É absolutamente ridículo, hipócrita e injusto não ser.

Acho que muita coisa podia melhorar no meio se houvesse legalização...

A começar pelo facto de que pagariam impostos e teriam os direitos adjacentes aos mesmos.

A dificuldade é medir a quantidade de impostos a pagar pelas meninas, na medida em que não se consegue controlar o numero de clientes que têm, nem se vai meter um conta-pilas na vagina das meninas.

Julgo que é na Holanda (não tenho a certeza) que eles puseram um valor mensal a pagar a quem quisesse ser acompanhante, ou seja, quer faça pouco, quer faça muito tem de pagar a tal taxa.

Como uma medida alternativa aos cortes que se anunciam seria óptima ideia , para além das vantagem para a " put* " e o " putanheiro " já aqui bem referenciadas.

O serviço de finanças já taxou várias actividades económicas por estimativa , actualmente com a economia a ser contabilizada ao minuto talvez encomendar um estudo a uma universidade conceituada para saber qual a " coima " mais apropriada a cobrar às " meninas" , assim como assim era só mais um " parecer " e este iria gerar receitas que bem o pagariam ao contrário de muitos outros

Podem contar comigo para o estudo ... e vamos ver se o Paulinho mete a proposta em cima da mesa à " troka antes que seja tarde "

Boa Noite,

Sim sou a favor.

E sou a favor por vários fatores:

- As meninas poderiam fazer descontos.
- Teriam acesso normal á chamada "caixa" da Segurança Social
- Teriam direito a Reforma, pelos anos de trabalho na atividade

Ora, mas com isto estaria-se a expor os clientes, pois agora é obrigatório passar fatura, mas se pensarem a fatura simplificada não têm de ter NIF, logo era algo para botar no caixote para as marias não descobrirem

Claro que isto iria gerar alguma contestação em alguns grupos sociais, mas no fim de contas é algo que já existe, algo enrraízado, algo que não deixa de existir por apenas não ser legal, logo ao legalizar iria ser uma maneira das coisas serem mais simples para as meninas, de haver algum lucro da parte do estado e também algum benefício por parte da Acompanhante.

Eu penso assim

Cumps.
CM.

Como o pessoal por aqui lê mais o CM que o "Espesso" aqui vai a transcrição de um "artigo" do mesmo
IRS: a e-fatura das prostitutas
Já se percebeu que os impostos vão subir estratosfericamente. E, como se costuma dizer, em tempo de guerra não se limpam armas. É pois altura de dar os passos que faltam. Talvez pareçam ousados, mas a verdade é que ousados já pareceram outros que se deram previamente
A Europa, demonstrando um misto de pragmatismo e de resignação, decidiu passar a contar com a prostituição e a venda de droga para o PIB de cada estado-membro. Essa nova forma de fazer contas, como se pode ler aqui , embora em inglês, porque a pudica imprensa portuguesa não vai além da Jéssica Athayde, já permitiu que a Itália saísse da recessão. A minha proposta não vai além desta, pelo contrário, e é uma forma - penso eu - de reforçar o combate à fuga ao fisco e, ao mesmo tempo, apoiar certas famílias, sobretudo as que mais precisam, que são as famílias desestruturadas.
Trata-se, ao fim e ao cabo, de permitir que as prostitutas e os passadores de droga passem faturas que sirvam para descontar no IRS (e para colocar no Portal das Finanças na -efatura- e também dar acesso ao sorteio do Audi). Esta possibilidade não só permite uma mais robusta - como gosta de dizer o nosso primeiro - cobrança de impostos, como integra no sistema uma série de marginalizados. No caso de alguns dignitários do regime e forças vivas se sentirem chocados com esta medida, podemos sempre contemplar as prostitutas no escalão das massagistas (como aparecem nas páginas dos jornais) e os vendedores de erva e cavalo como feirantes.
Não pretendo que com isto a crise acabe em Portugal (até porque não achava graça frequentar uma casa de alterne sem te direito a recibo), apenas quero dar o meu contributo para a regeneração do país.
PS: No caso das prostitutas, e ao contrário dos restaurantes, dispensa-se a fatura discriminada.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/irs-a-e-fatura- ... z3GbywymMu

Sublinho em especial esta parte do texto porque achei mesmo muita piada!
Todas as colegas deste trabalho que conheço ou conheci, estão neste trabalho, justamente por não terem apoio, inclusive eu,

Sempre fiz descontos, trabalhei desde os 16 diariamente, embora desde os 10 já trabalhava aos fins de semana, para ajudar os pais nas despesas.
Sempre tive empregos quase sempre temporários onde só servi as necessidades dos outros pois o que ganhava mal dava pra viver.
Fiquei sozinha com duas crianças pra criar (completamente a minha responsabilidade) à 3 anos que ando a espera que o MP se decida a dar a tal ajuda que desde sempre ouvi falar que existita mas que quando disserem que sim, já devo ter uns 50 anos e netos e tudo mais.

Por isso não vejo porquê legalizar a prostituição para ajudar familias carenciadas quando eu tive de optar por me prostituir (coisa que nunca me tinha passado pela cabeça vir a fazer), justamente porque as ajudas na vida real temos nós de fazer por elas, porque na verdade ninguem quer saber de nós pra nada. Ah! Claro, querem saber é se eu me desenrasco! Neste caso sim!... se eu tenho rendimento para finalmente viver com comida no frigorifico, não deixar que me cortem a luz e a agua, pagar a renda e afins, aí sim! Já se lembram e pensam, e porque não voltar a escravizar a mulher?

E volto a repetir o que disse noutro post ha dias, muitas prostitutas, trabalham noutros empregos também, pagam impostos como toda a gente e fazem descontos legais.

A meu ver, o que iriam tirar deste negócio seria mais uma vez para eles desviarem para as suas continhas em paraísos fiscais.

Verifiquei ao votar, que o sim tinha quase a unanimidade... Eu seria mais prudente!
Vejam lá este ponto de vista... obviamente entre muitos outros.
Uma moça, passa por dificuldades, aqui como a nossa Carla e decide aderir ao sistema. Prostitui-se, legalmente, com registos, descontos, etc.
Passado algum tempo, candidata-se a uma colocação... e por que não no Estado!
Será nessa altura, alvo de descriminação? Assim... como ter uma tatuagem foleira, mas que era fixe uns tempos atrás. Só que muito mais indelével.
Heimm???

P.S. Votei "Sem opinião formada" (apenas eu e mais 10?).

como se um referendo se tratasse ... a questão é saber se estamos disponíveis para dar um reconhecimento legal e explícito à prostituição ...

diversos confrades já aqui mencionaram alguns motivos que seriam suficientemente fortes para justificar o SIM a esta solicitação

compreendo e corroboro os motivos do SIM ... se houvesse um referendo nacional talvez votasse SIM ... mas referendo nacional nunca haverá ...
porque este assunto está interligado com a Directiva sobre a Livre Circulação de Pessoas na União Europeia e com a Política Comum de Emigração ...

embora estes números sejam de difícil verificação ou acreditação, as autoridades europeias estimam, que nos últimos anos tenham entrado anualmente na Europa, cerca de 200 mil estrangeiras para a prostituição ...

quando pensarmos em legalizar temos de nos lembrar destes números, e no que irá suceder depois de legalizar ...

esta é uma questão complexa porque coloca em colisão diversos princípios basilares do modo de vida europeu ...

enquanto não se esclarecer as outras regras ... o NIM irá continuar a vencer pela Europa fora ...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Prostitui%C3%A7%C3%A3o_na_Europa

Haverá alguma forma de a liberalizar sem a tornar uma actividade?

Vejamos, liberar a prostituição SIM
Torná-la uma actividade publicamente reconhecida NÃO!!!
Por vários motivos já aqui referidos.

Como também já foi dito existe forma (e algumas até o fazem), destas profissionais estarem colectadas e legais, mesmo não havendo actividade denominada como prostituição.
Afinal este trabalho é nada mais nada menos que uma prestação de serviços, e assim basta uma profissional querer colectar-se e prestar serviços.
Quantas e quantas pessoas estão actualmente nessa situação mesmo com outros serviços?

Mas também existem muitos que fazem biscates por esse país fora, sem estarem legais, embora não seja ilegal ser canalizador, electricista ou outra coisa qualquer, certo é que andam tão ilegais nesses trabalhos como todas as profissionais de sexo.

Portanto o problema não se resolve com a legalização mas sim com o parar a economia paralela em geral, o que me parece muito dificil.

Sim sou a favor, o sexo é uma necessidade para todos nós, e infelizmente há aqueles que não conseguem fazê-lo por questões de deficiência ligeira, seria benéfico para todos nós e mais segurança para as gp's e acabar com os chulos, não gosto de tratar as gp's como GPs GPs para mim são aquelas que estão comprometidas com alguém eu cá chamo-lhes voluntárias do sexo estão lá para nos ajudar não é uma vida fácil mas têem força para seguir esse caminho são corajosas e merecem serem recompensadas( algumas).

http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... picks=true

E vocês, o que acham? E em que condições? Quais as vantagens e desvantagens?

sexnumb fundi neste tópico já existente o seu post, e pode votar e dar a sua opinião a vontade aqui...

Esta é mais uma grande hipocrisia das sociedades actuais, juntamente com a proibição das drogas leves...

A facilidade e leveza com que se castram e contrariam vontades próprias (de pessoas maiores e vacinadas) não deixa de me fazer confusão! É digna de um estado fascista!

Ainda sobre os resultados acima, acho muito curioso que num forum de putanheiros ainda haja quem (votando anonimamente, claro) consegue ser contra a legalização...ainda gostaria de saber quais os argumentos de quem está a favor desta hipócrita proibição.

Olá a todos.
Fiz uma pesquisa no forum para ver se existia algum tópico sobre este assunto e não encontrei nada. Queria saber qual é a vossa opinião sobre a legalização ou regulamentação porque efectivamente não existe nenhuma lei em Portugal sobre o trabalho sexual e não se pode legalizar algo que nunca tenha sido ilegal. Este tema não tem sido discutido em Portugal como tem acontecido em alguns países do Norte da Europa. Também estou curioso para ouvir as opiniões da gp's. A minha opinião é que exista alguma intervenção do estado de modo a regulamentar a actividade e proteger os profissionais ao nível da saúde e a evitar que existam explorações.

Cumprimentos a todos