Não li o documento, pois já não tenho pachorra. Uma coisa me preocupa, porém: enquanto nós estamos todos preocupados com o nosso presente (e o nosso futuro), os que assinaram o documento e os que estão contra (Cavaco, governo, etc) têm uma coisa em comum: estão todos garantidos. Estão instalados na vida, são poderosos, têm informação priveligiada, têm contactos priveligiados e estão - como vamos vendo - muitas vezes acima da lei.

Acredito que quem contraiu dívidas tem que as pagar, ou, pelo menos, mostrar que tenta fazê-lo. Se pagarmos durante uns anos, uns bons anos, talvez venhamos a poder renegociar qualquer coisa; antes disso, não.

Confrades, neste caso eu defendo uma iniciativa mais incisiva do que este manifesto.

Pagar a dívida, sim, mas primeiro saber o que se está a pagar, ou seja, uma auditoria para ver o que é verdadeiramente dívida pública e o que é dívida privada mascarada de pública, e renegociar montantes de juros. Tal como fez o Equador com a sua dívida externa.

Caro jolinho,
acho que o confrade tem razão quando afirma:

Pois, parece que isso é global e não é caracteristica única dos tugas. Como aqui foi referida uma reportagem sobre a divida Chinesa, eles (os Chineses) também pensam que tudo cresce indefinidamente...

O caro confrade diz outra grande verdade:

Pois, eu partilho inteiramente da sua visão...

Caro safado,
a sua imagem/caricatura não é mais que o óbvio que só não ve quem não quer ver. Alias, como já aqui o defendi, economia são as pessoas, pois sem elas as empresas produzem para quem? vendem o que e para quem? É no mínimo estúpido ler/ouvir tanta gente no/a jornal/tv (entre eles muitos ministros, mas não só), a dizer que estamos muito melhor hoje... que as exportações são o grande motor do desenvolvimento (resta saber exportar o que) (para muitos o único, no estado todos acham que sim) e que os números provam que estamos todos melhor hoje que á dois anos atrás... até vi um economista (no programa da Judite Sousa e do Medina Carreira) a mostrar um gráfico em que tinha a evolução do pib, a evolução das exportações e o consumo interno. O triste foi o economista a defender que as exportações tinham um impacto no pib (o que é verdade), descurando que o que se via era que sempre que o consumo interno regredia o pib acompanhava, sempre que o consumo interno aumentava o pib acompanhava... o economista essa parte achou por bem não explicar, ficando preso á "lenga lenga" do Portugal virtual que vai exportar como gente grande e os problemas acabam... parece que se esquecem que isto se faz com pessoas e que são elas que fazem a economia... parece que o pib, como por magia, vai crescer sem consumo interno. Todos estamos mais pobres, só não percebo como é que os entendidos querem um crescimento sustentado do pib sem contar com o consumo interno... é a nova/velha máxima do liberalismo capitalista "fazer mais com muito menos" (o Paços adora esta treta)... bem podemos juntar também o slogan "yes we can"...

Cumprimentos

já li o documento, mais tarde escrevo a minha opinião ...

Caro Radar

recorda-se de ter falado de pequenos sinais sobre o engate da agulha chinesa ? ora aqui vai mais um sinal ...

China aumenta para 2% banda de flutuação diária do yuan
http://economico.sapo.pt/noticias/china-aumenta-para-2-banda-de-flutuacao-diaria-do-yuan_189146.html

CHINA PREOCUPA INVESTIDORES

Nos dois primeiros meses do ano, a China registou um aumento da produção industrial (+8,6%), das vendas a retalho (+11,6%) e do investimento (+17,9%).

Apesar de muito elevados em comparação com o Ocidente, os resultados são inferiores àqueles que a China vinha habituando os investidores.
Em simultâneo, o país enfrenta o incumprimento quase inédito de uma empresa no mercado de obrigações. A insolvência da Shangai Chaori que é apenas uma pequena empresa activa no sector da energia solar, demonstra que as autoridades não estão dispostas a salvar as empresas chinesas a qualquer custo. Esta postura preocupa os investidores, mas vai ao encontro da estratégia oficial.
O Governo quer limitar a tomada de riscos excessivos, travar o investimento e o endividamento, factores que geram bolhas especulativas e colocam em causa um ritmo de crescimento sustentável.
A época das taxas de crescimento económico acima de 10% pertence ao passado, mas a China pode progredir sustentadamente a um rimo próximo de 5% ao ano.
Assim, se as medidas das autoridades levantam receios no curto prazo, são um bom sinal para o futuro.

Fonte : Proteste Investe

China vai acelerar projectos para estabilizar economia
http://economico.sapo.pt/noticias/china-vai-acelerar-projectos-para-estabilizar-economia_189451.html

Draghi
"Faremos o que for necessário para garantir a estabilidade dos preços"

http://economico.sapo.pt/noticias/faremos-o-que-for-necessario-para-garantir-a-estabilidade-dos-precos_189775.html

o humor e o estereótipo


A anedota favorita de Mario Draghi

um homem necessitava de um transplante de coração

O cirurgião propôs: "Posso colocar-lhe um coração de uma criança de cinco anos".
"Demasiado jovem", retorquiu o paciente.
"E se for um banqueiro de investimentos de 40 anos?", disse o cirurgião.
"Esses não têm coração!", exclamou o paciente.
"E se for de um banqueiro central de 70 anos?", tentou, de novo, o cirurgião.
"Esse aceito", respondeu o paciente.
"Porquê?", perguntou, admirado, o cirurgião.
"Porque esse nunca foi usado!", concluiu o paciente.

Fod...... com a medicina a avançar assim , deve estar quase por aí aparecer a máquina que o ze_pombo_ist falou aqui há uns tempos atrás ...

CHINA: ABRANDAMENTO NÃO PREOCUPA

A segunda maior economia do mundo iniciou 2014 em abrandamento económico.

No primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 7,4% contra 7,7% no último trimestre de 2013. Este ritmo mais lento não constitui, para já, um motivo de preocupação para as autoridades de Pequim. Aliás vai ao encontro da necessidade de reequilibrar o crescimento e reflecte o ajustamento pretendido.

Por um lado, a contribuição do investimento permanece elevada mas diminui progressivamente em detrimento do consumo das famílias. Por outro, o sector dos serviços ainda representa apenas 49% do produto interno bruto (PIB) na China, mas tem ganho terreno ao crescer mais rapidamente do que a indústria.

As autoridades chinesas devem se contentar com o actual ritmo de crescimento do PIB e não é expectável, a curto prazo, o anúncio de novos planos de relançamento económico.


Fonte : Proteste Investe

Draghi cada vez mais o Sr. Euro

um exemplo a seguir para muito 1º ministro

http://economico.sapo.pt/noticias/bce-devia-reunir-mais-vezes-sugere-draghi_191886.html

novos testes de stress para a banca europeia

http://economico.sapo.pt/noticias/eba-testa-banca-sobre-hipotetica-queda-de-07-do-pib-europeu_192143.html

Deve ser por isto que Portugal é considerado o melhor aluno da turma sulista ...
deve haver aqui influência térmica de um fenómeno muito conhecido na física de dilatação e contracção

ZONA EURO: DÉFICE BAIXA MAS DÍVIDA AUMENTA

Em 2013, no conjunto da área do euro, o défice do setor público atingiu 3% do produto interno bruto (PIB)

Em 2012, o défice do sector público havia sido de 3,7% e, em 2011, de 4,1%. Esta evolução mostra como os esforços de consolidação orçamental na Europa estão a dar os seus frutos. Mesmo assim, a Grécia ainda apresenta um défice de 12,7%, a Irlanda 7,2% e Espanha 7,1%. Em Portugal, o défice foi de 4,9%.

Por outro lado, como o crescimento económico permanece débil, a redução dos défices é insuficiente para travar o aumento do peso do endividamento público. No final de 2013, este atingiu *,6% do PIB da zona euro, superior aos 90,7% de 2012, e muito acima do nível de 66,2%, em 2007, antes do início da crise financeira.

Além disso, tal como no défice, a média europeia da dívida esconde consideráveis divergências nacionais. O rácio da dívida pública permanece extremamente elevado na Grécia (175,1%), Itália (132,6%), Portugal (129%) e Irlanda (123,7%).

Fonte : Proteste Investe

estamos a chegar aos limites inferiores da política monetária
para mim, esta recomendação está errada e é um mau sinal

OCDE recomenda juros zero na zona euro
http://economico.sapo.pt/noticias/ocde-recomenda-juros-zero-na-zona-euro_192598.html