Talvez nos estejamos a afastar do tema do tópico , mas este filme de um realizador espanhol tem muito a ver com o que o Papa Francisco quis dizer com as suas palavras ...

OS VERDADEIROS PIRATAS DA SOMÁLIA

http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-49 ... 767e3b520a

OS VERDADEIROS PIRATAS DA SOMÁLIA

http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-49%20...%20767e3b520a

Uma alteração significativa no orçamento de 2014.

As empresas pagarão de IRC 17% nos primeiros 15.000€ de lucro. Fala-se ainda, mas não está confirmado, que o PEC vai-se manter nos 1.000€.

Tendo em conta que a grande maioria das empresas tem lucros reduzidos, este abaixamento para 17% é significativo, pelo menos para as PME's.

Matic, mas essa alterações no IRC não têm que ser 1º aprovadas pela Comissão para serem efetivas ?

Com negócios desta natureza qual é o O.G.E. que resiste, será que isto também não é inconstitucional

Estado limpou BPN e injectou mais de mil milhões antes de vender ao BIC

Antes de ser privatizado, o Banco Português de Negócios (BPN) foi “expurgado de activos indesejáveis e de passivos avultados, foi libertado de responsabilidades com pensões, viu reduzido em 640 o número dos seus trabalhadores e recebeu mais de mil milhões de euros em dinheiro”.

Nas contas do TC para o final de 2012, a intervenção do Estado no BPN acarretou despesa que, no final de 2012, atingia em termos líquidos acumulados 1730 milhões de euros.

Este é o balanço que o Tribunal de Contas (TC) faz do processo de venda do BPN ao BIC Portugal, realizado em 2012

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/tribunal-contas-estado-limpou-bpn-injectou-mais-mil-milhoes-vender-ao-bic/pag/-1

Caro Aranha,
então o senhor vem aqui dizer uma coisa dessas? Esta' mesmo a pedir que os defensores dos bancos e das finanças o venham "desancar"
Aquilo foram tudo bons negócios e com cabeça (quer do banco, quer do estado português). Aqui a malta das manif's (a tal malta que causa tanto celeuma a alguns ) que se aguente e não pia.
Já dizia (e ainda diz) a actual ministra das finanças: "e' altamente complexo" ou seja so' os possuidores de tamanha inteligência e sabedoria poderão ver ali no caso BPN algo de "normal" quando na realidade e' uma aberração que nos custa os olhos da cara, e mais uma vez (como sempre) o assunto morre e culpados... não ha' um a comer a comida da prisão...

cumprimentos

Gpgrelo,

Desculpa só responder agora.

Estas alterações ao IRC foram directamente para a assembleia, onde tiveram os votos a favor do PSD, CDS e PS e os votos contra dos restantes.

Em relação ao PEC, apenas vi na imprensa, como aqui por exemplo http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/irc/reforma_do_irc/detalhe/governo_recua_e_mantem_pagamento_especial_por_conta_nos_mil_euros.html, mas não sinceramente ainda não vi documento oficial com isso.

ainda é muito cedo ... défice estrutural ? saldo primário ? etc

estranho é "as remunerações dos empregados das administrações públicas subiram 3,1% entre Janeiro e Setembro, face ao período homólogo"



Défice cai para 5,9% e atinge meta definida para o fecho do ano
http://economico.sapo.pt/noticias/defice-cai-para-59-e-atinge-meta-definida-para-o-fecho-do-ano_184297.html

Os subsidios...os subsidios...

o plano B
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=134418

Como sempre, são sempre os mesmos a pagar. Lamentável.

Assim, é facílimo governar.

É oficial: somos governados por uma corja de aprendizes de feiticeiros...

Não sou reformado e não trabalho na função pública e tenho sentido que tenho pago muito esta crise, agravado pelo facto de que o meu posto de trabalho está constantemente em risco se os lucros não aparecerem. Não acho que sejam sempre os mesmos a pagar. Acho que a grande maioria tem pago.



Corja = concordo
Aprendizes = concordo, mas duvido que aprendam
Feiticeiros = daqueles com pouca competência para fazer feitiços. Alguém competente já tinha acertado o passo. Errar 1 ou 2 vezes é normal, persistir é burrice e incompetência.

O facto é que todos nos queixamos. Eu acho a carrada de impostos demasiado elevada. O IVA da restauração é criminoso. O IRS é exagerado e retrai o consumo interno.
Já outras pessoas acham mal baixarem os vencimentos da função pública;
Outras ainda acham mal baixarem as pensões;
Os chineses acham mal comprarem acções da EDP e logo a seguir o governo malhar na energia;
Há ainda quem ache mal todas estas coisas, mas não explica (nem pode claro) como é que se baixa o défice.

Este governo é na sua essência fraquinho, mas eu olho à volta e não vejo melhor. Infelizmente.

em parte concordo

este governo é muito heterogéneo, também tem algumas pessoas muito competentes ...





discordo

nos tempos que correm, governar é uma tarefa difícil, governar bem é uma tarefa muito difícil ...

Caro Matic
Com estima e simpatia deixe que lhe diga o seguinte:

Tal como o confrade, não sou reformado nem trabalho na função pública, mas isso não me impede de observar que aqueles grupos, tal como os "outros", também pagam, como nós dois, mais de IRS, mais de IVA da restauração, e que agora, estes "boys" do governo, com uma decisão de de gestão verdadeiramentede "manga-de-alpaca", agravam com mais um imposto escondido: o CES e, num outro plano, o aumento para a ADSE (3%) e, principalmente, pretendem cortar salários. Com a agravente que os reformados não tem a opção de "mudar de vida", sendo gritantemente vulneráveis, numa fase da vida que não deveria ser objeto destas patifiarias... Por isso reafirmo: há uns que pagam mais que outros. Vamos a exemplos:

O meu irmão é FP; é investigador de carreira (provas públicas para ingressar, provas públicas para ascender às categorias enfim uma carreia feita a pulso...) , num Instituto de Saúde Pública de referência, tem uma licenciatura (5 anos), dois mestrados (dos antigos...) e está a acabar o doutoramento em Epidemiologia. Apesar das elevadas qualificações não leva para casa nem 2000 euros. Agora estes "boys" querem-lhe baixar ainda mais o salário, pagar ainda mais para a ADSE. E tem, que pagar tal como nos os dois, mais IVA, mais IRS, etc... Deixe recordar-lhe que nos termos do Código do Trabalho não é possível baixar salários no privado (execto ser houver acordo i.e. BCP excelente opção de gestão ). É a chamada irredutibilidade da remuneração. Outra coisa, são as chamadas alcavalas: carros, ajudas de custo, prémio mais ou menos, manhosos, despesas de representação, que desde que não tenham um carácter regular ou constante podem sempre serem eliminados.

Por fim, e voltando à questão do "posto de trabalho em risco" tenho conhecimento de 2 casos, que me são muito próximos e que vem desmitificar uma ideia feita que a FP é um mundo parte, protegido dos perigos e "riscos" que o confrade referiu: O primeiro ocorreu com a minha prima que foi enfermeira especialista durante cinco anos num pólo saúde e que viu o contrato de trabalho em funções públicas cessado, o que originou o consequente despedimento, e o início de um nova aventura profissional em Inglaterra. Qual a diferença para o sector privado? zero
A minha irmã foi professora durante 9 anos, sempre precária (tal qual no privado...) e agora foi definitivamente descartada pelo Ministério da Educação, encabeçada por esse génio que dá pelo nome de Nuno Crato. A minha irmã está agora a ponderar, seriamente. a saída para o estrangeiro. Também aqui se pode colocar a questão: Qual a diferença para o privado? zero

Haverá situações que são distintas, do que escrevi, na máquina que é a FP. Acredito que sim. Mas tal como observo na empresa onde trabalho, por exemplo, aqui também. Exemplos: há um conjunto de colegas que passam mais tempo a "lamber-as-botas" ao assessor da direccção do que no respetivo posto de trabalho, sendo estes os "premiados" com bónus que ninguém entende... ou quando olho para o lado e vejo jovens e menso jovens a "recibo verde", quando cumpre um horário de trabalho, recebem ordens, utilização instrumentos de trabalho da minha empresa, em local(ais) determinados pela chefia, numa clara violação às normas do código do trabalho e um roubo claro ao futuro profissional desses jovens e em ultima análise a todos nós, pois muitas vezes nem existem os adequados descontos para o sistema de segurança social.

Conclusão: Quer no público quer no privado nem tudo é preto nem tudo é branco. A forma de resolução é, cada vez mais igual. O que não significa que seja melhor. Até porque a nivelação é feita, por baixo.

Dicksteel,

Sabe bem que em relação ao seu post muito pode ser rebatido por exemplos inversos, como o confrade admite. Nada tenho contra a função pública, mas sou muito crítico da má gestão da mesma. Existe gente a mais sem fazer nenhum e depois há locais com gente a menos.

Contou a história do seu irmão e da sua prima, mas uma grande percentagem dos lêem o que escrevemos têm uma tia, a mãe ou o primo que trabalham na câmara municipal e que tem um horário a sair às 17 h, mas todos os dias às 15h estão em casa, para além dos dias de ferias (chamam-lhe compensações) em número exagerado. Mas em relação a isto já falamos anteriormente.

Em relação aos vencimentos não poderem ser reduzidos no privado, isso é verdade em empresas grandes. Na empresa onde estou neste momento, os vencimentos baixaram em média 20% desde 2010, simplesmente deixando sair quem ganha mais e contratando pessoas a ganhar menos, para além de que em termos líquidos todos levamos uma cacetada por causa do IRS, mas isso é transversal a privados e públicos.

Volto a dizer que todas as pessoas se queixam e para a maioria não deveria haver nenhuma austeridade, mas se ler o primeiro post deste tópico está lá claramente a foto do nosso país em números. Precisamos mesmo de viver de outra forma. Não podemos ter o défice que temos, nem a divida pública que temos. Então se não queremos austeridade como é que lá chegamos?

Só se acharem petróleo ao largo dos Açores no valor de uns 100 mil milhões e mesmo assim dentro de 15 anos já tínhamos dado cabo deles (em 2014 o deficit será de 7,5 mil milhões ao ano já com austeridade incluída e que toda a gente se queixa).

O importante é saber se a austeridade está a ser bem executada (para mim não) e se não seria de abrandar em alguns sectores de modo a deixar a economia respirar e crescer (para mim sim), bem como uma política sustentada de futuro concertada ente os 3 marretas (PSD+PS+CDS) e não apenas a pensar nas próximas eleições.