Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro   
	
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				  Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						kwacha Escreveu: Confrade Aranha a resposta à sua questão é           uma entidade (seja o Estado ou uma grande empresa) quando pretende colocar no mercado internacional um empréstimo, com títulos transacionáveis, e de forma bem sucedida, percorre um conjunto de procedimentos: - faz auscultação do mercado - faz road show junto dos investidores - analisa e verifica o calendário de ofertas  - contrata normalmente em tomada firme nem Portugal nem nenhum outro país coloca este tipo de financiamento sem percorrer os referidos passos, e por isso necessita do sistema bancário internacional ... a necessidade de um sindicato bancário advém de alargar a base de investidores, de princípios de boa gestão de risco das duas partes, e das limitações de balanço dos próprios bancos ... tem um preço ? tem o preço é alto ? está associado ao risco da operação o sistema bancário é um intermediário dispensável ? a resposta é um redondo não ... sobre as mãozinhas e as preces ... basta olhar para o peso da banca estrangeira ... ************* uma última nota sobre o adjectivo utilizado na última colocação de dívida em meu entender a satisfação resulta do nível de procura para este prazo é pouco habitual ... no entanto era expectável para o nível de rendimento Confrade kwacha, Com 3 nãos quase fico convencido e digo quase, porque continue com a dúvida de tão grande procura não fazer a taxa baixar, o mercado funcionou            ou é sou às vezes              Porquê com a auscultação do mercado e os outros procedimentos associados se achou que era a melhor altura para avançar, quando tudo apontava para a baixa como se veio a verificar           Afinal já não estamos no tão apregoado " programa cautelar " avaliar pelos condicionantes desta operação           Claro que o sistema bancário não é um intermediário dispensável e que a banca estrangeira olha para este tipo de operações com muito apetite, mas quem não gosta de ir buscar milhões de juros à conta do zé        
					 
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			| 18 Fev 2014 | 
			
			
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Confrade Aranha se tudo correr normalmente as taxas portuguesas deverão prosseguir o movimento de baixa, isso não invalida que não se coloquem operações, aliás em parte é o próprio sucesso da operação que consolidou a confiança do mercado e consequente baixa de taxas ... o timing para colocar esta operação deve ter resultado de dos seguintes factores - o calendário de ofertas internacionais - o nosso calendário de revolving - o calendário político do ECOFIN o risco na zona euro está em queda e/ou em harmonização  - para a IR, PT, SP, IT, GR as taxas estão a baixar - já para a GR, PB, AU, FR as taxas estão a subir a banca em geral, não tem muito ou pouco apetite por estas operações faz parte das suas valências encontrar soluções para os seus clientes pode parecer desconexa a analogia, mas pergunto:  o seu médico fica feliz quando você marca uma consulta ?  por outras palavras o médico tem apetites por doenças ?    
					
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			| 18 Fev 2014 | 
			
			
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Confrade kwacha, Acredite que lhe fico grato pelas suas explicações muito técnicas sempre oportunas e conhecedoras, mas não me leve a mal a pergunta se [i] a banca em geral, não tem muito ou pouco apetite por estas operações[/i] segundo as suas palavras , então porque razão estavam cheias de O.T. de Portugal e outros países tais como a Grécia quando estalou a última crise que aqui já tanto falámos ... quanto à minha médica poder ficar feliz sempre que marco uma consulta ... nunca lhe perguntei mas o que é certo é que me recebe sempre com um  sorriso de quem gosta de me rever              
					 
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			| 18 Fev 2014 | 
			
			
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				 kwacha 
				
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Aranha Escreveu: ... então porque razão estavam cheias de O.T. de Portugal e outros países tais como a Grécia quando estalou a última crise que aqui já tanto falámos ... quando estalou a crise da dívida soberana na Europa, efectivamente a banca (em particular a europeia) era detentora de grande percentagem desses activos ... em 2007, a remuneração desses títulos era inferior a qualquer crédito concedido ao Confrade Aranha ... por isso não se trata de apetite ... aconselho que leia as regras e os diversos limites de conversão de depósitos em créditos que a banca tem de cumprir (tanto em 2007 como em 2014), e verificará que não se trata de apetite nem de azelhice ... o problema não passa por aí ...  
					
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				 kwacha 
				
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Crédito às famílias bate máximos de 2011  http://economico.sapo.pt/noticias/credito-as-familias-bate-maximos-de-2011_187613.html 
					
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						http://expresso.sapo.pt/vereador-emigrado-quer-que-camara-de-baiao-pague-viagens=f857273 Vivemos no paraíso da mama. 
					 
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			| 21 Fev 2014 | 
			
			
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				 kwacha 
				
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						de facto é mais um exemplo como tratar da saúde das finanças públicas, neste caso de um enfermeiro ... foi para Inglaterra para melhor defender as pessoas do seu concelho ... fantástico o silêncio do partido ...    
					
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Ministério das Finanças de Portugal, Lisboa, Fevereiro 2014 
					 
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				 kwacha 
				
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Os juros da dívida soberana de Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e Grécia continuam paulatinamente a descer
  para PT a 10 anos - 4,89% a 05 anos - 3,82% a 02 anos - 2,32% 
					
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				 kwacha 
				
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						segundo o Banco de Portugal a economia portuguesa registou em 2013
  - excedente externo (balança corrente e de capitais) no valor de 4,3 mil milhões de euros equivalente a 2,6% do PIB - balança comercial com um excedente de 2,8 mil milhões de euros equivalente a 1,7% do PIB - excedente externo primário (antes das despesas com juros) equivalente a 6,2% do PIB
  segundo o ponto de vista da troika, o ajustamento deverá prosseguir até ao patamar dos 8% para o excedente externo primário, isto é, até ao fim desta legislatura (até 2015) e durante a próxima (até 2019), uma das metas da tal austeridade será a correcção das contas externas ...
  em resumo, independentemente de quem vier a ganhar as legislativas de 2015, o colete de forças já está montado ... 
					
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				 Querido Lider 
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						http://expresso.sapo.pt/ajustamento-externo-em-curso-e-insustentavel=f857705 Pois, o problema é o excedente comercial atingido de forma excepcional e que dificilmente será possível repetir. 
					 
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				 SpongeBob 
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						kwacha Escreveu: segundo o Banco de Portugal a economia portuguesa registou em 2013
  - excedente externo (balança corrente e de capitais) no valor de 4,3 mil milhões de euros equivalente a 2,6% do PIB - balança comercial com um excedente de 2,8 mil milhões de euros equivalente a 1,7% do PIB - excedente externo primário (antes das despesas com juros) equivalente a 6,2% do PIB
  segundo o ponto de vista da troika, o ajustamento deverá prosseguir até ao patamar dos 8% para o excedente externo primário, isto é, até ao fim desta legislatura (até 2015) e durante a próxima (até 2019), uma das metas da tal austeridade será a correcção das contas externas ... Confrade kwacha O excedente externo primário é constituído pela soma da balança comercial + balança de transferência + balança de rendimentos?  O valor do exceente externo é determinante na formação das taxas de juro a pagar ao exterior?  
					 
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				 kwacha 
				
				
				
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Confrade jolinho o excedente externo primário é o saldo da balança de bens, serviços e capitais, expurgado dos juros do endividamento externo no nosso caso, e em 2013, estes últimos custaram ao país cerca de 3,6% do PIB (6,2% - 2,6%) ********* a formação da taxa de juro para qualquer financiamento resulta sempre de um mix de factores no caso da dívida soberana, e em particular de emissões com títulos comercializáveis em mercado, tem os seguintes factores relevantes: - o rating da dívida (esta informação é imprescindível para os investidores); - a maturidade, a moeda, a dimensão e as garantias acessórias da emissão; - a análise de rentabilidade e liquidez dos títulos anteriormente emitidos; - a evolução de alguns indicadores macro económicos e a sua elasticidade;  - a estabilidade política e o seu enquadramento geopolítico; atenção que existem outras modalidades para a dívida soberana, com outros mecanismos e factores ok     
					
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						Estado usa almofada financeira para recomprar dívida  http://economico.sapo.pt/noticias/estado-usa-almofada-financeira-para-recomprar-divida_187842.html 
					
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				  Re: Orçamento de Estado - O destino do nosso dinheiro  
					
						
						
						
						
						a Alemanha continua a ser um exemplo, apesar de ter sido um ano eleitoral, fechou 2013 com um saldo orçamental global positivo      https://www.destatis.de/EN/PressServices/Press/pr/2014/02/PE14_063_813.html;jsessionid=7B1AADED3725B124ABCFB9A09EE74482.cae4 
					
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