(off-topic da pintura para a fotografia): só noutro dia descobri com quem realmente se parece muito uma talentosa fodelhona dos subúrbios de Lisboa:

GM

a ninfa é a mesma (repara bem no rosto sff)

começo a desconfiar que esta praia é do concelho de Sintra

Da ninfa do quadro ou da ninfa B. Page?
É que assim de repente, nem uma nem outra me lembra alguém regressado!

The Bathers
Óleo sobre tela, W. A. Bouguereau, 1884



Aqui parece não haver muito a dizer pois está tudo muito explicito. Se julgam isso, estão muito enganados…
Reparem como duas mulheres distintas na realidade são a mesma mulher! Assim, o pintor pode mostrar a frente e as traseiras da mesma modelo. A diversidade é criada também pelos cabelos, uns compridos e os outros apanhados, dando a ilusão de mulheres diferentes.
O rabo da moda, mais uma vez, é bem retratado: redondo, cheio e avantajado. O peito também: redondo, com auréola e mamilo bem centrados e bem suspenso.
O rosto, sobretudo o da mulher em pé, até parece o de uma GP que anda por cá bem tatuada.

(Renoir) Banhista- 1870

A beleza selvagem- François Martin-Kavel

Rest at Harvest
Óleo sobre tela, W.A. Bouguereau, 1865



A menina olha para nós, desafiante e nada nos oferece a não ser uns pézinhos e tornozelos desnudos mas que parecem tornar tudo o mais possível.

Springtime
Óleo sobre tela, W. A. Bouguereau, 1886



A mulher, na aflição, ao ser atacada por anjos não-assexuados, tapa o peito e deixa ao alcance dos mais afoitos a plenitude do seu sexo.
Os anjos puxam-lhe o cabelo e o observador da cena não consegue perceber se a sua expressão é de dor ou de prazer.

É claro que não é pintura, mas............

........ou ainda



Já me esquecia, são ambas do Helmut Newton.

Invading Cupid’s Realm
Óleo sobre tela, W. A. Bouguereau, 1892



Gosto particularmente deste quadro de Bouguereau por várias razões.
À primeira vista, a composição parece muito encenada e pouco natural, sobretudo pela postura teatral da mulher. Mas vejamos as coisas por outro prisma…
Ela acaba de invadir o Reino de Cupido. Nua da cintura para cima, em vez de se defender do ataque dos seis cupidos, entrega o corpinho ao manifesto e coloca os braços numa postura que parece pedir calma pois acredita que chegue para todos.
Ainda no primeiro plano da cena, mas parecendo pertencer a um segundo momento, um cupido mais maladro rasteja aos pés dela e começa a subir pela sua perna acima, sugerindo quase novo quadro com a cena seguinte.
Num segundo plano aglomeram-se incontáveis cupidos que, num frenesim, parecem preparar-se para disfrutar de rara iguaria…

The Earrings
Óleo sobre tela, W. A. Bouguereau, 1891



A chamada de atenção para o observador centra-se aqui apenas em dois pontos fulcrais que compõem a cena.
O mais evidente é a expressão da modelo a colocar o brinco e que olha de soslaio, meio divertida (vejam o cantinho da boca levantado) meio sedutora.
E a dar mais força a esta sedução está a leve transparência da saia e o detalhe para nos levar à loucura: a axila desnudada que nos põe a pensar como serão os próximos centímetros de pele…

E uma cidade a seus pés....

Sim Mr TPS "É claro que não é pintura, mas............" É Raio X ao mais alto nivel....