica usual de compressão de arquivos que ainda pode diminui-los pelo menos em 10 vezes.

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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
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Como são fabricados os espelhos

Quem não gosta de se admirar num belo espelho? Toda pessoa que tem uma certa vaidade precisa ter espelhos em casa. Mas será que as pessoas sabem como os espelhos são fabricados?

Geralmente, os espelhos são feitos em camadas. A maioria dos fabricantes utiliza três camadas na produção final do espelho.

O produto apresenta a superfície de metal superpolida, a camada escura e a camada de vidro. Vamos explicar melhor cada uma dessas camadas:

A superfície de metal superpolida reflete a luz. A camada escura, pintada com tinta preta, absorve a luz e impede que ela escape pela camada refletora de metal. E a camada de vidro serve para proteger a película metálica.

Os espelhos de qualidade refletem 90% dos raios de luz que recebem. A fabricação desses produtos passa por um processo complexo.

O primeiro passo é a limpeza e o polimento do vidro. Em seguida, vem a aplicação de uma camada de prata com produtos químicos. A terceira etapa conta com a pulverização de uma camada de tinta preta atrás da superfície de prata.

Depois disso, o espelho segue para uma estufa, onde a tinta seca completamente. Ao final dessa etapa, o espelho já está pronto, apresentando uma superfície lisa, com alto índice de reflexão da luz.

Os fabricantes trabalham com espelhos em todos os formatos. Existem espelhos para ambientes específicos da casa, como o quarto e o banheiro.

Os primeiros espelhos da humanidade foram descobertos nas antigas civilizações Egípcias. Eles utilizavam espelhos de cobre.

Hoje, existem espelhos feitos com camadas de prata, alumínio e amálgama de estanho. Os principais espelhos vendidos no mercado são os espelhos planos e os espelhos curvos. Os espelhos produzem imagens virtuais e simétricas dos objetos.

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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
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Linha do Tempo das Grandes Invenções

5 mil anos - Tesoura
Séc. IV - Boliche (Alemanha)
Séc. XVI - Tesoura (uso doméstico)
1200 - Botões
1296 – Pólvora
1383 - Esgrima (Alemanha)
1395 - Panetone
1440 – Impressora
1498 - escova de dentes
1500 - Golfe (Escócia)
1580 - Bolsos nas roupas
1590 – Microscópio
1596 – Termômetro
1608 – Telescópio
1642 – Máquina de somar
1660 - Chantilly
1679 - Panela de pressão
1714 – Máquina de escrever
1752 – Pára-raios
1756 - Maionese
1761 - Tesoura (uso popular)
1762 - Barbeador
1777 – Torpedo
1778 - Surfe (Havaí)
1783 – Balão de ar quente
1786 – Guarda-chuva
1787 – Barco a vapor
1791 – Bicicleta
1803 – Locomotiva a vapor
1806 – Papel carbono
1814 - Tiro ao alvo (Inglaterra)
1819 - Chocolate em barra
1820 - Sardinha em lata
1820 – Envelope para escritório
1826 – Fotografia
1829 - Publicado o método Braile, por Louis Braile (França)
1831 – Fósforo
1832 - Bonde
1834 – Geladeira
1835 – Revólver
1836 – Fogão a gás
1840 - Semáforo (Boston, EUA)
1840 – Selo para cartas (Inglaterra)
1843 - Selo para cartas (Brasil)
1846 – Máquina de costura
1853 - Calça jeans (San Francisco, EUA)
1855 - Hóquei no gelo (Canadá)
1855 - Leite em pó
1857 - Papel higiênico
1858 - Abridor de latas
1861 – Metralhadora
1863 - Futebol (Inglaterra)
1863 - Rúgbi (Inglaterra)
1863 – Metrô
1863 – Patins
1867 – Dinamite
1869 - Pólo (Inglaterra)
1869 - Margarina
1872 - Motorzinho dos dentistas (a pedal)
1873 - Tênis esportivo (Inglaterra)
1873 - Garrafa térmica
1875 - Snooker (Inglaterra)
1876 - Catchup
1876 - Batatas fritas
1876 – Telefone
1877 - Xampu
1879 – Caixa registradora
1879 - Supermercado (Estados Unidos)
1880 – Lâmpada
1882 - Squash (Estados Unidos)
1883 - Hóquei (Inglaterra)
1884 - Tênis de mesa (Estados Unidos)
1884 – Caneta-tinteiro
1885 – Automóvel (Alemanha, por Otto Benz)
1887 – Gramofone
1888 – Pneu
1889 – Elevador
1890 - Banana Split
1890 - Sundae
1891 - Basquete (Estados Unidos)
1891 – Submarino
1891 - Zíper
1892 - Trator
1892 - Tubo de pasta de dentes
1893 - Calçinha
1895 - Vôlei (Estados Unidos)
1895 – Cinema e raio-X
1896 - Fabricação de carro por série ( Esados Unidos, por Henry Ford)
1896 – Rádio
1898 - Cereais em flocos
1898 - Sopa Campbell's
1899 - Motorzinho dos dentistas (elétrico)
1900 - Clipe
1901 – Pingue-pongue
1901 - Aspirador de pó
1904 - Casquinha de sorvete
1906 – Avião (primeiro vôo)
1910 - Trolebus
1910 - Hidroavião
1910 - Pijama
1910 - Torradeira
1911 – Ar-condicionado
1915 - Handebol (Alemanha)
1916 - Detergente
1917 - Tênis (calçado)
1920 – Cartão de crédito
1924 - Caminhão a diesel
1924 - Lenços descartáveis
1925 – Disco LP
1929 – Ioiô
1930 - Cookies
1932 – Lego (jogo)
1933 - Boeing 247 (avião)
1933 - Banco Imobiliário (jogo)
1937 - Café solúvel
1937 - Carrinho de supermercado
1938 - Gravador
1939 – Helicóptero
1940 - Maias de náilon
1946 - Biquíni
1946 – Computador
1947 - Fliperama
1947 – Câmara Polaroid
1948 – Microfone
1950 - Sinuca (Brasil)
1951 - Pílulas anticoncepcionais
1952 - Microondas
1954 - Boeing 707 (avião)
1954 - Futebol de salão (Estados Unidos)
1955 - Caravelle (avião)
1955 - Hovercraft
1957 - Kombi (carro brasileiro)
1958 – Bambolê
1958 – Barbie
1959 - Simca Chambord (carro brasileiro)
1959 - Fusca (carro brasileiro)
1962 - Sandália Havaiana
1962 - Karmann Guia (carro brasileiro)
1965 - Futevolei (Brasil)
1966 - Shopping Center, primeiro (Iguatemi, São paulo)
1966 - Minissaia (Inglaterra)
1967 - Galaxie (carro brasileiro)
1968 - Corcel (carro brasileiro)
1968 - Opala (carro brasileiro)
1968 - Máquina de Fotocópia
1969 - Boeing 747 (avião)
1969 - Concorde (avião)
1969 - Caravan (carro brasileiro)
1969 - Variant (carro brasileiro)
1970 - Belina (carro brasileiro)
1970 – Videocassete
1971 - Calculadora de bolso
1972 – Videogame
1973 - Airbus (avião)
1973 - Maverick (carro brasileiro)
1973 - Chevette (carro brasileiro)
1974 - Brasília (carro brasileiro)
1974 - Passat (carro brasileiro)
1974 - Playmobil
1975 - Skate
1978 - Boeing 767 (avião)
1979 - Walkman
1980 - Gol (carro brasileiro)
1980 – CNN (Cable News Network)
1981 - Del Rey (carro brasileiro)
1981 - Voyage (carro brasileiro)
1981 – MTV (Music Television Vídeo), nos Estados Unidos
1982 - Saveiro (carro brasileiro)
1982 - Pampa (carro brasileiro)
1982 - Chevy (carro brasileiro)
1983 - Escort (carro brasileiro)
1983 - Fiorino (carro brasileiro)
1983 - Monza (carro brasileiro)
1984 - Uno (carro brasileiro)
1984 - Santana (carro brasileiro)
1985 - Prêmio (carro brasileiro)
1986 - Elba (carro brasileiro)
1987 - Futebol soçaite (Suíça)
1988 - Gurgel BR-800 (carro brasileiro)
1988 - Fax
1989 - Kadett (carro brasileiro)
1989 - Ipanema (carro brasileiro)
1989 - Verona (carro brasileiro)
1990 - MD-11 (avião)
1990 – MTV (Music Television Vídeo), no Brasil
1990 - Apollo (carro brasileiro)
1991 - Tempra (carro brasileiro)
1991 - Versailles (carro brasileiro)
1992 - Omega (carro brasileiro)
1993 - Logus (carro brasileiro)
1993 - Vectra (carro brasileiro)
1994 - Pointer (carro brasileiro)
1994 - Corsa (carro brasileiro)

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18 Dez 2013
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Mensagem Re: Curiosidades sobre INVENÇÕES
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Como surgiu a fibra ótica

A comunicação com fibra ótica tem suas raízes nas invenções do século XIX.

Um dispositivo denominado Fotofen convertia sinais de voz em sinais óticos utilizando a luz do sol e lentes montadas em um transdutor que vibrava ao entrar em contato com o som. A fibra ótica se tornou mais prática durante os anos 60 com o surgimento das fontes de luz de estado sólido (raio lazer e os LEDs) e das fibras de vidro de alta qualidade livres de impurezas.

As companhias telefônicas foram as primeiras a se beneficiar do uso de técnicas de fibra ótica em conexões de longa distância.

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18 Dez 2013
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