Eu não diria problemas de consciência, diria que há situações que nos incomodam profundamente. Não podemos é esquecer que muitas vezes somos enganados. Se a menina for novinha e achar que essa estratégia faz efeito com o cliente, é natural que faça o número da coitadinha, esperando assim tirar vantagem.

Há umas semanas estive com uma senhora que tinha acabado de se iniciar na atividade, que fez questão de me explicar que estava a fazer aquilo por necessidade de dinheiro, já que a vida lhe tinha pregado uma partida. Confesso que isso é um bom turn-off para mim; no fim tudo correu pelo melhor, que a senhora dava-lhe bem.

Esta vida é uma sucessão de ilusões e desilusões e há quem consiga fazer o número da desgraçada num momento e o número da fodilhona pouco depois. Não estou a referir-me a este caso concreto, naturalmente.

agora é só tópicos esquisitos

Passei pelo mesmo que o confrade james1 há uns dez anos. Foi numa então famosa casa do Porto (que entretanto mudou de ramo). Apanhei uma mulata zuca novinha e a principal recordação que guardo dela é uma sensação de tristeza profunda. Aliás, o que mais me marcou foi uma altura em que toquei nela e depois recordei-me que tinha as mãos frias. Perguntei-lhe se estavam frias e ela acenou a cabeça lentamente, com um ar de resignação de partir o coração. Tal como o confrade james1, fiz o que tinha a fazer e vim embora. Voltei várias vezes a essa casa, mas nunca mais a vi nem voltei a apanhar um caso semelhante.

1. Se dissesses a maioria até posso concordar ... todas não

2. Às garotas que vão varrer não acontece o mesmo?

3. Não tenham pena dessas garotas porque Deus deu-lhes uma quinta e se a souberem explorar podem ter uma vida fácil; coitados de nós a quem só deu um pau ...

O tipo de pensamento que originou este tópico só me ocorre mesmo com as GPs de rua. E sinceramente, por vezes fico admirado que não ocorra a mais gente. Só essas moças, cuja origem passa por raptos, tráfico de pessoas ou coisa que o valha é que estão ali contra à vontade delas. Todas as outras (por muito ingénuo que eu possa estar a ser) estão ali um bocado por vontade delas, ou quanto muito por vontade de procurar alternativas para o dinheiro rápido (que é diferente de dinheiro fácil).



Férias escolares confrade!

Para aquelas que o confrade Tony menciona...

... além de rápido (coisa que detestam), é sempre bastante fácil e prazeroso, do primeiro ao décimo cliente do dia.

Para mim, esta situação deriva da quantidade de gajas que se apanha à um mês a esta parte a anunciar no classificadosx e no cm, a dizer que está em Lisboa só este mês, e que fode só este mês, e que é novinha, e novidade, e o kamano... está a chegar vinda de braga... só este mês.

Para mim é só forma de arranjar dinheiro para ir os últimos 15 dias de agosto para o Algarve com as amigas, e como os papás não dão dinheiro (porque não o têm) esta é uma solução expedita.

Se entretanto conseguirem vender o poema da coitadinha, dá-me o dinheiro e aí não me esfoles o pito por favor que ele é tão rosadinho... tanto melhor para elas.



Não sou de todo insensível a casos como os do prov1, mas haja discernimento na época do ano em que estas oportunidades estão aqui a ser analisadas.
Estou certo que daqui a uma semana estou a cruzar-me com algumas delas em Tavira, a desgustar um arroz de lingueirão, quiça financiado pelo james1.

ab.

Arroz de lingueirão!!!

Fritada mista de peixe com arroz de lingueirão é a especialidade do Restaurante Dori na praia da Costa Nova. Só com marcação de mesa de verão e de inverno ao almoço e jantar porque está sempre cheio:

na fábrica é óptimo

qual é o número da rapariga ?
quero falar com ela e talvez ajudar ...

queria-lhe pagar o bronzeador para as férias..será possível contactar a mini-gp?

Na fábrica é O MELHOR.