Chama-se a isso, incapacidade para destrinçar o que é REALMENTE importante e identificar o que REALMENTE afecta o nosso futuro.

Mas isso, também, se deve, (apesar dos esforços já feitos) ao baixissimo nivel educacional, da grande maioria dos portugueses.

UTAO confirma que plano B tapa chumbo do Constitucional
http://economico.sapo.pt/noticias/utao-confirma-que-plano-b-tapa-chumbo-do-constitucional_185614.html

Défice de 2013 entre os 4,6% e os 4,7%
http://economico.sapo.pt/noticias/defice-de-2013-entre-os-46-e-os-47_185703.html

Excedente na Segurança social contribui para brilharete no défice
http://economico.sapo.pt/noticias/excedente-na-seguranca-social-contribui-para-brilharete-no-defice_185695.html

Procura quase duplica oferta na emissão
http://economico.sapo.pt/noticias/procura-quase-duplica-oferta-na-emissao_186907.html

Recurso da banca portuguesa ao BCE em mínimos de dois anos

http://economico.sapo.pt/noticias/recurso-da-banca-portuguesa-ao-bce-em-minimos-de-dois-anos_186918.html

Portugal fecha emissão a dez anos com juro de 5,112%

A procura mais que triplicou mesmo assim a taxa não veio abaixo dos 5% mas a operação já foi considerada um sucesso

http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-fecha-emissao-a-dez-anos-com-juro-de-5112_186931.html

a propósito da dívida e dos seus juros, acho curioso o silêncio de alguns, a distração de muitos e a ignorância de todos os outros ...

estou a falar de uma decisão estratégica sobre dívida, que comporta riscos, e custa alguma massa em juros aos contribuintes

no 2º trimestre de 2013, foi desenhado um novo cenário que visava reforçar a nossa capacidade negocial, e para o efeito:
- procedemos a uma "limpeza" ou "reestruturação" nos vencimentos até meados de 2015
- aproveitando o movimento da maré europeia, promovemos algumas antecipações
- por outro lado aumentámos significativamente os valores em "caixa"

a conjugação acelerada destas medidas, está a resultar numa maior folga, e tem permitido ao governo falar numa saída à irlandesa

ainda ninguém fez contas (ao custo adicional), mas faço votos que valha a pena

"Tomando como exemplo a análise da Comissão Europeia, no âmbito da troika, num quadro de crescimento nominal do PIB entre 3,5% e 4% e de um saldo primário estrutural positivo a variar entre 2,6% e 3% do PIB, a taxa de juro que precisaríamos para sustentar a dívida seria de 4,5%", refere Teixeira dos Santos.

eu arriscaria dizer o seguinte:

- com a actual dimensão da dívida (128% do PIB);
- para o período 2014/15 o crescimento nominal do PIB não deverá ultrapassar os 3% e o saldo primário estrutural a não passar dos 2% positivo;

- assim sendo o limiar máximo de sustentabilidade da dívida deverá rondar os 2,5% e para isso será necessário estar a emitir entre os 3,5% a 4,0%

O destino no nosso dinheiro?

Este é um deles:

http://expresso.sapo.pt/veja-os-rendime ... no=f680329

afinal sempre é possível cortar na despesa sem fazer diferença na qualidade, e a RTP parece ser um exemplo

RTP poupou 164 milhões de euros entre 2011 e 2014
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=99082

Dívida: uma fuga de capitais colossal

A dívida pública portuguesa aumentou mais de 75 mil milhões de euros entre o final de 2009 e novembro de 2013, mas os investidores estrangeiros retiraram 32,2 mil milhões de euros em aplicações em Obrigações e Bilhetes do Tesouro naquele período.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/divida-uma-fuga-de-capitais-colossal=f856192#ixzz2tPZwktoE

Ministra diz que disciplina nas finanças terá que continuar por muitos anos
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2014-02-17-ministra-diz-que-disciplina-nas-financas-tera-que-continuar-por-muitos-anos;jsessionid=A3B0A3EEAA6AC97AFF23026023FE0921

Ministra diz que disciplina nas finanças terá que continuar por muitos anos...

e qual é a dúvida não deveria e deverá ser sempre assim

ainda não percebi bem foi a jogada de antecipação nos mercados na semana passada com juros acima dos 5.1% quando a tendência era de descida estando agora nos 4,8% e quando a procura mais que triplicou como sendo uma " vitória "

será que foi por ser sindicada

Para uma melhor compreensão do que suspeito aqui vai um link técnico :

http://www.caf.com/pt/produtos-e-servicos/emprestimos-sindicados

como esta esta pequena diferença nos juros ( 5.1 e 4.8 % ) representam muito do nosso dinheiro no montante desta operação e como os resultados dos bancos este ano foram " decepcionantes " não terá havido aqui uma " mãozinha cozinhada " para compensar as perdas que tiveram com a CTPM do Estado

quem não se lembra do " choradinho " que fizeram à ministra das finanças na altura

Confrade Aranha

a resposta à sua questão é

uma entidade (seja o Estado ou uma grande empresa) quando pretende colocar no mercado internacional um empréstimo, com títulos transacionáveis, e de forma bem sucedida, percorre um conjunto de procedimentos:
- faz auscultação do mercado
- faz road show junto dos investidores
- analisa e verifica o calendário de ofertas
- contrata normalmente em tomada firme

nem Portugal nem nenhum outro país coloca este tipo de financiamento sem percorrer os referidos passos, e por isso necessita do sistema bancário internacional ...
a necessidade de um sindicato bancário advém de alargar a base de investidores, de princípios de boa gestão de risco das duas partes, e das limitações de balanço dos próprios bancos ...

tem um preço ? tem
o preço é alto ? está associado ao risco da operação

o sistema bancário é um intermediário dispensável ? a resposta é um redondo não ...
sobre as mãozinhas e as preces ... basta olhar para o peso da banca estrangeira ...


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uma última nota sobre o adjectivo utilizado na última colocação de dívida
em meu entender a satisfação resulta do nível de procura para este prazo
é pouco habitual ... no entanto era expectável para o nível de rendimento