Caros Confrades

Todas as actividades económicas carecem de financiamento, seja de funcionamento quer de investimento.

Depois de 2001, com a atribuição do Euro 2004 a Portugal, o financiamento e o endividamento passaram a fazer parte do léxico futebolês.

As taxas de juro eram baixas, havia crédito, o desempenho da selecção portuguesa acabou por valorizar os activos dos clubes e da liga.

Depois veio a crise de 2008, seguiu-se a troika em 2011 ... e o pessoal da bola a discutir arbitragens e outros quejandos semelhantes.

O primeiro alerta foi o iminente estoiro do SCP, o segundo alerta era o estado calamitoso das contas da Liga, e por fim a derrocada do BES.

O paradigma do negócio vai ter de mudar claramente ... primeiro para sobreviver e depois para se afirmar internacionalmente.

Algumas dessas mudanças, são referidas neste artigo

“O futebol português corre o risco de desaparecer”
http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2014/08/14/o-futebol-portugu-s-corre-o-risco-de-desaparecer

E antes disso a fonte de financiamento era não liquidar as prestações da SS e do fisco